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10 dicas essenciais para enfrentar o isolamento com sucesso

Sumário:

1. Introdução

1.1 Importância da saúde econômica e rentabilidade de uma propriedade de gado de corte

1.2 Relação entre produtividade e desempenho dos animais

2. Estratégias para o período de transição seca-águas

2.1 Importância da suplementação durante a transição entre as estações

2.2 Observação das mudanças nas pastagens ao longo do outono

2.3 Necessidade de uma estratégia de suplementação adequada para o período de transição

3. Suplementação no período de transição seca-águas

3.1 Queda no desempenho dos animais durante a estiagem

3.2 Diferença na performance de animais suplementados com diferentes tipos de suplemento

3.3 Avaliação econômica e considerações para escolha da estratégia de suplementação

4. Gestão e planejamento nutricional para o período de transição

4.1 Inclusão das estratégias de suplementação no planejamento da fazenda

4.2 Maximização do desempenho dos animais durante o período de transição

4.3 Curso de Gestão da Nutrição e Pastagens na Pecuária de Corte

Introdução:

Vários são os fatores responsáveis pela saúde econômica e rentabilidade de uma propriedade de gado de corte. Dentre esses fatores a produtividade e o desempenho dos animais tem uma importância significativa.

Não basta, para uma fazenda, altas produtividades no período chuvoso do ano ou evitar que os animais percam peso ao longo das secas. É necessário que ao longo de todo o ano, o animal apresente um ganho médio diário (GMD) satisfatório.

Quando avaliamos uma propriedade de produção a pasto na grande maioria das fazendas do país, observamos uma variação do desempenho completamente dependente e correlacionada com a qualidade e a produção das forragens ao longo do ano.

Em épocas de maior pluviometria obtêm-se desempenhos mais expressivos e no período de estiagem, onde o desenvolvimento das pastagens tropicais na grande parte do país é diminuta, o ganho de peso dos animais é limitado ou até mesmo apresentam perda de peso.

Por esses motivos, estudos e alternativas de suplementação foram desenvolvidas ao longo dos anos com intuito de potencializar o desempenho dos animais no período das águas, e maximizar o desempenho no período das secas.

Vários são os fatores responsáveis pela saúde econômica e pela rentabilidade de uma propriedade de gado de corte. Dentre esses fatores a produtividade e o desempenho dos animais tem uma importância significativa.

Não basta, para uma fazenda, altas produtividades no período chuvoso do ano ou evitar que os animais percam peso ao longo das secas. É necessário que ao longo de todo o ano, o animal apresente um ganho médio diário (GMD) satisfatório.

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Quando avaliamos uma propriedade de produção a pasto na grande maioria das fazendas do país, observamos uma variação do desempenho completamente dependente e correlacionada com a qualidade e a produção das forragens ao longo do ano.

Em épocas de maior pluviometria obtêm-se desempenhos mais expressivos e no período de estiagem, onde o desenvolvimento das pastagens tropicais na grande parte do país é diminuta, o ganho de peso dos animais é limitado ou até mesmo apresentam perda de peso.

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Por esses motivos, estudos e alternativas de suplementação foram desenvolvidas ao longo dos anos com intuito de potencializar o desempenho dos animais no período das águas, e maximizar o desempenho no período das secas.

 

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Gado de corte no pasto

Foto: Geraldo Barcellos, consultor técnico do Rehagro. 

Estratégias para o período de transição seca-águas

Existe uma série de estratégias bem estabelecidas utilizadas para a suplementação no período em que as forragens estão em plena produção e já são encontramos de forma bem difundida, estratégias de suplementação para o período em que a produção forrageira é limitada.

Entretanto, existe um período ao longo do ano, conhecido como período de transição, onde as pastagens apresentam uma característica distinta justamente em transição entre o período das águas e das secas, que a suplementação também deve ser avaliada com critério para potencializar o desempenho dos animais ao longo do ano.

A estação do ano observada entre os meses mais quentes e chuvosos e os meses mais frios e secos é o outono. Traçar uma estratégia de suplementação para essa estação é fundamental quando pensamos em atingir a máxima produtividade ao longo de todo o ano.

Pastagem para gado

Foto: Paulo Eugênio, consultor técnico do Rehagro. 

Esse período conhecido com outono ou período de transição, reflete diretamente na qualidade das pastagens e é nítido e fácil observar com a diminuição das chuvas e a aproximação do inverno a mudança gradativa nas pastagens. A produtividade dos pastos diminui, as folhas começam a amarelar e a secar e em determinados casos observa-se a presença de sementes nas pastagens.

De maneira geral, há uma mudança no perfil das forrageiras, o que invariavelmente reflete no desempenho dos animais.

Com esse cenário de alteração e perda na qualidade das plantas e consequente diminuição no rendimento produtivo dos animais, se faz necessário uma estratégia de suplementação adequada e ajustada para esse período do ano.

O aumento da produtividade média dos animais ao longo do ano, deve ser alcançada considerando e avaliando todas as etapas e meses do período, inclusive o período de transição.

Curso Gestão da Nutrição e Pastagens na Pecuária de Corte

Suplementação no período de transição seca-águas

A medida em que os meses com menores índices pluviométricos avançam, o desempenho dos animais, em sentido contrário, diminui.

Com o passar dos meses e com a aproximação do período de estiagem, a tendência observada é de diminuição de desempenho independente da suplementação utilizada, entretanto, quando os animais continuam com suplementação apenas de mineral, por exemplo, a queda no desempenho é muito mais acentuada do que em animais suplementados com proteico (consumo de 3g por kg de peso vivo) ou proteico energético (consumo de 5g por kg de peso vivo).

Normalmente contemplado entre os meses de março, abril e maio, animais criados a pasto no período de transição suplementados “apenas” com mineral, apresentam desempenho até 50% menor do que animais suplementados com suplemento proteico.

Já animais suplementados com suplemento proteico energético apresentam desempenho 80% maiores do que animais também suplementados com suplemento mineral, apenas. Essa diferença apresentada entre o desempenho em diferentes estratégias, demonstra e reforça a importância de uma estratégia específica para o período de transição.

Independente das características climáticas da região onde a propriedade está localizada em determinado período do ano, essa tendência de piora nas pastagens e diminuição do desempenho vai ocorrer.

Em algumas regiões de forma menos evidente e por menor período, em outras regiões de forma mais marcante por longos períodos, esse “fenômeno” se repete por todo Brasil central, norte, nordeste.

Webinar Suplementação a pasto

Outro fator de grande importância para a tomada de decisão a respeito da estratégia suplementar a ser utilizada nesse período, além do desempenho, é o progresso que esses animais terão após o período de transição, qual caminho será seguido pelos animais após esses meses.

Animais que serão terminados seja no confinamento convencional, seja na terminação a pasto, serão beneficiados com a estratégia de suplementações mais arrojadas no período de transição.

A utilização do proteico energético ou do proteico de 3g por kg, por exemplo, fazem mais sentido quando pensamos que esses animais serão terminados na seca seguinte ao período de transição, preparando esses animais para engorda e melhorando os resultados produtivos finais após a engorda.

Gado de corte se alimentando no cocho

Foto: Vinicius Costa, consultor técnico do Rehagro. 

Em contrapartida, caso não esteja no planejamento das secas o fornecimento de uma suplementação visando a engorda dos animais ou o direcionamento desses animais para o cocho, a utilização do proteico no período de transição pode não se apresentar como uma boa estratégia. Quando utilizamos o 0,3%, por exemplo, no período de transição elevamos a exigência de mantença dos animais.

Se no período da seca seguinte ao período de transição esses animais não forem direcionados para engorda, todo o investimento realizado no período de transição será perdido com a queda de desempenho e até mesmo com a perda de peso dos animais no período das secas.

É de grande importância que a avaliação econômica seja realizada para a definição e a determinação das estratégias a serem utilizadas em cada um dos períodos do ano, inclusive no período de transição, entretanto, a avaliação do ganho médio diário, média do ano, deve ser avaliada de forma criteriosa, observando não somente o resultado do período, mas também cada uma das especificidades presentes em diferentes fases do ano.

A gestão e o planejamento nutricional da fazenda devem contemplar de forma específica as estratégias de suplementação para o período de transição, garantindo então, bons desempenhos durante esse período, maximizando o desempenho dos animais na média anual.

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A importância da produtividade e do desempenho dos animais em uma propriedade de gado de corte

Vários fatores são responsáveis pela saúde econômica e pela rentabilidade de uma propriedade de gado de corte. Dentre esses fatores, a produtividade e o desempenho dos animais têm uma importância significativa. Não basta para uma fazenda obter altas produtividades apenas no período chuvoso do ano ou evitar que os animais percam peso durante as secas. É necessário que ao longo de todo o ano, o animal apresente um ganho médio diário (GMD) satisfatório.

A qualidade e a produção das forragens ao longo do ano estão diretamente relacionadas ao desempenho dos animais em fazendas de produção a pasto. Em épocas de maior pluviometria, os animais têm desempenhos mais expressivos, mas no período de estiagem, onde o desenvolvimento das pastagens é reduzido, os animais têm ganho de peso limitado ou até mesmo perdem peso.

Diante desses desafios, foram desenvolvidos estudos e alternativas de suplementação para potencializar o desempenho dos animais no período das águas e maximizar o desempenho no período das secas. No entanto, existe um período de transição entre esses dois momentos em que as pastagens apresentam uma característica distinta e requerem estratégias específicas de suplementação.

O outono, período de transição entre os meses mais quentes e chuvosos e os meses mais frios e secos, reflete diretamente na qualidade das pastagens. As mudanças na produção forrageira são nítidas e observáveis, com a diminuição das chuvas e o amarelamento e secagem das folhas. Nesse período, torna-se fundamental traçar uma estratégia de suplementação para garantir a máxima produtividade ao longo do ano.

Durante o outono ou período de transição, há uma queda na qualidade das pastagens, o que afeta diretamente o desempenho dos animais. Por isso, é necessário adotar uma estratégia adequada de suplementação para suprir a baixa qualidade das plantas e garantir a manutenção do desempenho dos animais.

Conforme os meses avançam e se aproximam do período de estiagem, o desempenho dos animais diminui, independentemente da suplementação utilizada. No entanto, quando os animais recebem suplementação proteica, o impacto na queda de desempenho é menor em comparação com animais que recebem apenas suplementação mineral.

Durante os meses de transição, animais suplementados apenas com mineral apresentam desempenho até 50% menor em relação àqueles que recebem suplemento proteico. Já os animais suplementados com suplemento proteico energético têm desempenho até 80% maior em comparação com animais suplementados apenas com mineral. Essa diferença ressalta a importância de uma estratégia específica para o período de transição.

É importante considerar não apenas o desempenho dos animais durante o período de transição, mas também o progresso que eles terão após esse período. Animais que serão terminados no confinamento ou na terminação a pasto se beneficiam com estratégias de suplementação mais arrojadas durante o período de transição. Porém, se não estiver nos planos do produtor direcionar esses animais para engorda, a suplementação proteica pode não ser uma boa estratégia.

A avaliação econômica é fundamental para a definição das estratégias de suplementação em cada período do ano, inclusive durante o período de transição. Além do desempenho, é importante considerar a manutenção dos animais após o período de transição.

A gestão e o planejamento nutricional da fazenda devem contemplar de forma específica as estratégias de suplementação para o período de transição, garantindo bons desempenhos durante esse período e maximizando o desempenho dos animais ao longo do ano.

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(Volume atual: 642 palavras)
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão:

A suplementação no período de transição seca-águas é fundamental para garantir o desempenho satisfatório dos animais ao longo de todo o ano. O uso estratégico de suplementos proteicos e proteicos energéticos nesse período pode potencializar o ganho médio diário dos animais, contribuindo para a saúde econômica e rentabilidade da propriedade de gado de corte.

Pergunta 1: Qual a importância da suplementação no período de transição seca-águas?

Resposta 1: A suplementação nesse período contribui para garantir o desempenho satisfatório dos animais ao longo de todo o ano.

Pergunta 2: Quais são as estratégias de suplementação utilizadas nesse período?

Resposta 2: As estratégias de suplementação podem incluir o uso de suplementos proteicos e proteicos energéticos.

Pergunta 3: O que acontece com o desempenho dos animais durante o período de transição seca-águas?

Resposta 3: O desempenho dos animais tende a diminuir à medida que as pastagens perdem qualidade.

Pergunta 4: Quais são os benefícios de utilizar suplementos proteicos energéticos nesse período?

Resposta 4: O uso de suplementos proteicos energéticos pode aumentar o desempenho dos animais em até 80% em comparação com o uso apenas de suplementos minerais.

Pergunta 5: Por que é importante avaliar o ganho médio diário ao longo do ano?

Resposta 5: Avaliar o ganho médio diário permite observar o desempenho dos animais em cada fase do ano, garantindo uma gestão e planejamento nutricional adequados.

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