Depois da carne “comum”, destinada ao mercado interno, foi a vez do animal com padrão de exportação – a chamada “China beef” – perder valor no mercado paulista.
De acordo com o cálculo diário da Scot Consultoria, o macho negociado de acordo com as exigências dos importadores chineses (mais jovens abatidos, geralmente com menos de 30 meses ou com até quatro dentes) caiu R$ 5/@ nesta quinta-feira (22/9). ), chegando a R$ 295/@ no mercado do interior paulista (valor bruto e a prazo).
Por sua vez, relata Scot, o preço do gado vivo “comum”, que recuou nos dias anteriores desta semana, “parece ter encontrado um limite”, registrando estabilidade nesta quinta-feira.
Com isso, o animal paulista continua sendo negociado a R$ 285/@, enquanto a vaca gorda e a novilha são vendidas, respectivamente, por R$ 270/@ e R$ 280/@ (preços bruto e futuro), segundo escocês.
Embora o valor da carne bovina-China tenha registrado queda em São Paulo, as exportações brasileiras de carne bovina continuam acelerando neste mês, desempenho impulsionado principalmente pela forte demanda chinesa, de longe o principal comprador internacional da proteína brasileira.
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A média diária de carne bovina in natura exportado pelo Brasil, até a terceira semana de setembro, foi de 10,37 mil toneladas, volume 16,5% superior à média do mesmo mês de 2021.
Queda real de 13% – Historicamente, durante o segundo semestre, os preços do boi gordo tendem a apresentar tendência de alta, refletindo a escassez de animais terminados a pasto.
No entanto, a entressafra deste ano está sendo marcada por um comportamento historicamente diferente, relata Julia Zenatti, analista de mercado da Scot Consultoria. “Os preços da arroba, que costumam subir de julho a setembro, caíram bastante”ela destaca.
Comparado ao valor do boi gordo de setembro/2021, em termos nominais, os preços atuais da arroba paulista caíram 5,1%. Em termos reais (deflacionados pelo IGP-DI) houve retração de 13,1%, informa o analista escocês.
Segundo Júlia, “a oferta de animais está confortável para o período, principalmente pela venda antecipada de rebanhos e pela maior participação das fêmeas no abate no primeiro semestre, fatores que, em meio a um consumo interno ainda patinado, pressionam a preços de arroba”.
Nos últimos sete dias, em levantamento feito pela Scot Consultoria, o gado vivo em São Paulo caiu R$ 5/@, para (os já citados acima) R$ 285/@.
“Mesmo com as exportações em um dos melhores patamares, o consumo enfraquecido no mercado interno tem dificultado o escoamento da carne bovina”justifica o analista, que acrescenta: “Por enquanto, com o final do mês se aproximando, a tendência é que o mercado de boi gordo siga a trajetória fria dos últimos meses, apesar da mudança de estação”.
Com o início da primavera, o tempo chuvoso começou a aparecer na maioria dos estados brasileiros, observa Julia. “O período marca o início da rebrota da grama e a aproximação do final da entressafra”relatórios.
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Cobertura IHS Markit – Na maioria das regiões monitoradas pelo IHS Markit, o mercado de boi gordo aguarda novidades em termos de demanda, o que favorece a lateralidade nas indicações de preços.
“Apesar da pressão baixista imposta pela fraca demanda por animais, ainda foi possível observar algumas indústrias comprando lotes para suprir lacunas em suas escalas de abate”informa o IHS.
No entanto, segundo a consultoria, há abates programados entre os frigoríficos brasileiros que já avançam para além dos primeiros dias de outubro.
“Este alongamento da balança deve-se à necessidade de garantir o abastecimento de animais tendo em vista a perspetiva de recuperação do consumo interno com as festas de fim de ano”justifica o IHS.
No atacado, a maioria dos cortes segue preços inalterados, segundo levantamento do IHS.
“O ambiente de negócios continua a evoluir lentamente; reposição de estoques permanece abaixo das expectativas da indústria”relatório dos analistas.
Entre os principais cortes de carne bovina, a carcaça (vaca casada) caiu nesta quinta-feira.
“A estratégia das indústrias é fazer reajustes pontuais nos preços para manter um fluxo de saída minimamente regular, principalmente diante dos baixos preços das proteínas concorrentes”observa o IHS.
Cotações máximas para homens e mulheres nesta quinta-feira, 22/09
(Fonte: IHS Markit)
SP-Noroeste:
boi a R$ 295/@ (prazo)
vaca a R$ 275/@ (prazo)
MS-Ouro:
boi a R$ 275/@ (à vista)
vaca a R$ 260/@ (em dinheiro)
MS-C. Grande:
boi a R$ 275/@ (prazo)
vaca a R$ 260/@ (prazo)
MS-Três Lagoas:
boi a R$ 272/@ (prazo)
vaca a R$ 255/@ (prazo)
MT-Cáceres:
boi a R$ 262/@ (prazo)
vaca a R$ 250/@ (prazo)
MT-Tangará:
boi a R$ 260/@ (prazo)
vaca a R$ 250/@ (prazo)
MT-B. Garças:
boi a R$ 260/@ (prazo)
vaca a R$ 250/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 260/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 250/@ (em dinheiro)
MT-Colíder:
boi a R$ 260/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 248/@ (em dinheiro)
GO-Goiânia:
boi a R$ 270/@ (prazo)
vaca R$ 250/@ (prazo)
Vá para o sul:
boi a R$ 270/@ (prazo)
vaca a R$ 250/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 290/@ (em dinheiro)
vaca a R$ [email protected] (em dinheiro)
MG-Triângulo:
boi a R$ 285/@ (prazo)
vaca a R$ 265/@ (prazo)
MG-BH:
boi a R$ 270/@ (prazo)
vaca a R$ 255/@ (prazo)
BA-F. Santana:
boi a R$ 273/@ (à vista)
vaca a R$ 263/@ (em dinheiro)
RS-Porto Alegre:
boi a R$ 303/@ (à vista)
vaca a R$ 267/@ (em dinheiro)
Fronteira RS:
boi a R$ 300/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 267/@ (em dinheiro)
PA-Maraba:
boi a R$ 260/@ (prazo)
vaca a R$ 252/@ (prazo)
PA-Resgate:
boi a R$ 257/@ (prazo)
vaca a R$ 247/@ (prazo)
PA-Paragominas:
boi a R$ 275/@ (prazo)
vaca a R$ 265/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 260/@ (prazo)
vaca a R$ 250/@ (prazo)
TO-Grupo:
boi a R$ 265/@ (à vista)
vaca a R$ 255/@ (em dinheiro)
RO-Cacoal:
boi a R$ 255/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 235/@ (em dinheiro)
RJ-Campos:
boi a R$ 285/@ (prazo)
vaca a R$ [email protected] (data limite)
MA-Açailândia:
boi a R$ 265/@ (à vista)
vaca a R$ 250/@ (em dinheiro)
