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EUDR: plataforma WoodFlow facilita comprovação de origem da madeira

    EUDR: plataforma WoodFlow facilita comprovação de origem da madeira

    O continente europeu passou a aplicar o EUDR para todos os produtos agrícolas importados. A sigla em inglês significa EU Deforestation-free Regulation e é um regulamento europeu para garantir que os produtos importados pelos países do bloco venham de áreas bem geridas e sustentáveis. Como a madeira é um dos produtos contemplados no regulamento, a WoodFlow criou um novo ambiente dentro da plataforma que permite que exportadores brasileiros enviem documentos que comprovem a origem da madeira para compradores europeus.

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    Essa nova funcionalidade do WoodFlow entrou em vigor em julho e já está ajudando empresas no Brasil a comprovar a procedência de seus produtos. “Acompanhamos todo o desenrolar da aprovação desse regulamento e preparamos o ambiente para que os produtores brasileiros possam vender para a Europa com segurança e rastreabilidade”, completa o CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo.

    Basicamente, o exportador brasileiro fará o upload da documentação de onde foi retirada a madeira, certidões, se houver, e demais documentos exigidos, comprovando todo o processo produtivo, desde a extração no campo até a industrialização, se for o caso. Todos os documentos estarão disponíveis durante o processo de exportação e poderão ser consultados a qualquer momento em qualquer lugar do mundo.

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    Saiba mais sobre o EUDR

    O EU Deforestation-free Regulation, ou regulação livre do desmatamento da União Europeia, na tradução para o português, é uma iniciativa do bloco para limitar o desmatamento causado por atividades florestais e agrícolas em todo o mundo. E, no caso da importação de madeira, tem três objetivos principais.

    A primeira é a luta contra o desmatamento ilegal, evitando que os produtos adquiridos por empresas da UE não sejam provenientes de atividades ilegais que destroem florestas ou comunidades que delas dependem. A segunda é promover práticas sustentáveis ​​de manejo florestal por meio do EUDR e a terceira é a transparência e a responsabilidade, por meio do acompanhamento de toda a cadeia produtiva.

    O que muda para o exportador

    Para o produtor de madeira brasileiro, pouca coisa mudou com a implementação do EUDR. Porque, em sua maioria, adotam práticas sustentáveis ​​de cultivo e extração de madeira, mesmo quando se trata de manejo nativo.

    “Percebemos que, de fato, a EUDR está valorizando ainda mais o setor florestal brasileiro. A pronta resposta dos produtores nacionais mostra que estamos prontos e qualificados para enviar madeira de qualidade para a Europa ou qualquer país do mundo”, conclui Gustavo.


    **Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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