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Em agosto, IBGE prevê safra recorde de 313,3 milhões de toneladas para 2023

    Em agosto IBGE preve safra recorde de 3133 milhoes de

    A estimativa de agosto para a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2023 é de 313,3 milhões de toneladas, 19,0% superior (ou mais 50,1 milhões de toneladas) à de 2022 (263,2 milhões de toneladas) e 1,4% acima da estimativa de julho. A área a ser colhida é de 77,5 milhões de hectares, aumento de 5,8% no ano e de 0,6% em relação a julho.

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    Arroz, milho e soja, os três principais produtos deste grupo, representam juntos 92,0% da produção estimada e respondem por 87,0% da área a ser colhida. Na comparação com 2022, houve aumentos de 25,8% para a soja, 10,0% para o algodão herbáceo, 38,8% para o sorgo, 16,0% para o milho, com aumentos de 10,9% para o milho 1ª safra e 17,5% para o milho 2ª safra, e 8,2% para o trigo. A produção de arroz em casca recuou 5,5%. Houve aumentos de 4,4% na área de milho (aumento de 0,2% no milho 1ª safra e de 5,8% no milho 2ª safra), de 5,4% no algodão, de 22,5% no sorgo, de 8,5% no trigo e de 7,2% na soja, com quedas de 7,0% no arroz e 4,1% no feijão.

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    A estimativa de produção de soja para agosto foi de 150,3 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 127,8 milhões de toneladas (28,2 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 99,6 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção de arroz foi estimada em 10,1 milhões de toneladas; a do trigo, em 10,9 milhões de toneladas; o do algodão herbáceo (em caroço), com 7,4 milhões de toneladas; e sorgo, em 4,0 milhões de toneladas.

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    A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para as cinco grandes regiões: Região Sul (26,6%), Região Centro-Oeste (19,4%), Região Sudeste (8,9%), Norte (21,2%). %) e Nordeste (7,7%). Quanto à variação mensal, houve aumentos na Região Norte (4,1%), Região Nordeste (0,3%), Região Centro-Oeste (1,6%) e Região Sudeste (3,9%). A Região Sul apresentou estabilidade (0,0%).

    Destaques na estimativa de agosto de 2023 em relação ao mês anterior

    Em relação a julho, houve aumentos nas estimativas para a produção de feijão 3ª safra (10,7% ou 71 115 t), trigo (1,1% ou 117 967 t), sorgo (3,3% ou 124 635 t), milho 2ª safra (2,5% ou 2.467.902 t), cana-de-açúcar (1,7% ou 11.050.281 t), soja (1,1% ou 1.563.860 t) e para milho 1ª safra (0,3% ou 92.849 t), e quedas para feijão 1ª safra (-3,9% ou 92.849 t).

    -41 220 t), cacau (-2,6% ou -7 487 t) e feijão 2ª colheita (-2,3% ou -28 946 t).

    Mato Grosso é o principal produtor nacional de grãos, com participação de 30,6%, seguido por Paraná (14,8%), Goiás (10,1%), Rio Grande do Sul (9,4%), Mato Grosso do Sul (8,9%) e Minas Gerais (6,2%), que juntos representaram 80,0% do total.

    Entre as regiões, há a seguinte distribuição: Centro-Oeste (49,8%), Sul (26,6%), Sudeste (9,7%), Nordeste (8,7%) e Norte (5,2%).

    CACAU (em amêndoa) – A produção estimada foi de 282,9 mil toneladas, queda de 2,6% em relação ao mês anterior, com redução de 3,5% na área a ser colhida. Em relação a 2022, a produção esperada deverá ser reduzida em 2,5%, com a área a ser colhida 3,2% menor.

    CANA DE AÇÚCAR – A estimativa da produção de cana-de-açúcar é de 679,5 milhões de toneladas, crescimento de 1,7% em relação ao mês anterior e de 8,6% em relação a 2022. O rendimento médio dos canaviais apresentou aumento de 5,2%, atingindo 74.718 kg/ha na média nacional, conforme bem como a área colhida que cresceu 3,3% na comparação anual, totalizando 9,1 milhões de hectares. O crescimento da cultura se deve aos bons volumes de precipitação observados, principalmente, nos meses de janeiro e fevereiro de 2023. Além disso, não ocorreram geadas e déficit hídrico na fase de desenvolvimento da cultura, fatores que influenciaram os resultados dos últimos três anos. plantações .

    FEIJÃO (em grão) – A estimativa de produção para 2023, considerando as três safras, foi de 3,0 milhões de toneladas, permanecendo estável em relação a julho. Em relação à variação anual, a estimativa para a produção recuou 3,1%, com a área colhida reduzida 4,1%, enquanto o rendimento médio aumentou 1,2%. A produção brasileira de feijão no corrente ano, apesar de estreita, deve atender ao consumo interno do país, que permaneceu estagnado nos últimos anos.

    A 1ª safra de feijão foi estimada em 1,0 milhão de toneladas, queda de 3,9% em relação à estimativa de julho, com quedas de 1,4% na área colhida e de 2,6% no rendimento médio.

    A 2ª safra de feijão foi estimada em 1,2 milhão de toneladas, queda de 2,3% em relação à estimativa de julho, com reduções de 0,7% na área a ser colhida e de 1,6% no rendimento médio. Esta 2ª safra representa 41,4% do total de feijão produzido no país em 2023

    Em relação à 3ª safra de feijão, a estimativa de produção foi de 734,0 mil toneladas, crescimento de 10,7% em relação à estimativa de julho, com a área a ser colhida e o rendimento médio aumentando 6,7% e 3,7%, respectivamente.

    MILHO (em grão) – A estimativa para a produção de milho foi de 127,8 milhões de toneladas, aumento de 2,0% em relação a julho de 2023 e de 16,0% em relação ao ano anterior (2022) e recorde da série. O crescimento de 2,6 milhões de toneladas, em relação ao mês anterior, deveu-se aos avanços de 0,6% na área plantada e colhida e de 1,5% no rendimento.

    O milho 1ª safra teve produção de 28,2 milhões de toneladas, crescimento de 0,3% em relação ao mês anterior e de 10,9% quando comparado ao mesmo período de 2022. Em 2023, o clima beneficiou as lavouras, quando ano a ano, impulsionando o rendimento médio em 10,7%.

    A produção estimada de milho 2ª safra aumentou 2,5% em agosto, aumento de 2,5 milhões de toneladas. No ano, o crescimento foi de 17,5%, aumento de 14,8 milhões de toneladas, totalizando 99,6 milhões de toneladas

    SOJA (em grão) – A produção atingiu o recorde de 150,3 milhões de toneladas, um aumento de 1,1% em relação a julho e um aumento de 25,8% em relação a 2022, e deve representar quase metade do total de cereais, leguminosas e oleaginosas produzidos no país no ano. A recuperação da produtividade das culturas na maior parte do país, face à média alcançada em 2022, foi o principal fator responsável por este aumento.

    A área colhida (43,8 milhões de hectares) cresceu 7,2% no ano. A produtividade nacional deverá atingir 3.431 kg/ha, mesmo com perdas de safra no Rio Grande do Sul, crescendo 17,4% no ano, sendo o principal responsável pela excelente safra do país.

    SORGO (em grão) – A estimativa para a produção de sorgo foi de 4,0 milhões de toneladas, aumento de 3,3% em relação ao divulgado em julho e de 38,8% em relação ao obtido em 2022, recorde para a série. O aumento da produção tem sido acompanhado pela expansão das áreas cultivadas e ganhos de rendimento médio nas regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste. Em relação ao ano anterior, a área cresceu 21,8%. Quanto ao rendimento médio, estimado em 3.134 kg/ha, foram registrados aumentos anuais de 13,3% e aumentos mensais de 3,2%.

    Trigo em grão) – A produção de trigo deve atingir 10,9 milhões de toneladas, com aumentos de 1,1% em relação a julho e de 8,2% em relação a 2022, quando o Brasil colheu a maior safra da história. Caso esse número se confirme, em 2023 o Brasil deverá renovar o recorde de produção desse cereal. A área a ser plantada cresceu 2,3% em relação ao mês anterior, com o rendimento médio caindo 1,1%, para 3.189 kg/ha. Na comparação anual, a área plantada cresceu 8,5%, enquanto o rendimento médio caiu 0,3%.


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