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“Boi-China” recua R$ 5/@, enquanto macho “comum” tem retração de R$ 4/@, informa escocês • Portal DBO

    Boi China recua R 5@ enquanto macho comum tem retracao de

    As cotações do boi gordo e novilhas destinadas ao mercado interno, além do chamado “boi chinês (abatido mais jovem, com menos de 30 meses de idade), caíram nesta quinta-feira (1/12), nas praças do interior do São Paulo, refletindo a forte pressão baixista imposta pelos frigoríficos desde o início de janeiro.

    Segundo levantamento da Scot Consultoria, o valor do boi gordo “comum” foi de R$ 270/@ (preço bruto, à vista) no mercado paulista, R$ 4/@ abaixo da cotação do dia anterior.

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    O preço do novilho gordo também registrou desvalorização diária de R$ 4/@, chegando a R$ 265/@, enquanto o valor do boi gordo comercializado em São Paulo manteve-se estável, em R$ 261/@ (preços brutos e a termo), informa Scot.

    Para o “boi China”, o benchmark caiu R$ 5/@ no mercado paulista, passando a ser negociado a R$ 275/@ (preço bruto e a termo).

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    “Existem negociações acima da referência, mas em volume baixo”, dizem analistas da Scot.

    De acordo com a consultoria, as indústrias que atendem ao mercado externo pagam menos pelo gado mais velho, com mais de 30 meses de idade, cujo destino costuma ser o mercado interno.

    O desconto para esse padrão animal pronto, informa Scot, pode chegar a R$ 30/@, com ofertas em torno de R$ 245/@, informa Scot.

    Segundo apuração do IHS Markit, na manhã desta quinta-feira, o mercado físico de boi gordo registrou novas rodadas de baixa de preços da arroba em alguns importantes mercados brasileiros, resultado do baixo fluxo de carne bovina brasileira, dos altos estoques nas câmaras frigoríficas e a maior oferta de animais terminados a pasto.

    “O mercado apresentou fundamentos de forte desequilíbrio entre oferta e demanda, condicionando os preços em patamares inferiores aos atuais”enfatizam os analistas da IHS.

    A consultoria diz que muitos frigoríficos decidiram estender os períodos de manutenção e férias coletivas, enquanto os frigoríficos já atuantes no mercado reduzem drasticamente o ritmo de compras de gado gordo.

    “Os estoques em frigoríficos seguem elevados, e o consumo de carne bovina não parece ter fôlego suficiente para acelerar o escoamento dos cortes bovinos, tanto para o mercado interno quanto para o ambiente externo”observa o IHS.

    No frente mercado interno, reforça a consultoria, a sazonalidade do período (menor poder aquisitivo da população, devido à maior distância do pagamento dos salários, no início de cada mês) indica um arrefecimento no consumo de carne bovina, principalmente de carnes nobres cortes da alcatra (mais caro).

    Por sua vez, os analistas da IHS continuam, no cenário de vendas externas, apesar da primeira semana de janeiro/22 registrar um bom ritmo nos volumes embarcados, tudo indica que, em grande parte, as negociações envolveram contratos remanescentes do ano passado.

    O câmbio menos favorável para os exportadores brasileiros também preocupa os agentes envolvidos no mercado pecuário – o dólar registrou recuos significativos frente ao real nos primeiros dias de 2023, passando de R$ 5,35 para R$ 5,12, segundo dados do IHS Markit.

    Além disso, as exportações de carne bovina para a China, de longe o maior comprador mundial da proteína brasileira, só devem ganhar força na última semana de janeiro, após as festividades do Ano Novo Chinês.

    VEJA TAMBÉM | Exportação de carne bovina abre 2023 em ritmo forte, aponta Secex

    Nesse contexto, a IHS Markit registrou vertiginosa queda no Tocantins, estimulada pelo grande descompasso entre a oferta de boi gordo e o apetite de compra das indústrias gaúchas.

    Dessa forma, na praça de Gurupi, a arroba do boi gordo caiu de R$ 261 para R$ 251 nesta quinta-feira. Na região de Araguaína, a arroba do animal acabado caiu de R$ 266 para R$ 246.

    Também foi computado um ajuste negativo nos preços da arroba do gado paulista – de R$ 283 para R$ 281, segundo o IHS.

    “Indústrias do interior de São Paulo ainda não retomaram suas operações de forma mais intensa, que foram adiadas para a próxima segunda-feira (16/1)”informa o IHS.

    No mercado atacadista, conforme esperado pelos agentes do setor, quinta-feira não apresentou demanda mais ativa por parte da rede de distribuição e varejo.

    “O mercado continua muito lento, com irregularidades na procura, sobretudo por parte do consumidor final, situação que se traduz em efeitos negativos em toda a cadeia de distribuição”enfatiza o IHS.

    Cotações máximas para homens e mulheres nesta quinta-feira, 12/01
    (Fonte: IHS Markit)

    SP-Noroeste:

    carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
    vaca a R$ 269/@ (prazo)

    MS-Gold:

    carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
    vaca a R$ 246/@ (dinheiro)

    MS-C.Grande:

    carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
    vaca a R$ 246/@ (prazo)

    MS-Três Lagoas:

    carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
    vaca a R$ 243/@ (prazo)

    MT-Cáceres:

    carne bovina a R$ 253/@ (prazo)
    vaca a R$ 238/@ (prazo)

    MT-Tangará:

    carne bovina a R$ 253/@ (prazo)
    vaca a R$ 238/@ (prazo)

    MT-B. Garças:

    carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
    vaca a R$ 241/@ (prazo)

    MT-Cuiabá:

    carne bovina a R$ 249/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 229/@ (dinheiro)

    MT-Collider:

    carne bovina a R$ 249/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 234/@ (dinheiro)

    GO-Goiânia:

    carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
    vaca R$ 261/@ (prazo)

    Vá para o sul:

    carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
    vaca a R$ 258/@ (prazo)

    PR-Maringá:

    carne bovina a R$ 271/@ (à vista)
    vaca a R$ 256/@ (dinheiro)

    MG-Triângulo:

    carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
    vaca a R$ 261/@ (prazo)

    MG-BH:

    carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
    vaca a R$ 266/@ (prazo)

    BA-F. Santana:

    carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
    vaca a R$ 266/@ (dinheiro)

    RS-Porto Alegre:

    carne bovina a R$ 279/@ (à vista)
    vaca a R$ 249/@ (dinheiro)

    RS-Fronteira:

    carne bovina a R$ 270/@ (à vista)
    vaca a R$ 240/@ (à vista)

    PA-Marabá:

    carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
    vaca a R$ 236/@ (prazo)

    PA-Resgate:

    carne bovina a R$ 248/@ (prazo)
    vaca a R$ 238/@ (prazo)

    PA-Paragominas:

    carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
    vaca a R$ 251/@ (prazo)

    TO-Araguaína:

    carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
    vaca a R$ 236/@ (prazo)

    TO-Gurupi:

    carne bovina a R$ 251/@ (à vista)
    vaca a R$ 246/@ (dinheiro)

    RO-Cacoal:

    carne bovina a R$ 236/@ (à vista)
    vaca a R$ 217/@ (dinheiro)

    RJ-Campos:

    carne bovina a R$ 278/@ (prazo)
    vaca a R$ 264/@ (prazo)

    MA-Açailândia:

    carne bovina a R$ 251/@ (à vista)
    vaca a R$ 241/@ (dinheiro)

    Fonte: Portal DBO