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100+ anos de histórias: apostas e cavalos

Sumário

  • Introdução
  • História do Jockey Club do Paraná
  • A evolução do Jockey ao longo dos anos
  • A experiência de um funcionário dedicado
  • O Jockey Club atual e seus números
  • O Jockey como ponto de encontro e lazer
  • Depoimento de um frequentador assíduo
  • Conclusão

Introdução

Uma mistura de emoções, como euforia e apreensão, é o que o Jockey Club do Paraná sempre trouxe aos seus frequentadores. Como um dos mais antigos do Brasil, o Jockey tem uma história rica em Curitiba. Desde a sua inauguração em 1873, no bairro Prado Velho, até a sede atual na Avenida Victor Ferreira do Amaral, muitas transformações ocorreram.

História do Jockey Club do Paraná

O Jockey Club do Paraná se mudou para sua sede atual em 1955 e passou a ser tombado pelo Estado. Ao longo dos anos, muitas mudanças aconteceram, como a transição das apostas presenciais para a internet, a troca da areia por grama e a diminuição do número de cavalos.

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A evolução do Jockey ao longo dos anos

O espaço do Jockey Club do Paraná passou por diversas transformações, mas continua atraindo muitas pessoas e famílias. Apesar das mudanças, o Jockey permanece como um local de encontro e diversão, especialmente durante as corridas aos domingos.

A experiência de um funcionário dedicado

Ilimir Pereira, conhecido como Pinguim, trabalha no Jockey há 45 anos. Como cavalariço, ele cuida, escova, limpa e alimenta os cavalos, preparando-os para os jóqueis. Essa função é como ser a “babá do cavalo”. Pinguim possui uma conexão especial com os animais e continua a frequentar o Jockey mesmo após sua aposentadoria.

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O Jockey Club atual e seus números

O Jockey Club do Paraná atualmente conta com 450 cavalos alojados, 17 jóqueis, 19 treinadores e 33 cocheiras. Embora o número de cavalos tenha diminuído ao longo dos anos, o Jockey do Paraná permanece como o terceiro maior do Brasil.

O Jockey como ponto de encontro e lazer

O Jockey Club do Paraná é um lugar frequentado por diversos públicos, incluindo Sergio de Carvalho, que visita o espaço há mais de 20 anos. Ele encontra no Jockey um local de lazer, diversão e também uma oportunidade de acompanhar as corridas e confraternizar com amigos.

Depoimento de um frequentador assíduo

Sergio de Carvalho, proprietário de um cavalo, compartilha sua experiência no Jockey Club do Paraná. Ele destaca a satisfação de ver seu cavalo ganhar e acredita no potencial de crescimento do Jockey no Paraná.

Conclusão

O Jockey Club do Paraná possui uma história rica e continua atraindo pessoas apaixonadas por corridas de cavalos. Com sua sede atual e uma série de transformações ao longo dos anos, o Jockey permanece como um ponto de encontro e lazer para os amantes desse esporte.

Espaço que trazia uma mistura de emoções, como euforia e apreensão, e que era frequentado pelos apostadores corajosos e apreciadores dos eventos sociais, o Jockey Club do Paraná já foi protagonista de muita história em Curitiba. Um dos mais antigos do Brasil, ele foi inaugurado em dezembro de 1873, no bairro Prado Velho.

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Em 1899, a entidade se mudou para o Guabirotuba e foi somente em 1955 que o Jockey foi para a sede atual e tombada pelo Estado, na Avenida Victor Ferreira do Amaral, 2299, no Tarumã.

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De lá para cá muita coisa mudou: a maioria das apostas é feita pela internet, transmissões exibem as corridas ao vivo, o número de cavalos diminuiu e a areia foi trocada por grama.

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No entanto, há quem ainda mantém a memória do que o Jockey já foi e que também continua vivendo o que o clube se transformou. Esse é o caso de Ilimir Pereira, mais conhecido como Pinguim, que está no Jockey há 45 anos. Com 68 anos, ele começou a trabalhar no local como cavalariço quando tinha 15 anos.

Pinguim brinca e define que a função em que esteve por muito tempo é como ser babá do cavalo. “O cavalariço cuida, escova, limpa, dá comida. Ele lida com o animal e dá ele pronto para o jóquei montar. É uma responsabilidade”.

Praticamente criado no Jockey, o trabalho com os animais era quase uma tradição na família de Ilimir, pois além dele, os dois irmãos mais velhos e alguns primos também trabalhavam no local. O apelido curioso de Pinguim surgiu por conta de um dos irmãos.

“Meu irmão tinha um andar de pinguim e um nariz comprido, aí veio o apelido. Tem o pinguinzão, o pinguim e o pinguinzinho, que sou eu. Dos pinguins, só eu que estou lá ainda”, explica. O irmão mais velho, que originou o apelido, já morreu. E o do meio está com problemas de saúde.

Diferente dos parentes, Ilimir foi o único que não se tornou jóquei. Ele comenta que nunca sentiu a vocação e preferiu continuar sendo cavalariço. Mas a conexão com os cavalos sempre existiu. “A gente tem muito carinho pelos cavalos. Ele conhece a pessoa. Quando abre a cocheira, ele já levanta e sabe que é você. Se outra pessoa abre, ele já não se agrada. O animal sente o cheiro da gente. Tem que tratar com carinho, se não tratar com carinho não tem como lidar com o animal”, ensina o experiente funcionário.

Pinguim gosta tanto do lugar e do contato com os animais que nem a aposentadoria foi capaz de afastar ele do Jockey. Ele diminuiu o ritmo e agora trabalha apenas nos dias de corrida.

E apesar de ser do tempo em que os eventos do Jockey estampavam os jornais impressos e eram narrados pelas rádios de Curitiba, Pinguim também se rende às tecnologias quando não está presencialmente nas corridas. Pela televisão ou por transmissões, ele assiste corridas de outros países, como Argentina e Estados Unidos.

“Prefiro mais corrida de cavalo do que futebol. Eu gosto de ver os animais chegarem. A emoção que dá nas pessoas quando o cavalo está chegando. O público fica em pé. É muito bonito”.

Jockey em Curitiba tem 450 cavalos alojados

O secretário da Comissão de Corridas Cezar Augusto Paula revela que atualmente o Jockey Club do Paraná conta com 450 animais alojados no hipódromo, 17 jóqueis, 19 treinadores e 33 cocheiras. Os números já foram bem maiores, o local já chegou a ter mil cavalos alojados.

Cezar explica que o número caiu por dois fatores: a construção do shopping fez com que muitas cocheiras fossem demolidas e a pandemia da covid-19 diminuiu o número de corridas de três para uma vez por mês, o que também contribuiu para a retirada de alguns cavalos.

Entretanto, mesmo com a diminuição do espaço, o Jockey do Paraná é o terceiro maior do Brasil, ficando atrás de São Paulo e Rio de Janeiro. “A última corrida foi em 22 de setembro e a próxima é dia 21 de outubro”, conta.

Sobre a rotina no Jockey, o secretário comenta que os animais saem todos os dias para trabalhar e trotar. “O cavalariço chega, limpa ele (o cavalo) e leva para trabalhar. Todo dia eles entram na raia para trabalhar. Começam às 6h30 e vão até 9h30”.

Cezar comenta que muita coisa mudou com o passar dos anos, como as formas de apostar e até mesmo as raias que passaram a ter grama no lugar de areia. Entretanto, ele garante que o Jockey continua atraindo muitas pessoas e famílias, especialmente quando as corridas acontecem aos domingos.

De acordo com o secretário, na última corrida, o movimento de apostas foi de R$ 337 mil.

Morador de Santa Catarina frequenta Jockey em Curitiba há mais de duas décadas

O carioca Sergio de Carvalho já é uma figura bem conhecida no Jockey em Curitiba. Ele frequenta o espaço há mais de 20 anos, desde quando se mudou do Rio de Janeiro para Blumenau, em Santa Catarina.

Pelo menos duas ou três vezes no mês, Carvalho visita o Jockey para assistir alguma corrida e confraternizar com os amigos que fez durante essas duas décadas. “Para mim é um passeio, lazer, é um divertimento. Vou sempre que posso. É meu ponto de referência”.

Dono de cavalo, o carioca afirma que o momento preferido na corrida é quando o animal ganha. “Como proprietário, quando o cavalo ganha dá uma satisfação grande. Você vibra. Toda vez é vibrante quando você tem a vitória de um cavalo seu ou de um amigo”, diz.

Apesar de fazer apostas de vez em quando, Carvalho assegura que o que gosta mesmo é de curtir a corrida e passar um tempo com os amigos.

Ele também comenta que acredita muito no potencial de crescimento do Jockey no Paraná: “acho que é um ponto excelente para as pessoas visitarem. O público paranaense gosta bastante de cavalo”.

O Jockey Club Paraná fica na Avenida Victor Ferreira do Amaral, 2299, no bairro Tarumã, em Curitiba. A entrada no espaço é gratuita e as apostas podem ser feitas presencialmente ou pelo site.

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O Histórico do Jockey Club do Paraná: Uma Celebração do Passado e do Presente

O Jockey Club do Paraná é um local que traz consigo uma mistura de emoções, desde euforia até apreensão. Frequenteado por apostadores corajosos e apreciadores de eventos sociais, o clube tem sido protagonista de muitas histórias em Curitiba ao longo dos anos. Fundado em dezembro de 1873, no bairro Prado Velho, o Jockey Club do Paraná é um dos mais antigos do Brasil. Sua história, no entanto, é marcada por mudanças e transformações.

Em 1899, a entidade se mudou para o Guabirotuba, mas foi somente em 1955 que encontrou sua sede atual, na Avenida Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã. Essa sede foi tombada pelo Estado, reconhecendo sua importância histórica para a cidade. Nos últimos anos, o Jockey Club do Paraná passou por diversas transformações, acompanhando os avanços tecnológicos e as mudanças no comportamento dos frequentadores.

Atualmente, a maior parte das apostas é feita pela internet, permitindo que os apostadores participem das corridas remotamente. Além disso, as transmissões ao vivo das corridas se tornaram cada vez mais populares, permitindo que as pessoas acompanhem as competições em tempo real, mesmo que não estejam presentes fisicamente no clube.

Apesar das mudanças, ainda há pessoas que mantêm a memória do que o Jockey Club do Paraná já foi e que também aproveitam o clube em sua forma atual. Um exemplo é Ilimir Pereira, mais conhecido como Pinguim, que está no Jockey há impressionantes 45 anos. Começando como cavalariço aos 15 anos, Pinguim cuidava dos cavalos, preparando-os para os jóqueis montarem. Esse trabalho, segundo ele, é uma grande responsabilidade, pois envolve cuidar, escovar, limpar e alimentar os animais.

Criado no Jockey, Pinguim vem de uma família em que o trabalho com os animais era uma tradição. Seus irmãos mais velhos e primos também trabalhavam no local. Seu apelido curioso veio de seu irmão mais velho, que o comparou a um pinguim devido ao seu andar peculiar. Apesar do tempo, Pinguim ainda trabalha no Jockey, diminuindo o ritmo e atuando apenas nos dias de corrida. Sua paixão pelos animais e pelo clube o mantém ativo no local.

O Jockey Club do Paraná atualmente abriga cerca de 450 cavalos, com 17 jóqueis, 19 treinadores e 33 cocheiras. Embora esses números tenham diminuído ao longo dos anos, devido à demolição de algumas cocheiras e à diminuição do número de corridas devido à pandemia, o clube continua sendo o terceiro maior do Brasil, ficando atrás apenas dos clubes de São Paulo e Rio de Janeiro.

O secretário da Comissão de Corridas, Cezar Augusto Paula, compartilha que os animais são cuidados todos os dias, saindo para trabalhar e trotar. Segundo ele, os cavalariços chegam cedo, limpam os cavalos e os levam para as pistas, onde eles treinam até as 9h30 da manhã. Cezar afirma que muitas coisas mudaram ao longo dos anos, mas o Jockey continua atraindo muitas pessoas e famílias, especialmente aos domingos, quando as corridas acontecem. Na última corrida, as apostas totalizaram R$ 337 mil.

O Jockey Club do Paraná também recebe visitantes de outros estados, como é o caso de Sergio de Carvalho, que é do Rio de Janeiro, mas frequenta o clube há mais de 20 anos desde que se mudou para Santa Catarina. Carvalho visita o Jockey duas ou três vezes por mês, aproveitando as corridas e encontrando os amigos que fez ao longo dessas duas décadas. Para ele, o Jockey é um ponto de referência e representa momentos de lazer e diversão. Como proprietário de um cavalo, ele fica especialmente feliz quando seus animais vencem uma corrida.

Em resumo, o Jockey Club do Paraná é um local histórico que passou por várias transformações ao longo dos anos. Apesar das apostas online e das transmissões ao vivo, o Jockey ainda mantém sua essência e continua atraindo pessoas que desejam apreciar as corridas, passar um tempo com amigos e interagir com os animais. Com sua história rica e sua importância para a cidade, o Jockey Club do Paraná permanece como um dos principais pontos de interesse para os curitibanos e visitantes.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O Jockey Club do Paraná é um marco histórico em Curitiba, sendo um dos clubes mais antigos do Brasil. Desde a sua inauguração em 1873, o clube passou por diversas mudanças e se tornou um local frequentado principalmente por apostadores e amantes dos eventos sociais. Apesar das transformações ao longo dos anos, ainda existem pessoas que mantêm viva a memória do que o Jockey já foi, como é o caso de Ilimir Pereira, conhecido como Pinguim, que trabalha no local há 45 anos. A conexão com os cavalos e o amor pelo Jockey o levaram a permanecer no clube mesmo após a aposentadoria. O Jockey Club do Paraná atualmente conta com 450 cavalos alojados no hipódromo, sendo o terceiro maior do Brasil. Mesmo com as mudanças na forma de apostar e nas condições das corridas, o Jockey continua atraindo muitas pessoas e famílias, especialmente nos eventos aos domingos. O Jockey Club Paraná é um ponto de referência para os amantes de corridas de cavalo em Curitiba e conta com entrada gratuita e opção de apostas tanto presencialmente quanto online.

Perguntas e respostas:

Quando foi inaugurado o Jockey Club do Paraná?

O Jockey Club do Paraná foi inaugurado em dezembro de 1873.

Onde está localizado o Jockey Club do Paraná atualmente?

O Jockey Club do Paraná está localizado na Avenida Victor Ferreira do Amaral, 2299, no bairro Tarumã, em Curitiba.

Quais são as principais mudanças ocorridas no Jockey ao longo dos anos?

Ao longo dos anos, as principais mudanças no Jockey Club do Paraná incluem a diminuição do número de cavalos, a substituição da areia por grama nas raias, a realização de apostas pela internet e a transmissão das corridas ao vivo.

Quantos cavalos estão alojados no hipódromo do Jockey Club do Paraná atualmente?

Atualmente, o Jockey Club do Paraná conta com 450 cavalos alojados no hipódromo.

Qual é a rotina diária dos cavalos no Jockey Club do Paraná?

Os cavalos saem todos os dias para trabalhar e trotar no Jockey Club do Paraná. A rotina começa às 6h30 e vai até 9h30, quando os cavalariços os levam para a raia.

Como é a experiência de assistir às corridas no Jockey Club do Paraná?

Assistir às corridas no Jockey Club do Paraná é uma experiência emocionante e vibrante. O público pode acompanhar a emoção da chegada dos cavalos e desfrutar de um ambiente familiar e social.

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