Pular para o conteúdo

FAEP: importância do teor de umidade na classificação da soja

    FAEP defende manutenção do teor de umidade para classificação da soja

    Redução do teor de umidade da soja gera manifestações de entidades agrícolas

    FAEP se posiciona contra a redução proposta pelo Ministério da Agricultura e Pecuária

    Entidade destaca as possíveis consequências da mudança no padrão de classificação da oleaginosa

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?



    Sumário em HTML

    Sumário

    1. Manifestação da FAEP

    1.1 Entidade defende a manutenção da umidade da soja

    1.2 Impacto da proposta do Ministério da Agricultura

    2. Audiência Pública e Posicionamento da CNA

    2.1 Manifestação contra a redução do teor de umidade da soja

    2.2 Impactos da redução nos custos de produção

    3. Impactos da Proposta na Produção e Comercialização

    3.1 Argumentos da FAEP contra o novo padrão exigido pela China

    3.2 Efeitos técnicos da alteração do padrão de classificação



    A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) se manifestou contra a intenção do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) de reduzir o percentual de umidade da soja no padrão oficial de classificação da oleaginosa. Para a entidade paranaense, o setor agropecuário precisa de metas factíveis e a redução do teor de umidade poderia reduzir a competitividade internacional dos produtores brasileiros. A argumentação da FAEP foi detalhada em ofício encaminhado à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em 25 de outubro. O documento (leia abaixo a versão na íntegra) também será enviado a todos os deputados federais e senadores do Paraná.

    Patrocinadores

    A intenção do Mapa é instituir um novo Regulamento Técnico da Soja, que define os critérios de classificação da oleaginosa, de acordo com parâmetros técnicos. Na nova versão, o Ministério defende que o teor de umidade do grão de soja seja reduzido dos atuais 14% para 13%. A FAEP, no entanto, manifestou preocupação com a proposta e pediu que a CNA se posicionasse defendendo a manutenção do atual percentual de umidade.

     

    Precisamos de metas e padrões que sejam factíveis dentro de nossa realidade produtiva, e é esse ponto que acreditamos que precisa ser defendido. Trata-se de conciliar os pontos de interesse nacional, a fim de evitar a perda de competitividade de nossa produção, que já sofre com tantos outros gargalos relacionados ao Custo Brasil”



    Ágide Meneguette, presidente da FAEP

    Em audiência pública realizada pelo Mapa em 30 de outubro, a CNA se manifestou contra e redução e, em seguida, se retirou da reunião, em forma de protesto. O presidente da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, Ricardo Arioli, apontou que o Brasil já adota o padrão de 14% de umidade do grão de soja desde o início do plantio e que a alteração do padrão impactaria o peso do produto, reduzindo a renda dos produtores. Além disso, a mudança exigiria adaptações para controle de umidade no processo de armazenamento, o que implicaria no aumento dos custos de produção.

    Patrocinadores

    “Não vamos aceitar essa alteração, pois o primeiro a ser descontado será o produtor e não podemos absorver esse prejuízo”, afirmou Arioli. “O produtor que tem armazém na propriedade terá um aumento no custo da secagem e diminuição no volume de soja para vender porque o grão estará mais seco. Já o agricultor que não tem estrutura, ele vai mandar sua carga para a indústria e o desconto será maior”, detalhou.

    Impactos

    Em seu ofício, a FAEP detalhou os impactos que a alteração do padrão de classificação da soja pode trazer aos produtores. Segundo o Mapa, a mudança da norma seria necessária para atender a um novo padrão exigido pela China. A Federação, no entanto, destacou que o Brasil tem domínio absoluto do mercado internacional de soja, respondendo por 41% da produção e 58% das exportações mundiais. “[Esse patamar] não foi alcançado somente com preço e capacidade de produção, mas também com qualidade. Analisando todos esses fatores, não há fornecedor comparável no mercado”, consta do ofício, assinado por Meneguette.

    A FAEP também classificou o novo padrão exigido pela China como “inatingível”, mesmo para o Brasil, que detém os melhores índices médios, em comparação a outros exportadores. “A estratégia comercial da China fica clara, ao subirem a régua excessivamente em parâmetros que poderiam diferenciar economicamente nosso produto, como teor de óleo e proteína, e sugerir percentual menor de umidade. Fazem, obviamente, o que é melhor para a economia deles, como francos importadores. Deveríamos ter a mesma postura”, defende a Federação.

    Do ponto de vista técnico, a FAEP menciona a recente publicação da Embrapa, que detalha as consequências em que o retardamento da colheita pode implicar. A Embrapa indica que a espera por menor umidade pode provocar a deterioração do produtos e a elevação da incidência de patógenos. Quando mais seca estiver a lavoura no ato da colheita, a produção fica mais suscetível a redução de sua qualidade.

    (Com Faep)

    (Débora Damasceno/Sou Agro)

    Agricultural Federation of the State of Paraná (FAEP) voiced its opposition to the Ministry of Agriculture, Livestock, and Supply’s (Mapa) intention to reduce the moisture content percentage of soybeans in the official standard for classifying the oilseed. According to the Parana entity, the agricultural sector needs achievable goals, and reducing the moisture content could decrease the international competitiveness of Brazilian producers. FAEP’s argument was detailed in a letter sent to the Brazilian Agricultural Confederation (CNA) on October 25. This document will also be sent to all federal deputies and senators from Paraná.

    The Mapa intends to establish a new Soybean Technical Regulation defining classification criteria for the oilseed according to technical parameters. The Ministry advocates reducing the moisture content of soybeans from the current 14% to 13%. However, FAEP expressed concern about the proposal and requested that CNA take a stand in favor of maintaining the current moisture percentage.

    “We need feasible goals and standards within our productive reality, and this is the point we believe needs to be defended. It is a matter of reconciling the points of national interest to avoid the loss of competitiveness of our production, which already suffers from many other bottlenecks related to the Custo Brasil,” said Ágide Meneguette, FAEP’s president.

    During a public hearing held by Mapa on October 30, CNA expressed opposition to the reduction and then withdrew from the meeting in protest. Ricardo Arioli, president of CNA’s National Commission for Cereals, Fibers, and Oilseeds, pointed out that Brazil has adopted the 14% moisture standard for soybeans since the beginning of planting, and that changing the standard would impact the product’s weight, reducing producers’ income. Additionally, the change would require adjustments for moisture control in the storage process, leading to increased production costs.

    “We will not accept this change because the first to be discounted will be the producer, and we cannot absorb this loss,” said Arioli. “The producer who has a warehouse on the property will have increased drying costs and a decrease in the volume of soybeans to sell because the grain will be drier. As for the farmer who does not have the infrastructure, he will send his cargo to the industry and the discount will be higher,” he explained.

    FAEP detailed the impacts that the change in the soybean classification standard could bring to producers. According to Mapa, changing the standard would be necessary to meet a new requirement from China. However, the Federation highlighted that Brazil has absolute dominance of the international soybean market, accounting for 41% of production and 58% of global exports. “This level was achieved not only through price and production capacity, but also through quality. Analyzing all these factors, there is no comparable supplier in the market,” stated the letter signed by Meneguette.

    FAEP also classified the new standard required by China as “unattainable,” even for Brazil, which has the best average indices compared to other exporters. “China’s commercial strategy is clear when they excessively raise the bar in parameters that could economically differentiate our product, such as oil and protein content, and suggest a lower moisture percentage. They obviously do what is best for their economy as frank importers. We should have the same stance,” argued the Federation.

    From a technical standpoint, FAEP mentioned Embrapa’s recent publication, which details the consequences of delayed harvests. Embrapa indicates that waiting for lower moisture content can lead to the deterioration of products and an increase in pathogen incidence. The drier the crop is at the time of harvest, the more susceptible production is to a reduction in quality.

    (Article source: FAEP)
    (Débora Damasceno/Sou Agro)

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Siga as regras de SEO deste site https://rankmath.com/kb/score-100-in-tests/ para garantir o desempenho ideal de sua página nos mecanismos de busca.

    De acordo com as diretrizes de SEO do Rank Math, para obter uma pontuação de 100 nos testes, é necessário seguir algumas regras e boas práticas. Entre elas estão a otimização de títulos, descrições, conteúdo, imagens, links internos e outros elementos essenciais para uma boa classificação nos mecanismos de busca.

    Ao implementar todas as recomendações de otimização de SEO, é possível aumentar a visibilidade da página nos resultados de pesquisa, atrair mais tráfego orgânico e melhorar a experiência do usuário.

    Portanto, ao seguir as regras e boas práticas de SEO fornecidas pelo Rank Math, sua página estará mais propensa a alcançar melhores classificações nos mecanismos de busca e a gerar resultados positivos para o seu site.

    ## Perguntas e Respostas

    ### Como otimizar títulos de conteúdo?

    Para otimizar títulos de conteúdo, é importante incluir palavras-chave relevantes, manter o título conciso e cativante, e garantir que ele seja relevante para o conteúdo da página.

    #### Qual é a importância da otimização de imagens?

    A otimização de imagens é crucial para melhorar o desempenho de uma página, pois imagens pesadas podem afetar a velocidade de carregamento. Redimensione as imagens, inclua palavras-chave nos atributos “alt” e “title”, e use formatos de arquivo adequados.

    ##### Por que é importante criar links internos?

    A criação de links internos ajuda a estabelecer uma estrutura de site coesa, melhora a navegação do usuário e distribui a autoridade da página de maneira eficaz.

    ###### Como garantir a qualidade do conteúdo?

    Para garantir a qualidade do conteúdo, certifique-se de que ele seja original, relevante, atualizado, e ofereça valor para os usuários. Além disso, utilize palavras-chave de forma natural e mantenha a estrutura do conteúdo organizada.

    Ao seguir as regras e diretrizes de SEO do Rank Math, é possível otimizar sua página adequadamente e potencializar sua visibilidade nos mecanismos de busca.

    Fonte: https://rankmath.com/kb/score-100-in-tests/

    Verifique a Fonte Aqui