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Canal direto para denúncia de pragas em laranjais

    Dia Nacional da Pecuária: SP comemora crescimento com responsabilidade sustentável

    População e produtores rurais poderão denunciar casos de pomares abandonados ou mal manejados

    A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) lançou nesta quarta-feira (25) um canal direto para que a população, especialmente os produtores rurais, possa denunciar casos de “greening dos citros”. Esta praga nas plantações de laranja, conhecida como Huanglongbing (HLB), tem se espalhado e se tornou um grande problema para a citricultura.

    O controle do greening é uma prioridade para o governo, que visa adotar ações de curto, médio e longo prazo para contê-lo. A presença de pomares de citros abandonados ou mal manejados pode ser prejudicial para a citricultura, atuando como fonte de contaminação. Por isso, a CDA está criando esse canal de denúncia, visando informar à Defesa Agropecuária a localização desses pomares para que as ações necessárias sejam tomadas.

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    Esta interação com a sociedade é essencial para direcionar as ações da Defesa Agropecuária e garantir a sustentabilidade sanitária da citricultura paulista.

    Controle do greening e importância da citricultura em São Paulo

    Segundo a Portaria SDA/MAPA nº 317, de 21 de maio de 2021, e a Resolução SAA nº 88, de 08 de dezembro de 2021, em todos os pomares com plantas de citros é obrigatória a realização do controle eficiente do psilídeo. Além disso, nos pomares com até oito anos de idade, deve ser feita pelo produtor a eliminação de plantas sintomáticas.

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    A doença do greening é causada pela bactéria Candidatus Liberibacter spp. e disseminada pelo psilídeo (Diaphorina citri). Esta doença ameaça a citricultura no mundo e é particularmente preocupante em São Paulo, o maior produtor de laranja do país. O setor citrícola do estado movimenta bilhões de dólares por ano e gera milhares de empregos, destacando a importância de controlar o greening para a economia e a agricultura na região.

    Ação direta na prevenção do greening

    O canal de denúncia lançado pela CDA é uma ferramenta importante para envolver a população e os produtores rurais no controle do greening. Denunciar casos de pomares abandonados ou mal manejados é fundamental para a saúde da citricultura paulista, e todos os envolvidos no setor devem contribuir para prevenir a propagação dessa doença devastadora.

    Para acessar o canal direto de denúncia, clique aqui.

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    Índice

    1. Introdução

    2. Canal de Denúncia contra o Greeding dos Citros

    2.1 O que é o Greeding

    2.2 Importância da Citricultura em São Paulo

    3. Ações para Controle do Greeding

    4. Conclusão





    População e produtores rurais poderão informar as autoridades sobre casos de pomares abandonados ou mal manejados



    A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) lançou nesta quarta-feira (25) um canal direto para que a população, especialmente os produtores rurais, possa denunciar casos de “greening dos citros”, que é uma praga nas plantações de laranja. A medida pretende conter o avanço da doença denominada Huanglongbing (HLB).

    A existência desse tipo de pomar, sem controle do psilídeo (Diaphorina citri), que é o vetor do greening, ou sem erradicação de plantas até oito anos contaminadas com a doença, é problemática para a citricultura, uma vez que atua como fonte de contaminação.

    A iniciativa faz parte de uma série de ações que serão adotadas pelo governo para controlar o greening, na esteira da reunião realizada no dia 16 de outubro entre governo, corpo técnico da SAA e lideranças da citricultura. Na ocasião, o governador Tarcísio de Freitas apontou que o controle do greening deve ser tratado como prioridade, com ações de curto, médio e longo prazo.

    O canal de denúncia tem como objetivo informar à Defesa Agropecuária a localização desses pomares de citros abandonados ou mal manejados, para que sejam colocadas em prática ações de educação e conscientização do produtor e, assim, adotadas as medidas necessárias para controle do greening.

    De acordo com a Portaria SDA/MAPA nº 317, de 21 de maio de 2021, e a Resolução SAA nº 88, de 08 de dezembro de 2021, em todos os pomares com plantas de citros é obrigatória a realização do controle eficiente do psilídeo, e nos pomares com até oito anos de idade deve ser feita pelo produtor a eliminação de plantas sintomáticas.

    Para o engenheiro agronômico Alexandre Paloschi, diretor do Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Vegetal (DDSIV) da CDA, essa interação com a sociedade é importante para direcionar as ações da Defesa Agropecuária. “Os produtores devem ter consciência que todas as ações da CDA são voltadas para defender a sustentabilidade sanitária da citricultura paulista”.

    Acesse aqui o canal direto.

    Greening

    O greening é causado pela bactéria Candidatus Liberibacter spp. e disseminado pelo psilídeo (Diaphorina citri). A doença acomete todas as plantas cítricas e não tem cura: uma vez contaminada, não é possível eliminar a bactéria da planta, que fica agindo como fonte de inoculo para contaminação de outras plantas. O greening é hoje a doença que mais ameaça a citricultura no mundo.

    SP é o maior produtor de laranja

    Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura), associação privada mantida por citricultores e indústrias de suco do estado de São Paulo, fez um balanço sobre a importância do setor paulista, que é o maior produtor de laranja do país, exportando US$ 2 bilhões por ano. O mercado do setor movimenta US$ 15 bilhões, com 460 mil hectares, 9.600 propriedades e gera 200 mil empregos.

    População e produtores rurais poderão informar as autoridades sobre casos de pomares abandonados ou mal manejados

    A população e os produtores rurais agora têm um canal direto para denunciar casos de “greening dos citros”, uma praga que afeta as plantações de laranja. Essa medida foi tomada pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) para conter o avanço da doença denominada Huanglongbing (HLB).


    Ameaça do greening e medidas preventivas

    A presença de pomares sem controle do psilídeo (Diaphorina citri), vetor do greening, tem causado problemas para a citricultura. Isso ocorre devido à contaminação que esses pomares representam.

    O governo, junto com técnicos da SAA e representantes da citricultura, se reuniu para discutir a necessidade de ações de curto, médio e longo prazo para controlar o greening.

    A Portaria SDA/MAPA nº 317, de 21 de maio de 2021, e a Resolução SAA nº 88, de 08 de dezembro de 2021, determinam a obrigatoriedade do controle do psilídeo em pomares com plantas de citros, bem como a eliminação de plantas sintomáticas.

    A interação com a sociedade é fundamental para orientar as ações da Defesa Agropecuária, segundo o engenheiro agronômico Alexandre Paloschi, diretor do Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Vegetal (DDSIV) da CDA. Os produtores precisam estar cientes de que as ações do CDA visam proteger a sustentabilidade sanitária da citricultura paulista.

    Canal direto de denúncia

    O canal de denúncia recém-lançado tem como objetivo informar à Defesa Agropecuária a localização dos pomares de citros abandonados ou mal manejados, para que ações de educação, conscientização do produtor e medidas necessárias para o controle do greening possam ser implementadas.

    Acesse o canal direto aqui.


    O que é o greening?

    O greening é uma doença causada pela bactéria Candidatus Liberibacter spp. e disseminada pelo psilídeo (Diaphorina citri). Afeta todas as plantas cítricas e é incurável, uma vez que a bactéria não pode ser eliminada da planta. Essa planta contaminada se torna uma fonte de contaminação para outras plantas, tornando o greening a maior ameaça para a citricultura em todo o mundo.


    Importância da citricultura em São Paulo

    O estado de São Paulo é o maior produtor de laranja do Brasil, exportando anualmente US$ 2 bilhões. O setor movimenta US$ 15 bilhões e gera cerca de 200.000 empregos, com 460.000 hectares e 9.600 propriedades.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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