Arroba do Gado Destinado ao mercado interno Decepciona

Arroba do Gado Destinado ao mercado interno Decepciona

Com horários de abate alongados e aumento do volume de gado a partir da primeira rodada de confinamento, os preços da arroba nas praças de São Paulo seguem pressionados, informa nesta quinta-feira, 28 de julho, a Scot Consultoria.

Segundo analistas da consultoria em Bebedouro (SP), houve queda diária de R$ 2/@ para o gado vivo “comum”, direcionado ao mercado interno – agora vale R$ 308/@, preço bruto, no Tempo.

Os preços da vaca gorda e da novilha não sofreram alterações nesta quinta-feira, e ainda são negociados a R$ 280/@ e R$ 300/@, respectivamente (preços bruto e futuro).

O boi chinês (mais jovem abatido, com até quatro dentes) está cotado a R$ 320/@ no mercado paulista, mas, com o avanço da liquidez para esta categoria, já se veem ofertas abaixo da referência, observa Scot.

Nas restantes praças pecuárias, segundo o IHS Markit, os preços físicos do gado vivo mantêm-se estáveis, mas os matadouros continuam com tentativas de novos negócios em níveis abaixo dos valores atuais.

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Com a falta de entendimento entre indústrias e pecuaristas, o mercado repetiu o movimento observado desde o início desta semana, ou seja, as duas pontas do setor pecuário continuam na defensiva, e poucos negócios são fechados nas fazendas.

“As indústrias brasileiras permanecem predominantemente fora das compras de gado gordo e ainda oferecem preços abaixo do piso atual”reforça o IHS, que acrescenta: Os negócios são muito raros, pois, além da postura de cautela, há uma forte escassez de animais gordos acabados prontos nesta época de entressafra de capim.

“A maior oferta de gado disponível para abate neste período vem de animais em confinamento”informa o IHS.

Enquanto isso, muitos confinantes optam por aguardar melhores condições de preços para retornar às negociações, visando preços minimamente remunerativos.

De qualquer forma, a pressão baixista persiste com mais força em regiões onde ainda há oferta de gado terminado em pasto remanescente, como no Norte do país, especialmente no Pará, acrescenta o IHS.

Nesse Estado, muitas indústrias locais estão fora da compra de gado gordo, mas a maior disponibilidade de animais terminados a pasto permitiu preços mais baixos para a arroba – o IHS encontrou um recuo na praça de Paragominas, que passou a negociar o macho terminado por R $ 284/@, dentro do prazo, o que representou uma baixa diária de R$ 6/@.

“Para evitar a perda de peso dos animais neste período de entressafra do pasto, muitos pecuaristas optam por liquidar a oferta, pressionando os preços”, destaca o IHS, referindo-se ao negócio registrado na região Norte.

De acordo com o IHS, as atenções estão voltadas para o período entre agosto e setembro, teoricamente, meses de maior escassez de animais, tanto os terminados no pasto quanto os fechados em confinamento.

“No entanto, há um clima de cautela que paira sobre todo o segundo semestre do ano”observa o IHS. “Indústria segue atenta ao comportamento da demanda externa e interna por carne bovina”relata a consultoria, que acrescenta: “Riscos de desaceleração da economia global podem afetar embarques brasileiros de proteína”avisa o IHS.

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Além disso, analistas da consultoria dizem que, dado um consumo global mais retraído, “podem ser esperados impactos negativos nos preços internacionais da proteína bovina”.

Por outro lado, no mercado interno, as expectativas para o último semestre são mais positivas, uma vez que se espera um aumento mais expressivo da demanda a partir da entrada de renda dos programas de auxílio do governo federal.

“O mercado projeta que parte significativa dos R$ 600 do Auxílio Brasil pode ser destinada ao consumo de carne bovina”relatório dos analistas.

Máximo de cotações masculinas e femininas para esta quinta-feira, 28/7
(Fonte: IHS Markit)

SP-Noroeste:

boi a R$ 315/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

MS-Ouro:

boi a R$ 290/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 270/@ (em dinheiro)

MS-C. Grande:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 273/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 292/@ (prazo)
vaca a R$ 273/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 275/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 292/@ (prazo)
vaca a R$ 275/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 273/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 290/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 270/@ (em dinheiro)

MT-Colíder:

boi a R$ 285/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 270/@ (em dinheiro)

GO-Goiânia:

boi a R$ 295/@ (prazo)
vaca R$ 280/@ (prazo)

Vá para o sul:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 275/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 300/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 275/@ (em dinheiro)

MG-Triângulo:

boi a R$ 302/@ (prazo)
vaca a R$ 290/@ (prazo)

MG-BH:

boi a R$ 293/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 280/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 270/@ (em dinheiro)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 324/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (em dinheiro)

Fronteira RS:

boi a R$ 324/@ (à vista)
vaca a R$ 272/@ (em dinheiro)

PA-Maraba:

boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 282/@ (prazo)

PA-Resgate:

boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 270/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 284/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

TO-Araguaine:

boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 265/@ (prazo)

TO-Grupo:

boi a R$ 280/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 263/@ (em dinheiro)

RO-Cacoal:

boi a R$ 270/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 255/@ (em dinheiro)

RJ-Campos:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ [email protected] (data limite)

MA-Açailândia:

boi a R$ 280/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 260/@ (em dinheiro)