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10 dicas para aumentar a produtividade na plantação de milho

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O Brasil deve produzir 125 milhões de toneladas de milho em 2023, estima a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Serão quase 22 milhões de hectares plantados nas três temporadas do grão, com produtividade média de 5.713 kg/ha, que deve superar a média mundial pela primeira vez.

O recorde mundial pertence a Russell Hedrick, produtor de Hickory, Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Conseguiu produzir 28.843 kg/ha de milho de sequeiro desde uma combinação de cuidados, desde o preparo do solo, balanceamento de nutrientes e até com a rapidez do plantio das sementes.

Confira, a seguir, dez dicas para aumentar a produtividade do cultivo do milho.

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1. Equilíbrio de nutrientes

A disponibilidade de nutrientes é essencial para uma boa produtividade na cultura do milho. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

O equilíbrio adequado de nutrientes no solo permite que as plantas de milho expressem todo o seu potencial genético, garantindo crescimento vigoroso, maior produção de massa vegetal e formação adequada de espigas e grãos, além de fortalecer as defesas da planta contra doenças, pragas e estresses ambientais.

2. Plantas de cobertura verde

As culturas de cobertura verde desempenham um papel importante na melhoria da produtividade do milho. São cultivadas entre as principais culturas, em períodos de entressafra, com o objetivo de cobrir o solo e proporcionar diversos benefícios agronômicos.

3. Escolha da semente

A escolha da cultivar deve considerar as características específicas da região, as práticas de manejo adotadas e os objetivos do produtor. Resistência à seca, quebra do caule e tolerância a pragas e doenças são as qualidades mais importantes.

4. Densidade de plantio

A densidade de plantio, ou seja, o número de plantas de milho por área, pode influenciar na produtividade. Quanto mais plantas cultivadas na mesma área, maior a competição por recursos essenciais como luz solar, água e nutrientes. Por outro lado, oferece o melhor aproveitamento do espaço disponível e pode favorecer a polinização do milho.

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5. Tamanho da semente

Sementes de tamanho maior geralmente contêm maior quantidade de reservas energéticas, como amido, lipídios e proteínas. Isso proporciona um sistema radicular mais desenvolvido, o que lhes permite absorver água e nutrientes com mais eficiência, podendo superar condições adversas como temperaturas frias, seca inicial ou compactação do solo.

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6. Profundidade de plantio

A profundidade das covas depende do solo e da cultivar selecionada para o plantio.  (Fonte: GettyImages/Reprodução)
A profundidade das covas depende do solo e da cultivar selecionada para o plantio. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

A profundidade de plantio adequada permite que as sementes de milho germinem e estabeleçam suas raízes em uma profundidade ideal no solo, levando em consideração as características de sua propriedade. Ao plantar na profundidade adequada, as plantas emergem e crescem uniformemente, permitindo uma competição uniforme por recursos essenciais.

7. Velocidade de plantio

A velocidade de plantio afeta a uniformidade com que as sementes são depositadas no solo. Quanto mais lenta a semeadura, maiores as chances de que as sementes sejam distribuídas uniformemente, resultando em uma população de plantas mais consistente.

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8. Nutrição balanceada

O milho requer macronutrientes essenciais como nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) em quantidades adequadas para um crescimento vigoroso. O desequilíbrio nutricional pode resultar em problemas de absorção e utilização de nutrientes, afetando negativamente o crescimento e a produtividade das plantas.

9. Irrigação

A irrigação permite que o milho seja cultivado em épocas do ano em que normalmente não seria possível devido à falta de chuvas. Isso possibilita diversificar as lavouras, produzir fora da safra convencional e explorar nichos de mercado, como a produção de milho verde, sementes e milho especial.

10. Monitoramento constante

O monitoramento regular do estado nutricional das plantas de milho permite detectar precocemente deficiências ou excessos de nutrientes, pragas ou doenças. Essas informações são valiosas para a tomada de decisões quanto ao manejo da lavoura, como época certa de irrigação, aplicação de fertilizantes, defensivos e colheita.

Autor: Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Solum Lab, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)

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Fonte: Agro

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