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Consumo de Músculos chins ainda est plebeu

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Publicado em 10/07/2023

Segundo a Datagro, o consumo de músculos bovina na China está inferior das expectativas dos exportadores brasileiros para o período pós-pandemia. Dados apurados pela consultoria do Ministério da Lavoura e Assuntos Rurais do país mostram que o quilo da proteína era vendido por menos de 72 iuanes (murado de R$ 49) nos últimos dias, enquanto no início do ano estava a 78 yuan (R$ 53).

João Otávio Figueiredo, líder de pesquisa da Datagro Pecuária, conta que havia uma grande expectativa de retorno da demanda com a reabertura chinesa, porém não se concretizou. Normalmente, a demanda chinesa aumenta no segundo semestre, com murado de 60% do volume sendo importado neste período. Nesse período, os importadores começam a fazer estoques para o Ano Novo Lunar, feriado mais importante do país.

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No entanto, Figueiredo ressalta que volume não significa preço, citando o exemplo da Argentina, que teve um bom desempenho durante o embargo ao Brasil, mas não obteve melhores preços. Ou por outra, a valorização do real frente ao dólar encarece o resultado brasiliano no mercado internacional.

O preço da tonelada da músculos bovina caiu de mais de US$ 7 milénio em meados do ano pretérito para murado de US$ 5 milénio no mês pretérito, com os chineses interessados ​​em negociar a US$ 4,5 milénio. Com isso, a indústria terá que repassar essa queda de preços para o mancheia de exportação.

Segundo Figueiredo, no cenário mais favorável, a arroba do boi gordo deve permanecer em torno de R$ 270 em outubro, enquanto no pior cenário pode chegar perto de R$ 250 a arroba, representando uma queda de R$ 100 em relação ao os níveis anteriores. a partir de 2022.

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A queda no preço do boi gordo dificulta prever uma tendência de confinamento do mancheia no país, segundo a StoneX. De um lado, os principais custos da atividade, uma vez que mancheia magro e milho, estão nos menores níveis em quase três anos. Por outro lado, a curva futura da B3 indica uma arroba a R$ 265 no terceiro trimestre, muito inferior dos patamares anteriores.

A queda da arroba nos últimos meses é atribuída à viradela do ciclo da pecuária, que indica aumento gradativo da oferta de animais, com maior participação das fêmeas no abate. Em maio, as fêmeas representaram a maioria (52,6%) dos animais abatidos, pelo quarto mês continuado, diante de 39,1% e 37,3% nos últimos dois anos, respectivamente, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

A StoneX diz que é improvável que haja escassez de mancheia pronto para abate neste trimestre. Em relatório recente, a consultoria aponta que, embora o mancheia vivo tenha desvalorizado no ano pretérito, a queda do mancheia magro e do milho foi ainda mais significativa, o que contribui para a margem do confinamento.

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Apesar do verosímil aumento da demanda doméstica por músculos bovina devido à redução de preços no país, a StoneX afirma que isso terá pouco efeito sobre os preços da músculos bovina, já que o desenvolvimento da oferta está sendo superior ao desenvolvimento da demanda doméstica, segundo a empresa.


**Nascente texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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