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definir a taxa de renda requer paciência e serenidade

    Previa do IBGE registra deflacao de 037

    O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Meão (BC) afirmou que a meio da política monetária – definindo os juros básicos da economia para sofrear a inflação – exige “paciência e serenidade”. Mais uma vez, a sucursal reforçou a possibilidade de elevação da taxa Selic, “apesar de ser um cenário menos provável”.

    Para o Copom, a aprovação do quadro fiscal pode ajudar a lastrar as contas públicas, que impactam as expectativas de inflação.

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    “A concretização de um cenário com quadro fiscal sólido e credível pode conduzir a um processo desinflacionário mais benigno através do seu efeito no meato das expetativas, reduzindo as expetativas de inflação, a incerteza na economia, o prémio de risco associado aos ativos domésticos e, consequentemente, as projeções do comitê”, diz a ata da última reunião do Copom, divulgada nesta terça-feira (9).

    “O comportamento das expectativas é um paisagem fundamental do processo inflacionário, pois serve de guia para a definição de reajustes de preços e salários atuais e futuros. Assim, com a elevação das expectativas, ocorre uma maior elevação dos preços no período fluente e o processo inflacionário é mantido por essas expectativas”, explicou o Banco Meão.

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    Reunião
    A reunião do Copom ocorreu na semana passada e, na era, o colegiado manteve a taxa Selic em 13,75% ao ano, pela sexta vez consecutiva. A taxa está nesse patamar desde agosto do ano pretérito e é a maior desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

    Anteriormente, o Copom havia proeminente a taxa Selic 12 vezes seguidas, em um ciclo que começou em meio à subida dos preços de mantimentos, vontade e combustíveis em maio de 2021. Com a decisão, o BC espera que a inflação converja em torno da meta para o próximo ano.

    Controle da inflação
    A taxa básica de juros é o principal instrumento do Banco Meão para manter a inflação sob controle. Por outro lado, a subida da Selic leva à desaceleração da economia, com encarecimento do crédito e redução dos investimentos, e, por isso, a decisão do BC vem sendo criticada pelo governo federalista.

    “O Comitê reforça que vai perseverar até solidar não só o processo de desinflação uma vez que também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas. O Copom enfatiza que, apesar de ser um cenário menos provável, não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não ocorra conforme o esperado”, diz a ata.

    O Copom também discutiu os impactos da política fiscal (que cuida da receita e dos gastos públicos) sobre a inflação e avaliou que a apresentação do quadro fiscal reduziu a incerteza sobre cenários extremos de incremento da dívida pública. Por outro lado, ele enfatizou que não há relação mecânica entre a convergência da inflação e a aprovação do texto, pois a trajetória inflacionária reage às expectativas de inflação, projeções de dívida pública e preços de ativos.

    “O comitê avalia que a verosimilhança dos cenários mais extremos para a trajetória da dívida pública foi reduzida, mas também observou que não houve mudança relevante nas projeções de inflação uma vez que as expectativas não mudaram significativamente”, diz a ata.

    balanço de risco
    Para a sucursal, o cenário substancial para a inflação envolve fatores de risco nas duas direções. Entre os riscos de subida, além da incerteza sobre o ilustração final do quadro fiscal a ser confirmado pelo Congresso, está uma maior persistência das pressões inflacionárias globais e um esgotamento maior, ou mais perenal, das expectativas de inflação para prazos mais longos.

    Entre os riscos negativos, o Copom destaca a queda suplementar dos preços das commodities (produtos primários, com cotação internacional) em moeda sítio; desaceleração da atividade económica global mais acentuada do que o projetado em privado devido a condições adversas no sistema financeiro global; e uma desaceleração do crédito doméstico maior do que seria patível com o atual estágio do ciclo da política monetária.

    “Por um lado, o aumento dos preços dos combustíveis e, principalmente, a apresentação de uma proposta de enquadramento fiscal reduziram secção da incerteza decorrente da política fiscal. Por outro lado, a situação, caracterizada por uma tempo em que o processo desinflacionário tende a ser mais lento em um envolvente de expectativas inflacionárias desancoradas, exige maior atenção na meio da política monetária”, diz a ata.

    O Copom informou que o envolvente internacional continua contrário, com bancos nos Estados Unidos e na Europa com problemas e inflação persistente na maioria dos países. “Os episódios envolvendo bancos no exterior aumentaram a incerteza, mas com contágio restringido sobre as condições financeiras até agora, exigindo monitoramento contínuo”, dizem as atas. “A sinalização majoritária entre as autoridades monetárias é por um período prolongado de juros altos para combater as pressões inflacionárias, o que exige maior cautela na meio das políticas econômicas também dos países emergentes”, acrescentou o BC.

    Internamente, a desaceleração gradual da economia continua, conforme esperado, e as expectativas de inflação seguem supra do teto da meta. Também há desaceleração no mercado de crédito em algumas modalidades. O mercado de trabalho, “que surpreendeu positivamente ao longo de 2022”, manteve-se resiliente, com aumento líquido do trabalho e relativa segurança da taxa de desemprego.

    “Os dados de atividade no Brasil indicam ritmo moderado de incremento na margem, com destaque para o suporte oferecido pelo consumo, do ponto de vista da demanda, e pelo setor agropecuário, pelo lado da oferta. Copom prevê incremento mais vigoroso na divulgação do PIB [Produto Interno Bruto – soma dos bens e serviços] referente ao primeiro trimestre do ano, mormente devido à produção agrícola, seguida de moderação da atividade econômica em um envolvente marcado pela resiliência no mercado de trabalho”, diz a ata.

    metas de inflação
    O BC aponta que a inflação ao consumidor segue elevada. “No que diz saudação à inflação de serviços e núcleo [medida que busca captar a tendência dos preços, desconsiderando efeitos de choques temporários] da inflação, maior resiliência e menor velocidade da desinflação podem ser observados nas últimas divulgações, em risco com o processo não linear que o comitê já antecipava. Outrossim, as expectativas de inflação seguem sem ancoragem, em secção relacionadas ao questionamento de uma provável mudança nas metas futuras de inflação”, explica o documento.

    A possibilidade de mudanças nas metas de inflação, para forçar a redução dos juros, virou tema de reunião, no início do ano, entre os ministros da Quinta, Fernando Haddad, do Planejamento, Simone Tebet, e a presidente do BC , Roberto Campos Neto, membros do Recomendação Monetário Pátrio (CMN), que define as metas.

    Em declarações posteriores, eles afirmaram que a mudança da meta de inflação não está na tarifa do CMN. Segundo Campos Neto, mesmo tendo falhado algumas vezes no cumprimento das metas de inflação, o Brasil segue uma trajetória semelhante à de outros países, mantendo-se “a maior secção do tempo dentro da margem”. Segundo ele, o país registrou “sete explosões em 24 anos”.

    Definida pelo CMN, a meta de inflação é de 3,25% para leste ano, com pausa de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para reles. Ou seja, o limite subordinado é de 1,75% e o limite superior é de 4,75%.

    As projeções de inflação do Copom são de 5,8% para 2023 e de 3,6% para 2024.

    As projeções para a inflação dos preços administrados (uma vez que vontade elétrica, gasolina, gás e transporte público) são de 10,8% para 2023 e 5,2% para 2024. O Copom adotou a hipótese da bandeira tarifária “verdejante” em dezembro de 2023 e 2024, além do câmbio taxa a partir de R$ 5,05 e o preço do petróleo seguindo a curva ascendente para os próximos seis meses e subindo 2% ao ano depois para fazer essas projeções.

    A estimativa do Banco Meão para a inflação de 2024 também está supra do meio da meta projetada – 3%, mas ainda dentro dos intervalos de tolerância de 1,5 ponto percentual.

    Inflação
    Em março, a inflação desacelerou em todas as faixas de renda. Ainda assim, impulsionado pelo aumento dos preços dos combustíveis, o IPCA ficou em 0,71%, segundo o Instituto Brasílio de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é subordinado ao de fevereiro: 0,84%. Em 12 meses, o indicador acumula 4,65%, aquém de 5% pela primeira vez em dois anos.

    Para abril, o Índice Pátrio de Preços ao Consumidor Grande 15 (IPCA-15) – prévia da inflação solene – ficou em 0,57%. A taxa é menor em relação a março de 2023 (0,69%) e abril de 2022 (1,73%). O IPCA de abril será divulgado pelo IBGE na próxima sexta-feira (12).

    O comitê avalia que a dinâmica da desinflação segue em duas fases distintas: a primeira, já encerrada e com maior velocidade de desinflação, teve maior efeito sobre os preços administrados e efeito indireto sobre os preços livres; os segundos, com menor velocidade, respondem mais à demanda agregada e à política de juros.

    “Os dados inflacionários mais recentes corroboram a visão de um processo de desinflação mais lento, em risco com a visão de inflação impulsionada pelo excesso de demanda, principalmente no setor de serviços”, diz a ata.

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    Fonte: Agro