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Descubra a estabilidade da soja com integração de capim

O Desenvolvimento do Capim e sua Contribuição para a Produtividade da Soja

O Desenvolvimento do Capim Traz Melhorias na Nutrição das Raízes da Soja

A integração lavoura-pecuária tem se mostrado uma alternativa promissora para aumentar a produtividade da soja. Pesquisadores da Fundação MS realizaram estudos durante três anos consecutivos, e os resultados obtidos indicam que o cultivo do capim Brachiaria brizantha, especificamente da cultivar Piatã, pode trazer benefícios significativos para os agricultores que buscam melhorar a produtividade da soja.

Introdução ao Estudo sobre Cultivo de Capim e Soja

Benefícios do Capim na Integração Lavoura-Pecuária para a Soja

Neste artigo, exploraremos em detalhes a importância do desenvolvimento do capim para a fertilidade do solo e as melhorias na nutrição das raízes da soja. Entenderemos como a integração de diferentes culturas, como o Piatã, pode proporcionar ambientes favoráveis para o crescimento e desenvolvimento saudável da soja. Acompanhe para descobrir os resultados positivos comprovados por agricultores e pesquisadores, e como essas práticas podem impactar positivamente na produtividade das lavouras.

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Efeitos da integração lavoura-pecuária na produtividade da soja

A integração lavoura-pecuária tem se mostrado uma excelente alternativa para aumentar a produtividade da soja, além de trazer estabilidade na produção e melhorias no solo. Um dos pontos-chave dessa integração é o desenvolvimento do capim, que proporciona maior fertilidade ao solo e contribui para a nutrição e volume de raízes da soja.

Resultados da pesquisa

Após três anos de estudo, pesquisadores da Fundação MS identificaram um aumento de 17% na produtividade da soja com a integração lavoura-pecuária, utilizando a Brachiaria brizantha Piatã. Esse capim se destacou em relação a outras culturas de outono-inverno, proporcionando um ambiente favorável para o desenvolvimento da soja.

O capim Piatã contribui para a melhoria da cobertura do solo, aspectos químicos e redução de nematoides, o que favorece a produção de soja. Além disso, o incremento do potássio no solo pela presença do capim disponibiliza mais nutrientes para as plantas de soja, resultando em raízes mais saudáveis e produtivas.

Impacto positivo na produção agrícola

Depoimentos de agricultores

Diversos agricultores, como o presidente da Fundação MS, Daniel Franco Pereira, relatam resultados positivos com a integração lavoura-pecuária. A adoção desse modelo de produção tem gerado ganhos de produtividade e estabilidade, mostrando-se uma estratégia sustentável e econômica.

O sistema de integração lavoura-pecuária não apenas aumenta a produtividade da soja, mas também contribui para a diversificação das atividades agrícolas, garantindo benefícios a longo prazo e reduzindo os riscos para os agricultores. A integração lavoura-pecuária se mostra como uma alternativa viável e promissora para o setor agrícola, trazendo benefícios tanto para a produção quanto para o meio ambiente.

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Resultados positivos da integração lavoura-pecuária para a produtividade da soja

Neste estudo, foi possível observar que a integração lavoura-pecuária, com destaque para a utilização do capim Brachiaria brizantha, cultivar Piatã, trouxe resultados significativos para a produtividade da soja. A pesquisa realizada ao longo de três anos demonstrou um aumento de 17% na produtividade da soja quando consorciada com o Piatã em comparação com outras culturas de outono-inverno.

Benefícios além da produtividade

Além do aumento na produtividade, a integração lavoura-pecuária proporcionou melhorias na cobertura do solo, na parte química e na redução de nematoides, contribuindo para a nutrição e o volume de raízes da soja. Os benefícios do sistema vão além dos aspectos produtivos, promovendo estabilidade na produção e reduzindo os riscos para os agricultores.

Modelo de produção sustentável e rentável

Os resultados positivos obtidos com a integração lavoura-pecuária representam não apenas um aumento na produtividade da soja, mas também uma estratégia sustentável e rentável para os produtores. Por meio do uso do capim Piatã e da integração de culturas, é possível garantir solos mais férteis, nutridos e saudáveis, favorecendo a produção agrícola a longo prazo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Integração Lavoura-Pecuária: Benefícios do Desenvolvimento do Capim para a Soja

A integração lavoura-pecuária é uma prática que tem se destacado nos últimos anos, trazendo benefícios tanto para a produção agrícola quanto para a pecuária. Um dos pontos-chave desse sistema é o desenvolvimento do capim, que pode trazer maior fertilidade ao solo e melhorar a nutrição das raízes da soja. Confira a seguir algumas perguntas frequentes sobre esse tema:

O que é integração lavoura-pecuária?

A integração lavoura-pecuária é um sistema de produção que combina atividades agrícolas com atividades pecuárias em uma mesma área, de forma integrada e sustentável.

Como o desenvolvimento do capim pode beneficiar a soja?

O desenvolvimento do capim no solo pode aumentar a fertilidade, melhorar a nutrição e o volume de raízes da soja, contribuindo para um incremento do potássio no solo e disponibilizando mais nutrientes para a planta.

Quais são os resultados positivos comprovados da integração lavoura-pecuária?

Os resultados positivos incluem uma maior estabilidade na produção, melhor cobertura do solo, redução de nematoides e aumento da produtividade da soja. Agricultores relatam um aumento significativo na produção por hectare.

Quais as vantagens da integração lavoura-pecuária para o agricultor?

Além do aumento da produtividade, a integração lavoura-pecuária oferece uma maior estabilidade na produção, reduzindo os riscos ao agricultor e proporcionando benefícios econômicos a longo prazo.

Quais os benefícios ambientais da integração lavoura-pecuária?

A integração lavoura-pecuária promove a recuperação e conservação do solo, reduzindo a necessidade de insumos químicos e contribuindo para a sustentabilidade ambiental das atividades agrícolas.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

Desenvolvimento do capim traz maior fertilidade ao solo, atribuindo melhorias na nutrição das raízes da soja

Rebanho bovino pasteja sobre capim produto de integração com soja. (Foto: Divulgação/Diego Silva/Agro Aência)
Rebanho bovino pasteja sobre capim produto de integração com soja. (Foto: Divulgação/Diego Silva/Agro Aência)

Após três anos consecutivos de levantamentos técnicos, resultados obtidos pelos pesquisadores da Fundação MS, comprovam a maior produtividade da soja, a partir da integração lavoura-pecuária. Com diferentes culturas semeadas no período de outono-inverno, o estudo que tem como finalidade apresentar alternativas ao milho safrinha tardio, destacou a Brachiaria brizantha, cultivar Piatã, com o melhor resultado para quem busca maior produtividade na soja, mas também estabilidade na produção, dentro das condições em que o trabalho foi instalado.

Nesse período de três anos de pesquisa, conferiu-se um avanço de produtividade de 17% no consórcio com o Piatã, em relação a outras culturas de outono-inverno. Do total de dez tratamentos de coberturas de nesse período, quatro envolviam o Piatã e proporcionaram os ambientes com solo mais positivo, para que a soja conseguisse se desenvolver e produzir acima dos demais. 

“Foram observadas melhorias na cobertura do solo, na parte química e na redução de nematoides”, explica o pesquisador da Fundação MS, Douglas de Castilho Gitti, membro da equipe que realiza os levantamentos.

Segundo Gitti, o Piatã como alternativa ao milho safrinha tardio, sobressaiu ao milho solteiro, ao milheto mais guandu, à aveia preta mais nabo forrageiro, ao sorgo granífero e ao sorgo forrageiro. “O ambiente com o Piatã proporcionou melhorias para que a soja produzisse mais, com uma produção adequada de palha, cobrindo mais o solo, por uma duração mais prolongada e de melhor qualidade, sem decomposição rápida”, explica.

“O desenvolvimento do capim proporciona melhor fertilidade ao solo, atribuindo melhorias na nutrição e no volume de raízes da soja, uma vez que contribui no incremento do potássio no solo, disponibilizando mais nutrientes para a planta, além da redução de alguns nematoides, principalmente do gênero Rotylenchulus, que causam redução das radicelas (raízes mais finas) do sistema radicular da soja, assim permitindo boas condições de solo e raízes saudáveis a soja”, completa Gitti.

Resultados positivos comprovados

O presidente da Fundação MS, Daniel Franco Pereira, é um dos agricultores adeptos à integração lavoura-pecuária e confirma resultados positivos. “Há cerca de 20 anos meus pais já trabalhavam com integração, mas com o passar do tempo fomos adotando novas estratégias. Inicialmente dividimos uma área em quatro módulos, deixando cada talhão com capim, no prazo de um ano e meio, e só então passava para agricultura, que se estabelecia por quatro anos, até girar novamente”, explica o presidente. 

“Nos últimos três anos, passamos a fazer diferente. Deixamos de plantar milho safrinha em uma determinada área, e nesse talhão semeamos o mix de duas braquiárias: ruzizienses e Piatã. Esse modelo, nas últimas seis safras, nos rendeu oito sacas a mais, por hectare”, pontua.

Pesquisador há 27 anos do sistema de integração, o agrônomo e doutor em zootecnia, Luis Armando Zago Machado, da Embrapa Agropecuária Oeste, é um dos entusiastas desse modelo de produção, mas destaca que nem tudo é produtividade e que os benefícios vão além. “O principal benefício é a estabilidade da produção. O pico de produtividade não será na integração, mas as menores produtividades na época de seca, também não acontecerão na integração”, destaca Zago. 

“O sistema tem sim condição de aumentar a produtividade, mas nem sempre aumentará. Em geral sim, mas serão picos. E os benefícios são sustentáveis, por uma questão econômica, já que diminui os riscos ao agricultor”, finaliza.

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