A mastite em vacas é uma ocorrência comum e o tratamento adequado é de extrema importância. Quando nos deparamos com esse problema em nossa fazenda, surgem dúvidas sobre como agir para evitar prejuízos. Neste artigo, você aprenderá como tratar a mastite de forma eficiente.
Uma das dúvidas mais comuns é se deve-se administrar imediatamente um antibiótico ao diagnosticar a mastite. Afinal, o período de carência é longo e o leite contaminado precisará ser descartado, resultando em prejuízo para o produtor. Então, como minimizar essas perdas?
O especialista Prof. Nathan Fontoura enfatiza: “Se uma vaca desenvolveu mastite, algo precisa ser feito“. Para entender como proceder, continue lendo este artigo.
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Antes de tudo, é essencial destacar que o leite contaminado não pode ser misturado ao leite saudável das outras vacas. Isso ocorre por duas razões:
O leite contaminado não é próprio para o consumo humano;
O leite contaminado apresenta alta contagem de células somáticas (CCS) e alterações em sua composição, que também prejudicam a média de qualidade do leite da fazenda.
Quanto ao tratamento, a prática recomendada atualmente é a cultura microbiológica na fazenda. Essa técnica consiste na coleta e análise do leite do animal afetado. Assim, em até 24 horas, é possível obter os resultados que indicarão se o tratamento se faz necessário. Cerca de 50% a 60% dos casos de mastite nas fazendas brasileiras não requerem tratamento.
Porém, quando não é possível realizar a cultura microbiológica, é necessário tratar 100% dos casos, de forma rápida e adequada. Confira o vídeo abaixo para uma explicação mais detalhada do Prof. Nathan sobre o assunto:
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O Prejuízo para o Produtor
O maior prejuízo ocorre quando o animal que necessita de tratamento não é tratado e sua produção é afetada. Cada caso clínico de mastite resulta, em média, na perda de 200 litros de leite durante o restante da lactação. A cura clínica e microbiológica adequada é essencial para evitar maiores perdas.
No entanto, caso o tratamento não seja realizado de maneira correta, a perda de produção de leite pode ser ainda maior. Em alguns casos, o quarto mamário pode ser comprometido por completo.
Portanto, quando a cultura microbiológica não está disponível na fazenda, é necessário iniciar imediatamente o tratamento com o protocolo recomendado pelo veterinário. Por outro lado, se a cultura microbiológica estiver disponível, é possível obter, em até 24 horas, a resposta correta sobre a necessidade e o tratamento adequado para cada caso clínico.
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Primeiramente, o leite dessa vaca não pode mais ser jogado para o tanque e ser misturado com o leite saudável das demais vacas. Por quê?
Porque esse leite não é próprio para consumo humano;
Porque esse leite tem altíssima Contagem de Células Somáticas (CCS) e alterações em sua composição, o que também afetaria a média do leite bom da fazenda.
Sobre o tratamento ou não, o correto hoje é que a gente tenha uma ferramenta que se chama cultura microbiológica na fazenda.
O ideal é que realizemos a cultura do leite do animal na própria fazenda. Nesse sentido, 24 horas após a realização dessa cultura, fazemos a leitura do resultado e aí sim, tenho a resposta correta se o animal deve ser tratado ou não.
Hoje em dia, cerca de 50% a 60% dos casos de mastite que temos encontrado nas fazendas no Brasil não precisam de tratamento.
Porém, se eu não tenho a ferramenta de cultura microbiológica disponível na fazenda, ou se eu não tenho acesso a esse tipo de ferramenta, aí preciso tratar 100% dos casos, e de maneira mais rápida.
Confira a explicação do Prof. Nathan no vídeo abaixo:
Qual o prejuízo para o produtor?
O maior prejuízo é se ele não tratar esse animal que precisa de tratamento e o animal diminuir sua produção.
Para cada caso clínico que o animal tem na lactação, o animal perde, em média,200 litros de leite no restante da lactação caso tenhamos uma cura clínica e microbiológica perfeita, dentro do desejado.
Caso não tenhamos essa cura da maneira correta, provavelmente, a perda de produção de leite nesse animal vai ser ainda maior.
Em outras palavras, ao invés de perder 150, 200 litros, pode perder 250, 400, 500 litros de leite ou até mesmo o quarto mamário pode ser perdido na totalidade.
Portanto, se eu não tenho a ferramenta de cultura microbiológica na fazenda, eu devo iniciar imediatamente o tratamento desse animal com o protocolo mais recomendado, deixado pelo veterinário na fazenda.
Caso eu tenha acesso à cultura microbiológica, em até 24 horas eu tenho a correta resposta se devo tratar ou não e qual é o tratamento mais adequado naquele caso clínico.
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Em casos de mastite em vacas, é extremamente importante seguir uma conduta adequada de tratamento. Quando nos deparamos com essa situação em nossa fazenda, surgem dúvidas sobre como proceder para evitar prejuízos. Neste artigo, vamos discutir como tratar a mastite de forma eficaz.
Uma questão comum que surge é se devemos administrar antibióticos imediatamente quando o diagnóstico de mastite é confirmado. Essa dúvida é compreensível, pois o período de carência dos antibióticos é longo e, provavelmente, o leite produzido pela vaca infectada será descartado, causando prejuízo ao produtor. Então, como podemos minimizar essa perda?
Segundo o especialista Prof. Nathan Fontoura, quando ocorre um caso de mastite, é necessário tomar medidas imediatas. No entanto, é importante ressaltar que o leite produzido pela vaca doente não pode ser misturado com o leite saudável das outras vacas. Isso acontece porque o leite contaminado não é adequado para consumo humano e possui uma alta contagem de células somáticas (CCS), além de alterações em sua composição. Essa mistura afetaria negativamente a qualidade média do leite produzido na fazenda.
No entanto, em relação ao tratamento da mastite, a recomendação atual é utilizar a ferramenta de cultura microbiológica na fazenda. Essa técnica consiste em realizar a cultura do leite do animal infectado dentro da própria propriedade. Após 24 horas, é possível fazer a leitura dos resultados e determinar se o animal deve ser tratado ou não.
É importante ressaltar que cerca de 50% a 60% dos casos de mastite encontrados nas fazendas brasileiras não requerem tratamento. Portanto, se a cultura microbiológica estiver disponível, é possível evitar a administração desnecessária de antibióticos.
No entanto, caso a fazenda não possua acesso a essa ferramenta, é recomendado iniciar o tratamento imediatamente, seguindo o protocolo indicado pelo veterinário responsável. É importante ressaltar que a rapidez no início do tratamento é fundamental para combater a infecção de forma eficaz.
Agora, vamos falar sobre o prejuízo que o produtor pode ter ao não tratar adequadamente um animal com mastite. O maior prejuízo ocorre quando o animal que precisa de tratamento não é tratado e sua produção é prejudicada. Em média, para cada caso clínico de mastite durante a lactação, o animal pode perder até 200 litros de leite. Essa perda pode ser ainda maior se a cura clínica e microbiológica não for alcançada de forma adequada, podendo levar à perda total de um quarto mamário.
Portanto, caso a fazenda não possua a ferramenta de cultura microbiológica, é fundamental iniciar o tratamento imediatamente seguindo o protocolo recomendado pelo veterinário. Já se a cultura microbiológica estiver disponível, em até 24 horas será possível determinar se o tratamento é necessário e qual é a abordagem mais adequada para cada caso clínico.
Além disso, é importante destacar que é possível aumentar o lucro na produção de leite por meio do conhecimento sobre nutrição, reprodução, sanidade, criação de bezerras, controle da mastite e qualidade do leite. O curso “Gestão na Pecuária Leiteira” oferece a oportunidade de aprender mais sobre esses temas com os melhores consultores do mercado. As aulas são totalmente online, permitindo a participação de produtores de qualquer lugar do Brasil. Os encontros online ao vivo proporcionam a interação direta com os professores e há suporte dedicado ao longo do curso. O conteúdo é prático e aplicável à realidade dos produtores, com foco na melhoria dos resultados.
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Conclusão
O tratamento adequado da mastite em vacas é de extrema importância para evitar prejuízos na produção de leite. A realização de uma cultura microbiológica pode ajudar na correta indicação de tratamento, evitando desperdícios e aumentando a eficiência na recuperação do animal. Caso essa ferramenta não esteja disponível, é recomendado iniciar o tratamento imediatamente, seguindo as orientações veterinárias.
1. Devo fazer o tratamento com antibiótico imediatamente quando for diagnosticada a mastite?
Depende. A cultura microbiológica é a ferramenta mais adequada para indicar o tratamento correto. Caso não seja possível realizá-la, é recomendado iniciar o tratamento imediatamente.
2. Como evitar prejuízos ao descartar o leite de vacas com mastite?
Descartar o leite de vacas com mastite é necessário para garantir a qualidade do produto final. Misturar esse leite com o leite saudável pode comprometer a média da fazenda e afetar negativamente a saúde humana.
3. Qual o prejuízo para o produtor ao não tratar vacas com mastite?
O maior prejuízo é a redução na produção de leite do animal. Estima-se que cada caso clínico de mastite resulte em uma perda média de 200 litros de leite durante a lactação.
4. Qual a importância da cultura microbiológica no tratamento da mastite?
A cultura microbiológica ajuda a identificar corretamente se o animal precisa de tratamento ou não. Cerca de 50% a 60% dos casos de mastite não precisam de tratamento, o que evita custos e uso desnecessário de antibióticos.
5. Como aumentar o lucro na produção de leite?
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Em casos de mastite em vacas, uma boa conduta e tratamento são muito importantes. Quando você passa por isso na sua fazenda, têm dúvidas de como procedes para evitar prejuízos? Saiba como tratar mastite neste artigo!
Devo fazer o tratamento com antibiótico imediatamente quando for diagnosticada a mastite?
Pois o período de carência é grande e provavelmente esse leite vai ser descartado e o produtor vai ficar no prejuízo. Como minimizar esse prejuízo?
“A vaca deu mastite? Algo tem que ser feito.”, afirma o especialista Prof. Nathan Fontoura.
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Primeiramente, o leite dessa vaca não pode mais ser jogado para o tanque e ser misturado com o leite saudável das demais vacas. Por quê?
Porque esse leite não é próprio para consumo humano;
Porque esse leite tem altíssima Contagem de Células Somáticas (CCS) e alterações em sua composição, o que também afetaria a média do leite bom da fazenda.
Sobre o tratamento ou não, o correto hoje é que a gente tenha uma ferramenta que se chama cultura microbiológica na fazenda.
O ideal é que realizemos a cultura do leite do animal na própria fazenda. Nesse sentido, 24 horas após a realização dessa cultura, fazemos a leitura do resultado e aí sim, tenho a resposta correta se o animal deve ser tratado ou não.
