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Angus: oportunidades de investimento genético!

    Angus propõe investimento na genética nacional

    O Programa Touro Angus Nacional: Uma Inovação na Pecuária Brasileira

    A pecuária no Brasil tem passado por constantes inovações e aprimoramentos, visando sempre a melhor qualidade genética dos rebanhos e a adaptação ao ambiente e condições do país. Nesse contexto, a raça angus tem se destacado cada vez mais, principalmente com o programa Touro Angus Nacional, desenvolvido pela Associação Brasileira de Angus (ABA). Essa iniciativa tem como objetivo primordial selecionar touros de raça pura, por meio de inseminação artificial com sêmen produzido localmente, proporcionando uma genética adaptada e de alto desempenho para a produção de carne.

    Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que torna o Touro Angus Nacional tão especial, quais são os benefícios dessa genética adaptada, e como a pecuária brasileira tem se beneficiado com essa inovação. Além disso, discutiremos o impacto no mercado de inseminação artificial e as tendências para o futuro da criação de angus no Brasil. Acompanhe conosco essa jornada e descubra como o programa Touro Angus Nacional está revolucionando a pecuária nacional.

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    Programa Touro Angus Nacional: Genética adaptada à pecuária brasileira

    O desenvolvimento do programa Touro Angus Nacional visa atender a demanda do setor agropecuário por uma genética adaptada ao clima e às condições da pecuária brasileira. Com o objetivo de alcançar uma seleção de raça pura através de inseminação artificial, a iniciativa da Associação Brasileira de Angus proporciona ao Brasil a possibilidade de competir em qualidade com países como Estados Unidos, Argentina e Canadá.

    O diferencial da genética nacional

    O touro angus nacional destaca-se pela sua capacidade de adaptação ao sistema de produção brasileiro, proporcionando um desempenho genético qualificado para a produção de carcaça comparável à de animais de renome internacional. Além disso, a seleção de animais com maior resistência a ectoparasitas coloca o Brasil como líder na diferença esperada da progênie de resistência a carrapatos. Esses diferenciais são cruciais para a pecuária nacional.

    Resultados e impacto no mercado

    O Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne evidencia o sucesso da genética nacional, com a maioria dos melhores touros listados sendo de origem brasileira. O crescente número de produtores engajados na criação de angus no país e a presença de touros ativos em coleta refletem o impacto positivo do programa, mesmo em um mercado de inseminação artificial em declínio.

    Perspectivas de crescimento e expansão

    O gerente de fomento da Angus, Mateus Pivato, destaca que a entrada de touros vivos no Brasil e a exportação de doses de sêmen para países vizinhos são indícios do potencial de crescimento do programa. Mesmo diante de desafios no mercado, como a redução da arroba do boi, a expectativa é que a comercialização das doses de sêmen e a relevância da genética nacional continuem a crescer, fortalecendo a posição do Brasil no cenário da pecuária de corte.

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    Conclusão: O impacto do Touro Angus Nacional no mercado brasileiro

    Neste contexto, é evidente o papel fundamental do programa Touro Angus Nacional para a pecuária brasileira. A busca por uma genética adaptada ao clima e às condições locais tem impulsionado a seleção de touros nacionais, que apresentam desempenho genético equiparável aos de outros países.

    Com dados que comprovam a eficácia da genética nacional, especialmente no Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne, é possível observar que a raça angus nacional está se consolidando como uma opção viável e competitiva no mercado de inseminação artificial.

    Apesar dos desafios enfrentados, como a redução no mercado de inseminação artificial, a expectativa é que a demanda por doses de sêmen aumente gradativamente, impulsionada pela qualidade dos touros nacionais e pela expansão do mercado para exportação.

    Com a presença da raça angus em diferentes regiões do Brasil e até mesmo em países vizinhos, a tendência é de crescimento e valorização da genética nacional, colocando o Touro Angus Nacional como uma alternativa de destaque no mercado agropecuário.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    O Programa Touro Angus Nacional: Revolucionando a Genética Bovina no Brasil

    A raça angus, originária da Escócia, tem ganhado destaque no Brasil com o programa Touro Angus Nacional. Saiba mais sobre essa inovadora iniciativa de aperfeiçoamento genético e suas vantagens para a pecuária nacional.

    FAQs sobre o Programa Touro Angus Nacional

    1. O que é o programa Touro Angus Nacional?

    O programa visa a seleção de raça pura angus por meio de inseminação artificial, utilizando sêmen produzido no Brasil. Ele foi desenvolvido pela Associação Brasileira de Angus para atender às exigências do setor agropecuário nacional.

    2. Qual é o diferencial do touro Angus nacional?

    O touro angus nacional destaca-se pela sua capacidade de adaptação ao clima e às condições da pecuária brasileira. Além disso, sua genética permite a produção de carcaças comparáveis às de animais de países como Estados Unidos, Argentina e Canadá.

    3. Como o programa Touro Angus Nacional comprova a qualidade da genética nacional?

    O programa conta com dados do Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne, que evidenciam a superioridade dos touros nacionais em relação aos importados. Dos melhores touros listados, a maioria é de origem brasileira, mostrando a eficácia da seleção genética nacional.

    4. Quantos produtores de angus existem no Brasil?

    No Brasil, aproximadamente 15 mil produtores trabalham com a raça angus, sendo o país com maior número de touros em coleta. O programa Touro Angus Nacional tem contribuído para o crescimento e desenvolvimento dessa produção.

    5. Qual é a perspectiva para o mercado de inseminação artificial no Brasil?

    O mercado de inseminação artificial apresentou uma queda em 2023, mas a expectativa é de retomada do crescimento. A entrada de touros vivos no país e a exportação de sêmen para outros países são fatores que impulsionam a comercialização das doses de sêmen da raça angus.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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    Surgida no nordeste da Escócia há cerca de 200 anos, a raça angus tornou-se alvo de uma campanha de aperfeiçoamento genético. O objetivo do programa Touro Angus Nacional é atingir uma seleção de raça pura, por meio de inseminação artificial, utilizando sêmen produzido no Brasil. A iniciativa é da Associação Brasileira de Angus (ABA). “O touro angus nacional é tão bom como qualquer angus vindo de qualquer parte do mundo, com seu principal diferencial que é a capacidade de adaptação ao nosso sistema de produção”, diz o gerente de fomento da ABA, Mateus Pivato. No país, a criação de angus começou em 1906, no Rio Grande do Sul, com um touro importado do Uruguai. A Argentina foi a primeira nação sul-americana a receber exemplares vindos da Europa, em 1879.

    De acordo com Pivato, o programa Touro Angus Nacional atende demanda do setor agropecuário por uma genética adaptada ao clima e às condições da pecuária brasileira. Ele explica que o desempenho genético do touro nacional tem qualificação para produção de carcaça comparável a de animais dos Estados Unidos, Argentina ou Canadá, principais países de origem do sêmen importado pelo Brasil. “Selecionamos animais de pelo curto e liso, com maior resistência a ectoparasitas. Somos o único país no mundo que tem diferença esperada da progênie de resistência a carrapato”, diz Pivato, referindo-se à técnica empregada para comparar o mérito genético de animais para várias características e prever a habilidade de transmissão.

    Pivato destaca dados do Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne, um dos mais antigos programas de aperfeiçoamento da pecuária no Brasil, em execução desde 1974, com aval do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para comprovar suas afirmações a favor da genética nacional. “Dos cem melhores touros listados para o índice de adaptação, 56 são de origem brasileira, enquanto 41 são importados. E dos 20 melhores touros pais, 15 são nacionais e apenas cinco são importados”, aponta.

    Hoje, com cerca de 15 mil produtores no Brasil, a raça angus é a que tem o maior número de touros em coleta no país. Em fevereiro, de acordo com o Mapa, havia 232 touros ativos em coleta, dos quais 157 de origem nacional, representando a seleção genética de 36 selecionadores da raça em todo o país. “Destes 232 touros, 86 eram de criadores do Rio Grande do Sul.

    Do total, tínhamos 45,8% em regime de coleta no Rio Grande do Sul, 41,1% em São Paulo, e 16,9% em Minas Gerais. Dos 36 selecionadores, 26 são criadores gaúchos”, contabiliza Pivato, logo depois do ato de lançamento do programa em Campos Novos, no oeste catarinense, no dia 5 de março. “Vamos à 22ª Expo Outono, (de 22 a 26 de maio), e, antes disso, estaremos no dia 26 de abril participando do dia de campo na Fazenda Reconquista, do Alegrete, de Paulo Dornelles Cairoli. Vamos atuar não somente em feiras e eventos de grande porte. Vamos atuar junto ao criador em dia de campo”, anuncia o gerente.

    O lançamento do programa coincide com uma tendência baixista no mercado de inseminação artificial no Brasil. Em 2023, o país importou 5 milhões de doses de sêmen, contra 6,3 milhões em 2022 – queda de 21%. No produto nacional, a redução atingiu 22%, com 24,7 milhões de doses em 2022 ante 19,4 milhões em 2023. O resultado do mercado total indica 21,4% a menos em 2023, com 24,4 milhões, contra as 31,1 milhões de 2022, de acordo com dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia). Os números contabilizam as doses para os rebanhos de gado leiteiro e gado de corte.

    “Isto se deve muito ao momento do mercado, principalmente em 2023, quando tivemos uma grande redução da arroba do boi. Isso acaba dando uma desestimulada no criador. Contudo, esperamos que estes números voltem a crescer gradativamente, e, certamente, voltaremos a crescer na comercialização das doses de sêmen”, explica Pivato. O gerente salienta que também a entrada de touros vivos no Brasil, de origem americana, contribuiu para a redução da importação de doses de sêmen. “Hoje, a raça angus comercializa doses de sêmen em todas as 27 unidades do Brasil. Também temos notícias de exportação de doses para países como Paraguai e Bolívia”, destaca o gerente de fomento da Angus.