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Desafio para startups busca soluções inovadoras para os principais desafios…

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O Brasil, que já foi um dos maiores exportadores de cacau, hoje ocupa a sexta posição no mundo com produção ainda insuficiente para abastecer o parque industrial do país. Por isso, para buscar soluções inovadoras para os principais desafios da cacauicultura brasileira, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou o Cacau Conecta AgTechs 2022. Pesquisadores, produtores, profissionais da indústria, investidores e AgTechs (startup com foco no agronegócio) podem se inscrever até o dia 15 de novembro.

A chamada para startups promoverá o encontro de AgTechs e investidores para networking, visibilidade e oportunidades de negócios, cujos produtos ou serviços apresentados busquem soluções para gargalos identificados na cadeia produtiva do cacau, em linha com a tendência mundial de sustentabilidade. Para enfrentar os desafios na produção, buscam-se soluções inovadoras que apoiem os produtores na tomada de decisão para o manejo das culturas e aumentem a eficiência da produção, bem como soluções voltadas à contagem de frutos em diferentes estágios de crescimento para estimar a frutificação e a produção.

Quando o assunto é qualidade, o interesse está em soluções criativas que busquem melhorar a qualidade das amêndoas e melhorar o processo de fermentação, incluindo protocolos, inóculo, etc.

Para a Foodtechs, o objetivo é ter respostas inovadoras para o desenvolvimento de subprodutos do cacau, produção de chocolate e fortalecimento de novos mercados.

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A iniciativa consiste nas seguintes etapas:

  • 1ª etapa – Qualificação: Será realizada pela equipe organizadora do chamado Cacau Conecta AgTechs 2022, com o objetivo de efetuar a aprovação do cadastro, excluindo aqueles que não atenderem ao regulamento.

  • 2ª etapa – Seleção inicial: A Comissão Julgadora, formada por especialistas e investidores, terá um prazo de até 7 dias para analisar as informações fornecidas pelas startups no Formulário de Candidatura. Serão selecionadas as startups concorrentes que passarão para a 3ª fase.

  • 3ª etapa – Seleção por pitches: Será realizado um evento virtual, onde as startups selecionadas farão pitches online, apresentando sua solução de produto/serviço e respondendo a perguntas de uma Comissão Julgadora ampliada formada por investidores e especialistas.

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  • 4ª etapa – Divulgação do resultado final com exibição: Os vencedores farão pitches (gravados ou presenciais) para os participantes do Festival Chocolat 2022 em São Paulo entre os dias 15 e 18 de dezembro de 2022, quando a Comissão Organizadora informar todo o público sobre o resultado final.

A chamada acontecerá em formato virtual, com exceção de sua última etapa e premiação, que acontecerá durante o Festival Chocolat 2022 em São Paulo, entre os dias 15 e 18 de dezembro de 2022. A iniciativa é do Comitê Executivo da Cacaueira Plano Lavoura (Ceplac) em conjunto com o Programa Agro Hub Brasil, ambos da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação (SDI).

Acesse aqui para mais informações

Objetivos do setor

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A meta do setor cacaueiro é alcançar a autossuficiência na produção de grãos até 2025, e até 2030 o Brasil se destacará ainda mais como produtor de cacau e chocolate de qualidade, preservando o meio ambiente.

Para atingir esse patamar e levar o Brasil de volta ao topo do ranking de produção, são necessárias tecnologias, produtos, processos e serviços, além de conhecimentos e informações aplicadas, como: melhoramento genético; controle de pragas e doenças; gestões culturais; otimização de produtos e processos relacionados à pós-colheita e agroindústria; aliada aos princípios de sustentabilidade para aumentar a produtividade, fortalecer a produção, agregar valor ao produto e entregar valor à sociedade brasileira.

Segundo a Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), que abrange as três maiores indústrias de moagem, a capacidade instalada na Bahia permite a moagem de 275 mil toneladas de amêndoas de cacau por ano. A indústria de chocolate brasileira também conta com unidades de processamento de médio e pequeno porte e mais de 100 marcas que utilizam o conceito “tree to bar” e “bean to bar”, ou seja, o processo é controlado desde o plantio ou da recepção da amêndoa seca até a produção das barras de chocolate.

Estima-se, portanto, que a capacidade de processamento de cacau no Brasil seja superior a 300 mil toneladas de grãos/ano. Como o país tem produção anual abaixo dessa capacidade, com média de 209 mil toneladas/ano nos últimos três anos (2019/2020/2021), as indústrias brasileiras precisam importar cacau para reduzir a ociosidade.

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Por meio de iniciativas como o Cacau Conecta AgTechs 2022, o Ministério da Agricultura e os principais atores da cadeia produtiva convergiram para o objetivo de ampliar a produção do cacau, melhorar sua qualidade e promover a sustentabilidade da cadeia produtiva, gerando renda e trabalho. De Qualidade.

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Fonte: Noticias Agricolas

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