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Biossensor pode facilitar cultivo do moca

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Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, em parceria com a Universidade Federalista do Espírito Santo (Ufes) e a Universidad del Setentrião (Colômbia), criaram um biossensor para detectar a presença de ocratoxina (OTA) em grãos de moca. Essa toxina, produzida por fungos presentes nos grãos, é potencialmente cancerígena e oferece riscos à saúde humana e bicho. O biossensor desenvolvido permite uma detecção precisa da OTA, proporcionando maior segurança na produção e consumo do moca.

Os biossensores são dispositivos analíticos que convertem eventos biológicos em sinais mensuráveis. Pesquisadores desenvolveram um biossensor capaz de detectar e quantificar a presença de ocratoxina no moca. Oriente biossensor usa moléculas biológicas, uma vez que anticorpos, para interagir especificamente com a ocratoxina. Essa tecnologia oferece uma abordagem precisa para medir a quantidade dessa toxina na produção de moca.

“Nesta plataforma física é imobilizada uma molécula biológica, que pode ser um anticorpo, uma vez que neste caso. Essa biomolécula será especificamente selecionada para poder interagir com aquela molécula níveo, que é a ocratoxina”, explica Valtencir Zucolotto, coordenador do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano) do IFSC da USP, ao Jornal da USP.

O Brasil é o maior exportador de moca do mundo, com mais de 35 milhões de sacas exportadas em 2022 para mais de 122 países. A receita da commodity atingiu níveis recordes, apresentando um aumento de 46% em relação ao ano anterior. Outrossim, o Brasil se destaca uma vez que um dos principais exportadores de cafés especiais, avaliados com nota superior a 80 na graduação SCA.

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A União Européia, uma das principais compradoras do moca brasílio, implementou regulamentação para controlar os níveis de ocratoxina nos provisões. O desenvolvimento de um biossensor é fundamental para monitorar a presença dessa toxina, garantindo a segurança nutrir e o cumprimento de regulamentações internacionais, agregando maior valor ao moca brasílio no mercado global.


**Oriente texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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