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Energisa investe R$ 3 bilhões em MS e oito subestações de energia são instaladas

    Governo amplia acesso ao mercado livre de energia para mais

    O sucesso do agronegócio, da indústria e do comércio em geral depende de muitos ingredientes. Dentre elas, uma fundamental: energia elétrica eficiente e de qualidade. E é isso que a Energisa tem proporcionado ao Mato Grosso do Sul, com investimento de mais de R$ 3 bilhões na ampliação e melhoria do sistema do estado desde 2014, quando assumiu a concessão de fornecimento de energia. O desenvolvimento de diversas cidades está atrelado ao desempenho promissor da empresa.

    Com foco em desenvolver a economia da região, expandir os negócios e, principalmente, melhorar a vida dos sul-mato-grossenses, a Energisa instalou nada menos que oito subestações de energia no MS em 2022, o que equivale a cerca de Rs. Investimento de US$ 700 milhões na região até setembro deste ano.

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    – O ano de 2022 representa nosso maior investimento no estado do MS – afirma o presidente da Energisa Mato Grosso do Sul, Marcelo Vinhaes. Estamos muito felizes.

    – A energia é um fator de desenvolvimento do estado. Os investimentos que temos feito garantem a expansão do consumo de energia elétrica pelas indústrias e, no Mato Grosso do Sul, principalmente por meio do agronegócio, com grande força na região – explica o gerente de Planejamento e Orçamento da Energisa MS, Antônio Matos. – Então a eletricidade se traduz em desenvolvimento, além de melhorar a qualidade para os consumidores.

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    Entre as principais subestações inauguradas está Campo Grande Progresso, entregue em março, com 90 MW de capacidade instalada. Com investimento de R$ 56,3 milhões, atenderá cerca de 33 mil consumidores – o equivalente ao município de Ponta Porã –, ampliando em 12% a capacidade de atendimento de Campo Grande, de 727 para 817 MW. Além disso, foram construídos 13 km de linhas de alta tensão de 138 kV, gerando cerca de 100 empregos diretos e possibilitando o crescimento da região.

    A construção da subestação de distribuição de energia elétrica Bela Alvorada, em novembro, também está entre as grandes inaugurações de 2022 no MS. Com valor de investimento de R$ 13,1 milhões, possui 15 MW de capacidade instalada e atenderá cerca de 2.400 consumidores, distribuídos entre o município de Paraíso das Águas e as regiões rurais de Camapuã e Chapadão do Sul. A obra significou a construção e reforma de 35 km de rede, e o município de Paraíso terá duas fontes distintas de abastecimento, reduzindo bastante a possibilidade de interrupções prolongadas de energia na cidade.

    Outro importante investimento foi a ampliação da subestação de distribuição de energia elétrica de Ribas do Rio Pardo, no valor de R$ 38 milhões. Com a obra concluída em novembro, a subestação passa a ter capacidade seis vezes maior do que antes, atendendo cerca de 7.900 consumidores, melhorando a vida dos clientes do município de Ribas do Rio Pardo.

    – Na região de Deodápolis, o exemplo é a fazenda Annalu, que tem uma produção agrícola diversificada: agricultura, piscicultura e pecuária – diz Matos. – Fizemos um investimento da ordem de R$ 3 milhões para permitir que os produtores rurais ampliem seus negócios, desenvolvam a economia da região e, principalmente, tenham energia elétrica de qualidade.

    Propriedade da família do empresário rural Aurélio Rolin Rocha por quase 20 anos, a Fazenda Annalu precisava de melhorias visando maior produtividade e desenvolvimento. Assim que assumiu a propriedade, Aurélio convenceu a família de que algumas práticas no campo precisavam ser repensadas e outras ampliadas. O produtor então investiu pesadamente. Aurélio buscou um parceiro importante para o projeto: a Energisa, que abraçou a Fazenda Annalu acreditando no empreendimento.

    Por se tratar de uma propriedade com grande demanda de produção, a Energisa reforçou a energia da fazenda por meio de uma rede elétrica de 19 km, além de instalar equipamentos especiais e automatizados, como reguladores de tensão e bancos de capacitores para atender a propriedade. O apoio e os investimentos da Energisa trouxeram segurança aos aportes da família do produtor rural.

    A Energisa subsidiou parte do projeto por entender a perspectiva de expansão do uso de energia. Segundo Aurélio, a ideia era aproveitar ao máximo a propriedade, aumentando os níveis de produtividade e ampliando produtos e serviços; e a concessionária apoiou modificando a rede, construindo uma subestação.

    “Investimos na irrigação agrícola para garantir a previsibilidade da safra. O pior para o produtor rural é ter seus resultados dependendo do clima. Com a irrigação, esse estresse hídrico é eliminado e torna-se possível fazer três safras por ano (em condições naturais, seriam realizadas apenas duas safras por ano). Hoje, 20% da energia que será gerada pela nova subestação que a Energisa está construindo (quase pronta!), irá para a Fazenda Annalu. Nossa fazenda consome mais energia do que alguns municípios do MS”, explica o empresário.

    Energia no campo transforma a vida de produtores rurais em todo o país

    A nova realidade que transformou os negócios de muitos empresários está alcançando também outros moradores do estado que continuam investindo no desenvolvimento econômico e social do local onde vivem. A produtora rural Sônia Maria Rodrigues, 54 anos, é uma dessas apaixonadas por sua cidade. É com admiração que ela fala de Tacuru, município a 407 km de Campo Grande, onde trabalha com afinco na produção de leite e também como agente de saúde.

    “Já vivi anos atrás, quando era criança, sem eletricidade. Foi muito difícil, outro mundo, outra vida, outras condições”, recorda.

    Recém-divorciada, ela conta que comprou um lote há 4 anos no Assentamento Conquista. Lá, ela cria seis vacas leiteiras, que produzem em média 110 litros/dia, com duas ordenhas, pela manhã e à tarde. Todo o armazenamento é feito no refrigerador comunitário do assentamento. “Eu trabalho como produtor e também tenho uma segunda profissão de agente de saúde. Eu dependo muito da energia elétrica, até porque intercalo as duas profissões”, explica.

    O armazenamento da produção do assentamento só funciona porque a energia elétrica vem da nova subestação Tacuru, recém-instalada pela Energisa, junto com a obra Bocajá. As duas novas subestações ‘adicionadas’ têm um total de 4 MVA de potência instalada, o que é suficiente para atender 4.000 unidades consumidoras – em comparação, o equivalente ao município de Iguatemi. Além disso, foi criada uma nova linha de atendimento para Coronel Sapucaia, somando um investimento de R$ 23,4 milhões da Concessionária.

    Para Sônia, essa evolução também repercutiu em seu trabalho como agente de saúde. Nessa área, ela passa quatro horas em campo pela manhã, visitando as casas dos moradores e, à tarde, trabalhando em home office, trabalhando no notebook e postando o que for preciso em um sistema online.

    “Hoje temos internet em casa, podemos lançar a produtividade das visitas [como agente de saúde] no computador, por exemplo. Antigamente, precisávamos ir ao posto de saúde para fazer isso”, enfatiza. “A energia possibilitou que a internet chegasse ao interior, por isso a Energisa é muito importante para nós”, destaca.

    Novas possibilidades

    As novas subestações da Energisa em Tacuru e Bocajá, além da nova linha de serviço para Coronel Sapucaia, trazem novas oportunidades para os moradores do Mato Grosso do Sul.

    “Entendemos que isso é importante para o desenvolvimento do estado, pois o pequeno agricultor tem papel fundamental em nossa sociedade, acreditamos fortemente que o investimento pode transformar a vida dessas pessoas e ajudá-las a vencer os desafios diários do produção rural”, explica o gerente de construção e manutenção da Energisa, Rodolfo Acialdi Pinheiro.

    Segundo Pinheiro, só na região de Tacuru, foram investidos R$ 8,1 milhões na construção da nova subestação. “Não só para grandes produtores rurais, mas para pequenos produtores, para assentamentos. Assim, na região de Tacuru, especificamente na zona rural de Tacuru, foram investidos aproximadamente R$ 8,1 milhões na construção de uma nova subestação, que beneficia a zona rural de Tacuru, entre Tacuru e o município de Amambai, você acabam tirando um ponto de abastecimento, de energia próximo dos pequenos produtores, dos assentamentos”, frisa Pinheiro.

    Coronel Sapucaia

    Já com a nova linha em Coronel Sapucaia, distante 381km de Campo Grande, a cidade será atendida por uma segunda fonte de energia bem mais robusta, de 34,5 kV, vinda de Amambai (43 km), que terá duas fontes distintas de assistência, reduzindo consideravelmente a possibilidade de interrupções prolongadas de energia na cidade.

    Só a subestação Coronel Sapucaia tem capacidade para atender 4.000 consumidores, o que equivale a cerca de 15.500 habitantes. Tudo isso foi possível através da construção e reforma de 109 km de rede, instalação de 27 novos equipamentos distribuídos na rede de distribuição. Um projeto da Energisa que oferece capacidade de crescimento na região e melhora a qualidade do fornecimento de energia na zona rural dos municípios de Amambai, Coronel Sapucaia e Tacuru.

    “Neste último ano, em 2022, foram investidos R$ 700 milhões e boa parte desses investimentos são para clientes e regiões rurais do estado. Não só para grandes produtores rurais, mas para pequenos produtores, para assentamentos”, aponta Pinheiro.



    Fonte: Noticias Agricolas