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Eduardo Leite desiste de candidatura ao PSDB em meio a disputa jurídica

    Em meio a briga jurídica, Eduardo Leite deve abrir mão de concorrer à presidência do PSDB | Política

    Sumário

    1. Introdução

    2. O governador Eduardo Leite abre mão de concorrer à presidência do PSDB

    2.1 Leia: Justiça rejeita recurso do PSDB e mantém decisão que anula mandato de Eduardo Leite no comando do partido

    2.2 Lava-Jato, atuação da PGR, prisão em 2ª instância: entenda em oito pontos os alertas da OCDE sobre corrupção no Brasil

    3. O PSDB precisa de alguém com disponibilidade completa para liderar o partido

    3.1 Queda em número de prefeitos eleitos pelo PSDB

    3.2 Conciliar o governo gaúcho e a direção do PSDB é uma tarefa extremamente difícil

    3.3 Necessidade de encontrar outro nome para a presidência do partido

    4. A condução do partido em um ano eleitoral exige especial disponibilidade de tempo

    5. O PSDB nega intenções de trazer a deputada Tabata Amaral para o partido

    6. A briga fratricida do PSDB que foi parar na Justiça

    6.1 Rejeição do recurso do PSDB pela 13ª Vara Cível de Brasília

    6.2 O partido recorrerá ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal

    6.3 Convenção para escolher a nova direção do partido já estava prevista para novembro

    Introdução

    O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, decidiu abrir mão de concorrer à presidência do PSDB nas próximas eleições. Ele acredita que o partido precisa de alguém com disponibilidade completa para liderar a sigla, que vem sofrendo com derrotas eleitorais. Neste artigo, discutiremos a decisão de Leite e as razões por trás dela, além de analisar o atual cenário do PSDB e a disputa interna pelo comando nacional.

    O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, deve abrir mão de concorrer à presidência do PSDB na eleição a ser realizada em novembro.

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    • Leia: Justiça rejeita recurso do PSDB e mantém decisão que anula mandato de Eduardo Leite no comando do partido
    • Lava-Jato, atuação da PGR, prisão em 2ª instância: entenda em oito pontos os alertas da OCDE sobre corrupção no Brasil

    Leite diz que, num ano importante como o de eleições municipais, em 2024, o PSDB precisa de alguém com disponibilidade completa para liderar o partido, que vem sofrendo com derrotas eleitorais. A sigla, que já teve 991 prefeitos em 2000, elegeu 512 em 2020 — uma queda de 36% em relação aos 801 eleitos em 2016.

    Para Leite, conciliar o governo gaúcho e a direção do PSDB, afundado em uma disputa interna pelo comando nacional, é “tarefa extremamente difícil”. Ele diz já ter cumprido um papel em um “processo de transição”, como as novas marca e forma de comunicação da legenda, e esperar ser possível encontrar outro nome para o cargo.

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    — A necessidade de atendimento das questões eleitorais vai exigir muito do presidente do partido, para estratégias de candidaturas, coligações, financiamento, vai demandar alguém com mais disponibilidade. Tanto quanto possível que seja uma outra pessoa, parece ser melhor para o partido. A condução do partido em um ano eleitoral vai exigir uma especial disponibilidade de tempo, e a minha é tomada para conduzir o Rio Grande do Sul — declarou à imprensa em São Paulo, após a abertura do 9º encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste, do qual seu estado faz parte.

    Na ocasião, ele também foi questionado se o PSDB negocia para trazer a deputada federal Tabata Amaral (PSB), pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, mas negou as intenções.

    O PSDB passa por uma briga fratricida que foi parar na Justiça. Na semana passada, a 13ª Vara Cível de Brasília rejeitou um recurso do PSDB e manteve uma decisão que anulou o ato que permitiu a Leite assumir a presidência do partido. A juíza Vanessa Trevisan também negou um pedido do autor da ação, o prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Orlando Morando, para afastar Leite do comando da sigla imediatamente.

    O PSDB afirmou, naquele momento, que recorreria ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal, mas apontou que a decisão não deveria ter efeitos práticos. Isso porque o partido fará convenção para escolher a sua nova direção na segunda quinzena de novembro, como já estava previsto desde fevereiro deste ano.

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    O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, abre mão de concorrer à presidência do PSDB

    Leia: Justiça rejeita recurso do PSDB e mantém decisão que anula mandato de Eduardo Leite no comando do partido

    Lava-Jato, atuação da PGR, prisão em 2ª instância: entenda em oito pontos os alertas da OCDE sobre corrupção no Brasil

    Leite enfatiza a importância de eleições municipais em 2024 e a necessidade de um líder disponível

    O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou que abrirá mão de concorrer à presidência do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) na eleição que será realizada em novembro. Ele argumentou que, em um ano eleitoral como o de 2024, com eleições municipais, é imprescindível ter alguém com disponibilidade completa para liderar o partido, que vem enfrentando derrotas eleitorais. No ano 2000, o partido teve 991 prefeitos, enquanto em 2020 conseguiu eleger apenas 512, uma queda de 36% em relação aos 801 eleitos em 2016.

    Segundo Leite, é extremamente difícil conciliar o governo gaúcho com a direção do partido, que está mergulhado em uma disputa interna pelo comando nacional. Ele afirmou que já cumpriu um papel no processo de transição da legenda, como a definição de novas marcas e formas de comunicação, e espera que seja possível encontrar outro nome para ocupar o cargo.

    O governador ressaltou que a condução do partido em um ano eleitoral exigirá uma disponibilidade de tempo especial, o que ele não pode oferecer devido às suas responsabilidades como governador do Rio Grande do Sul. Durante a abertura do 9º encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste, em São Paulo, ele declarou à imprensa que seria melhor para o partido que outra pessoa assumisse a presidência, pois as questões eleitorais exigirão estratégias de candidaturas, coligações e financiamento.

    Questionado se o PSDB negocia com a deputada federal Tabata Amaral (PSB), pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, Leite negou as intenções.

    A briga fratricida no PSDB que chega à Justiça

    O PSDB está envolvido em uma disputa interna intensa que chegou aos tribunais. Na semana passada, a 13ª Vara Cível de Brasília rejeitou um recurso do partido e manteve a decisão que anulou o ato que permitiu a Leite assumir a presidência. A juíza Vanessa Trevisan também negou o pedido feito pelo autor da ação, o prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Orlando Morando, para afastar Leite imediatamente.

    O PSDB informou na ocasião que recorreria ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal, mas destacou que a decisão não teria efeitos práticos, já que a convenção para escolher a nova direção do partido está prevista para a segunda quinzena de novembro desde fevereiro deste ano.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Conclusão

    O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, decidiu abrir mão de concorrer à presidência do PSDB, reconhecendo a necessidade de alguém com mais disponibilidade para liderar o partido. Ele destacou a importância de focar no seu papel de governador e de garantir uma condução adequada do partido durante as eleições municipais de 2024. A decisão de Leite reflete também a disputa interna pela liderança do partido e a necessidade de encontrar um novo nome para assumir o cargo.

    Perguntas e Respostas

    O que motivou Eduardo Leite a abrir mão de concorrer à presidência do PSDB?

    Eduardo Leite destacou que o PSDB precisa de alguém com disponibilidade completa para liderar o partido, especialmente durante as eleições municipais de 2024.

    O que significa a queda no número de prefeitos eleitos pelo PSDB?

    O PSDB teve uma queda de 36% no número de prefeitos eleitos em relação a 2016. Em 2020, a sigla elegeu apenas 512, enquanto em 2000 tinha eleito 991.

    Quais são as dificuldades de conciliar o governo gaúcho e a direção do PSDB?

    Eduardo Leite destacou que conciliar as duas posições é uma tarefa extremamente difícil, especialmente devido à disputa interna pelo comando nacional do partido.

    O PSDB está negociando com a deputada federal Tabata Amaral para trazê-la ao partido?

    Eduardo Leite negou as intenções de trazer a deputada federal Tabata Amaral para o PSDB, afirmando que não há negociações nesse sentido.

    Como está a disputa interna dentro do PSDB?

    O PSDB está passando por uma briga fratricida que chegou até a Justiça. Uma decisão recente manteve a anulação do ato que permitiu a Eduardo Leite assumir a presidência do partido, porém, a sigla pretende realizar uma convenção para escolher a nova direção em novembro.

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