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Câmara Setorial busca soluções para o setor leiteiro

    Busca de soluções para o setor leiteiro são tema de reunião da Câmara Setorial

    Decisões e desafios da indústria leiteira no Brasil

    Alterações recentes e perspectivas para o futuro

    Reunião da Câmara Setorial do Leite discute impactos do decreto federal nº 11.732

    A Câmara Setorial do Leite se reuniu na tarde desta quinta-feira (09/11), em formato híbrido, para debater o decreto federal nº 11.732. O coordenador das Câmaras Setoriais da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn, deu as boas-vindas e disse que a Secretaria está à disposição para buscar soluções em conjunto com a cadeia produtiva para a questão do leite.

    O decreto, publicado em 18/10/2023, altera a aplicação de créditos presumidos do Programa Leite Mais Saudável e estimula a produção de leite in natura por produtores brasileiros. A medida entra em vigor em fevereiro de 2024.

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    De acordo com o presidente da Câmara Setorial, Eugênio Zanetti, vice-presidente da Fetag-RS, os produtores argentinos e uruguaios recebem diversos subsídios para a produção de leite e quando este leite em pó vem para o Brasil, entra com um preço muito mais barato. Para ele, a medida contida no decreto é importante, mas não é suficiente, sendo necessárias outras ações de auxílio aos produtores de leite.

    O gerente de suprimento de leite da Cooperativa Central Gaúcha Limitada (CCGL), Jair Mello, afirmou que o leite em pó importado está entrando de três a quatro reais mais barato no país. E os dados divulgados nesta semana pelo governo federal apontam para a importação de 13 mil toneladas de leite em pó em setembro e de 16 mil toneladas em outubro.

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    Dados publicados pela Emater apontam que desde 2015 cerca de 51 mil agricultores deixaram a atividade leiteira no Rio Grande do Sul.

    Ao final da reunião, ficou definido que os presentes vão encaminhar sugestões de melhorias a curto prazo na cadeia produtiva leiteira e que serão encaminhadas para as respectivas esferas, estadual ou federal, através de ofício. Também foi sugerida uma apresentação do Programa de Produção Integrada de Sistemas Agropecuários (PISA), a ser feita pelo professor Paulo Carvalho, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

    Participaram da reunião as seguintes entidades: Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínos (AGL), Sindicato das Indústrias de Laticínios e Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat), Cooperativa Central Gaúcha Limitada (CCGL), Comissão das Indústrias Fabricantes de Equipamentos para a Pecuária do Leite do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas (CIEPEL/Simers), Emater, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Associação das Pequenas e Médias Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (APIL), Fetraf-RS, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Teutônia, Fetag, Farsul, Sebrae e Secretarias da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e de Desenvolvimento Rural (SDR).

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    Sumário

    1. Reunião da Câmara Setorial do Leite

    1.1 Boas-vindas e disponibilidade da Secretaria da Agricultura

    1.2 Discussão sobre o decreto federal nº 11.732

    2. Impacto do decreto na produção de leite

    2.1 Alteração da aplicação de créditos presumidos do Programa Leite Mais Saudável

    2.2 Estímulo à produção de leite in natura por produtores brasileiros

    3. Desafios enfrentados pela cadeia produtiva do leite

    3.1 Subsídios para a produção de leite de outros países

    3.2 Importação de leite em pó mais barato no Brasil

    4. Consequências na atividade leiteira no Rio Grande do Sul

    4.1 Número de agricultores deixando a atividade leiteira

    5. Encaminhamentos e sugestões a curto prazo

    5.1 Sugestões de melhorias na cadeia produtiva leiteira

    5.2 Possível apresentação do Programa de Produção Integrada de Sistemas Agropecuários (PISA)

    6. Participantes da reunião

    6.1 Entidades presentes na reunião da Câmara Setorial do Leite

    A Câmara Setorial do Leite se reuniu na tarde desta quinta-feira (09/11), em formato híbrido, para debater o decreto federal nº 11.732. O coordenador das Câmaras Setoriais da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn, deu as boas-vindas e disse que a Secretaria está à disposição para buscar soluções em conjunto com a cadeia produtiva para a questão do leite.

    O decreto, publicado em 18/10/2023, altera a aplicação de créditos presumidos do Programa Leite Mais Saudável e estimula a produção de leite in natura por produtores brasileiros.  A medida entra em vigor em fevereiro de 2024.

    De acordo com o presidente da Câmara Setorial, Eugênio Zanetti, vice-presidente da Fetag-RS, os produtores argentinos e uruguaios recebem diversos subsídios para a produção de leite e quando este leite em pó vem para o Brasil, entra com um preço muito mais barato. Para ele, a medida contida no decreto é importante, mas não é suficiente, sendo necessárias outras ações de auxílio aos produtores de leite.

    O gerente de suprimento de leite da Cooperativa Central Gaúcha Limitada (CCGL), Jair Mello, afirmou que o leite em pó importado está entrando de três a quatro reais mais barato no país. E os dados divulgados nesta semana pelo governo federal apontam para a importação de 13 mil toneladas de leite em pó em setembro e de 16 mil toneladas em outubro.

    Dados publicados pela Emater apontam que desde 2015 cerca de 51 mil agricultores deixaram a atividade leiteira no Rio Grande do Sul.

    Ao final da reunião, ficou definido que os presentes vão encaminhar sugestões de melhorias a curto prazo na cadeia produtiva leiteira e que serão encaminhadas para as respectivas esferas, estadual ou federal, através de ofício. Também foi sugerida uma apresentação do Programa de Produção Integrada de Sistemas Agropecuários (PISA), a ser feita pelo professor Paulo Carvalho, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

    Participaram da reunião as seguintes entidades: Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínos (AGL), Sindicato das Indústrias de Laticínios e Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat), Cooperativa Central Gaúcha Limitada (CCGL), Comissão das Indústrias Fabricantes de Equipamentos para a Pecuária do Leite do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas (CIEPEL/Simers), Emater, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Associação das Pequenas e Médias Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (APIL), Fetraf-RS, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Teutônia, Fetag, Farsul, Sebrae e Secretarias da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e de Desenvolvimento Rural (SDR).

    A Câmara Setorial do Leite debate o decreto federal nº 11.732

    A Câmara Setorial do Leite se reuniu na tarde desta quinta-feira (09/11), em formato híbrido, para debater o decreto federal nº 11.732. O coordenador das Câmaras Setoriais da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn, deu as boas-vindas e disse que a Secretaria está à disposição para buscar soluções em conjunto com a cadeia produtiva para a questão do leite.

    O conteúdo do decreto nº 11.732

    O decreto, publicado em 18/10/2023, altera a aplicação de créditos presumidos do Programa Leite Mais Saudável e estimula a produção de leite in natura por produtores brasileiros. A medida entra em vigor em fevereiro de 2024.

    Desafios enfrentados pela cadeia produtiva do leite

    De acordo com o presidente da Câmara Setorial, Eugênio Zanetti, vice-presidente da Fetag-RS, os produtores argentinos e uruguaios recebem diversos subsídios para a produção de leite e quando este leite em pó vem para o Brasil, entra com um preço muito mais barato. Para ele, a medida contida no decreto é importante, mas não é suficiente, sendo necessárias outras ações de auxílio aos produtores de leite.

    O gerente de suprimento de leite da Cooperativa Central Gaúcha Limitada (CCGL), Jair Mello, afirmou que o leite em pó importado está entrando de três a quatro reais mais barato no país. E os dados divulgados nesta semana pelo governo federal apontam para a importação de 13 mil toneladas de leite em pó em setembro e de 16 mil toneladas em outubro.

    Dados publicados pela Emater apontam que desde 2015 cerca de 51 mil agricultores deixaram a atividade leiteira no Rio Grande do Sul.

    Decisões e encaminhamentos

    Ao final da reunião, ficou definido que os presentes vão encaminhar sugestões de melhorias a curto prazo na cadeia produtiva leiteira e que serão encaminhadas para as respectivas esferas, estadual ou federal, através de ofício. Também foi sugerida uma apresentação do Programa de Produção Integrada de Sistemas Agropecuários (PISA), a ser feita pelo professor Paulo Carvalho, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

    Entidades participantes da reunião

    Participaram da reunião as seguintes entidades: Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL), Sindicato das Indústrias de Laticínios e Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat), Cooperativa Central Gaúcha Limitada (CCGL), Comissão das Indústrias Fabricantes de Equipamentos para a Pecuária do Leite do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas (CIEPEL/Simers), Emater, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Associação das Pequenas e Médias Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (APIL), Fetraf-RS, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Teutônia, Fetag, Farsul, Sebrae e Secretarias da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e de Desenvolvimento Rural (SDR).

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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