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com escamas alongadas, frigoríficos se afastam do negócio e direcionam o varejo • Portal DBO

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Com balanças de abate alongadas nas praças brasileiras, os compradores, em sua maioria, ficaram de fora das compras de boi gordo nesta segunda-feira, 1º de agosto, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.

No interior de São Paulo, os preços do boi gordo, vaca e novilha ficaram estáveis, segundo a Scot Consultoria.

Assim, o macho anilhado, destinado ao mercado interno (sem premiação), continua valendo R$ 308/@ nas praças paulistas, enquanto a vaca gorda e a novilha são negociadas por R$ 280/@ e R$ 300/@ , respectivamente. (preços brutos e futuros), segundo Scot.

Negócios envolvendo bovinos abatidos mais jovens (até 4 dentes), padrão-China, custam R$ 320/@ em São Paulo.

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Segundo analistas da IHS Markit, o mercado físico de boi gordo iniciou o mês de agosto com liquidez empresarial quase nula, condição atribuída à postura cautelosa dos agentes do setor.

“O aumento da oferta de animais terminados, tanto no sistema a pasto quanto no primeiro confinamento durante o mês de julho, permitiu que muitas unidades de abate entrassem em agosto com menor necessidade de compra de gado gordo”justifica o IHS.

Nesse contexto, o volume de operações no mercado brasileiro de gado vivo permaneceu escasso, ambiente que tem contribuído para a lateralidade dos preços da arroba.

As poucas indústrias frigoríficas que foram às compras nesta segunda-feira sinalizam valores abaixo dos máximos atuais, mas sem grandes sucessos na realização de novos negócios em volumes mais expressivos, informa o IHS.

No entanto, em alguns centros pecuários, há relatos de que algumas plantas frigoríficas não podem mais estender seus horários de abate para além da primeira quinzena de agosto.

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“Acredita-se que haja uma lacuna de oferta entre o final de agosto e o início de setembro”dizem analistas do IHS.

Para a consultoria, antes da chegada dos animais confinados no segundo turno, a queda de braço entre compradores e vendedores de gado deve ganhar intensidade.

Em relação ao mercado externo, o ritmo dos embarques de carne bovina brasileira ainda tem papel fundamental na formação de preços mais atrativos para os frigoríficos, uma vez que as vendas no mercado interno continuam fragilizadas pelo baixo poder aquisitivo da população, afetada pela aumentos da inflação registrados nos últimos meses.

VEJA TAMBÉM | Carne bovina: Conab estima aumento de 15% nas exportações brasileiras em 2022

“A estratégia (dos frigoríficos) ainda é manter uma oferta de carne bovina bem ajustada ao consumo atual”informa o IHS.

No mercado futuro de boi gordo, o cenário também é de baixa liquidez, segundo analistas. Os preços futuros dos contratos com vencimento no segundo semestre continuam operando abaixo do patamar de R$ 330/@, informa o IHS.

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Na última sexta-feira (29/07), o papel com vencimento em outubro/22 (pico da entressafra do gado encerrado no pasto) valia R$ 323,15/@, ante R$ 334,85 para este mesmo contrato em 30/06/22 – ou seja, no período de 30 dias, as cotações futuras de outubro caíram 3,5%.

Este ano, segundo o IHS, muitos frigoríficos trabalharam em parceria com alguns agentes para garantir o fornecimento de matéria-prima no pico da entressafra de carne bovina no Brasil.

“Há relatos de pecuaristas de frigoríficos que farão mais de dois passeios este ano devido ao desestímulo dos pecuaristas em levar o gado para o cocho”relatório dos analistas do IHS.

Atacado Varejo – A virada do mês e a expectativa de melhora no consumo interno de carne bovina nas próximas semanas (devido principalmente ao pagamento de salários) põe fim ao movimento de queda nos preços da carne bovina com osso, informa a Scot Consultoria.

Os ajustes positivos são puxados principalmente pela frente, que apresentou alta de 5,6% na comparação semanal.

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A carcaça casada de bovinos castrados está cotada a R$ 19,37/kg e a de bovinos inteiros a R$ 17,92/kg, um aumento de 2,4% e 4,7%, respectivamente, na comparação semanal, informa Scot.

Cotações máximas para homens e mulheres nesta segunda-feira, 01/08
(Fonte: IHS Markit)

SP-Noroeste:

boi a R$ 315/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)

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MS-Ouro:

boi a R$ 285/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 270/@ (em dinheiro)

MS-C. Grande:

boi a R$ 287/@ (prazo)
vaca a R$ 270/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 265/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 287/@ (prazo)
vaca a R$ 272/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 272/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 270/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 290/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 270/@ (em dinheiro)

MT-Colíder:

boi a R$ 285/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 270/@ (em dinheiro)

GO-Goiânia:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca R$ 275/@ (prazo)

Vá para o sul:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 275/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 300/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 275/@ (em dinheiro)

MG-Triângulo:

boi a R$ 302/@ (prazo)
vaca a R$ 290/@ (prazo)

MG-BH:

boi a R$ 285/@ (prazo)
vaca a R$ 265/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 280/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 270/@ (em dinheiro)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 324/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (em dinheiro)

Fronteira RS:

boi a R$ 324/@ (à vista)
vaca a R$ 272/@ (dinheiro)

PA-Maraba:

boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 282/@ (prazo)

PA-Resgate:

boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 270/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 284/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 265/@ (prazo)

TO-Grupo:

boi a R$ 280/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 263/@ (em dinheiro)

RO-Cacoal:

boi a R$ 270/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 255/@ (em dinheiro)

RJ-Campos:

boi a R$ 292/@ (prazo)
vaca a R$ [email protected] (data limite)

MA-Açailândia:

boi a R$ 275/@ (à vista)
vaca a R$ 260/@ (em dinheiro)

Fonte: Noticias Agricolas

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