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Colheita do milho 2ª safra começa no Paraná

    Colheita do milho 2ª safra começa no Paraná

    Os produtores de milho do Paraná iniciaram a colheita da segunda safra 2020/21. No entanto, a estiagem afetou e a previsão é de redução de 13,4% no volume em relação ao ciclo anterior. A estudo consta do Boletim de Lance Agrícola elaborado pelo Departamento de Economia Rústico, da Secretaria de Estado da Lavra e Provimento, referente à semana de 29 de maio a 2 de junho.

    A previsão é colher 10,3 milhões de toneladas no milho safrinha no Paraná. No ciclo 2019/20, o volume foi de 11,9 milhões de toneladas. Essa redução de 13,4% se deve, sobretudo, à estiagem que atinge o Estado desde o ano pretérito, com chuvas irregulares e, principalmente, pela pouquidade de chuvas em períodos mais críticos para o desenvolvimento das vegetais.

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    Essa mesma situação de possante seca também comprometia a qualidade do resultado. As informações que chegam ao Deral, vindas de técnicos que trabalham no campo, apontam que unicamente 22% da extensão totalidade de 2,5 milhões de hectares estão em boas condições. Em situação média estão 46% da extensão, enquanto 32% apresentam condições ruins.

    Historicamente, a colheita do milho safrinha começa no final de maio, avança timidamente em junho, ganha volume em julho e agosto e termina em setembro/outubro. A expectativa é que as chuvas dos últimos dias aumentem a umidade e ajudem a moderar as perdas de produção. Para os produtores, os preços continuam altos, com a saca de 60 quilos sendo negociada em torno de R$ 80,00.

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    FEIJÃO, SOJA E TRIGO

    A última avaliação dos técnicos do Deral indica que o feijoeiro ocupa 254 milénio hectares, o que deve resultar em uma produção de 310 milénio toneladas. A estimativa inicial era colher 504 milénio toneladas, mas as condições climáticas adversas causaram uma redução de 38%. Se confirmada a redução da produção, ainda será 16% superior ao volume de 268 milénio toneladas colhidas em 2020.

    O boletim também destaca informações sobre os custos de produção do cultivo da soja, que subiram tapume de 32%, em relação a maio de 2020. Um dos itens que mais pesou é a adubação, responsável por 37% no conta. O aumento se deve à restrição de oferta devido à pandemia e à desvalorização do real frente ao dólar.

    A produção de trigo também teve um dispêndio ressaltado de 37%. Assim uma vez que a soja, o gasto com fertilizantes foi fundamental. Adicionado a isso foi o dispêndio de operação da máquina. Ambos foram muito influenciados pela tripla valorização do barril de petróleo em relação a maio de 2020.

    OUTROS PRODUTOS

    O documento também faz uma estudo do comportamento na comercialização das cinco principais frutas nas Centrais de Provimento do Paraná (Ceasa). Ao abordar a pecuária leiteira, fica um alerta para os produtores que precisam ter desvelo e profissionalismo em um momento em que o dispêndio de produção sobe rapidamente.

    Por termo, analisa os custos na avicultura, onde a ração é o fator mais importante, principalmente devido ao aumento dos preços do milho e do farelo de soja. O boletim também comenta as exportações de músculos suína.


    **Nascente texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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