Pular para o conteúdo

Desafios no Controle da Cadeia Pecuária

    Maioria dos varejistas no país ainda não consegue garantir origem da carne vendida





    Introdução Profissional

    Desafios na Garantia da Origem da Carne Vendida

    A maioria dos varejistas no Brasil enfrenta um desafio crucial: garantir que a carne vendida aos consumidores seja livre de desmatamento. Um recente levantamento da iniciativa Radar Verde revela dados alarmantes que nos fazem questionar a procedência das carnes disponíveis nas prateleiras dos supermercados. Neste artigo, exploraremos as descobertas deste estudo e as implicações para a indústria de varejo brasileira.

    A Importância da Transparência na Cadeia de Produção

    Os resultados da pesquisa realizada pelo Radar Verde destacam a falta de controle da cadeia de pecuária, com 95% dos principais varejistas no país não podendo comprovar a origem da carne vendida. Isso levanta questões importantes sobre a sustentabilidade e ética na indústria de carnes no Brasil, colocando em evidência a necessidade urgente de maior transparência e responsabilidade por parte dos supermercados e frigoríficos.

    Patrocinadores

    O Futuro da Indústria de Carnes e as Mudanças Necessárias

    Além de analisar os desafios atuais, também discutiremos as iniciativas em andamento para combater o desmatamento ilegal e aumentar a rastreabilidade da carne. Desde regras impostas pelo setor bancário até as classificações das redes de supermercados e frigoríficos, examinaremos as possíveis soluções e o papel de cada entidade envolvida para garantir a origem sustentável da carne vendida no Brasil.



    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

    Patrocinadores

    Sumário

    • Contexto sobre a origem da carne vendida no Brasil

    • Levantamento sobre a falta de controle da cadeia de pecuária

    • Análise dos supermercados avaliados e sua transparência

    • Concentração do rebanho bovino na Amazônia e seu impacto no desmatamento

    • Desafios do rastreamento da cadeia e falhas na fiscalização

    • Novas regras do setor bancário para combater o desmatamento ilegal

    • Avaliação dos varejistas e frigoríficos pelo Radar Verde



    Levantamento da iniciativa Radar Verde mostra que 95% das redes de supermercados estão muito longe de garantir que carne vendida aos consumidores é livre de desmatamento.Comprar nos supermercados carne bovina livre da pegada de desmatamento ainda é um desafio para os consumidores no Brasil. A grande maioria dos varejistas no país ainda não consegue garantir a origem comprovada do produto oferecido nas prateleiras.

    Uma pesquisa inédita mostra que 95% dos maiores varejistas do Brasil não possuem controle da cadeia de pecuária. E uma parcela importante dos fornecedores de carne bovina está na Amazônia, que se transformou na maior área de pasto no país.

    Dentre os 69 supermercados avaliados, 50 estão na lista dos que mais faturam no país, de acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Os outros 19 são os maiores dos estados da Amazônia Legal.

    O levantamento é do Radar Verde, um indicador independente de transparência e controle da cadeia de produção e comercialização de carne bovina no Brasil. Feito desde 2022, a iniciativa é uma esforço do Instituto O Mundo Que Queremos (IOMQQ) e do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), para expor o quanto supermercados e frigoríficos se comprometem a comprar e vender produtos que não venham de áreas desmatadas da maior área de pasto.

    Dos 132 frigoríficos com plantas na região, 92% têm pouco conhecimento do que acontece antes de o boi chegar para o abate, conforme o levantamento divulgado nesta quarta-feira (08/11). Os dados refletem o Grau de Transparência Pública, um índice do Radar Verde que avalia as informações públicas disponibilizadas por essa empresas.

    “Com esta baixa transparência fica difícil para o consumidor fazer escolhas, ainda mais com uma ilegalidade tão prevalente. O Radar Verde busca mudar isso: se mercados e frigoríficos providenciarem transparência, a ação positiva começa a se destacar”, comenta Paulo Barreto, pesquisador sênior do Imazom envolvido na iniciativa.

    Carne oriunda da Amazônia

    A Amazônia concentra atualmente 43% do rebanho bovino nacional, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atividade, uma fonte importante de recursos para o país, é apontada como a principal força motriz do desmatamento. Cerca de 90% das áreas abertas na Floresta Amazônica se tornam pastos – a maioria de forma ilegal (90%), como mostra um estudo feito pelo projeto Amazônia 2030.

    A única forma de rastrear a origem do gado que chega ao frigorífico é por meio da Guia de Trânsito Animal (GTA). O documento oficial é uma exigência para o transporte e registra informações essenciais como a origem, o destino, a finalidade, a espécie e as vacinações. Ele é obrigatório para cria, recria, engorda, reprodução, exposição, leilão, esporte e, claro, abate.

    Este tipo de controle, no entanto, é mais exigido no momento da compra com o fornecedor direto, aquele produtor que chega diretamente na indústria com os animais prontos para o abate. Esse tipo de fiscalização é falho sobre os fornecedores indiretos, que vendem bezerros para outros produtores fazerem a engorda antes do abate. É aí que está o maior gargalo do monitoramento da cadeia.

    “Esse rastreamento da cadeia sobre os fornecedores indiretos continua sendo muito problemático. Existem iniciativas em andamento para melhorar esse cenário, mas não andam rápido como é preciso para preservar a Amazônia”, critica Barreto.

    Uma das novas regras vem do setor bancário. Em março, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou que tomará medidas para combater o desmatamento ilegal. A partir de 2025, os bancos só farão empréstimos a frigoríficos e matadouros que tenham um sistema de rastreabilidade e monitoramento que cubra fornecedores diretos e indiretos.

    Mercados e frigoríficos listados

    Dos 69 varejistas analisados pelo Radar Verde, apenas 47 disponibilizaram informações no site (68%). Os demais (32%) não possuíam site ou o serviço estava em manutenção durante o período do levantamento, feito de julho a agosto.

    A grande maioria, 95,65%, recebeu cartão vermelho, ou seja, tem um grau de controle muito baixo da cadeia. Apenas três, ou 1,44%, obtiveram classificação com grau de controle intermediário (amarelo).

    As redes Grupo Pão de Açúcar (GPA), Assaí e Carrefour foram as melhores colocadas no indicador Grau de Transparência Pública, mas não ultrapassam a classificação do nível intermediário de controle. Esses varejistas são os únicos que fazem auditoria de seus fornecedores diretos, algo essencial para determinar se os mesmos trabalham dentro da legalidade.

    A avaliação dos frigoríficos mostra uma situação mais frágil. Dos 132 identificados, apenas 38 (29%) possuíam site. Os que obtiveram melhores resultados quanto ao Grau de Transparência Pública são Marfrig, Frigorífico Rio Maria, JBS S/A, Masterboi, Minerva, Frigol, Mafrinorte, Fribev, Mercúrio, Fortefrigo e Frigorífico Altamira.

    No critério Exposição ao Risco de Desmatamento, os frigoríficos com maior grau de exposição, segundo a metodologia do Radar Verde, são JBS S/A, (Frialto) Vale Grande Indústria e Comércio de Alimentos S/A, Frigo Manaus, Masterboi LTDA, Minerva, Mercúrio Alimentos S/A, Rio Beef Frigorífico, Amazonboi, Frig S/A e Frigorífico Redentor S/A.

    Esse indicador é adotado exclusivamente para os frigoríficos. Para seu cálculo, os pesquisadores consideram a zona estimada de compra de gado de cada uma das plantas frigoríficas e como ela se sobrepõe a áreas desmatadas, onde há risco de corte futuro e proximidade a fazendas embargadas.

    “Esse resultado pode ajudar as empresas a focarem nas áreas mais complicadas. São informações que permitem a adoção de medidas em determinadas áreas geográficas com potencial de impacto rápido”, sugere Barreto.

    Como obter uma pontuação de 100 em testes de SEO?

    Por que a maioria dos varejistas no Brasil não consegue garantir a origem da carne vendida?

    Maioria dos varejistas no país ainda não consegue garantir origem da carne vendida Você sabia que a maioria dos varejistas no Brasil não consegue garantir a origem da carne vendida? Um levantamento da iniciativa Radar Verde revelou que 95% das redes de supermercados estão muito longe de garantir que a carne vendida aos consumidores é livre de desmatamento. Comprar carne bovina nos supermercados e ter a certeza de que ela é livre da pegada de desmatamento ainda é um desafio para os consumidores no Brasil. A grande maioria dos varejistas no país ainda não consegue garantir a origem comprovada do produto oferecido nas prateleiras.

    A pesquisa sobre a origem da carne bovina nos varejistas

    Uma pesquisa inédita mostra que 95% dos maiores varejistas do Brasil não possuem controle da cadeia de pecuária. E uma parcela importante dos fornecedores de carne bovina está na Amazônia, que se transformou na maior área de pasto no país. Dentre os 69 supermercados avaliados, 50 estão na lista dos que mais faturam no país, de acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Os outros 19 são os maiores dos estados da Amazônia Legal. O levantamento é do Radar Verde, um indicador independente de transparência e controle da cadeia de produção e comercialização de carne bovina no Brasil. Feito desde 2022, a iniciativa é um esforço do Instituto O Mundo Que Queremos (IOMQQ) e do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), para expor o quanto supermercados e frigoríficos se comprometem a comprar e vender produtos que não venham de áreas desmatadas da maior área de pasto.

    O desafio da transparência na cadeia de produção de carne bovina

    Dos 132 frigoríficos com plantas na região, 92% têm pouco conhecimento do que acontece antes de o boi chegar para o abate, conforme o levantamento divulgado nesta quarta-feira (08/11). Os dados refletem o Grau de Transparência Pública, um índice do Radar Verde que avalia as informações públicas disponibilizadas por essas empresas. “Com esta baixa transparência fica difícil para o consumidor fazer escolhas, ainda mais com uma ilegalidade tão prevalente. O Radar Verde busca mudar isso: se mercados e frigoríficos providenciarem transparência, a ação positiva começa a se destacar”, comenta Paulo Barreto, pesquisador sênior do Imazom envolvido na iniciativa.

    A Amazônia e a produção de carne bovina

    A Amazônia concentra atualmente 43% do rebanho bovino nacional, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atividade, uma fonte importante de recursos para o país, é apontada como a principal força motriz do desmatamento. Cerca de 90% das áreas abertas na Floresta Amazônica se tornam pastos – a maioria de forma ilegal (90%), como mostra um estudo feito pelo projeto Amazônia 2030.

    O desafio do rastreamento da origem do gado

    A única forma de rastrear a origem do gado que chega ao frigorífico é por meio da Guia de Trânsito Animal (GTA). O documento oficial é uma exigência para o transporte e registra informações essenciais como a origem, o destino, a finalidade, a espécie e as vacinações. Ele é obrigatório para cria, recria, engorda, reprodução, exposição, leilão, esporte e, claro, abate. Esse tipo de controle, no entanto, é mais exigido no momento da compra com o fornecedor direto, aquele produtor que chega diretamente na indústria com os animais prontos para o abate. Esse tipo de fiscalização é falho sobre os fornecedores indiretos, que vendem bezerros para outros produtores fazerem a engorda antes do abate. É aí que está o maior gargalo do monitoramento da cadeia.

    Medidas para combater o desmatamento ilegal

    Em março, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou que tomará medidas para combater o desmatamento ilegal. A partir de 2025, os bancos só farão empréstimos a frigoríficos e matadouros que tenham um sistema de rastreabilidade e monitoramento que cubra fornecedores diretos e indiretos.

    Avaliação dos varejistas e frigoríficos

    Dos 69 varejistas analisados pelo Radar Verde, apenas 47 disponibilizaram informações no site (68%). A grande maioria, 95,65%, recebeu cartão vermelho, ou seja, tem um grau de controle muito baixo da cadeia. Apenas três, ou 1,44%, obtiveram classificação com grau de controle intermediário (amarelo). As redes Grupo Pão de Açúcar (GPA), Assaí e Carrefour foram as melhores colocadas no indicador Grau de Transparência Pública, mas não ultrapassam a classificação do nível intermediário de controle.

    A avaliação dos frigoríficos mostra uma situação mais frágil. Dos 132 identificados, apenas 38 (29%) possuíam site. Os que obtiveram melhores resultados quanto ao Grau de Transparência Pública são Marfrig, Frigorífico Rio Maria, JBS S/A, Masterboi, Minerva, Frigol, Mafrinorte, Fribev, Mercúrio, Fortefrigo e Frigorífico Altamira.

    No critério Exposição ao Risco de Desmatamento, os frigoríficos com maior grau de exposição, segundo a metodologia do Radar Verde, são JBS S/A, (Frialto) Vale Grande Indústria e Comércio de Alimentos S/A, Frigo Manaus, Masterboi LTDA, Minerva, Mercúrio Alimentos S/A, Rio Beef Frigorífico, Amazonboi, Frig S/A e Frigorífico Redentor S/A.

    Esse indicador é adotado exclusivamente para os frigoríficos. Para seu cálculo, os pesquisadores consideram a zona estimada de compra de gado de cada uma das plantas frigoríficas e como ela se sobrepõe a áreas desmatadas, onde há risco de corte futuro e proximidade a fazendas embargadas.

    Conclusão

    Diante desses desafios, é fundamental que haja maior transparência e controle em toda a cadeia de produção e comercialização de carne bovina no Brasil. A implementação de medidas para combater o desmatamento ilegal, juntamente com a atuação dos varejistas e frigoríficos em prol da transparência, é essencial para garantir que os consumidores tenham acesso a produtos de origem comprovada e livre de desmatamento.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    De acordo com o site Rank Math, para alcançar a pontuação máxima nos testes de SEO, é necessário seguir várias práticas recomendadas. Algumas dessas práticas incluem a inclusão de palavras-chave relevantes, otimização de títulos e metadescrições, aprimoramento da legibilidade e da estrutura do texto, além da melhoria da velocidade do site e do uso de links internos e externos de forma estratégica.

    Além disso, é fundamental garantir que o site esteja seguro, seja responsivo, tenha um sitemap e esteja configurado corretamente para os mecanismos de pesquisa. A otimização de imagens, a criação de URLs amigáveis e a consistência na produção de conteúdo são outras práticas recomendadas para melhorar a pontuação de SEO.

    Ao seguir todas essas diretrizes de SEO, é possível melhorar a visibilidade do site nos mecanismos de pesquisa, alcançar novos públicos e aumentar o tráfego orgânico.

    **Perguntas e Respostas:**

    ## Como otimizar meu site para os mecanismos de pesquisa?
    – Para otimizar seu site para os mecanismos de pesquisa, você precisa se concentrar em palavras-chave relevantes, títulos e metadescrições atraentes, legibilidade do conteúdo, velocidade do site, links internos e externos, segurança, usabilidade móvel e outros fatores que influenciam a experiência do usuário.

    ### Qual a importância da otimização de imagens para SEO?
    – A otimização de imagens é importante para SEO porque ajuda a melhorar a velocidade de carregamento do site, além de fornecer informações adicionais para os mecanismos de pesquisa por meio de texto alternativo e metadados relacionados à imagem.

    #### Como a estrutura do texto pode afetar o SEO de um site?
    – A estrutura do texto pode afetar o SEO de um site ao facilitar a leitura e compreensão do conteúdo tanto para os usuários quanto para os mecanismos de pesquisa. Parágrafos bem organizados, subtítulos relevantes e listas de marcadores ordeiros são exemplos de uma boa estrutura de texto.

    **Título h3: O que são URLs amigáveis e por que são importantes para o SEO?**
    – As URLs amigáveis são URLs que foram otimizadas para serem claras, concisas e descritivas. Elas são importantes para o SEO porque ajudam os mecanismos de pesquisa e os usuários a entender o conteúdo de uma página antes mesmo de clicar nela.

    **Título h4: Como a criação de conteúdo consistente pode impactar o SEO de um site?**
    – A criação de conteúdo consistente pode impactar positivamente o SEO de um site, pois fornece mais oportunidades para segmentar palavras-chave relevantes, atrair links externos e manter os usuários engajados. Isso pode levar a um aumento na classificação nos resultados de pesquisa.

    […] (restante do texto) […]

    Verifique a Fonte Aqui