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TEMPO 15 de outubro de 2022, veja a previsão do tempo

Assista ao Boletim TEMPO 15 de outubro de 2022 e veja a previsão do tempo em todas as regiões do Brasil neste sábado.

Tempestades voltam à Amazônia neste fim de semana

Em Benjamin Constant, uma das regiões da Amazônia com relatos de seca, com os rios Javari e Solimões secos, foi decretada situação de emergência. Em setembro de 2022, a cidade registrou apenas 59,6mm, valor bem abaixo da sua média (que é de 136mm) e sendo o setembro mais seco desde 2005, que teve 35,9mm em setembro.

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Setembro de 2022 foi o setembro mais seco dos últimos 17 anos, segundo dados interpolados ou cálculos estimados pela Climatempo, com base em dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

TEMPO 15 de outubro de 2022, veja a previsão do tempo

Analisando o período de 1º de janeiro à manhã de 14 de outubro de 2022, percebe-se que em áreas entre Amazonas, Rondônia, norte e sul do Acre e noroeste do Amazonas há déficit de chuvas em uma área maior, com falta de mais de 750mm neste período, se compararmos com 1º de janeiro de 2021 a 14 de outubro de 2021. Como em áreas de noroeste da amazônia e Acre, por exemplo, locais que atualmente passam por escassez de água.

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Assista ao Boletim abaixo TEMPO 15 de outubro de 2022 e veja a previsão do tempo em todas as regiões do Brasil neste sábado. Aperte o play!

Tendência

Neste fim de semana, as tempestades serão o destaque para a Região Norte do país, especialmente no Amazonas, mesmo em áreas onde sofre com a seca, como Acre e Rondônia. Pois, além de vir com fortes rajadas de vento e raios, há possibilidade de granizo, mesmo que pequeno, em alguns municípios, e com atenção ao alto acumulado. A chuva ocorre ao longo do dia, intercalada com períodos de melhora. E essa precipitação está relacionada ao calor, a alta umidade que aumenta na região, instabilidades tropicais e mais circulação nos níveis mais altos da atmosfera.

Deve continuar chovendo forte no Amazonas, Roraima, Rondônia e Roraima e estima-se que a precipitação acumulada varie entre 50 e 200mm até 18 de outubro de 2022 nessas áreas.

Como vimos ontem na análise do Climatempo, a semana termina com áreas de instabilidade em partes do Norte, Centro-Oeste e também no Sul do país.

Volta a chover no fim de semana em todo o Pará, inclusive em sua faixa leste, pois além da alta umidade, calor e instabilidades tropicais, há forte presença da orla do Vórtice Ciclônico nos Altos Níveis da Atmosfera (VCAN), que costuma formar fortes instabilidades em sua orla e que podem justificar a possibilidade de granizo no norte e leste do Pará no domingo (16), por exemplo.

Vale reforçar as chuvas no sul do país, que são persistentes hoje e nos próximos dias, inclusive na próxima semana sobre o Paraná, como em Santa Catarina. Ou seja, além desta sexta e do final de semana, a próxima semana ainda será com muitas áreas de instabilidade sobre o Paraná, como em Santa Catarina, com muitas nuvens e chuvas frequentes. O risco de chuvas fortes novamente não pode ser descartado, mesmo em locais do sul e oeste do Paraná, como boa parte de Santa Catarina e do extremo sul de Mato Grosso do Sul, que já receberam muita chuva, com potencial para mais danos.

A chuva volumosa do início da próxima semana também ocorrerá no norte e leste do Rio Grande do Sul, e sobre o Paraná e Santa Catarina a precipitação mais intensa, com alta acumulada, se estenderá até o dia 20 de outubro.

No entanto, a capital do Tocantins só verá chuva a partir da próxima quarta-feira (19).

Hoje, 14 de outubro, temos uma frente fria no litoral paranaense, além da circulação de ventos em diferentes níveis da atmosfera, aumento da umidade na região e cavados nos níveis médio e alto da atmosfera, além do vento corrente em altitude (chamada de jato), com a condição de lestada, neste último caso afetando mais o leste e nordeste de Santa Catarina e leste do Paraná.

Aliás, a lestada estará presente hoje e amanhã, 15 de outubro, o que contribuirá para a chuva constante e volumosa, que tem potencial para deslizamentos e inundações, pois é causada pela circulação de ventos na área de alta pressão atmosférica (que vem na retaguarda da frente fria), trazendo muita umidade na região, fazendo com que essa chuva seja mais constante e grossa.

A partir de domingo (16) as tempestades voltam em toda a Região Sul, devido à formação de uma baixa pressão atmosférica no sul do país no domingo (16) e que se desloca para o litoral do Sul e Sudeste do país na segunda-feira ( 17), mais o fluxo de ventos nos níveis médios da atmosfera, cavados meteorológicos (nos níveis médios e baixos da atmosfera e que são relativamente baixos e mais alongados), as fortes correntes de vento em altitude, além do calor e alta umidade na região.

Seca se agrava e avança no Sudeste

Entre julho e agosto, a estiagem se intensificou no Espírito Santo e Minas Gerais com aumento da seca moderada nos dois estados, segundo a última atualização do Monitor de Secas. No Rio de Janeiro, a gravidade do fenômeno se manteve, assim como em São Paulo, e o território paulista seguiu com a seca mais severa do Brasil com 7% de seca excepcional e 30% de seca extrema – as duas mais intensas do escala do Monitor.

TEMPO 15 de outubro de 2022, veja a previsão do tempo

Entre junho e agosto, o Espírito Santo continuou com seca em 100% de seu território – a primeira vez que o estado registrou três meses consecutivos nessa situação desde sua entrada no Monitor em abril de 2019. Em Minas Gerais, na comparação entre os dois meses, o fenômeno saltou de 88% para 100% do território mineiro, e a última vez que houve seca em todo o estado foi em setembro de 2021.

No Rio de Janeiro, a área com seca aumentou de 51% para 72% do estado, sendo a maior área desde setembro de 2021 (83%). A seca é registrada consecutivamente em 100% de São Paulo há 1 ano e 5 meses – a sequência mais longa entre as unidades da Federação monitoradas pelo Monitor.

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Cenário Nacional

Entre julho e agosto, em termos de gravidade da seca, cinco estados tiveram desaceleração do fenômeno segundo o Monitor de Secas: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Tanto em Alagoas quanto em Santa Catarina, a seca não foi registrada em agosto.

Em outras oito unidades da Federação, o fenômeno permaneceu estável: Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe. Por outro lado, em seis estados a seca se intensificou no período: Bahia, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Piauí e Tocantins. Como Rondônia entrou no Mapa do Monitor em agosto, ainda não é possível fazer esse tipo de comparação.

Fonte: CLIMATEMPO

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Em Benjamin Constant, uma das regiões da Amazônia com relatos de seca, com os rios Javari e Solimões secos, foi decretada situação de emergência. Em setembro de 2022, a cidade registrou apenas 59,6mm, valor bem abaixo da sua média (que é de 136mm) e sendo o setembro mais seco desde 2005, que teve 35,9mm em setembro.

Setembro de 2022 foi o setembro mais seco dos últimos 17 anos, segundo dados interpolados ou cálculos estimados pela Climatempo, com base em dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

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Analisando o período de 1º de janeiro à manhã de 14 de outubro de 2022, percebe-se que em áreas entre Amazonas, Rondônia, norte e sul do Acre e noroeste do Amazonas há déficit de chuvas em uma área maior, com falta de mais de 750mm neste período, se compararmos com 1º de janeiro de 2021 a 14 de outubro de 2021. Como em áreas de noroeste da amazônia e Acre, por exemplo, locais que atualmente passam por escassez de água.

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Tendência

Neste fim de semana, as tempestades serão o destaque para a Região Norte do país, especialmente no Amazonas, mesmo em áreas onde sofre com a seca, como Acre e Rondônia. Pois, além de vir com fortes rajadas de vento e raios, há possibilidade de granizo, mesmo que pequeno, em alguns municípios, e com atenção ao alto acumulado. A chuva ocorre ao longo do dia, intercalada com períodos de melhora. E essa precipitação está relacionada ao calor, a alta umidade que aumenta na região, instabilidades tropicais e mais circulação nos níveis mais altos da atmosfera.

Deve continuar chovendo forte no Amazonas, Roraima, Rondônia e Roraima e estima-se que a precipitação acumulada varie entre 50 e 200mm até 18 de outubro de 2022 nessas áreas.

Como vimos ontem na análise do Climatempo, a semana termina com áreas de instabilidade em partes do Norte, Centro-Oeste e também no Sul do país.

Volta a chover no fim de semana em todo o Pará, inclusive em sua faixa leste, pois além da alta umidade, calor e instabilidades tropicais, há forte presença da orla do Vórtice Ciclônico nos Altos Níveis da Atmosfera (VCAN), que costuma formar fortes instabilidades em sua orla e que podem justificar a possibilidade de granizo no norte e leste do Pará no domingo (16), por exemplo.

Vale reforçar as chuvas no sul do país, que são persistentes hoje e nos próximos dias, inclusive na próxima semana sobre o Paraná, como em Santa Catarina. Ou seja, além desta sexta e do final de semana, a próxima semana ainda será com muitas áreas de instabilidade sobre o Paraná, como em Santa Catarina, com muitas nuvens e chuvas frequentes. O risco de chuvas fortes novamente não pode ser descartado, mesmo em locais do sul e oeste do Paraná, como boa parte de Santa Catarina e do extremo sul de Mato Grosso do Sul, que já receberam muita chuva, com potencial para mais danos.

A chuva volumosa do início da próxima semana também ocorrerá no norte e leste do Rio Grande do Sul, e sobre o Paraná e Santa Catarina a precipitação mais intensa, com alta acumulada, se estenderá até o dia 20 de outubro.

No entanto, a capital do Tocantins só verá chuva a partir da próxima quarta-feira (19).

Hoje, 14 de outubro, temos uma frente fria no litoral paranaense, além da circulação de ventos em diferentes níveis da atmosfera, aumento da umidade na região e cavados nos níveis médio e alto da atmosfera, além do vento corrente em altitude (chamada de jato), com a condição de lestada, neste último caso afetando mais o leste e nordeste de Santa Catarina e leste do Paraná.

Aliás, a lestada estará presente hoje e amanhã, 15 de outubro, o que contribuirá para a chuva constante e volumosa, que tem potencial para deslizamentos e inundações, pois é causada pela circulação de ventos na área de alta pressão atmosférica (que vem na retaguarda da frente fria), trazendo muita umidade na região, fazendo com que essa chuva seja mais constante e grossa.

A partir de domingo (16) as tempestades voltam em toda a Região Sul, devido à formação de uma baixa pressão atmosférica no sul do país no domingo (16) e que se desloca para o litoral do Sul e Sudeste do país na segunda-feira ( 17), mais o fluxo de ventos nos níveis médios da atmosfera, cavados meteorológicos (nos níveis médios e baixos da atmosfera e que são relativamente baixos e mais alongados), as fortes correntes de vento em altitude, além do calor e alta umidade na região.

Seca se agrava e avança no Sudeste

Entre julho e agosto, a estiagem se intensificou no Espírito Santo e Minas Gerais com aumento da seca moderada nos dois estados, segundo a última atualização do Monitor de Secas. No Rio de Janeiro, a gravidade do fenômeno se manteve, assim como em São Paulo, e o território paulista seguiu com a seca mais severa do Brasil com 7% de seca excepcional e 30% de seca extrema – as duas mais intensas do escala do Monitor.

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Entre junho e agosto, o Espírito Santo continuou com seca em 100% de seu território – a primeira vez que o estado registrou três meses consecutivos nessa situação desde sua entrada no Monitor em abril de 2019. Em Minas Gerais, na comparação entre os dois meses, o fenômeno saltou de 88% para 100% do território mineiro, e a última vez que houve seca em todo o estado foi em setembro de 2021.

No Rio de Janeiro, a área com seca aumentou de 51% para 72% do estado, sendo a maior área desde setembro de 2021 (83%). A seca é registrada consecutivamente em 100% de São Paulo há 1 ano e 5 meses – a sequência mais longa entre as unidades da Federação monitoradas pelo Monitor.

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Cenário Nacional

Entre julho e agosto, em termos de gravidade da seca, cinco estados tiveram desaceleração do fenômeno segundo o Monitor de Secas: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Tanto em Alagoas quanto em Santa Catarina, a seca não foi registrada em agosto.

Em outras oito unidades da Federação, o fenômeno permaneceu estável: Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe. Por outro lado, em seis estados a seca se intensificou no período: Bahia, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Piauí e Tocantins. Como Rondônia entrou no Mapa do Monitor em agosto, ainda não é possível fazer esse tipo de comparação.

Fonte: CLIMATEMPO

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Fonte: Noticias Agricolas

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