Pular para o conteúdo

Como revitalizar pastagens degradadas?

    Como revitalizar pastagens degradadas

    A Importância das Políticas Públicas para Recuperação de Pastagens

    O decreto 11.815 de 5 de dezembro de 2023, do governo federal, trouxe à tona a necessidade de promover a recuperação de pastagens degradadas em sistemas de produção agropecuários e florestais sustentáveis. Nesse contexto, a Embrapa lançará o livro “Políticas Públicas para Pastagens – da degradação ao uso sustentável”, durante as comemorações do seu 51º aniversário. Com 160 milhões de hectares de pastagens espalhados pelo Brasil, é vital encontrar estratégias para aumentar a produção e a produtividade agropecuária, ao mesmo tempo que se reduz a pobreza e as desigualdades.

    Os desafios e recomendações para a construção de políticas públicas eficientes para as pastagens degradadas serão abordados nesse post, considerando a padronização do conceito de degradação, a necessidade de um banco de dados para tomada de decisões e a importância da educação no campo. A recuperação dessas áreas não apenas melhora a competividade do setor, mas também contribui para a geração de renda e a sustentabilidade ambiental.

    Patrocinadores

    Entenda como a recuperação de pastagens pode transformar o setor agropecuário brasileiro e quais são as principais recomendações para alcançar esse objetivo.


    Além disso, confira abaixo esses posts:

    MEGA SORGO SANTA ELISA
    Pragas de Milho e Sorgo: Descubra as Ameaças Ocultas para Sua Colheita
    06 Dicas Essenciais para Plantar Sorgo com Sucesso
    Silagem de Sorgo

    Desenvolvimento

    A importância da recuperação de pastagens degradadas

    A recuperação de pastagens degradadas é essencial para aumentar a produção e produtividade agropecuária. No Brasil, existem cerca de 160 milhões de hectares de pastagens, mas muitas delas estão em condições precárias. A recuperação dessas áreas pode não só aumentar a competitividade do setor, mas também gerar renda, reduzir a pobreza e as desigualdades sociais.

    Estratégias para a conversão de pastagens degradadas

    Para promover a recuperação dessas áreas, é fundamental adotar estratégias eficazes. Entre as recomendações apresentadas estão a padronização do conceito de pastagens degradadas, a criação de um banco de dados para tomada de decisão, o uso de sensores e geotecnologias para identificar áreas em degradação, o estabelecimento de métricas de sustentabilidade e a priorização de áreas considerando aspectos socioeconômicos.

    A importância da educação e da capacitação dos produtores

    Capacitação e conscientização para a recuperação de áreas degradadas

    Além das questões técnicas, a educação e a capacitação dos produtores são fundamentais para o sucesso da recuperação de pastagens degradadas. Ampliar o acesso dos produtores aos serviços de educação no campo, assistência técnica e extensão rural, bem como desenvolver programas de capacitação que respeitem as diversidades locais, são ações essenciais para conscientizar os proprietários sobre a importância da recuperação de suas áreas degradadas.

    Incentivos financeiros e recursos para a conversão de pastagens

    O desenvolvimento de mecanismos financeiros inovadores é crucial para incentivar os proprietários a converter suas pastagens em sistemas de produção sustentáveis. Além disso, é necessário expandir os serviços de extensão rural para capacitar os produtores e conscientizá-los sobre a importância da recuperação de áreas degradadas. Com estratégias bem definidas, educação e capacitação dos produtores, e incentivos financeiros adequados, a recuperação de pastagens degradadas pode se tornar uma realidade no Brasil, trazendo benefícios ambientais, sociais e econômicos significativos.
    Além disso, confira abaixo esses posts:

    Preço do Bezerro Nelore e Mestiço Atualizado
    Preço da vaca Nelore e Mestiça Atualizado
    Preço do Milho Atualizado
    Preço da Soja Atualizado

    Conclusão: Recomendações para o futuro da recuperação de pastagens degradadas

    Com base nas discussões apresentadas no livro “Políticas Públicas para Pastagens – da degradação ao uso sustentável”, é evidente a importância de promover a recuperação de áreas de pastagens degradadas no Brasil. A implementação de políticas públicas direcionadas para essa questão é fundamental para aumentar a produção agropecuária de forma sustentável, gerar renda e reduzir as desigualdades sociais.

    As recomendações apresentadas, como a padronização do conceito de pastagens degradadas, a criação de banco de dados, o uso de sensores e geotecnologias, a priorização de áreas para conversão e a ampliação do acesso dos produtores aos serviços de educação no campo, são passos essenciais para o desenvolvimento do setor.

    Patrocinadores

    No entanto, é crucial que essas recomendações sejam colocadas em prática de maneira efetiva, com o apoio tanto do governo quanto da sociedade como um todo. A recuperação de pastagens degradadas é um desafio, mas é uma oportunidade para transformar o cenário atual e construir um futuro mais sustentável e próspero para o setor agropecuário brasileiro.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Análise do Livro “Políticas Públicas para Pastagens”

    O livro editado pela Embrapa, intitulado “Políticas Públicas para Pastagens – da degradação ao uso sustentável”, destaca a importância de estratégias para promover o uso sustentável de áreas de pastagem em degradação. Com a apresentação de recomendações para políticas públicas, a publicação busca impulsionar a recuperação de pastagens no Brasil, visando aumentar a produção e a produtividade agropecuária.

    FAQs

    1. Qual é o foco do livro “Políticas Públicas para Pastagens” da Embrapa?

    O livro foca em estratégias para promover o uso sustentável de áreas de pastagem em degradação, visando aumentar a produção e a produtividade agropecuária.

    2. Quais são as principais recomendações apresentadas na publicação?

    Entre as recomendações estão a padronização do conceito de pastagens degradadas, a criação de banco de dados, o aprimoramento de métodos de identificação de pastagens em degradação, entre outros.

    3. Por que a recuperação de pastagens é vista como um meio de aumentar a competitividade do setor agropecuário?

    A recuperação de pastagens pode aumentar a competividade do setor, gerar renda e reduzir a pobreza e as desigualdades, além de contribuir para o aumento da produção e produtividade.

    4. Quais são as áreas prioritárias para a conversão de pastagens degradadas?

    As áreas prioritárias levam em consideração aspectos ligados à vulnerabilidade econômica e social dos territórios, visando uma conversão sustentável e eficaz.

    5. Como os produtores podem ampliar o acesso a serviços de educação no campo e assistência técnica?

    A recomendação é pela ampliação do acesso dos produtores aos serviços de educação no campo, assistência técnica e extensão rural, bem como o desenvolvimento de projetos e programas de capacitação.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
    Verifique a Fonte Aqui

    Livro editado pela Embrapa é um dos destaques do aniversário de 51 aos da estatal Motivada pelo decreto 11.815 de 5 de dezembro de 2023, do governo federal, que instituiu o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis, a Embrapa apresenta um conjunto de recomendações para as políticas públicas que visam a recuperação de pastagens. A publicação “Políticas Públicas para Pastagens – da degradação ao uso sustentável” será lançada nesta quinta-feira, 25, durante as comemorações do aniversário de 51 anos da estatal. Atualmente, o Brasil possui 160 milhões de hectares de pastagens distribuídas em todo o território nacional, porém com diferenças marcantes entre regiões. “Este trabalho resume as discussões promovidas pela Embrapa e pelo Banco Mundial sobre as estratégias para promover o uso sustentável de área de pastagem em degradação. O desafio é recuperar essas áreas para aumentar a produção e a produtividade agropecuária. A recuperação de pastagens é vista como um meio de aumentar a competividade do setor, gerar renda e reduzir a pobreza e as desigualdades”, afirmam os autores do livro no Resumo Executivo. Escrito por 13 pesquisadores da Embrapa, a publicação será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participará da solenidade de aniversário. A publicação traz as principais sugestões para a construção de política pública para pastagens degradadas que considerem, entre outras: a necessidade de padronização do conceito de pastagens degradadas e em degradação, a criação de um banco de dados para tomada de decisão, o aprimoramento de métodos de identificação de pastagens em degradação e sua qualidade, com o uso de sensores e geotecnologias, o estabelecimento de métricas e indicadores de sustentabilidade a partir da conversão de pastagens degradadas, a priorização de áreas para conversão considerando aspectos ligados a vulnerabilidade econômica e social dos territórios. E ainda: o desenvolvimento de estudos sobre as causas agronômicas e não agronômicas da degradação de pastagens considerando os tipos de produtores e suas regiões. No campo da educação, a recomendação é pela ampliação do acesso dos produtores aos serviços de educação no campo, assistência técnica e extensão rural, bem como o desenvolvimento de projetos e programas de capacitação que respeitem as diversidades culturais e realidades locais. “Durante as discussões que realizamos junto com o Banco Mundial ficou clara a necessidade do componente educacional e da captação de recursos para o desenvolvimento do Programa de Conversão de Pastagens”, explica a pesquisadora Patrícia Menezes Santos, presidente do Portfólio de Pastagens da Embrapa. Ela explica que o desenvolvimento demecanismos financeiros inovadores para incentivar a conversão de pastagens em sistemas de produção sustentáveis ou vegetação nativa é fundamenta para a execução do Programa. É preciso, ainda, expandir os serviços de extensão rural com o objetivo de capacitar os proprietários de terras e conscientizá-los para as necessidades de recuperação de suas áreas degradadas. Estudo realizado pela Embrapa, publicado neste mês na revista internacional Land, indica a existência de aproximadamente 28 milhões de hectares de pastagens plantadas no Brasil com níveis de degradação intermediário e severo que apresentam potencial para a implantação de culturas agrícolas. De acordo com o artigo, se considerar somente o cultivo de grãos, esse montante representaria um aumento de cerca de 35% da área total plantada em relação à safra 2022/2023. Para baixar a publicação acesse aqui

    Livro editado pela Embrapa é um dos destaques do aniversário de 51 aos da estatal

     

    Motivada pelo decreto 11.815 de 5 de dezembro de 2023, do governo federal, que instituiu o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis, a Embrapa apresenta um conjunto de recomendações para as políticas públicas que visam a recuperação de pastagens. A publicação “Políticas Públicas para Pastagens – da degradação ao uso sustentável” será lançada nesta quinta-feira, 25, durante as comemorações do aniversário de 51 anos da estatal.  Atualmente, o Brasil possui 160 milhões de hectares de pastagens distribuídas em todo o território nacional, porém com diferenças marcantes entre regiões.

    “Este trabalho resume as discussões promovidas pela Embrapa e pelo Banco Mundial sobre as estratégias para promover o uso sustentável de área de pastagem em degradação. O desafio é recuperar essas áreas para aumentar a produção e a produtividade agropecuária. A recuperação de pastagens é vista como um meio de aumentar a competividade do setor, gerar renda e reduzir a pobreza e as desigualdades”, afirmam os autores do livro no Resumo Executivo.

    Como revitalizar pastagens degradadasEscrito por 13 pesquisadores da Embrapa, a publicação será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participará da solenidade de aniversário.  A publicação traz as principais sugestões para a construção de política pública para  pastagens degradadas que considerem, entre outras: a  necessidade de padronização do conceito de pastagens degradadas e em degradação, a criação de um banco de dados para tomada de decisão, o aprimoramento de métodos de identificação de pastagens em degradação e sua qualidade, com o uso de sensores e geotecnologias, o estabelecimento de métricas e indicadores de sustentabilidade a partir da conversão de pastagens degradadas, a priorização de áreas para conversão considerando aspectos ligados a vulnerabilidade econômica e social dos territórios.

    E ainda: o desenvolvimento de estudos sobre as causas agronômicas e não agronômicas da degradação de pastagens considerando os tipos de produtores e suas regiões. No campo da educação, a recomendação é pela ampliação do acesso dos produtores aos serviços de educação no campo, assistência técnica e extensão rural, bem como o desenvolvimento de projetos e programas de capacitação que respeitem as diversidades culturais e realidades locais.

    “Durante as discussões que realizamos junto com o Banco Mundial ficou clara a necessidade do componente educacional e da captação de recursos para o desenvolvimento do Programa de Conversão de Pastagens”, explica a pesquisadora Patrícia Menezes Santos, presidente do Portfólio de Pastagens da Embrapa.

    Ela explica que o desenvolvimento demecanismos financeiros inovadores para incentivar a conversão de pastagens em sistemas de produção sustentáveis ou vegetação nativa é fundamenta para a execução do Programa. É preciso, ainda, expandir os serviços de extensão rural com o objetivo de capacitar os proprietários de terras e conscientizá-los para as necessidades de recuperação de suas áreas degradadas.

    Estudo realizado pela Embrapa, publicado neste mês na revista internacional Land, indica a existência de aproximadamente 28 milhões de hectares de pastagens plantadas no Brasil com níveis de degradação intermediário e severo que apresentam potencial para a implantação de culturas agrícolas. De acordo com o artigo, se considerar somente o cultivo de grãos, esse montante representaria um aumento de cerca de 35% da área total plantada em relação à safra 2022/2023.

    Para baixar a publicação acesse aqui