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Carrefour envolvido em desmatamento no Pará

    Carrefour compra carne de frigoríficos ligados a desmatamento e grilagem de terras no Pará

    Amazônia sob ataque: o caso Bruno Heller e a devastação sem limite

    Descubra o escândalo por trás do “maior devastador da Amazônia”, responsável por desmatar milhares de hectares de floresta e grilar terras para a criação de gado. Conheça os detalhes chocantes dessa história e o impacto que ela tem sobre o meio ambiente e as comunidades locais.

    Desvendando a destruição

    Por Maria Vitória Moura

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    Título: Bruno Heller, o “maior devastador da Amazônia”

    Aspectos da Operação Retomada

    • Desmatamento e grilagem de terras
    • Prisão e soltura de Bruno Heller
    • Impactos na Terra Indígena Baú

    Antecedentes da família Heller

    • Autuações pelo Incra
    • Penalidades do Ibama
    • Estratégias de burlar a fiscalização

    Práticas ilegais e a relação com grandes empresas

    • Transferência de gado para áreas “limpas”
    • Transações com frigoríficos e supermercados
    • Reações de empresas e defesa de Bruno Heller

     

    Apontado como o “maior devastador da Amazônia”, Bruno Heller é responsável pelo desmatamento de 6,5 mil hectares de floresta, grilagem de terras e porte de arma

    Fazendeiro Bruno Heller. (Foto: Incra / Reprodução).

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    Por Maria Vitória Moura

    Apontado pela Polícia Federal (PF) como o “maior devastador da Amazônia”, Bruno Heller foi preso no início do mês durante a chamada “Operação Retomada”, organizada pela polícia para investigar um esquema de invasão de terras da União e desmatamento para criação de gado na Floresta Amazônica. As autoridades apuraram que, sozinho, Bruno foi responsável pelo desmatamento de 6,5 mil hectares de floresta, o equivalente a quase quatro Ilhas de Fernando de Noronha (PE). Após a prisão, o fazendeiro foi solto no dia seguinte e responderá o processo em liberdade.

    Segundo o inquérito policial, eram feitos cadastros fraudulentos junto ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) de áreas próximas às fazendas da família Heller em nome de terceiros, principalmente de parentes. As fazendas, localizadas no município de Novo Progresso (PA), eram então desmatadas e voltadas para a criação de gado. O território grilado fica próximo à Terra Indígena (TI) Baú e são sobrepostas ao Assentamento Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Terra Nossa em cerca de 1,9 mil hectares.

    O assentamento, palco da ampliação das grilagens e do roubo de madeira na região, foi também cenário das mortes dos líderes comunitários Rodrigues dos Santos, o Bigode, e Aluísio Sampaio, conhecido como Alenquer. Em 2018, após denunciar extração ilegal de madeira dentro de seu lote, Bigode desapareu. Alenquer passou a exigir publicamente a investigação do desaparecimento e também foi assassinado. Hoje, a atual liderança, Maria Márcia Elpídia de Melo, vive sob a proteção do governo federal após sobreviver a uma tentativa de assassinato.

    A família Heller é notificada desde 2007 pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para a retomada das terras griladas. Anterior a isso, desde a década de 1990, a família já acumula 43 autuações ambientais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que vão de desmatamento ilegal à compra de gado de áreas protegidas, somando R$ 27 milhões em penalidades. Apenas Bruno recebeu cerca de metade das multas.

    Como estratégia para burlar a fiscalização, Bruno colocou parte das terras no nome da esposa, filhas, irmãos, sobrinhos e outros parentes. Tatiana Heller, que teve a propriedade passada para o seu nome em 2008, quando tinha 17 anos, já recebeu três multas do Ibama apenas em 2023, totalizando R$ 5 milhões em penalidades por comprar e comercializar mais de 1.600 cabeças de gado criadas na Floresta Nacional do Jamanxim, unidade de conservação federal em Novo Progresso.

    Outro método utilizado pelos fazendeiros é a chamada “lavagem de gado”, quando bois criados em locais irregulares são repassados para áreas consideradas “ficha limpa” e, posteriormente, vendidos para grandes frigoríficos. Segundo a Repórter Brasil, a família possuí seis fazendas uma ao lado da outra, sendo a Formosa I, II, III, IV, V e VI. Informações de trânsito de animais mostram que gados criados na fazenda Formosa II, multada por desmatamento ilegal e com suspeita de grilagem, foram transferidos em 2021 e 2022 para a Formosa V e a Formosa VI, livres de implicações ambientais.

    Mapa fazendas família Heller

    Imagem: Hyury Potter/dados de Planet Explore, CAR do Pará e Qgis de agosto de 2023.

    No nome das filhas de Bruno, as fazendas venderam animais para o frigorífico Vale Grande, do grupo Frialto, fornecedor de carne para a rede francesa de supermercados Carrefour. As transações foram realizadas no mesmo período da “lavagem de gado” e a venda de carne para o Carrefour, de acordo com o aplicativo “Do Pasto ao Prato”, ocorreu nos anos de 2021 e 2023.

    Procurado pela Repórter Brasil, o Carrefour afirmou examinar “minuciosamente o extenso banco de dados de fazendas que fornecem carne a todos os frigoríficos que abastecem o Grupo e confirmou a ausência de qualquer propriedade vinculada ao denunciado mencionado ou a indivíduos com o mesmo sobrenome”. Em nota, a Frialto reconheceu o problema da triangulação de gado, mas disse não haver ferramentas para “monitoramento de fornecedores indiretos”. Já a defesa de Bruno e Tatiana Heller afirmou apenas se manifestar após a conclusão das investigações, “oportunidade em que os fatos serão devidamente esclarecidos e devidamente comprovada a inocência de Bruno”.

    Fonte: Repórter Brasil.

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    Os impactos do desmatamento na Amazônia e a atuação de Bruno Heller

    A atuação de Bruno Heller na devastação da Amazônia

    A preservação da Amazônia e as atividades ilegais de desmatamento têm sido temas recorrentes na mídia e nas discussões sobre a conservação ambiental. Um dos casos que tem chamado atenção é o de Bruno Heller, apontado como o “maior devastador da Amazônia”. As acusações envolvem o desmatamento de milhares de hectares de floresta, grilagem de terras e porte de arma, levando a uma série de investigações e polêmicas a respeito de suas atividades.

    Investigação policial e operações contra o desmatamento

    A Polícia Federal (PF) realizou a chamada “Operação Retomada” para investigar o esquema de invasão de terras da União e desmatamento para criação de gado na Floresta Amazônica. Como resultado dessa operação, Bruno Heller foi apontado como o responsável pelo desmatamento de 6,5 mil hectares de floresta, equivalente a quase quatro Ilhas de Fernando de Noronha (PE). Após sua prisão durante a operação, o fazendeiro foi solto e aguarda o processo em liberdade.

    Grilagem de terras, territórios indígenas e impactos ambientais

    As investigações apontaram que Bruno Heller e sua família estavam envolvidos em práticas de grilagem de terras e desmatamento em áreas próximas às fazendas da família. Além disso, as fazendas estavam localizadas em regiões próximas a Terra Indígena (TI) Baú e ao Assentamento Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Terra Nossa, resultando em sobreposições de territórios e impactos ambientais significativos.

    Consequências legais e estratégias para burlar a fiscalização

    A família Heller acumula diversas autuações ambientais desde a década de 1990, totalizando R$ 27 milhões em penalidades. Parte dessas penalidades está relacionada ao desmatamento ilegal e à compra de gado de áreas protegidas. Para burlar a fiscalização, Bruno Heller e sua família utilizaram estratégias como colocar terras no nome de terceiros, incluindo esposa, filhas, irmãos e sobrinhos. Essas práticas resultaram em multas milionárias e investigações sobre a legalidade das transações realizadas.

    Lavagem de gado e envolvimento do setor frigorífico

    Outra prática ilegal identificada foi a chamada “lavagem de gado”, na qual bois criados em locais irregulares eram repassados para áreas consideradas “ficha limpa” e, posteriormente, vendidos para grandes frigoríficos. A família Heller possuía seis fazendas adjacentes, onde transações desse tipo eram realizadas, levantando preocupações sobre o envolvimento do setor frigorífico nessas práticas ilegais.

    Respostas das empresas e defesa dos envolvidos

    O envolvimento do setor frigorífico nessas transações levou a respostas das empresas, como o Carrefour e a Frialto, fornecedor de carne para a rede francesa. Ambas as empresas se manifestaram sobre a questão, reconhecendo os problemas da triangulação de gado, mas defendendo a ausência de ferramentas para monitoramento de fornecedores indiretos. A defesa de Bruno e Tatiana Heller afirmou que se manifestará após a conclusão das investigações, buscando esclarecer os fatos e provar a inocência dos envolvidos.

    Conclusão e impactos ambientais do caso Bruno Heller

    O caso de Bruno Heller e sua família levanta questionamentos importantes sobre a proteção da Amazônia, a regularização fundiária e as práticas ilegais de desmatamento e grilagem de terras. As investigações em andamento buscarão esclarecer as acusações e responsabilizar os envolvidos pelos danos ambientais causados. É fundamental que essas questões sejam tratadas com seriedade, visando a preservação ambiental e a justiça para as comunidades afetadas por essas atividades ilegais.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Conclusão

    Bruno Heller é um exemplo claro da destruição desenfreada e ilegal que ocorre na Amazônia, causando danos irreparáveis ao meio ambiente e à vida das comunidades locais. Seu caso evidencia a urgência em combater o desmatamento e a grilagem de terras, além de reforçar a necessidade de fiscalização e punição efetiva para os criminosos ambientais.

    Perguntas e Respostas

    1. Quem é Bruno Heller e por que ele tem sido chamado de “maior devastador da Amazônia”?

    Bruno Heller é um fazendeiro responsável pelo desmatamento de 6,5 mil hectares de floresta, grilagem de terras e porte de arma na região da Amazônia, resultando em devastação ambiental e impactos negativos para as comunidades locais.

    2. Quais as práticas ilegais cometidas por Bruno Heller e sua família?

    Bruno Heller e sua família foram acusados de realizar cadastros fraudulentos em áreas de terras, desmatamento ilegal, grilagem de terras, além de lavagem de gado e envolvimento em crimes ambientais.

    3. Qual tem sido a postura das autoridades em relação ao caso de Bruno Heller?

    Apesar das denúncias e acusações de práticas ilegais, Bruno Heller foi preso, porém solto no dia seguinte e responderá o processo em liberdade. A família Heller acumula autuações ambientais e multas, mas as medidas efetivas para combater o crime ainda não foram suficientes.

    4. Quais os impactos do desmatamento e grilagem de terras na região da Amazônia?

    O desmatamento e a grilagem de terras na Amazônia geram impactos ambientais devastadores, resultando na destruição de ecossistemas, perda de biodiversidade, ameaça às comunidades locais e contribuindo para as mudanças climáticas globais.

    5. Qual a importância de combater o desmatamento e a grilagem de terras na Amazônia?

    O combate ao desmatamento e à grilagem de terras na Amazônia é crucial para preservar o meio ambiente, garantir a sobrevivência das populações locais e contribuir para a estabilidade climática do planeta. Medidas efetivas de fiscalização e punição são fundamentais para proteger a região e suas riquezas naturais.

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