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El Niño: impactos no clima e na produção de alimentos

    El Niño bangunça o clima mundial e afeta a produção de alimentos

    O impacto global do El Niño na produção de grãos

    O fenômeno El Niño está causando mudanças significativas nos padrões climáticos em todo o mundo, afetando a produção de grãos em diferentes continentes. Com excesso de chuvas em algumas áreas e seca em outras, a agricultura mundial está passando por dificuldades, e a situação promete piorar nos próximos meses.

    Consequências mistas para a produção de alimentos

    O El Niño bagunça o clima de maneira global, afetando os regimes de chuva e causando impactos na agricultura. Com previsão de afetar o rendimento das colheitas em pelo menos um quarto das terras agrícolas globais, o fenômeno traz incertezas e temores em relação à segurança alimentar de milhões de pessoas em todo o mundo.

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    Projeções e impactos específicos

    Cientistas estimam que as condições mais úmidas no Sul dos Estados Unidos e no Chifre da África e as condições mais secas no Sul de África, no Centro-Norte da América do Sul, na Austrália e em partes do Sudeste da Ásia terão impactos significativos na produção e na oferta de grãos. A situação é urgente e exige atenção global para mitigar os efeitos negativos do El Niño.

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    Impacto do El Niño na Produção de Grãos

    El Niño e seus efeitos no clima mundial

    Consequências para a Produção de Alimentos e Agricultura

    Impactos Projetados do El Niño nas Principais Culturas de Produtos Básicos

    El Niño e a Agricultura na Europa

    Secas e Calor Extremo

    Impacto na Produção de Cereais na União Europeia

    El Niño e a Safra Brasileira

    Impacto na Produção de Trigo no Brasil

    Redução da Estimativa para a Produção Nacional

    El Niño e a Agricultura na Austrália

    Secas e o Impacto na Colheita de Trigo

    Desafios Causados pelo Clima Quente e Seco

    Impacto do El Niño na Produção de Arroz e Outros Grãos no Sudeste Asiático

    Restrições à Exportação de Arroz

    Consequências para a Produção de Milho, Café e Óleo de Palma

    El Niño afeta a produção de grãos em todos os continentes com excesso de chuva em algumas áreas e seca em outras. Fenômeno ainda ganha força e segue nos próximos meses. | ARNE DEDERT/DPA PICTURE ALLIANCE/AFP/METSUL METEOROLOGIA

    O fenômeno El Niño bagunça o clima no mundo todo e altera os padrões dos regimes de chuva em todo o planeta, com consequências mistas para a produção de alimentos e a agricultura mundial. Há excesso de chuva em alguns locais e escassez em outros, o que afeta a produção mundial de grão e mexe com o mercado. O temor é que o El Niño afete o rendimento das colheitas e deixe 110 milhões de pessoas necessitadas de assistência alimentar, segundo cientistas que fazem parte da Rede de Sistemas de Alerta Antecipado contra a Fome (FEWS NET).

    O El Niño ainda está se intensificando no Pacífico Equatorial e deve atingir sua máxima intensidade no final deste ano e no começo de 2024. Trata=se de um aquecimento cíclico das águas superficiais do mar e que altera os padrões de precipitação no mundo todo. São previstas, por exemplo, condições mais úmidas no Sul dos Estados Unidos e no Chifre da África e condições mais secas no Sul de África, no Centro-Norte da América do Sul, na Austrália e em partes do Sudeste da Ásia.

    O forte a potencialmente intenso evento El Niño deste ano deverá contribuir para elevados níveis de insegurança alimentar em certas regiões do mundo. “Estima-se que os eventos do El Niño afetem o rendimento das colheitas em pelo menos um quarto das terras agrícolas globais”, disse Weston Anderson, cientista assistente de investigação da equipa científica da FEWS NET. “E embora haja incerteza sobre como os rendimentos das colheitas serão afetados este ano, porque variam de um evento El Niño para outro, sabemos que haverá prejuízos”, afirmou.

    O mapa abaixo, desenvolvido pela FEWS NET, mostra o impacto projetado do El Niño nas principais culturas de produtos básicos, incluindo trigo, milho, arroz, soja e sorgo. O mapa foi baseado em uma análise de rendimentos históricos de colheitas e dados climáticos de 1961 a 2020. Cientistas da NASA Harvest e do Goddard Space Flight Center da NASA, NOAA, da Universidade de Maryland e do Centro de Riscos Climáticos da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara contribuíram para o desenvolvimento do mapa.

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    FEWS NET

    Com base na análise de Anderson e colegas sobre os rendimentos históricos das colheitas, é provável que o El Niño traga baixos rendimentos de milho na África Austral e na América Central devido à seca. A produção de trigo na Austrália e a produção de arroz no Sudeste Asiático também são normalmente reduzidas.

    Em média, de acordo com as análises estatísticas dos pesquisadores, os rendimentos globais da soja melhoram durante um evento El Niño. A América do Sul é uma dos locais do mundo que produz mais soja sob El Niño com chuva mais benéficas na Argentina e no Sul do Brasil.

    Europa enfrenta dificuldades

    Os últimos meses foram de secas e aquecimento recorde em vários países da Europa, o que somou ainda mais dificuldades aos produtores do continente. Alguns países sofrem há anos com escassez de chuva e nos últimos meses a situação piorou ainda mais em parte do continente europeu.

    O clima extremo no ano passado, antes mesmo do El Niño, já havia afetado as safras de diversos países europeus, assolados por secas e calor extremo. A queda da produção de cereais colhidos na União Europeia em 2022 foi impulsionada pela Romênia, afetada pela seca (baixa de 32% com declínio de 8,9 milhões de toneladas), França (-10% e declínio de 7 milhões de toneladas), Espanha (-24% e queda de 6,2 milhões de toneladas) e Hungria (-35% com declínio de 4,9 milhões de toneladas).

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    COMISSÃO EUROPEIA

    Foram poucos países onde a colheita global de cereais aumentou. Casos da Alemanha (+3% e aumento de 1,1 milhão de toneladas), Finlândia (+39% e recuperação de 1,0 milhões de toneladas após uma má colheita em 2021) e Polónia (+3% com aumento de 1,0 milhões de toneladas).

    Seca generalizada e o estresse térmico afetaram os níveis globais de produção de cereais no bloco. A produção agrícola é altamente sensível às condições climáticas, tanto durante a estação de crescimento como na colheita. Em muitas regiões da Europa, as temperaturas máximas diárias durante o verão de 2022 foram as mais altas ou as segundas mais elevadas.

    El Niño afeta agricultura no Brasil

    O mais recente levantamento sobre a safra brasileira 2023/24 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu a estimativa para a produção nacional pelo impacto do fenômeno El Niño na produção de trigo. A previsão agora é de uma colheita de 316,7 milhões de toneladas de grãos e fibras contra 317,5 milhões da estima anterior, do mês passado.

    O trigo foi o grande vilão para a queda. A produção do cereal no Brasil agora é calculada em 9,6 milhões de toneladas, 8,7% menos que o previsto no mês passado. A razão para a queda, de acordo com a Conab, é a queda de produtividade no Rio Grande do Sul por conta do excesso de chuva relacionado ao fenômeno El Niño.

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    INMET

    O impacto do El Niño é enorme na produção de trigo gaúcha. A produção da Conab passou a ser de 3,97 milhões de toneladas, ou 30,5% abaixo do colhido no ano passado, safra que teve volume foi recorde no estado. Excesso de chuva e temperatura acima da média ainda piora a qualidade do trigo e afeta o rendimento dos produtores com doenças causadas por fungos nas plantas.

    El Niño atinge outro grande produtor mundial de grãos

    A Austrália registrou o outubro mais seco em mais de 20 anos devido ao El Niño, o que fez com que condições quentes e secas afetassem o rendimento das colheitas em um dos maiores exportadores de graõs do mundo. O cenário pode piorar ainda mais com o verão seco que se antecipa para a Austrália.

    Em seu relatório regular sobre a seca, o Bureau of Meteorology disse que o mês passado foi o outubro mais seco na Austrália desde 2002, com precipitações 65% abaixo da média de 1961-1990. De acordo com o BoM, todas as partes da Austrália, exceto o estado de Victoria, tiveram chuvas abaixo da média. O estado da Austrália Ocidental – de longe a maior região exportadora de grãos – teve o outubro mais seco já registrado.

    Após três anos de chuvas abundantes pela La Niña, o fenômeno climático El Nino trouxe um clima quente e seco para a Austrália. O país enfrentou o setembro o mais seco desde que os registros começaram em 1900. As chuvas em algumas partes do país no início de outubro trouxeram modesto alívio, mas a colheita de trigo do país ainda deverá cair cerca de 35% este ano, para cerca de 26 milhões de toneladas.

    Impacto no arroz asiático

    O El Niño normalmente impacta o Sudeste Asiático com condições mais secas do que a média, geralmente reduzindo as chuvas e levando à ameaça de seca. Cerca de 90% do arroz mundial é cultivado e consumido na Ásia.

    Sendo um alimento básico para mais de metade da população mundial, é uma das culturas mais importantes para sustentar a segurança alimentar global. Mas é uma cultura semi-aquática que exige muita água, normalmente prosperando em áreas muito úmidas. O El Nino coloca em risco a sua produção.

    Os países do Sudeste Asiático começaram a impor restrições à exportação de arroz para outros países, levando a preços mais elevados para os países que dependem das importações. O fenômeno El Nino também reduz as colheitas de milho nas Filipinas; diminuiu a produção hidroelétrica no Vietnã, levando a cortes de energia; diminuiu a produção de grãos de café em até 20% no Vietnã; interrompeu a produção de óleo de palma na Malásia e na Indonésia; e compromete a colheita de cana-de-açúcar na Tailândia.

    El Niño é um fenômeno climático global que afeta a produção de grãos em todos os continentes, causando excesso de chuva em algumas áreas e seca em outras. O clima é bagunçado e os padrões dos regimes de chuva alterados, resultando em consequências mistas para a produção de alimentos e a agricultura mundial. Isso gera preocupações sobre o impacto do El Niño no rendimento das colheitas, que poderá deixar 110 milhões de pessoas necessitadas de assistência alimentar, segundo cientistas da Rede de Sistemas de Alerta Antecipado contra a Fome (FEWS NET). O fenômeno ainda está se fortalecendo no Pacífico Equatorial e espera-se que atinja sua máxima intensidade no final deste ano e no início de 2024.

    As alterações causadas pelo El Niño em todo o mundo incluem perspectivas de condições mais úmidas no Sul dos Estados Unidos e no Chifre da África, enquanto haverá condições mais secas no Sul de África, no Centro-Norte da América do Sul, na Austrália e em partes do Sudeste da Ásia. A expectativa é que o forte e potencialmente intenso evento El Niño deste ano contribua para níveis elevados de insegurança alimentar em várias regiões do mundo.

    A análise de rendimentos históricos de colheitas e dados climáticos de 1961 a 2020 realizada pela equipe científica da FEWS NET revelou que a produção agrícola é altamente sensível às condições climáticas. Durante um evento El Niño, é provável que ocorram baixos rendimentos de milho na África Austral e na América Central devido à seca, enquanto a produção de trigo na Austrália e a produção de arroz no Sudeste Asiático também são normalmente reduzidas. Por outro lado, os rendimentos globais da soja costumam melhorar durante um evento El Niño, com maior produção na América do Sul devido a chuvas mais benéficas na Argentina e no Sul do Brasil.

    Na Europa, um período recente de secas e calor extremo trouxe ainda mais dificuldades para a produção de grãos. Alguns países enfrentam escassez de chuva há anos, e as condições climáticas extremas do ano passado afetaram as safras, resultando em uma queda na produção de cereais. Na Europam as temperaturas máximas diárias durante o verão de 2022 foram as mais altas ou as segundas mais elevadas.

    No Brasil, a produção de trigo também foi afetada pelo El Niño, levando a uma redução na estimativa de produção nacional por conta do excesso de chuva. O fenômeno também impactou a produção de grãos na Austrália, onde as condições quentes e secas afetaram o rendimento das colheitas. No Sudeste Asiático, as condições mais secas do que a média levaram à redução das colheitas de arroz e milho, além de comprometer outras produções agrícolas.

    Em resumo, o El Niño é um fenômeno climático global que tem impacto significativo na produção agrícola e na segurança alimentar em todo o mundo. Suas alterações nos padrões de chuva e temperatura afetam diretamente as colheitas, levando a consequências para a produção de grãos e alimentos essenciais para a população mundial.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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