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Fazenda incluirá mudanças em tributação de fundos exclusivos no Orçamento de…

    Fazenda incluirá mudanças em tributação de fundos exclusivos no Orçamento de...

    Por Victor Borges

    BRASÍLIA (Reuters) – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira que o ministério submeterá mudanças na tributação dos fundos exclusivos no Orçamento de 2024 para apreciação do Congresso Nacional em agosto.

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    Em entrevista a jornalistas na sede do ministério, Haddad disse que as mudanças devem ser encaminhadas ao Congresso por meio de projeto de lei.

    A Reuters antecipou nesta terça-feira que o governo pretende propor até agosto mudanças na tributação dos rendimentos dos fundos de investimentos exclusivos e o fim da distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) pelas empresas, em iniciativas para engordar o Orçamento do ano que vem.

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    Os fundos exclusivos oferecem atualmente oportunidades favoráveis ​​de investimento para os brasileiros mais ricos, tributando os rendimentos apenas quando distribuídos aos investidores. Tentativas de tributá-los foram feitas por governos anteriores sem sucesso.

    A ideia em avaliação pelo governo prevê que a cobrança do Imposto de Renda sobre esses recursos passe a ser periódica, por meio das chamadas come-cotas.

    “PONTE MUITO IMPORTANTE”

    O novo diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, será uma ponte entre a autoridade monetária e o Tesouro, disse Haddad após reunião com o ex-secretário-executivo da pasta, que assumiu o BC na semana passada.

    “O objetivo do Galípolo estar no Banco Central é aproximar as equipes e a gente ter uma interação maior, trocar informações. Nem sempre as informações batem. Temos uma avaliação de que a desaceleração é muito forte e isso inspira cuidado… o Galípolo vai ser uma ponte muito importante”, disse.

    A entrada de Galípolo no conselho representa uma voz do governo no Comitê de Política Monetária do Banco Central, criticado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros membros do governo por manter a taxa Selic em 13,75% desde agosto do ano passado. , pois consideram o nível muito alto.


    **Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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