A Policia Federal prendeu nesta quinta-feira (3), um empresário acusado de ser o ‘maior desmatador da amazônia‘.
A identidade não foi revelada.
A prisão ocorreu em Novo Progresso, no Pará, como parte do Operação retomadaque visa um esquema envolvendo invasões de terras públicas e desmatamento para fins pecuários na floresta amazônica.
O empresário foi preso em flagrante, portando ouro e uma arma de fogo ilegal.
Ele já recebeu 11 notificações e teve seis embargos impostos pelo Ibama.
Operação retomada
Além da prisão, a Polícia Federal três mandados de busca e apreensãoexpedido pela Justiça Federal, contra suspeitos de promover invasão de terras públicas e desmatamento.
Os agentes atuam nas cidades de Novo Progresso, no oeste do Pará, e Sinop, no Mato Grosso.
Também foi decidido bloquear R$ 116 milhões, além do sequestro de veículos, 16 fazendas e outras propriedades e indisponibilidade de 10 mil cabeças de gado.
A medida visa garantir um valor mínimo para a recuperação dos recursos florestais extraídos e da área afetada.
Conforme indicado pelas investigações do PF de Santarém, no Paráos suspeitos teriam tomado posse de mais de 21 mil hectares de terras da União.
Eles também são acusados de promover o desmatamento de mais de 6.500 hectares de floresta, o equivalente a quatro vezes o tamanho das ilhas de Fernando de Noronha, em Pernambucotendo como agravante a ocupação de terras indígenas e unidades de conservação.
A identificação da área desmatada em Novo Progresso motivou o início de investigações que apontavam para um esquema de criação de gado na floresta.
Os crimes começaram com a execução de Cadastro Ambiental Rural uso fraudulento de áreas próximas à propriedade particular dos suspeitos, mas os registros foram feitos em nome de terceiros, principalmente parentes.
casos criminais
As áreas foram desmatadas e destinadas à gado sem que os verdadeiros criminosos respondam a processos criminais ou administrativos.
Acusações contra pessoas cadastradas de forma fraudulenta não teriam resultado financeiro contra os verdadeiros criminosos, já que os acusados alegavam falta de patrimônio.
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