Enchentes causam prejuízo de R$ 400 mi no Alto Vale: Agronegócio em crise

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O agronegócio no Alto Vale do Itajaí: prejuízos após enchentes

Identificação das seções principais

– Cidades mais afetadas

– Ações do Governo de Santa Catarina

– Culturas mais prejudicadas: arroz, trigo e cebola

Introdução

O agronegócio é uma das principais atividades econômicas do Alto Vale do Itajaí, região fortemente afetada pelas enchentes nas últimas semanas. Neste artigo, discutiremos os prejuízos enfrentados pelos agricultores, as cidades mais afetadas, as ações do governo estadual e as culturas mais prejudicadas, como arroz, trigo e cebola.

Cidades mais afetadas

De acordo com Almir Kroger, gerente regional da Epagri, as cidades mais afetadas foram Rio do Oeste e Taió, onde os principais cultivos são arroz, fumo e leite. Essas regiões tiveram cerca de 30% de suas áreas afetadas, resultando em custos significativos para reformar estruturas, como arrozeiras, e perdas na produção de fumo e leite.

Ações do Governo de Santa Catarina

A Epagri aguarda as ações do Governo de Santa Catarina em relação aos prejuízos enfrentados pelos agricultores da região. Estão previstos programas de incentivo, mas as medidas ainda estão sendo definidas. O governo busca avaliar o montante dos prejuízos e lançar medidas de apoio aos agricultores afetados.

Culturas mais prejudicadas: arroz, trigo e cebola

Gentil Colla Júnior, agrônomo da Cravil, destaca as perdas significativas nas culturas de arroz, trigo e cebola. As plantações ficaram cobertas por lodo, o que resulta em perda de produtividade. O trigo está em fase de colheita na área mais baixa e muitas lavouras estão se perdendo. A cultura da cebola, que possui importância nacional e catarinense, foi fortemente atacada, tanto por problemas de pragas quanto pela perda de nutrientes causada pelas chuvas.

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O agronegócio é uma das principais atividades econômicas do Alto Vale do Itajaí, região fortemente afetada pelas enchentes nas últimas semanas. Com as cheias, os agricultores agora enfrentam prejuízos significativos ao terem suas plantações e produções pecuárias tomadas pela água.

Alto Vale perdeu mais de R$ 400 milhões no agronegócio após enchentes, diz estimativa – Foto: Reprodução/NDAlto Vale perdeu mais de R$ 400 milhões no agronegócio após enchentes, diz estimativa – Foto: Reprodução/ND

Segundo Almir Kroger, gerente regional da Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina), uma estimativa realizada nesta quarta-feira (18) aponta  que a região sofreu uma perda significativa.

“A nível de região, a gente tem uma estimativa que cerca de R$ 450 milhões vão deixar de circular na economia. Isso é muito dinheiro perdido, lógico que tem coisas que se recuperam ainda, vamos replantar novamente e assim por diante. Mas esse valor vai deixar de circular dentro da economia aqui da região, que é fruto dessas perdas que são irreversíveis”.

Plantação de trigo em Ituporanga - Reprodução/ND
Plantação de trigo em Ituporanga – Reprodução/ND

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Plantação de cebola em Petrolândia - Reprodução/ND
Plantação de cebola em Petrolândia – Reprodução/ND

Plantação de trigo em Petrolândia - Reprodução/ND
Plantação de trigo em Petrolândia – Reprodução/ND

Plantação de cebola do Alto Vale danificada pelas cheias - Reprodução/ND
Plantação de cebola do Alto Vale danificada pelas cheias – Reprodução/ND

Plantação de trigo em Petrolândia - Reprodução/ND
Plantação de trigo em Petrolândia – Reprodução/ND

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Plantação de cebola do Alto Vale danificada pelas cheias - Reprodução/ND
Plantação de cebola do Alto Vale danificada pelas cheias – Reprodução/ND

Plantação de trigo em Petrolândia - Reprodução/ND
Plantação de trigo em Petrolândia – Reprodução/ND

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Cidades mais afetadas

De acordo com o gerente, as cidades mais afetadas foram Rio do Oeste e Taió, onde os principais cultivos são arroz, fumo e leite. As regiões tem como carro-chefe o arroz e o fumo, que sofre com o afogamento devido às cheias.

“Cerca de 30% da área foi afetada e isso vai acarretar muito custo. Vai ter que reformar arrozeiras, porque rompeu pontos de irrigação que estão estourados”, explica.

Plantação de arroz na Barra do Trombudo, em Rio do Sul - Reprodução/ND
Plantação de arroz na Barra do Trombudo, em Rio do Sul – Reprodução/ND

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Plantação de arroz na Barra do Trombudo, em Rio do Sul - Reprodução/ND
Plantação de arroz na Barra do Trombudo, em Rio do Sul – Reprodução/ND

Plantação de arroz na Barra do Trombudo, em Rio do Sul - Reprodução/ND
Plantação de arroz na Barra do Trombudo, em Rio do Sul – Reprodução/ND

Ele estima que 20% da safra do fumo, que estaria em pleno desenvolvimento, se perdeu. Quanto a produção de milho e soja na região do Alto Vale, Almir comenta que ainda é cedo para prever o prejuízo, mas que não deve ser muito.

A produção de leite, principalmente em Rio do Oeste e Laurentino, também foi duramente afetada.

“Nós temos localidades ainda que não conseguem entregar leite, por exemplo, em Rio do Oeste, que até hoje eles não conseguem tirar o leite da propriedade. Eles aproveitaram o que deu, mas estão tirando e tendo que jogar fora, então é uma perda considerável também”.

O gerente regional também comentou que a Epagri aguarda as ações do Governo de Santa Catarina em relação aos prejuízos enfrentados pelas pessoas que trabalham com o agronegócio na região.

“O Governo do Estado vai lançar alguns programas de incentivo aos agricultores, mas não temos isso definido ainda. Hoje eles estavam reunidos para ver o que será feito, as medidas a serem tomadas, para ver o montante também do prejuízo dessas chuvas, não só aqui na região do Alto Vale, mas no estado todo. Em cima disso, o governo vai lançar algumas medidas de apoio aos agricultores afetados”, destacou.

Plantação de arroz na Barra do Trombudo, em Rio do Sul – Vídeo: Reprodução/ND

Cultura do arroz , trigo e cebola é uma das mais prejudicadas

Em entrevista para a NDVT, o agrônomo da Cravil (Cooperativa Regional Agropecuária Vale do Itajaí), Gentil Colla Júnior, explicou que o Alto Vale possui 10 mil hectares de plantações e estima que 50% da área foi coberta pela água.

“A única coisa que precisam entender agora é qual o tamanho da lâmina, se é de 20 cm, um metro, quatro ou cinco metros”.

Com as cheias, as plantações ficaram cobertas por lodo, o que causa uma perda drástica na lavoura do produtor, podendo levar a índices de até 100%,  segundo Gentil.

“O que se tem que se esperar agora é abaixar as águas para avaliar, se é uma enchente com muito lodo, então a própria cultura do arroz vai se sentir muito prejudicada, porque é uma sedimentação muito forte conforme o tamanho da lâmina e isso vai impactar, ou não, no que restou dessa cultura implantada”.

O trigo na região do Alto Vale está em fase de colheita na área mais baixa e, consequentemente, essas lavouras estão se perdendo.

“Vai ter muita lavoura de trigo no Alto Vale que vai ser simplesmente incorporada para que se possa ser plantada soja e milho no verão”, destacou Gentil.

A cultura da cebola, que possui uma importância nacional e principalmente catarinense, engloba uma área de cerca de 14 mil hectares no Alto Vale e foi fortemente atacada.

Plantação de cebola em Petrolândia - Reprodução/ND
Plantação de cebola em Petrolândia – Reprodução/ND

Plantação de cebola em Petrolândia - Reprodução/ND
Plantação de cebola em Petrolândia – Reprodução/ND

Plantação de cebola em Petrolândia - Reprodução/ND
Plantação de cebola em Petrolândia – Reprodução/ND

Plantação de cebola em Petrolândia - Reprodução/ND
Plantação de cebola em Petrolândia – Reprodução/ND

“Ela já vinha sendo pressionada em virtude de mofo e a incidência da chuva aumentou, principalmente a bacteriose, que é um problema muito difícil  de controlar por conta do manejo da praga”, enfatiza o agrônomo.

Outro fator explicado por Gentil em relação ao cultivo de cebola é a perda de nutrientes por conta das chuvas. De acordo com ele, há cebolas de seis e 12 folhas que na fase intermediária vegetativa, vai sofrer pela falta de nutrientes.

“Por conta das chuvas, lixivia todo o nutriente, então o produtor, além de se preocupar com as pragas, tem que fazer outro investimento para recolocar algo nutricional para terminar o ciclo”.

Plantação de arroz na Barra do Trombudo, em Rio do Sul – Vídeo: Reprodução/ND

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Impactos das enchentes no agronegócio do Alto Vale do Itajaí alcançam prejuízo de mais de R$400 milhões

O agronegócio desempenha um papel fundamental na economia do Alto Vale do Itajaí, região que foi duramente afetada pelas enchentes nas últimas semanas. Agricultores estão enfrentando grandes prejuízos, já que suas plantações e criações pecuárias foram tomadas pela água.

Segundo Almir Kroger, gerente regional da Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina), uma estimativa realizada aponta que a região sofreu uma perda significativa de cerca de R$450 milhões. Esse montante deixará de circular na economia local, representando um impacto irreversível.

As cidades mais afetadas foram Rio do Oeste e Taió, onde os principais cultivos são arroz, fumo e leite. Cerca de 30% da área nessas regiões foi afetada pelas cheias, requerendo uma grande quantidade de recursos para a reforma das arrozeiras e reparo dos sistemas de irrigação.

Na produção de fumo, estima-se que 20% da safra tenha sido perdida. Quanto à produção de milho e soja, ainda é cedo para prever o prejuízo, mas a expectativa é que não seja tão significativo.

A produção de leite também foi severamente afetada, com algumas propriedades ainda incapazes de realizar a entrega do produto. O leite que foi colhido teve que ser descartado, resultando em uma perda considerável.

A Epagri está aguardando ações do Governo de Santa Catarina para ajudar os agricultores afetados. Medidas de apoio serão lançadas para minimizar os prejuízos enfrentados por essas pessoas.

Além disso, outras culturas como trigo e cebola também foram prejudicadas. Com as enchentes, as plantações ficaram cobertas por lodo, o que causou uma perda drástica na lavoura. A cultura do trigo está em fase de colheita na área mais baixa, resultando em grandes perdas. Já a cebola sofreu com o aumento da incidência de doenças, além da perda de nutrientes.

Esses danos representam um golpe significativo para a economia do Alto Vale do Itajaí, afetando não apenas os agricultores, mas toda a região. O Governo do Estado está estudando medidas de apoio e programas de incentivo para ajudar a mitigar os danos causados pelas enchentes. É fundamental que essas ações sejam implementadas o mais rápido possível, a fim de minimizar os impactos econômicos e ajudar os agricultores a se recuperarem dessas perdas irreversíveis.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão:

As enchentes recentes no Alto Vale do Itajaí trouxeram prejuízos significativos para o setor agrícola da região. Estimativas apontam perdas de cerca de R$ 450 milhões, que deixarão de circular na economia local. As cidades mais afetadas foram Rio do Oeste e Taió, onde cultivos como arroz, fumo e leite são carro-chefe. Além disso, as plantações de trigo e cebola também sofreram danos expressivos. O Governo de Santa Catarina já está planejando medidas de apoio aos agricultores afetados, porém ainda não há definição sobre quais serão essas ações.

Perguntas e Respostas:

1. Quanto foi estimado o valor das perdas no agronegócio do Alto Vale do Itajaí após as enchentes?

Estima-se que as perdas no agronegócio da região chegam a cerca de R$ 450 milhões.

2. Quais foram as cidades mais afetadas pelas enchentes?

Rio do Oeste e Taió foram as cidades mais afetadas pelas enchentes.

3. Quais são os principais cultivos nessas cidades?

Os principais cultivos nessas cidades são arroz, fumo e leite.

4. Além dos cultivos mencionados, quais outros foram prejudicados pelas enchentes?

As plantações de trigo e cebola também sofreram danos expressivos.

5. O que o Governo de Santa Catarina está planejando fazer para ajudar os agricultores afetados?

O Governo de Santa Catarina está planejando lançar programas de incentivo aos agricultores afetados, porém ainda não há definição sobre quais serão essas medidas.

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