Projeto inovador de pastejo rotacionado de palma

Uma alternativa sustentável para garantir a produção de leite com menor custo

Ampliando os horizontes da produção agropecuária na Paraíba

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Sumário

1. Projeto acompanhado pelo Sebrae/PB

2. Dia de campo

2.1 Participantes da visita técnica

2.2 Modelo de pastejo rotacionado

2.3 Aplicação do Sebraetec

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Projeto acompanhado pelo Sebrae/PB é considerado pioneiro em território paraibano

Uma alternativa de alimentação para o rebanho com a garantia de menor custo de produção para o criador. Essa foi a busca do proprietário da fazenda 2R, Reinaldo Rodrigues Fonseca, ao procurar o Sebrae/PB e optar pelo desenvolvimento da experiência do pastejo rotacionado de palma para melhorar a produção de leite em sua propriedade, que fica localizada no Sítio Riacho da Onça, no município de Itaporanga, na região do sertão.

Os benefícios do pastejo rotacionado de palma

O pastejo, que começou a ser implantado há três anos em uma área de meio hectare, tem atualmente o dobro do cultivo e trouxe benefícios importantes para o desenvolvimento da atividade agropecuária. Diferente do plantio tradicional, onde o produtor realiza o corte e depois distribui palma para o rebanho. Neste modelo o animal vai até o cultivo e tem o pastejo rotacionado. Com menos mão de obra, o criador também é beneficiado pela redução de custo de manutenção.

Aumento da produção leiteira com o pastejo rotacionado

“Tínhamos uma média diária de 220 litros de leite com a criação de vinte vacas. Depois da implantação do pastejo rotacionado, essa produção média subiu para 300 litros com os mesmos animais. Quem trabalha no campo sabe que o período da seca é mais difícil e hoje essa realidade foi superada devido a essa ação do Sebrae. Esse apoio pra gente é fundamental, assim como o trabalho da assistência técnica e o acompanhamento que existe para monitorar os resultados”, disse Reinaldo Rodrigues Fonseca.

O método de manejo do pasto de palma

Conforme o zootecnista da empresa Fazenda Eficiente e responsável pelo trabalho de assistência técnica, Alexandre Cortês, o cultivo é feito respeitando o espaçamento de quatro metros com faixa de cumprimento de trinta metros e distância de dez centímetros entre as raquetes de palma. O isolamento é feito com cerca elétrica e o processo de adubação do solo é realizado mensalmente. Também é utilizado o método de irrigação para manter o cultivo, observando o intervalo de tempo a cada quinze dias.

Resultados e impacto na comunidade

“É uma forma sustentável de garantir uma alimentação de qualidade e manter o rebanho, especialmente nesse período dos últimos quatro meses do ano, quando o período de estiagem é mais agressivo. São aproximadamente 30.000 plantas nessa área, sendo distribuídas nas espécies doce e miúda”, explicou.

Inovação e sustentabilidade no manejo do rebanho bovino

De acordo com o gerente da agência regional do Sebrae/PB em Itaporanga, Isaac Araújo, a implantação do projeto na fazenda trouxe inovação e mais sustentabilidade no manejo do rebanho bovino. “Essa experiência é pioneira em nosso estado e tem apresentado resultados positivos para o desenvolvimento da propriedade. Isso pode ser verificado tanto no aumento da produção do leite com o uso da palma, que é considerada um alimento bastante nutritivo, como na própria diminuição de custo no processo do manejo”, pontuou.

Dia de campo para replicar o projeto

Uma comitiva formada por mais de 100 produtores e técnicos dos estados de Alagoas, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e do próprio território paraibano realizou, nessa última sexta-feira (3), uma visita técnica para conhecer o projeto e replicar a experiência em suas propriedades.

Pioneirismo do projeto na Paraíba

O pastejo rotacionado de palma na Fazenda 2R é desenvolvido através do Sebraetec, projeto cuja ação consiste em disponibilizar serviços e soluções em tecnologias para incentivar o empreendedorismo e fortalecer os pequenos negócios. O modelo aplicado na propriedade é considerado como pioneiro no estado, sendo observada uma outra experiência na área rural do estado da Bahia.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Este é um exemplo de um projeto inovador no estado da Paraíba, que envolve a parceria do Sebrae/PB com um criador de gado. O pastejo rotacionado de palma trouxe benefícios significativos para a produção de leite na fazenda 2R, resultando em um aumento expressivo na produção de leite, sem aumento significativo nos custos de produção. Além disso, a experiência é pioneira no estado e serve de modelo para outros criadores interessados em replicar o projeto.

A implementação desse projeto trouxe resultados significativos para a fazenda, com um aumento de produção de leite sem impactar significativamente os custos de produção. Além disso, a experiência é pioneira no estado e já atraiu a atenção de produtores de outros estados, interessados em replicar o projeto em suas propriedades.

A parceria do Sebrae/PB com a fazenda 2R resultou em um projeto inovador e pioneiro na região, com resultados positivos para a produção de leite e para o manejo do rebanho bovino. Além disso, a realização de um dia de campo atraiu a atenção de produtores de outros estados, interessados em conhecer e replicar a experiência.

**Perguntas e respostas**

Qual foi o objetivo do proprietário da fazenda 2R ao procurar o Sebrae/PB?

O proprietário da fazenda 2R procurou o Sebrae/PB em busca de uma alternativa de alimentação para o rebanho, com a garantia de menor custo de produção para o criador.

Quais foram os benefícios trazidos pelo pastejo rotacionado de palma para a fazenda?

O pastejo rotacionado de palma resultou em um aumento significativo na produção de leite, sem impactar significativamente os custos de produção. Além disso, trouxe benefícios importantes para o desenvolvimento da atividade agropecuária.

Quantos litros de leite a fazenda 2R produzia antes e depois da implantação do pastejo rotacionado?

Antes da implantação do pastejo rotacionado, a fazenda produzia em média 220 litros de leite por dia. Depois da implantação, essa produção média subiu para 300 litros por dia, com os mesmos animais.

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