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Genética: O segredo para mais carne e leite amanhã

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A importância do investimento em genética na pecuária

Por Sérgio Saud, diretor da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia)

A pecuária de corte e de leite enfrenta desafios, em 2023. A arroba do boi gordo caiu 23% entre janeiro e setembro e o preço do leite ao produtor (média Brasil) teve redução de 9,3% no mesmo período – de acordo com o CEPEA/USP. Além disso, a pecuária leiteira foi bombardeada com a importação de 1,4 bilhão de litros de leite até agosto.

Em cenários como este, o investimento em genética de qualidade é indispensável. Ajustar custos é necessário, claro. Mas não se pode abrir mão da produtividade das próximas gerações, fator essencial para a mudança de rota, proporcionando o melhor retorno econômico possível após a virada do ciclo.

Importante destacar que a pecuária é uma atividade de ciclo longo. São precisos pelo menos dois anos para ter um bovino pronto para o abate ou uma vaca produzindo leite.

Dessa forma, é necessário ter visão de longo prazo. Quando o mercado mudar, o pecuarista que investe em genética, sanidade e nutrição animal colherá o que plantou.

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Também é imprescindível que nesse momento, mais do que nunca, o criador compreenda que usar boa genética não é gasto, mas o caminho seguro para produzir mais, melhor e em menos tempo. Afinal, investimos no melhoramento para que as novas gerações sejam mais produtivas que as anteriores.

E o Brasil está fazendo a lição de casa. Segundo dados do CEPEA, o peso médio dos bovinos tem-se elevado constan­temente, atingindo o pico em 2021 (último dado consolidado disponível): em duas décadas, saltou de 228 kg para 278 kg (elevação de 21,9%). Esse resultado contribui não apenas para colocar no mercado melhores carcaças, mas também para impulsionar a produtividade e atender aos mercados internacionais.

Ainda na pecuária de corte, os bezerros chegam à idade de desmame (7 meses) cada vez mais pesados. Levantamento do mesmo CEPEA mostra que há uma década o peso médio no Mato Grosso do Sul era de 187,5 kg. Atualmente, está em 210 kg: 12% de aumento.

O melhoramento genético do rebanho leiteiro também é evidente. Em 2013, a produtividade média da vaca era de 1.500 litros/ano; está agora em 1.825 litros/ano, de acordo com a Embrapa Gado de Leite.

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Há mais: 5 anos atrás, 12% das fêmeas do plantel brasileiro eram inseminadas. No ano passado, foram 21%.

Essas e outras informações estão no Anuário ASBIA, que acaba de ser lançado e pode ser baixado gratuitamente no site da entidade.

A boa notícia é que há espaço para contínuo avanço do desempenho produtivo e reprodutivo. As empresas de genética fazem a sua parte e investem como nunca em produtos e serviços de qualidade para o sucesso dos produtores. E estamos falando de carne e de leite. A população global continua em crescimento e o mundo conta com o Brasil para a oferta de alimentos saudáveis e seguros.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

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Sumário

1. Desafios enfrentados pela pecuária de corte e de leite

1.1 Redução do preço da arroba do boi gordo

1.2 Queda do preço do leite ao produtor

1.3 Importação de leite

2. Importância do investimento em genética de qualidade

2.1 Ajuste de custos e produtividade das próximas gerações

2.2 Visão de longo prazo na pecuária

2.3 O uso de boa genética como investimento

3. Avanços na genética do rebanho brasileiro

3.1 Aumento do peso médio dos bovinos

3.2 Crescimento do peso médio dos bezerros no desmame

3.3 Melhoramento genético do rebanho leiteiro

3.4 Aumento da taxa de inseminação

4. O potencial de avanço do desempenho produtivo e reprodutivo

4.1 Investimento das empresas de genética

4.2 Importância do Brasil na oferta de alimentos saudáveis e seguros

*Por Sérgio Saud, diretor da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia)

A pecuária de corte e de leite enfrenta desafios, em 2023. A arroba do boi gordo caiu 23% entre janeiro e setembro e o preço do leite ao produtor (média Brasil) teve redução de 9,3% no mesmo período – de acordo com o CEPEA/USP. Além disso, a pecuária leiteira foi bombardeada com a importação de 1,4 bilhão de litros de leite até agosto.

Em cenários como este, o investimento em genética de qualidade é indispensável. Ajustar custos é necessário, claro. Mas não se pode abrir mão da produtividade das próximas gerações, fator essencial para a mudança de rota, proporcionando o melhor retorno econômico possível após a virada do ciclo.

Importante destacar que a pecuária é uma atividade de ciclo longo. São precisos pelo menos dois anos para ter um bovino pronto para o abate ou uma vaca produzindo leite.

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Dessa forma, é necessário ter visão de longo prazo. Quando o mercado mudar, o pecuarista que investe em genética, sanidade e nutrição animal colherá o que plantou.

Também é imprescindível que nesse momento, mais do que nunca, o criador compreenda que usar boa genética não é gasto, mas o caminho seguro para produzir mais, melhor e em menos tempo. Afinal, investimos no melhoramento para que as novas gerações sejam mais produtivas que as anteriores.

E o Brasil está fazendo a lição de casa. Segundo dados do CEPEA, o peso médio dos bovinos tem-se elevado constan­temente, atingindo o pico em 2021 (último dado consolidado disponível): em duas décadas, saltou de 228 kg para 278 kg (elevação de 21,9%). Esse resultado contribui não apenas para colocar no mercado melhores carcaças, mas também para impulsionar a produtividade e atender aos mercados internacionais.

Ainda na pecuária de corte, os bezerros chegam à idade de desmame (7 meses) cada vez mais pesados. Levantamento do mesmo CEPEA mostra que há uma década o peso médio no Mato Grosso do Sul era de 187,5 kg. Atualmente, está em 210 kg: 12% de aumento.

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O melhoramento genético do rebanho leiteiro também é evidente. Em 2013, a produtividade média da vaca era de 1.500 litros/ano; está agora em 1.825 litros/ano, de acordo com a Embrapa Gado de Leite.

Há mais: 5 anos atrás, 12% das fêmeas do plantel brasileiro eram inseminadas. No ano passado, foram 21%.

Essas e outras informações estão no Anuário ASBIA, que acaba de ser lançado e pode ser baixado gratuitamente no site da entidade.

A boa notícia é que há espaço para contínuo avanço do desempenho produtivo e reprodutivo. As empresas de genética fazem a sua parte e investem como nunca em produtos e serviços de qualidade para o sucesso dos produtores. E estamos falando de carne e de leite. A população global continua em crescimento e o mundo conta com o Brasil para a oferta de alimentos saudáveis e seguros.

*Por Sérgio Saud, diretor da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia)

O investimento em genética de qualidade na pecuária de corte e leite

Desafios enfrentados pela pecuária em 2023

A pecuária de corte e de leite enfrenta desafios, em 2023. A arroba do boi gordo caiu 23% entre janeiro e setembro e o preço do leite ao produtor (média Brasil) teve redução de 9,3% no mesmo período – de acordo com o CEPEA/USP. Além disso, a pecuária leiteira foi bombardeada com a importação de 1,4 bilhão de litros de leite até agosto.

Importância do investimento em genética de qualidade

Em cenários como este, o investimento em genética de qualidade é indispensável. Ajustar custos é necessário, claro. Mas não se pode abrir mão da produtividade das próximas gerações, fator essencial para a mudança de rota, proporcionando o melhor retorno econômico possível após a virada do ciclo.

Visão de longo prazo na atividade pecuária

Importante destacar que a pecuária é uma atividade de ciclo longo. São precisos pelo menos dois anos para ter um bovino pronto para o abate ou uma vaca produzindo leite.

Dessa forma, é necessário ter visão de longo prazo. Quando o mercado mudar, o pecuarista que investe em genética, sanidade e nutrição animal colherá o que plantou.

Compreensão do uso da boa genética como investimento

Também é imprescindível que nesse momento, mais do que nunca, o criador compreenda que usar boa genética não é gasto, mas o caminho seguro para produzir mais, melhor e em menos tempo. Afinal, investimos no melhoramento para que as novas gerações sejam mais produtivas que as anteriores.

Os avanços da pecuária brasileira em números

E o Brasil está fazendo a lição de casa. Segundo dados do CEPEA, o peso médio dos bovinos tem-se elevado constantemente, atingindo o pico em 2021 (último dado consolidado disponível): em duas décadas, saltou de 228 kg para 278 kg (elevação de 21,9%). Esse resultado contribui não apenas para colocar no mercado melhores carcaças, mas também para impulsionar a produtividade e atender aos mercados internacionais.

Ainda na pecuária de corte, os bezerros chegam à idade de desmame (7 meses) cada vez mais pesados. Levantamento do mesmo CEPEA mostra que há uma década o peso médio no Mato Grosso do Sul era de 187,5 kg. Atualmente, está em 210 kg: 12% de aumento.

O melhoramento genético do rebanho leiteiro também é evidente. Em 2013, a produtividade média da vaca era de 1.500 litros/ano; está agora em 1.825 litros/ano, de acordo com a Embrapa Gado de Leite.

Há mais: 5 anos atrás, 12% das fêmeas do plantel brasileiro eram inseminadas. No ano passado, foram 21%.

Essas e outras informações estão no Anuário ASBIA, que acaba de ser lançado e pode ser baixado gratuitamente no site da entidade.

Perspectivas de avanço do desempenho produtivo e reprodutivo

A boa notícia é que há espaço para contínuo avanço do desempenho produtivo e reprodutivo. As empresas de genética fazem a sua parte e investem como nunca em produtos e serviços de qualidade para o sucesso dos produtores. E estamos falando de carne e de leite. A população global continua em crescimento e o mundo conta com o Brasil para a oferta de alimentos saudáveis e seguros.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

Diante dos desafios enfrentados pela pecuária de corte e de leite, o investimento em genética de qualidade torna-se indispensável. Apesar das oscilações de mercado, é fundamental ter uma visão de longo prazo, pois a pecuária é uma atividade de ciclo longo. A utilização de boa genética não deve ser encarada como um gasto, mas sim como um caminho seguro para produzir mais, melhor e em menos tempo, visando o melhor retorno econômico possível.

Perguntas e Respostas

1. Por que é importante investir em genética de qualidade na pecuária?

Investir em genética de qualidade é importante na pecuária para garantir a produtividade das próximas gerações e obter o melhor retorno econômico possível.

2. Por que é necessário ter visão de longo prazo na pecuária?

A pecuária é uma atividade de ciclo longo, sendo necessário pelo menos dois anos para ter um bovino pronto para o abate ou uma vaca produzindo leite. Portanto, ter uma visão de longo prazo é fundamental para alcançar resultados positivos.

3. Qual é a importância do uso de boa genética na pecuária?

O uso de boa genética na pecuária é essencial para produzir animais mais produtivos, melhorar a qualidade da carne e do leite, e obter maior eficiência no processo de criação de gado.

4. Como tem sido o avanço do desempenho produtivo na pecuária brasileira?

O Brasil tem apresentado avanços significativos no desempenho produtivo da pecuária, com o aumento do peso médio dos bovinos e bezerros, assim como a melhoria da produtividade média das vacas leiteiras.

5. Por que o Brasil é importante na oferta de alimentos saudáveis e seguros?

A população global continua em crescimento e o Brasil possui um papel fundamental na oferta de alimentos saudáveis e seguros, sendo um dos principais produtores e exportadores de carne e leite do mundo.

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