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“Cotações disparam nas praças brasileiras, diz S&P” • Portal DBO

    O Mercado do Boi Gordo no Brasil

    Análise e Tendências para o Setor

    Por: Especialistas em Pecuária

    Nesta quinta-feira, 16 de março, o mercado físico do boi gordo apresentou preços mais altos em grande parte das praças pecuárias brasileiras, efeito do encurtamento das escalas de abate, relatam os analistas da S&P Global. O cenário atual promete mudanças significativas para o setor, e é essencial entender os movimentos do mercado para se manter atualizado e tomar decisões estratégicas. Acompanhe a análise detalhada e as tendências para o mercado do boi gordo neste artigo.

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    Sumário

    Introdução

    Preços no Mercado Físico do Boi Gordo

    Escalas de abate encurtadas

    Condições de pastagem

    Impacto do embargo chinês

    Opinião de Especialistas

    Análise da S&P Global

    Opinião da Scot Consultoria

    Expectativas para as exportações

    Situação do Mercado Pecuário

    Embarques brasileiros de carne bovina

    Reajustes no mercado atacadista e varejista

    Cotações máximas de machos e fêmeas

    Nesta quinta-feira, 16 de março, o mercado físico do boi gordo apresentou preços mais altos em grande parte das praças pecuárias brasileiras, efeito do encurtamento das escalas de abate, relatam os analistas da S&P Global.

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    “Apesar de existir muita cautela nas compras de gado, avanços nas programações de abate decorrem por meio de reajuste nas indicações dos preços da arroba”, observa a consultoria.

    Porém, a dificuldade de “originar” (comprar) animais terminados travou ainda mais a liquidez no mercado do boi gordo, acrescenta a S&P Global.

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    No geral, as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros atendem, em média, 5 dias. “Embora grande parte das unidades frigoríficas optem por manter as operações em ritmo reduzido, a escassez de oferta de boiada gorda tem dado suporte ao movimento de alta nos preços”, reforça a S&P Global.

    Do lado de dentro das porteiras, as boas condições de pastagem permitem que os pecuaristas também aguardem por novidades em relação à China, que ainda mantém o embargo à carne bovina brasileira, devido ao registro de um caso atípico de “vaca louca” no Pará.

    Neste contexto, os poucos repiques de negócios envolvendo boiada gorda visaram estimular os produtores a voltarem aos balcões de vendas.

    Na B3, mesmo com menor volume de negócios, os contratos futuros do boi gordo já se aproximam do patamar de R$300/@, sobretudo para o vencimento out/23.

    Tal condição, diz a S&P Global, deve estimular a atividade de confinamento desde ano, já que reposição vive os patamares mais baixos de preços em mais de 3 anos.

    Apuração da Scot – Segundo analistas da Scot Consultoria, nesta quinta-feira, a maior oferta de fêmeas para abate resultaram em queda nos preços da categoria nas praças paulistas.

    As cotações da vaca e da novilha gordas recuaram R$ 3/@, para R$ 257/@ e R$ 267/@, respectivamente (valores brutos e a prazo). Porém, pelos dados da Scot, o boi gordo paulista continua valendo R$ 277/@, no prazo, preço bruto.

    Segundo ressalta Jéssica Olivier, engenheira agrônoma e analista de mercado da Scot Consultoria, o marasmo na praça paulista perdura. “Desde 24 de fevereiro não há mudança na referência para o boi gordo”, relata. Enquanto disso, diz Jéssica, o “boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses) desapareceu do mercado. “Sem China, não há ágio”, afirma a analista.

    No entanto, continua ela, as quedas bruscas observadas em 2021 (quando a China também deixou de comprar carne brasileira, por causa de dois casos de “vaca louca” atípica no Brasil) não ocorreram neste ano – pelo menos até o momento.

    Mercado Pecuário | Analista comenta sobre expectativa para retomada das exportações de carne bovina à China; assista

    “A capacidade em reter os bovinos dentro da fazenda, devido à boa produção da pastagem, deu ao pecuarista maior poder de barganha”, justifica a analista, referindo-se à dificuldade dos frigoríficos reduzir os patamares vigentes da arroba.

    Assim, em algumas praças, a movimentação baixista está menor e altas pontuais têm ocorrido.

    “As indústrias que exportam aos chineses rearranjaram as escalas de abate. Sem o principal comprador, o volume de carne a ser produzido pôde diminuir”, afirma Jéssica.

    Dessa maneira, tomando as praças paulistas como referência, as escalas de abate estão cheias para o restante do mês.

    “Com isso, as indústrias de São Paulo seguem fora das compras, à espera do fim do embargo, fato que depende apenas das autoridades chinesas”, ressalta ela.

    Por sua vez, os frigoríficos que atendem ao mercado interno estão com escalas relativamente confortáveis, para ao menos uma semana. “Assim, os negócios são pontuais e o ímpeto comprador está baixo”, enfatiza Jéssica.

    Embarques – As exportações brasileiras de carne bovina continuam com bons volumes embarcados. As duas primeiras semanas de março totalizaram vendas médias diárias de 8,4 mil toneladas, reflexo da carne certificada pré-embargo chinês.

    VEJA TAMBÉM | Carne bovina: embarques no início do mês continuam intensos e superam índices de março/22

    “Devemos ver impactos do embargo entre fim de março e início de abril”, acredita Jéssica, que acrescenta: “A flutuação de preços da arroba do boi gordo continuará mínima enquanto vivemos um período de alta oferta de fêmeas para abate e de ausência do mercado chinês”.

    Atacado – A redução no ritmo de abates resultou em menor estoque de carne no atacado, levando a reajustes positivos na última semana, afirma Marina Mioto, zootecnista e analista de mercado da Scot Consultoria.

    Em contrapartida, com a entrada da segunda quinzena de março (período de menor poder aquisitivo da população), o varejo apresenta comportamentos distintos nas praças monitoradas pela Scot.

    No atacado paulista de carne com osso, destaque para o dianteiro 1×1, que teve alta de 6,7% na comparação semanal (fechamento em 10/3), informa Marina.

    A cotação da carcaça de bovinos inteiros aumentou 4,9%, precificada a R$ 17,04/kg. Para a cotação da carcaça de bovinos castrados, houve incremento de 3,3%, negociada a R$ 18,59/kg.

    SAIBA MAIS | Boi gordo: diferença de preços da arroba e da carne é a maior desde out/21

    O atacado paulista de carne sem osso seguiu o mesmo ritmo e teve alta de 0,2% na média geral. A preferência foi pelos cortes de traseiro, com incremento de 0,4%, enquanto os cortes de dianteiro caíram 0,2%.

    Segundo Marina, em São Paulo, a média dos preços do mercado varejista seguiu a mesma toada da semana anterior e as cotações recuaram 1,3%, enquanto no Paraná, houve queda de 0,8%.

    Nas praças mineira e carioca, houve ajustes positivos de 0,7% e 2,5%, respectivamente. “A expectativa, levando em conta o cenário atual, é que as vendas do mercado doméstico sigam em ritmo lento, não descartando possíveis quedas”, aposta Marina.

    Cotações máximas de machos e fêmeas nesta quinta-feira, 16/3
    (Fonte: S&P Global)

    SP-Noroeste:

    boi a R$ 281/@ (prazo)
    vaca a R$ 258/@ (prazo)

    MS-Dourados:

    boi a R$ 271/@ (à vista)
    vaca a R$ 246/@ (à vista)

    MS-C.Grande:

    boi a R$ 268/@ (prazo)
    vaca a R$ 241/@ (prazo)

    MT-Cáceres:

    boi a R$ 246/@ (prazo)
    vaca a R$ 226/@ (prazo)

    MT-Cuiabá:

    boi a R$ 241/@ (à vista)
    vaca a R$ 221/@ (à vista)

    MT-Colíder:

    boi a R$ 236/@ (à vista)
    vaca a R$ 212/@ (à vista)

    GO-Goiânia:

    boi a R$ 251/@ (prazo)
    vaca R$ 236/@ (prazo)

    GO-Sul:

    boi a R$ 251/@ (prazo)
    vaca a R$ 236/@ (prazo)

    PR-Maringá:

    boi a R$ 276/@ (à vista)
    vaca a R$ 246/@ (à vista)

    MG-Triângulo:

    boi a R$ 261/@ (prazo)
    vaca a R$ 251/@ (prazo)

    MG-B.H.:

    boi a R$ 246/@ (prazo)
    vaca a R$ 231/@ (prazo)

    BA-F. Santana:

    boi a R$ 246/@ (à vista)
    vaca a R$ 236/@ (à vista)

    RS-Fronteira:

    boi a R$ 270/@ (à vista)
    vaca a R$ 240/@ (prazo)

    PA-Marabá:

    boi a R$ 233/@ (prazo)
    vaca a R$ 217/@ (prazo)

    PA-Redenção:

    boi a R$ 226/@ (prazo)
    vaca a R$ 214/@ (prazo)

    PA-Paragominas:

    boi a R$ 247/@ (prazo)
    vaca a R$ 236/@ (prazo)

    TO-Araguaína:

    boi a R$ 231/@ (prazo)
    vaca a R$ 207/@ (prazo)

    RO-Cacoal:

    boi a R$ 222/@ (à vista)
    vaca a R$ 202/@ (à vista)

    MA-Açailândia:

    boi a R$ 227/@ (à vista)
    vaca a R$ 205/@ (à vista)

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    **Mercado físico do Boi Gordo tem preços mais altos em todo o Brasil**

    Na quinta-feira, 16 de março, o mercado físico do boi gordo registrou preços mais altos em grande parte das praças pecuárias brasileiras. Esse aumento nos preços é resultado do encurtamento das escalas de abate, de acordo com os analistas da S&P Global. A cautela nas compras de gado ainda é evidente, mas avanços nas programações de abate estão ocorrendo devido ao reajuste nas indicações dos preços da arroba.

    As dificuldades em “originar” (comprar) animais terminados estão travando ainda mais a liquidez no mercado do boi gordo, enquanto as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros atendem, em média, 5 dias. Mesmo com muitas unidades frigoríficas optando por manter as operações em ritmo reduzido, a escassez de oferta de boiada gorda tem dado suporte ao movimento de alta nos preços, de acordo com a S&P Global.

    As boas condições de pastagem dentro das porteiras permitem que os pecuaristas aguardem por novidades em relação à China, que ainda mantém o embargo à carne bovina brasileira devido ao registro de um caso atípico de “vaca louca” no Pará. Os poucos repiques de negócios envolvendo boiada gorda visaram estimular os produtores a voltarem aos balcões de vendas, embora os contratos futuros do boi gordo já se aproximem do patamar de R$300/@.

    A maior oferta de fêmeas para abate resultou em uma queda nos preços da categoria nas praças paulistas, com as cotações da vaca e da novilha gordas recuando. No entanto, o boi gordo paulista continua a ter um valor estável. O mercado segue com movimentação baixista menor e altas pontuais têm ocorrido, o que tem gerado impactos nas escalas de abate e no estoque de carne no atacado.

    As exportações brasileiras de carne bovina continuam com bons volumes embarcados, mas a expectativa é que as vendas do mercado doméstico sigam em ritmo lento. O mercado pecuário está em processo de adaptação diante das condições atuais e de possíveis quedas nos preços. A movimentação nos preços máximos em diferentes praças demonstra uma variedade de valores ao longo do território nacional.

    É importante respeitar as regras de direitos autorais ao compartilhar informações e obter autorização adequada para reprodução parcial do conteúdo. A pecuária brasileira continua evoluindo e buscando otimizações para se manter moderna e eficiente.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    **Regras de SEO do site Rank Math**

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    Nesta quinta-feira, 16 de março, o mercado físico do boi gordo apresentou preços mais altos em grande parte das praças pecuárias brasileiras, refletindo uma série de fatores relacionados ao encurtamento das escalas de abate e à escassez de oferta de boiada gorda. Apesar da cautela nas compras de gado, os avanços nas programações de abate têm contribuído para o aumento dos preços da arroba. No entanto, as dificuldades de “originar” animais terminados têm afetado a liquidez do mercado, enquanto as condições favoráveis de pastagem vêm permitindo que os pecuaristas aguardem novidades em relação à China, que ainda mantém o embargo à carne bovina brasileira. Em meio a esse contexto, os contratos futuros do boi gordo estão se aproximando do patamar de R$300/@, estimulando a atividade de confinamento. As exportações brasileiras de carne bovina continuam com bons volumes embarcados, mas espera-se impactos do embargo chinês nos próximos meses.

    No geral, o mercado pecuário brasileiro está enfrentando desafios e oportunidades únicas, com influências nacionais e internacionais impactando no cenário econômico. É importante acompanhar de perto os desdobramentos desse panorama para compreender as tendências e possíveis impactos para o setor.

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