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Exportação de sêmen bovino com aptidão para corte cresce 13% no 1º semestre

    touro moderno Giro do Boi

    A Associação Brasileira de Inseminação Artificial apresenta o Índice Asbia, com dados estatísticos do mercado brasileiro de genética bovina no segundo trimestre de 2023, elaborado pelo Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea). A pesquisa destaca o crescimento expressivo das exportações de sêmen bovino apto para corte. O aumento de 13% em relação ao 1º semestre de 2022 foi bem recebido pela diretoria da entidade.

    “Os principais destinos da genética da pecuária de corte brasileira são países vizinhos como Bolívia, Paraguai e Colômbia – esta última sempre foi uma grande importadora da nossa genética com aptidão leiteira. Esse despertar do interesse internacional pela nossa produção de gado de corte passa a mensagem de que as raças tropicais que predominam no Brasil, como o Nelore, têm evoluído de forma extremamente positiva, demonstrando gradativamente grande potencial para produção de carne em quantidade e qualidade. , colaborando com o objetivo de alimentar o mundo”, explica Cristiano Botelho, executivo da Asbia.

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    No primeiro semestre foram importadas 2,3 milhões de doses de sémen, enquanto o total produzido rondou os 8,3 milhões. “Ao todo, as vendas para clientes finais representaram 9,2 milhões de doses de sêmen. Já as exportações de material genético adequado para bovinos de leite e de corte totalizaram aproximadamente 408 mil”, informa Botelho. O acumulado no modelo de prestação de serviço – que consiste na contratação de serviço de coleta e industrialização da genética de um animal de propriedade do pecuarista – foi de cerca de 953 mil doses.

    Sêmen bovino adequado para corte

    O salto de 13,6% nas exportações de genética bovina representa um aumento de 25.459 doses embarcadas nos primeiros seis meses de 2023 em relação ao mesmo período de 2022. O volume total de doses embarcadas ao exterior no primeiro semestre de 2023 foi de 211.768 – enquanto 2022 fechou o primeiro semestre do ano em 186.309.

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    O volume de doses arrecadadas e importadas no primeiro semestre foi de 7,3 milhões e 715 mil, respectivamente. As vendas de botijões no mercado interno foram de 1.403 unidades até 20 litros e 978 unidades acima de 20 litros. Num modelo de prestação de serviços, foram entregues 942.411 doses de sémen. Por fim, as vendas a clientes finais representaram 6,4 milhões de doses.

    Genética bovina com aptidão para o leite

    No levantamento do Cepea, a pecuária leiteira apresentou comportamento importador no semestre. O crescimento em relação ao primeiro semestre de 2022 foi de 4,2%, um aumento de 66 mil doses de outros países. Além disso, as vendas para clientes finais também demonstraram um cenário positivo – quando os produtores adquirem doses para reprodução e melhoria no próprio rebanho.

    A produção de material genético de bovinos aptos à pecuária leiteira foi de pouco mais de 1 milhão de doses. Também foram enviadas 197 mil doses do tipo para outros países. Nos contratos de serviços, foram entregues 11 mil doses. Os produtores qualificados como clientes finais receberam 2,7 milhões de doses. “É um aumento de quase 12% quando comparado aos primeiros seis meses do ano passado”, finaliza o executivo. A informação é da assessoria de imprensa da Asbia.

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