Sumário
1. Audiência pública discute os impactos do Mercosul na importação de lácteos para a pecuária brasileira
1.1. Descrição da audiência
1.2. Participantes da audiência
1.3. Posição da Comissão Nacional de Bovinocultura de Leite
1.4. Necessidade de medidas de proteção para o setor leiteiro
1.5. Alterações no Programa Mais Leite Saudável
1.6. Desafios enfrentados pelo setor leiteiro
1.7. Medidas de apoio financeiro aos produtores
Introdução
Audiência pública discute os impactos do Mercosul na importação de lácteos para a pecuária brasileira
Uma audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (19.10), discutiu os impactos do Mercosul na importação de lácteos para a pecuária brasileira. Presidida pela deputada federal Ana Paula Leão (PP-MG), que também é a presidente da Frente Parlamentar em Apoio ao Produtor de Leite, a audiência contou com a presença do presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Ronei Volpi, e outros representantes do setor.
Neste artigo, serão abordados os principais pontos discutidos durante a audiência, incluindo a posição da CNA em relação aos impactos do Mercosul, a necessidade de medidas de proteção para o setor leiteiro, as alterações no Programa Mais Leite Saudável, os desafios enfrentados pelo setor leiteiro e as medidas de apoio financeiro aos produtores.
Uma audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (19.10), discutiu os impactos do Mercosul na importação de lácteos para a pecuária brasileira.
A deputada federal Ana Paula Leão (PP-MG), que também é a presidente da Frente Parlamentar em Apoio ao Produtor de Leite, conduziu a audiência. O presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Ronei Volpi, compareceu à reunião junto com outros representantes do setor e destacou a posição da CNA.
Ronei Volpi ressaltou que o setor leiteiro do Brasil tem sido afetado negativamente por práticas desleais e subsídios adotados por países do Mercosul. Ele destacou a necessidade de medidas de proteção para o setor, incluindo a atuação contra os subsídios argentinos, a implementação de tarifas de importação sobre produtos subsidiados e a celebração de acordos de cotas para disciplinar as importações.
Segundo Volpi, as importações de lácteos têm aumentado exponencialmente neste ano e estão impactando a rotina dos produtores rurais brasileiros, criando uma concorrência desleal com base em subsídios. Ele destacou a importância de buscar a equivalência no setor e equiparar as condições para os produtores brasileiros.
Além disso, Ronei Volpi falou sobre a publicação de um decreto com alterações no Programa Mais Leite Saudável, elogiando o esforço do governo. No entanto, ele expressou preocupação de que essas mudanças só entrarão em vigor em 90 dias, o que pode resultar em preços do leite brasileiro mais baixos do que os argentinos em janeiro ou fevereiro.
Volpi também contextualizou os desafios enfrentados pelo setor leiteiro e apresentou dados sobre os impactos no mercado interno do leite. Nos últimos 12 meses, houve uma redução de 5,9% nos custos, mas os produtores rurais tiveram uma queda de 26,2% na receita, uma disparidade que afeta significativamente o setor produtivo. Ele destacou que os produtores menores são os mais impactados por essa situação, o que tem levado ao abandono da atividade, redução da produção nacional e dependência do mercado externo.
O presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Leite da CNA também mencionou as medidas de apoio financeiro aos produtores, incluindo o aumento dos prazos de custeio para retenção de matrizes, linhas emergenciais para capital de giro e a renegociação de dívidas com um novo prazo de 36 meses. A CNA formalmente solicitou ao governo a consideração desses pontos como parte do apoio ao setor leiteiro.
Fonte: Pensar Agro
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Impactos do Mercosul na importação de lácteos para a pecuária brasileira
Audiência Pública discute os efeitos negativos na pecuária brasileira
No dia 19 de outubro, foi realizada uma audiência pública na Câmara dos Deputados para debater os impactos do Mercosul na importação de lácteos para a pecuária brasileira. A deputada federal Ana Paula Leão, também presidente da Frente Parlamentar em Apoio ao Produtor de Leite, conduziu a audiência, que contou com a presença do presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Ronei Volpi, e outros representantes do setor.
Preocupações com a pecuária nacional
Ronei Volpi destacou que o setor leiteiro do Brasil tem sido afetado negativamente por práticas desleais e subsídios adotados por países do Mercosul. Segundo ele, é necessária a implementação de medidas de proteção para o setor, como atuação contra os subsídios argentinos, imposição de tarifas de importação sobre produtos subsidiados e estabelecimento de cotas para disciplinar as importações.
O presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Leite ressaltou que as importações de lácteos têm aumentado significativamente este ano, causando um impacto negativo na rotina dos produtores rurais brasileiros e gerando uma concorrência desleal com base em subsídios. Ele defendeu a importância de buscar a equivalência no setor e equiparar as condições para os produtores brasileiros.
Outros desafios enfrentados pelo setor leiteiro
Ronei Volpi também abordou outros desafios enfrentados pelo setor leiteiro e apresentou dados sobre os impactos no mercado interno do leite. Nos últimos 12 meses, houve uma redução de 5,9% nos custos, enquanto os produtores rurais tiveram uma queda de 26,2% na receita. Essa disparidade afeta significativamente o setor produtivo, especialmente os produtores menores, que são os mais impactados. Essa situação tem levado ao abandono da atividade, redução da produção nacional e dependência do mercado externo.
Medidas de apoio ao setor leiteiro
O presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Leite da CNA mencionou ainda as medidas de apoio financeiro aos produtores que estão sendo solicitadas, como o aumento dos prazos de custeio para retenção de matrizes, linhas emergenciais para capital de giro e a renegociação de dívidas com um novo prazo de 36 meses. A CNA formalmente solicitou ao governo a consideração desses pontos como parte do apoio ao setor leiteiro.
Fonte: Pensar Agro
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Conclusão
A audiência pública realizada na Câmara dos Deputados proporcionou um importante espaço para discussão dos impactos do Mercosul na importação de lácteos para a pecuária brasileira. Os representantes do setor leiteiro reforçaram a necessidade de medidas de proteção contra práticas desleais e subsídios adotados por países do Mercosul, buscando a equivalência no setor e defendendo a implementação de tarifas de importação e acordos de cotas. Além disso, foi destacada a importância das mudanças propostas no Programa Mais Leite Saudável, embora haja preocupação em relação ao prazo em que essas mudanças entrarão em vigor.
Perguntas e Respostas
1) Qual foi o tema discutido na audiência pública?
O tema discutido na audiência pública foi o impacto do Mercosul na importação de lácteos para a pecuária brasileira.
2) Quem conduziu a audiência pública?
A deputada federal Ana Paula Leão (PP-MG) conduziu a audiência pública.
3) Quais foram as medidas de proteção defendidas pelo setor leiteiro?
O setor leiteiro defendeu a atuação contra os subsídios argentinos, a implementação de tarifas de importação sobre produtos subsidiados e a celebração de acordos de cotas para disciplinar as importações.
4) O que foi destacado em relação às mudanças propostas no Programa Mais Leite Saudável?
Foi destacado que as mudanças propostas no Programa Mais Leite Saudável foram elogiadas, porém, há preocupação em relação ao prazo em que essas mudanças entrarão em vigor.
5) Quais os impactos no mercado interno do leite foram apresentados durante a audiência?
Foram apresentados dados sobre uma redução nos custos de produção, porém, os produtores tiveram uma queda significativa na receita, afetando principalmente os produtores menores e levando ao abandono da atividade, redução da produção nacional e dependência do mercado externo.
