O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaroreuniu-se com o Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeiradiscutir a formação de um Grupo de Trabalho (GT) dedicado a desenvolver estratégias para incentivar setor de laticínios.
Durante o encontro, os ministros destacaram a importância de encontrar soluções para os problemas da produção de leite, como os altos custos e o aumento da importação de lácteos.
Uma ação recente de apoio aos pequenos produtores de leite foi a parceria entre o Ministério da Agricultura e Pecuária, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Conab.
Nesse sentido, foram disponibilizados recursos da R$ 200 milhões para compra de leite em pó.
A Conab adquirirá o produto por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade Compra Direta. Mais detalhes sobre essa operação serão divulgados nos próximos dias.
O leite em pó será destinado a pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, conforme exigência do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
O ministro da Agricultura disse que esta medida visa sustentar os preços do leite e dar estabilidade às cooperativas e produtores.
“O governo está empenhado em tornar os laticínios mais competitivos e melhorar a renda dos produtores brasileiros. Juntos, buscaremos melhorias e resultados”, destacou Fávaro.
Além disso, como parte das ações para fortalecer a indústria de laticínios, o governo elevou o imposto de importação de produtos lácteos.
O Comitê de Gestão Executiva (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou o aumento do imposto de importação de 12% para 18% pelo prazo de um ano para três tipos de laticínios. Isso inclui óleo de manteiga butírica, queijos mofados e queijos com um certo teor de umidade.
Segundo o governo, o Ministério da Agricultura e Pecuária está intensificando as fiscalizações para impedir a entrada de produtos fora do padrão nas fronteiras do país.
Fávaro destacou que a hidratação do leite em pó, algo proibido, estará sujeita a fiscalização rigorosa e punições cabíveis.
Jornal do campo
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