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Capins especiais impulsionam produtividade na bovinocultura

Sumário:

  • Introdução

  • O capiaçu

  • Kurumi

  • Forrageira

  • Potencialidade

Introdução

Produtores rurais de Rondônia estão adotando novas cultivares de capim elefante melhoradas pela Embrapa, que estão trazendo benefícios significativos para a pecuária do estado. Com a utilização dessas cultivares, a capacidade de lotação da pastagem aumentou, assim como a produção de peso e leite por área. Neste artigo, vamos abordar as principais variedades de capim elefante utilizadas, o capiaçu e Kurumi, além da importância da forrageira e do potencial dessa tecnologia para a produção de forragem.

O capiaçu

O capiaçu é uma variedade de capim elefante gigante, que pode alcançar até 4 metros de altura. Essa cultivar é capaz de produzir até 100 toneladas de massa verde por hectare em um único ciclo. É uma excelente opção para o fornecimento aos animais tanto na forma de forragem fresca como na forma de silagem.

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Kurumi

A cultivar Kurumi é uma variedade de capim elefante anão, que possibilita o pastejo em piquetes rotacionados. Além disso, possui alta capacidade de produção de massa verde e é muito rica em elementos nutricionais. A adoção dessa tecnologia tem proporcionado um aumento significativo na produção de leite por hectare ano, trazendo benefícios para os produtores do estado.

Forrageira

A forrageira é uma tecnologia obtida pela seleção de clones de capim elefante, que apresenta uma grande capacidade de produção de forragem de alto valor nutritivo por hectare. Em um ciclo de 90 dias, é capaz de produzir até 50 toneladas de matéria seca por hectare ano. Essa quantidade de volumoso pode alimentar até 50 bovinos adultos por ano, quando suplementada com sais minerais e fontes de proteína.

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Potencialidade

As experiências de produtores confirmam a potencialidade e efetividade da tecnologia na produção de forragem. Desde a sua introdução em Rondônia, as cultivares de capim elefante têm sido amplamente difundidas e utilizadas pelos produtores de leite do estado. Essa tecnologia contribui para a redução do custo de produção e é incentivada pelo governo por meio de programas de incentivo.

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O capiaçu produz até 100 toneladas de massa por hectare que pode ser armazenada na forma de silagem

Produtores rurais de Rondônia orientados pela Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia – Emater/RO, vêm adotando o cultivo de espécies de capim elefante melhoradas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa e adaptadas para Rondônia. Produtores e extensionistas garantem que a capacidade de lotação da pastagem, que era de duas Unidades Animal – UA por hectare, passou para cinco UA na mesma área. Com a utilização da nova tecnologia se conseguiu ganho de peso e produção de leite por área jamais visto pelos produtores do Estado.

CAPIAÇU

São duas as cultivares lançadas, uma possibilita pastejo em piquetes rotacionados e é identificada com o nome de BRS Kurumi, trata-se de uma variedade de capim elefante anão. Esse tipo de capim é muito rico em elementos nutricionais e possui grande capacidade de produção de massa verde. A outra é o capim BRS Capiaçu, cultivar com maior aptidão para o fornecimento aos animais no cocho, tanto na forma de forragem fresca como servida na forma de silagem. Capiaçu é uma variedade de capim elefante gigante que alcança 4m de altura, capaz de produzir 100 toneladas de massa verde por hectare, em um único ciclo.

KURUMI 

Conforme informações obtidas mediante relatório da Embrapa, em uma avaliação dos impactos da cultivar BRS Kurumi, verificou-se a produtividade da terra em relação à produção de leite por hectare ano. Segundo consta no relatório o resultado é impressionante. Onde se produzia 4.467 litros de leite por hectare ano, com pastagem comum, depois da adoção da tecnologia – BRS Kurumi, houve um salto para 14.296 litros por ano. Um crescimento de 9.829 litros de leite na mesma área (considerando-se poder alimentar até cinco vacas por hectare, com a tecnologia, no sistema de pastejo).

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As experiências de produtores confirmam a potencialidade e efetividade da tecnologia na produção de forragem

FORRAGEIRA

A forrageira carrega uma tecnologia obtida pela seleção de clones de capim elefante, que se destaca pela capacidade de produzir grande quantidade de forragem de alto valor nutritivo por hectare, em um ciclo de 90 dias. É capaz de produzir até 50 toneladas de matéria seca por hectare ano, quantidade de volumoso que suplementado com sais minerais e fontes de proteína, pode alimentar até 50 bovinos adultos por ano, aponta relatório de resultado de pesquisa da Embrapa.

POTENCIALIDADE

As experiências de produtores informadas aos extensionistas da Emater/RO confirmam a potencialidade e efetividade da tecnologia na produção de forragem. As cultivares foram introduzidas em Rondônia na metade da década passada, e já são largamente difundidas em todos os municípios do Estado, especialmente entre os produtores de leite. O presidente da Emater/RO, Luciano Brandão, destacou que incentiva a divulgação dessa tecnologia, porque ajuda a baixar o custo de produção, razão pela qual o Governo mantém os programas de incentivo.

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Produtores rurais de Rondônia adotam novo cultivo de capim elefante

Aumento da capacidade de lotação e melhoria na produção de leite

Os produtores rurais de Rondônia têm buscado aprimorar suas atividades adotando o cultivo de espécies de capim elefante melhoradas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e adaptadas para o estado. Essas mudanças têm trazido resultados significativos, como o aumento da capacidade de lotação das pastagens e melhorias na produção de leite.

Capim BRS Kurumi: opção para pastejo em piquetes rotacionados

Uma das variedades de capim elefante lançadas é o BRS Kurumi, que é adequado para o pastejo em piquetes rotacionados. Essa cultivar é considerada anã e possui alto teor nutricional, além de uma grande capacidade de produção de massa verde. Com a adoção do BRS Kurumi, os produtores têm relatado um aumento significativo na produção de leite por hectare, chegando a números impressionantes.

Capim BRS Capiaçu: opção para fornecimento aos animais no cocho

O capim BRS Capiaçu é outra variedade de capim elefante que tem se destacado. Ele é um capim gigante, capaz de atingir até 4 metros de altura, e tem uma capacidade de produzir até 100 toneladas de massa verde por hectare em um único ciclo. Essa cultivar é especialmente indicada para o fornecimento aos animais no cocho, tanto na forma de forragem fresca quanto na forma de silagem.

BRS Kurumi: resultados impressionantes na produção de leite

Segundo relatórios da Embrapa, a cultivar BRS Kurumi tem trazido resultados impressionantes na produção de leite por hectare. Antes da adoção dessa tecnologia, os produtores produziam em média 4.467 litros de leite por hectare por ano. Com o cultivo do BRS Kurumi, esse número saltou para 14.296 litros por ano, um aumento de 9.829 litros de leite na mesma área. Além disso, a capacidade de lotação também aumentou, permitindo alimentar até cinco vacas por hectare no sistema de pastejo.

Forrageira: tecnologia que aumenta a produção de forragem

A tecnologia da forrageira consiste na seleção de clones de capim elefante que possuem alta capacidade de produção de forragem. Em um ciclo de 90 dias, essa forrageira é capaz de produzir até 50 toneladas de matéria seca por hectare por ano. Com a suplementação adequada de sais minerais e fontes de proteína, essa quantidade de alimento é suficiente para alimentar até 50 bovinos adultos por ano.

Potencialidade da tecnologia e programas de incentivo do governo

Os produtores de Rondônia têm relatado experiências positivas com a adoção dessa tecnologia, especialmente os produtores de leite. Desde sua introdução no estado, as cultivares de capim elefante são amplamente difundidas em todos os municípios, contribuindo para a redução dos custos de produção. O governo estadual tem mantido programas de incentivo para promover essa tecnologia e beneficiar os produtores rurais.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

O cultivo de espécies de capim elefante melhoradas pela Embrapa e adaptadas para Rondônia tem trazido benefícios significativos para os produtores rurais do estado. Com a utilização dessas novas variedades, a capacidade de lotação da pastagem aumentou, resultando em ganho de peso e produção de leite por área jamais vistos anteriormente. As cultivares BRS Kurumi e BRS Capiaçu têm se mostrado eficientes tanto para pastejo em piquetes rotacionados como para fornecimento aos animais no cocho, seja na forma de forragem fresca ou de silagem. Além disso, a forrageira de capim elefante tem se destacado pela capacidade de produzir grande quantidade de forragem nutritiva por hectare. Essas tecnologias têm potencial para reduzir o custo de produção e aumentar a produtividade do setor agropecuário de Rondônia.

1. Quais são as espécies de capim elefante melhoradas pela Embrapa e adaptadas para Rondônia?

As espécies de capim elefante melhoradas pela Embrapa e adaptadas para Rondônia são a BRS Kurumi e a BRS Capiaçu.

2. Qual é a capacidade de lotação da pastagem com a utilização das novas variedades de capim?

A capacidade de lotação da pastagem passou de duas Unidades Animal (UA) por hectare para cinco UA na mesma área.

3. Quais são os benefícios do cultivo dessas novas variedades de capim para os produtores?

Os benefícios incluem ganho de peso e produção de leite por área jamais vistos, aumento da produtividade da terra e redução do custo de produção.

4. Qual é a capacidade de produção de massa verde por hectare do capim BRS Capiaçu?

O capim BRS Capiaçu pode produzir até 100 toneladas de massa verde por hectare em um único ciclo.

5. Como a tecnologia do capim elefante tem sido disseminada em Rondônia?

As cultivares foram introduzidas no estado na metade da década passada e já são amplamente difundidas em todos os municípios, especialmente entre os produtores de leite.

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