Um texugo com espírito de caça ao estilo Indiana Jones, desenterrou nada mais, nada menos que parte das 209 moedas dos séculos III e V que estavam em uma caverna no noroeste da Espanha. Os pesquisadores, que chamaram a descoberta de “excepcional” e sugerem que as moedas foram depositadas no local em “um contexto de instabilidade política“. Verificação de saída!
descoberta arqueológica
Um tesouro composto por mais de 200 moedas do período romano foi encontrado no noroeste da Espanha, graças a um texugo em busca de comida, segundo arqueólogos. A descoberta foi revelada no final de dezembro passado, nos Cadernos de Prehistoria e Arqueologia da Universidade Autônoma de Madri, publicação periódica.
A imprensa espanhola noticiou a descoberta esta semana, exatamente um ano após a gigantesca nevasca Filomena, que paralisou grande parte do país no início de 2021 e causou perturbações no ecossistema, obrigando alguns animais a procurarem alimentos em locais diferentes do habitual.
MINISTÉRIO DA CULTURA DO PRINCIPADO DAS ASTÚRIAS
De acordo com o artigo publicado pelos arqueólogos, as moedas foram encontradas na caverna de La Cuesta, em Berció, Astúrias, “em meio a toda a areia possivelmente extraída por um texugo, na entrada de sua toca“.
Um morador local viu as moedas e alertou as autoridades. Em abril do ano passado, um grupo de pesquisadores e arqueólogos foi ao local para coletar as moedas e desenterrar as que ainda estavam no subsolo.
“É um conjunto de 209 peças dos séculos III e V.“, originário”norte e leste do Mediterrâneo“, de lugares como Antioquia, Constantinopla, Tessalônica, Roma, Arles, Lyon e até Londres, segundo o artigo.
Os pesquisadores, que chamaram a descoberta de “excepcional“, sugerem que as moedas foram depositadas no local em “um contexto de instabilidade política“, principalmente por causa da invasão dos Suevos, povo germânico, no noroeste da Península Ibérica.
Sobre o texugo caçador de tesouros
Os texugos são animais atarracados e de pernas curtas, com pelo marrom ou preto, carnívoros que pertencem à família dos mustelídeos (Mustelidae, a mesma família de mamíferos dos furões, doninhas, lontras e muitos outros tipos de carnívoros). Existem oito espécies de texugos, divididas nessas três subfamílias: Melinae (texugos da Europa e Ásia – veja os links nas listas de espécies abaixo), Mellivorinae (o ratel ou texugo do mel) e Taxideinae (o texugo americano). O texugo asiático do gênero Mydaus costumava ser incluído no Melinae, mas evidências genéticas recentes indicam que eles eram, de fato, parentes do Velho Mundo dos gambás (família Mephitidae).
Os texugos típicos (Meles, Arctonyx, Taxidea e Mellivora) têm pernas curtas e são atarracados. A mandíbula inferior é articulada à superior por meio de um côndilo transversal firmemente fixado a uma longa cavidade do crânio, de modo que o deslocamento da mandíbula é quase impossível. Isso permite que o texugo segure sua presa com a máxima tenacidade, mas limita o movimento de sua mandíbula à flexão para abrir e fechar ou deslizar de um lado para o outro, sem o movimento de torção possibilitado pelas mandíbulas da maioria dos mamíferos. .
Texugos e sua relação com os humanos
muitos texugos em Europa foram gaseados durante as décadas de 1960 e 1970 para controlar a raiva. Até a década de 1980, essa prática era usada no Reino Unido para controlar a propagação da tuberculose bovina. O costume escandinavo é colocar cascas de ovos ou isopor nas botas ao entrar no território dos texugos, pois acredita-se que os texugos param de morder ao ouvir uma mastigação barulhenta. A caça ao texugo é comum em muitos países, seja para eliminar a praga representada pelos texugos, ou simplesmente como esporte. Este tipo de caça, no entanto, requer uma licença do governo. Ostensivamente, os texugos são protegidos no Reino Unido pela Lei de 1992.
A luta com texugos é um esporte sangrento proibido no Reino Unido pela Lei de Crueldade contra os Animais de 1835, bem como pela Lei de Proteção ao Texugo de 1992.
A raça de cães Dachshund foi criada especialmente para caçar texugos (dachshund significa literalmente “cão texugo”ː dachs, texugo e hund, cão).
Alguns habitantes de Basra, no Iraque, dizem que as forças britânicas libertaram texugos comedores de humanos naquela parte do país após a invasão de 2003. Esta afirmação foi negada por cientistas britânicos. Especulou-se que os animais eram nativos da área.
Existem algumas discrepâncias entre os estudiosos da língua japonesa ao traduzir タヌキ (cão-guaxinim) para outras línguas. Este problema é mais comum nos Estados Unidos devido ao desconhecimento deste animal. Incorretamente, o cão-guaxinim é chamado de texugo, embora sejam animais distintos e conhecidos e existentes no Japão.[10] Alguns até traduzem como guaxinim.
Na saga Harry Potter, o Texugo é o animal que representa a casa da Lufa-Lufa.
Texugo é o mascote da unidade de Bauru da Universidade Júlio de Mesquita Filho (UNESP).
O Texugo é um dos Símbolos do Estado de Wisconsin nos Estados Unidos. As equipes que representam a Universidade de Wisconsin-Madison são chamadas de “Texugos de Wisconsin“.
E com esta nova descoberta arqueológica, sua biografia animal certamente terá mais um atributo, o de “caçador de tesouros perdido“.
Sobre inspiração aventureira
Nós apelidamos nosso querido animal de estimação Texugo de ‘Jones’ em homenagem ao mais famoso caçador de tesouros de todos os tempos. Confira alguns desses personagens icônicos do filme abaixo.
Henry ‘Jones’, Jr., ou simplesmente Indiana Jones, é um personagem da série de filmes Indiana Jones, criada por George Lucas e Steven Spielberg, George Lucas criou o personagem em homenagem aos heróis das séries e filmes de ação da década de 1930. O personagem apareceu pela primeira vez em 1981 em Indiana Jones e Caçadores da Arca Perdida, dirigido por Steven Spielberg e interpretado por Harrison Ford. O personagem também aparece em séries de televisão.
O personagem se distingue por sua aparência (chicote, chapéu, mochila e jaqueta de couro), senso de humor, profundo conhecimento de muitas civilizações e idiomas antigos e medo de cobras.
Henry Jones Junior (Indiana Jones) é um indivíduo com vida dupla: além de um tranquilo professor de Arqueologia, é um aventureiro destemido e pouco convencional, que carrega um revólver, um chicote e seu inseparável chapéu, é mais conhecido por Indiana, apelido tirado do nome do cachorro que ele teve quando criança (na vida real, o cachorro pertencia a George Lucas).
A maioria de suas aventuras acontecem na década de 1930. No primeiro e terceiro filmes, o herói enfrenta forças nazistas que querem se apossar de famosas relíquias judaico-cristãs, a Arca da Aliança e o Santo Graal, respectivamente, para tentar dominar o mundo. Mundo. O segundo filme se passa na Índia, e o quarto filme começa nos EUA e termina nas selvas da América do Sul.
Assista abaixo algumas curiosidades sobre o caçador de tesouros mais famoso dos cinemas.
Então, qual será a próxima aventura do nosso texugo ‘Jones’ e quais descobertas ele revelará desta vez? Escreva nos comentários…
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