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Araucária gigante será clonada após queda

    Araucária gigante que caiu com as chuvas será clonada

    Clonagem da araucária gigante: preservando a genética de uma árvore monumental

    Uma perda trágica para o Paraná

    A importância da preservação da genética da maior araucária do estado

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

    Sumário

    1. Queda da Anaucária Gigante do Paraná

    2. Trabalho de Clonagem

    3. Continuação da História

    4. Significado para Cruz Machado

    4.1 Impacto na Comunidade

    4.2 Trabalho de Enxertia

    4.3 Importância para a Genética da Araucária

     

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    No dia 29 de outubro, o país recebeu com tristeza a notícia da queda da maior araucária do Paraná, que ficava em uma propriedade rural em Cruz Machado. A árvore, com 42 metros de altura, circunferência à altura do peito de mais de 6 metros, e idade estimada, segundo informações da Prefeitura Municipal, em mais de 750 anos, não resistiu às fortes chuvas que assolaram o estado.

    Foto: Embrapa
    Araucária gigante será clonada após queda 2

    Para dar continuidade à história e preservar a genética da árvore, um trabalho iniciado pela Embrapa Florestas pretende, por meio da técnica de enxertia, clonar a araucária e, assim, possibilitar o plantio de árvores geneticamente idênticas à árvore gigante. O pesquisador Ivar Wendling esteve na propriedade e coletou brotos para realizar o procedimento, além da coleta de material para o Laboratório de Cultura de Tecidos e Transformação, que vai realizar estudos sobre a viabilidade da clonagem in vitro. “O impacto de ver uma gigante caída é muito grande”, revelou Wendling, “mas fico feliz em podermos estudar melhor a árvore e realizar sua clonagem”. A técnica é simples, mas exige acesso a brotos da copa, que podem originar os chamados enxertos de galho ou de tronco”.

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    Wendling explica que “a araucária é a única árvore do Brasil que tem galho e tronco separados com muita clareza. Então, dependendo de onde tiramos o broto, teremos diferentes características da planta que vai surgir”. A araucária de galho dará origem a uma “mini araucária”, que vai chegar a, no máximo, 3 a 5 metros de altura. “Como esta árvore é fêmea, teremos mini araucárias que produzem pinhões”, explica o pesquisador. “Mas, seus pinhões, vão originar árvores de tamanho ‘normal’”. Já os enxertos “de tronco” vão dar origem a árvores “normais”. “Possivelmente os clones desta árvore não chegarão à mesma altura, pois coletamos brotos maduros, mas a sua genética vai permanecer”, esclarece Wendling.

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    Mesmo com a idade e altura fora do comum, a araucária gigante de Cruz Machado estava bastante ativa: “Ao chegar ao local, nos deparamos com inflorescências e pinhas em formação, indicando que a árvore ainda estava em idade reprodutiva”, comemora o pesquisador. No entanto, seu tronco já estava completamente oco, o que vai impedir a retirada de discos de madeira e a efetiva contagem de anos da árvore.

    “O Laboratório de Dendrocronologia da Embrapa Florestas poderia calcular a idade da árvore com mais assertividade, mas árvores mais velhas como esta geralmente formam ocos em seu interior e, sem podermos chegar ao cerne, não é possível a efetiva contagem dos anéis de crescimento”, explica. Mas a pergunta que fica é: ‘como ela ainda estava viva se o seu interior estava oco?’. Wendling explica que o interior do tronco da árvore serve para a sustentação de sua estrutura, mas a seiva, que alimenta a árvore, corre muito próxima à casca. “E é por isso, possivelmente, que ela sucumbiu às fortes chuvas e ventos: com o interior oco, não havia sustentação”.

    Se os brotos serão viáveis para os enxertos darem certo ainda é uma incógnita. “Procuramos vir o mais rápido possível e conseguimos coletar muitas brotações de galho, mas poucas de tronco, que são realmente mais difíceis de conseguir”, explica. “Mas, sendo viáveis, esperamos em breve levar para a proprietária da área e para o município de Cruz Machado diversas mudas para serem plantadas tanto na área onde a araucária gigante caiu quanto em outros locais do município. Também esperamos enriquecer o banco genético de araucárias que temos na Embrapa Florestas”, salienta Wendling.

    Para Silmar Kazenoh, secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Cruz Machado, “além de ser o símbolo do Paraná, tínhamos o privilégio de ter a maior do estado, que recebia muitas visitas. O trabalho de enxertia será importante para termos clones deste material”.

    (Com Katia Pichelli – Embrapa)

    (Fernanda Toigo/Sou Agro)

    As Arvores Paranaenses: A Importância da Preservação

    No dia 29 de outubro de 2023, ocorreu um evento trágico para o meio ambiente paranaense: a maior araucária do estado do Paraná caiu. Localizada em uma propriedade rural em Cruz Machado, esta árvore possuía 42 metros de altura, uma circunferência à altura do peito de mais de 6 metros e uma idade estimada em mais de 750 anos. Infelizmente, as fortes chuvas que atingiram o estado não deram trégua, resultando na queda dessa magnífica árvore.

    Seguindo o triste acontecimento, a Embrapa Florestas iniciou um esforço para preservar a genética da árvore. A técnica de enxertia foi escolhida como método para clonar a araucária e, assim, permitir o plantio de árvores geneticamente idênticas à original. O pesquisador Ivar Wendling coletou brotos na propriedade para realizar o procedimento, além de coletar material para o Laboratório de Cultura de Tecidos e Transformação realizar estudos sobre a viabilidade da clonagem in vitro. Wendling explicou que a araucária é a única árvore do Brasil que separa claramente galho e tronco, e que a técnica de enxertia permitirá a produção de mini araucárias que também produzirão pinhões, e também de árvores de tamanho normal.

    Um aspecto surpreendente da árvore caída é que, mesmo com sua idade e altura impressionantes, ainda tinha brotações ativas e inflorescências, apontando para um estado reprodutivo. No entanto, seu tronco já estava oco, o que impediu a contagem efetiva dos anéis de crescimento para determinar sua idade real. Mesmo com seu interior oco, a árvore ainda estava viva, mas sucumbiu devido às fortes chuvas e ventos, que afetaram sua estrutura.

    A incógnita agora é saber se os brotos coletados serão viáveis para a clonagem. Wendling enfatizou que, sendo viáveis, muitas mudas serão plantadas tanto na área onde a araucária gigante caiu quanto em outros locais do município de Cruz Machado. No entanto, a preocupação com a preservação das árvores paranaenses continua, pois a araucária é um símbolo do estado, e a clonagem será uma maneira de manter viva essa parte da história natural da região.

    O secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Cruz Machado também expressou a importância da clonagem da araucária gigante para preservar esse símbolo do Paraná. Com isso, é possível perceber que, mesmo com a tragédia da queda da maior araucária do estado, a preocupação com a preservação e a continuidade das árvores paranaenses está em primeiro lugar na mente dos conservacionistas e pesquisadores.

    Referência:
    Embrapa. (acessado em 31 de outubro de 2023). “Araucária gigante que caiu por causa das chuvas no Sul será clonada pela Embrapa”. Recuperado de: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/84730041/araucaria-gigante-que-caiu-por-causa-das-chuvas-no-sul-sera-clonada-pela-embrapa

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    # Conclusão

    A queda da maior araucária do Paraná foi um acontecimento triste para o país, mas graças ao trabalho da Embrapa Florestas, a história dessa árvore poderá continuar por meio da clonagem de seus brotos. Mesmo com seu interior oco, a árvore estava reprodutiva e ativa, indicando a importância da preservação da sua genética. O trabalho de enxertia feito pelos pesquisadores e a colaboração da comunidade de Cruz Machado são fundamentais para perpetuar a memória dessa gigante entre as árvores do Paraná.

    ## Como será realizada a clonagem da araucária gigante?

    A Embrapa Florestas pretende realizar a clonagem da araucária gigante por meio da técnica de enxertia, utilizando brotos coletados da árvore para gerar mudas geneticamente idênticas.

    ### Qual a importância da árvore para a região de Cruz Machado?

    A araucária gigante era considerada um símbolo do Paraná e recebia muitas visitas, sendo um patrimônio natural e histórico para a região.

    #### Qual a expectativa em relação ao sucesso dos enxertos?

    A expectativa é de que os enxertos realizados pela Embrapa Florestas sejam viáveis e que mudas geneticamente idênticas à araucária gigante possam ser plantadas no local onde a árvore caiu, assim como em outros pontos do município de Cruz Machado.

    ##### Como a árvore ainda se mantinha viva com o tronco oco?

    Mesmo com o tronco oco, a árvore se mantinha viva devido à seiva que corria próxima à casca, alimentando-a e garantindo sua sobrevivência.

    ###### O que o trabalho de enxertia representa para a história da araucária gigante?

    O trabalho de enxertia realizado pela Embrapa Florestas representa a continuidade da história da araucária gigante, possibilitando a preservação de sua genética e a produção de clones que perpetuarão sua memória.

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