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Embrapa lança plano de apoio ao RS

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Ações de Recuperação da Agropecuária no Rio Grande do Sul

A região Sul do Brasil foi fortemente afetada por eventos climáticos adversos nos últimos meses, causando impactos negativos na agropecuária. Diante dessa situação, a Embrapa está implementando um plano emergencial para apoiar o estado do Rio Grande do Sul, por meio de suas quatro Unidades de pesquisa estrategicamente localizadas na região. Neste contexto, as ações desenvolvidas abrangem desde iniciativas de pesquisa e transferência de tecnologia até a colaboração com diversos órgãos e instituições, como os Ministérios da Agricultura e Pecuária e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Anater e Fiocruz. O foco atual é salvar vidas e suprir as necessidades básicas da população local, visando a recuperação das atividades agropecuárias nas áreas afetadas. A parceria com a Fiocruz e as medidas de curto, médio e longo prazo para recuperar a agropecuária na região são fundamentais para mitigar os impactos causados pelos eventos climáticos. A atuação integrada de diversos setores e a adoção de tecnologias inovadoras são essenciais para garantir a resiliência e a sustentabilidade do setor agrícola frente a essas adversidades. Continue lendo para saber mais sobre as ações planejadas e em andamento para recuperar a agropecuária no Rio Grande do Sul e como a Embrapa está contribuindo para esse processo.
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Parcerias estratégicas e ações emergenciais

As ações emergenciais da Embrapa visam apoiar o estado do Rio Grande do Sul, em parceria com ministérios e instituições de pesquisa. O objetivo é mitigar os efeitos dos eventos climáticos adversos na agropecuária da região, focando em alimentação, água, saneamento e saúde. A empresa mantém um plano regional para recuperar as atividades agropecuárias afetadas pelas fortes chuvas, com apoio dos Ministérios da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Anater e da Fiocruz.

Parceria com a Fiocruz e portal de informações técnicas

A Embrapa estabeleceu parceria com a Fiocruz para reunir informações sobre os territórios afetados. Além disso, em breve será lançado um portal com informações técnicas relacionadas à recuperação de áreas agrícolas e produção animal. Equipes de pesquisa trabalham no desenvolvimento de estudos para avaliar a aptidão agrícola pós-tragédia, considerando a recuperação das terras.

Uso de Zarc e caravana Embrapa no médio prazo

No médio prazo, cientistas da Embrapa utilizarão o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para ajudar os produtores na recuperação das atividades agropecuárias. Uma “Caravana Embrapa” será formada para transferir tecnologias aos produtores gaúchos. Além disso, será feito um plano de ação preventivo envolvendo diversas unidades de pesquisa da empresa.

Plataforma de carbono e medidas de apoio no longo prazo

A Embrapa criou uma plataforma de carbono para adaptar métricas de emissão de carbono às condições tropicais. No longo prazo, serão desenvolvidas pesquisas em modelagens de riscos climáticos e levantamento geoespacial das bacias dos rios da região. O governo federal anunciou medidas de apoio à agropecuária no Rio Grande do Sul, incluindo a suspensão de pagamentos de dívidas e a possibilidade de importação de arroz pela Conab.

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Plano de ações emergenciais e estratégicas para a recuperação da agropecuária no Rio Grande do Sul

A Embrapa, em parceria com diversos órgãos e instituições, está desenvolvendo um plano emergencial para apoiar o estado do Rio Grande do Sul, que foi fortemente afetado por eventos climáticos adversos. Com ações imediatas focadas em mitigar os efeitos das chuvas intensas, a Empresa busca salvar vidas e auxiliar a população gaúcha em suas necessidades básicas. A parceria com a Fiocruz no Comitê Permanente de Saúde Única é um destaque importante, permitindo o acesso a informações essenciais sobre as áreas afetadas. Além disso, a Embrapa está preparando o lançamento de uma página com informações técnicas para a recuperação das áreas agrícolas e de produção animal. No médio prazo, a utilização do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) irá guiar as ações para auxiliar os produtores rurais na recuperação de suas atividades agropecuárias. A formação de uma “Caravana Embrapa” promete levar tecnologias e conhecimentos essenciais aos produtores, enquanto estudos em agrometeorologia e a implementação de uma plataforma de carbono visam prever e evitar riscos climáticos. Com medidas estratégicas em curto, médio e longo prazo, a Embrapa demonstra seu comprometimento com a recuperação da agropecuária no Rio Grande do Sul e contribui significativamente para a retomada das atividades agrícolas nessa região tão importante para o país. Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Ações emergenciais da Embrapa para apoiar o Rio Grande do Sul

O que é o plano emergencial da Embrapa para o Rio Grande do Sul?

O plano emergencial da Embrapa tem como objetivo mitigar os efeitos dos eventos climáticos adversos na agropecuária da Região Sul do Brasil, em parceria com ministérios e instituições de pesquisa.

Quais são as ações imediatas da Embrapa?

As ações imediatas incluem pesquisas e transferência de tecnologia voltadas para alimentação, água, saneamento, saúde e informações que possam contribuir para a recuperação das atividades agropecuárias afetadas pelas fortes chuvas nos meses de abril e maio.

Como a Embrapa está colaborando com a Fiocruz?

A Embrapa está estabelecendo escuta qualificada dos representantes dos atingidos pela desterritorialização, agricultores, fornecedores, entidades de classe, entre outros, em parceria com a Fiocruz.

Quais serão as ações de médio prazo da Embrapa?

No médio prazo, a Embrapa utilizará informações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para auxiliar os produtores rurais na recuperação de suas atividades agropecuárias, além de formar uma “Caravana Embrapa” para transferência de tecnologias.

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Quais são as atividades previstas em longo prazo pela Embrapa?

Em longo prazo, a Embrapa desenvolverá pesquisas em metodologias e modelagens de riscos climáticos, além de levantamentos geoespaciais das bacias dos rios da região para subsidiar políticas públicas e ações de transferência de tecnologia.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Verifique a Fonte Aqui

Ações de curto, médio e longo prazo visam contribuir para recuperar a agropecuária da região, em parceria com ministérios e instituições de pesquisa

Embrapa lanca plano de apoio ao RS

A Embrapa dá início a um plano emergencial para apoiar o estado do Rio Grande do Sul, no qual mantém quatro Unidades de pesquisa – Clima Temperado (Pelotas), Pecuária Sul (Bagé), Trigo (Passo Fundo) e Uva e Vinho (Bento Gonçalves).

As ações estão sendo desenvolvidas a partir de uma plataforma regional, que tem como objetivo mitigar os efeitos dos eventos climáticos adversos na agropecuária da Região Sul do Brasil. De imediato, iniciativas de pesquisa e transferência de tecnologia têm como foco alimentação, água, saneamento, saúde e informações que possam contribuir para a recuperação das atividades agropecuárias nas áreas afetadas pelas fortes chuvas nos meses de abril e maio, em parceria com os Ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), além da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Segundo a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, no momento, a prioridade é salvar vidas e auxiliar a população gaúcha em suas necessidades básicas. Para isso, a Empresa está com uma campanha interna de arrecadação (foto abaixo à direita) de dinheiro, roupas, utensílios, alimentos, produtos de higiene e limpeza e outros itens necessários, em colaboração com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf) e a Associação de Empregados da Embrapa (AEE). “Já chegamos a mais de 70 mil em dinheiro na Unidade da região mais prejudicada, que é Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, mas esperamos chegar a 100 mil em breve”, diz. Saiba como colaborar em quadro nesta matéria.

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Um ponto muito importante, como explica a pesquisadora Mariane Vidal, da Diretoria de Pesquisa e Inovação, é a parceria com a Fiocruz a partir do Comitê Permanente de Saúde Única. A Fundação disponibilizou um assento para a Embrapa na sala de situação, que mantém em Brasília, para reunir informações e painéis relativos às fragilidades dos territórios afetados. “Estamos estabelecendo nessa sala de situação escuta qualificada dos representantes dos atingidos pela desterritorialização, agricultores, fornecedores, entidades de classe, entidades de assistência técnica e extensão rural, organizações públicas do executivo municipal e estadual”, pontua.

Além disso, a Embrapa vai lançar em breve uma página em seu portal com um repositório de informações técnicas relacionadas aos sistemas de recuperação de áreas agrícolas e de produção animal.

“As equipes de pesquisa trabalham também no desenvolvimento de estudos para avaliar a aptidão agrícola pós-tragédia, considerando que possivelmente nem todas as terras serão reocupadas ou mesmo consideradas agricultáveis em curto prazo”, observam Amâncio e Vidal.

Zarc e monitoramento por satélite vão guiar as ações de médio prazo

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Embrapa lanca plano de apoio ao RS

Em médio prazo, as equipes de cientistas da Embrapa vão utilizar as informações oferecidas pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para auxiliar os produtores rurais na recuperação de suas atividades agropecuárias Esse instrumento de política agrícola e gestão de riscos na agricultura, desenvolvido pela Empresa e oficialmente usado pelo governo federal, tem como objetivo minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos adversos e permite a cada município identificar a melhor época de plantio das culturas, nos diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares. A técnica é de fácil entendimento e adoção pelos produtores rurais, agentes financeiros e demais usuários.

Outro foco de atuação será a formação de uma “Caravana Embrapa” para facilitar a transferência de tecnologias aos produtores gaúchos no escopo da Plataforma de Inovação com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). O modelo de caravana, que reúne cientistas e técnicos, vem sendo implementada com sucesso pela Empresa há alguns anos, especialmente em emergências, como combate a pragas e uso racional de fertilizantes, levando tecnologias e conhecimentos às regiões agrícolas do País.

O conhecimento de várias Unidades de pesquisa – Trigo, Soja, Territorial, Cerrados, Solos, Tabuleiros Costeiros e Agropecuária Oeste – será reunido em plano de ação preventivo com foco em enchentes, energia elétrica e manejo de solos, envolvendo ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) e de transferência de tecnologia. Uma das iniciativas nesse sentido será o uso de imagens geradas por satélites para monitorar possíveis intempéries, além de traçar um painel geográfico com identificação das fragilidades nos territórios.

A Embrapa está fortalecendo também estudos em agrometeorologia em parceria com instituições de pesquisa e ensino do Brasil e do exterior.

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Plataforma de carbono vai contribuir com métricas e previsão de riscos

A recém-lançada plataforma de carbono, criada para adaptar as métricas de mensuração da emissão de GEE às condições tropicais, terá um papel importante nas ações futuras para prever e evitar riscos climáticos. As ações de monitoramento, adaptação e sustentabilidade vão priorizar as áreas mais afetadas da Região Sul, considerando o impacto nas cadeias produtivas por municípios, além de soluções tecnológicas e ativos com potencial de adaptação regional. Essas iniciativas vão embasar um plano de ação de transferência de tecnologias a serem executadas por governos e instituições locais.

Saiba mais sobre a plataforma em: Embrapa cria plataforma com métricas de carbono adaptadas às condições tropicais

Outras atividades previstas em longo prazo preveem o desenvolvimento de pesquisa em metodologias e modelagens de riscos climáticos e o levantamento geoespacial das bacias dos rios da região para construção de subsídios para proposição de políticas públicas.

Mapa divulga medidas para apoiar agro no Rio Grande do Sul
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou medidas para apoiar a agropecuária no Rio Grande do Sul. Entre elas, destaca-se a suspensão dos pagamentos das dívidas dos produtores rurais gaúchos por 90 dias, com a possibilidade de prorrogação.

Além disso, o governo federal está preparando uma Medida Provisória (MP) para liberar a importação de arroz pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O objetivo é evitar especulação financeira e estabilizar o preço do produto nos mercados de todo o País.

O ministro anunciou ainda a união de cooperativas do agro do estado para estruturar medidas precisas de apoio ao setor do agronegócio.


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