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Tecnologia impulsiona resultados na pecuária de corte e leite

    Tecnologia impulsiona resultados na pecuaria de corte e leite

    Um ano que será marcado por incertezas e menor crescimento econômico mundial. E na qual, mais uma vez, a atividade pecuária se destacou pela resiliência às adversidades, pela capacidade de superação dos produtores rurais para trazer carne e leite de alta qualidade de forma competitiva, que paga as contas da porteira de dentro e que gera troca pelo país. É assim que 2022 será lembrado. Apesar da retomada decorrente da flexibilização após a pandemia de Covid-19, o país foi desafiado por diversas questões, como o aumento da inflação que impactou o consumo de alimentos no país, em geral, e a carne vermelha, em particular, passando passando por questões relacionadas à guerra entre Rússia e Ucrânia que dificultou o acesso à produção agrícola de insumos, e chegando às comuns volatilidades e incertezas decorrentes da disputa eleitoral no país.

    Este cenário, com ênfase na resiliência da atividade agrícola, foi apresentado pela equipa de especialistas do negócio Ruminantes da DSM, em reunião com a imprensa no dia 7 de dezembro. Para os especialistas, um ponto que ajudou a segurar o mercado foi o fato de as exportações de carne bovina terem batido recorde, totalizando 190 mil toneladas em outubro, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Os embarques de proteínas para países como a China, que lidera o ranking de importadores, somados ao aumento da oferta e maior velocidade no ciclo de preços baixos para todas as categorias animais, contribuíram para que esse cenário apontasse para o positivo. Na cadeia do leite, porém, a pecuária foi prejudicada pelo fenômeno La Niña, que provocou uma entressafra precoce, com altos custos de produção que desanimaram o produtor. Ainda assim, a oferta tende a melhorar no final do segundo semestre, com recuperação da produção e maior importação de lácteos. “Mais uma vez, a pecuária bovina e leiteira se mostrou essencial para o desenvolvimento do nosso país. Tivemos uma série de desafios ao longo daquele ano, que foram tratados com muito carinho pelos produtores, verdadeiros protagonistas do nosso setor”, destaca Sergio Schuler, vice-presidente de negócios Ruminantes da DSM para a América Latina.

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    Ao reforçar o papel da atividade pecuária na economia brasileira, porém, Schuler não deixa de citar os avanços dos produtores para a adoção de tecnologia no campo, a fim de potencializar os resultados buscando produtividade, eficiência e rentabilidade e, consequentemente, preservando o capital alocado. na produção rural. “Muitos produtores passaram a entender melhor a importância do uso de tecnologias nas fazendas, inclusive a suplementação adequada para que os animais se tornem mais produtivos e saudáveis ​​durante todo o ciclo”, reforça o executivo.

    Sobre as tecnologias do portfólio da marca Tortuga® de suplementos nutricionais para bovinos, o diretor de marketing da DSM, Juliano Sabella, cita algumas inovações relevantes que melhoram os índices zootécnicos da pecuária de corte e leite e a rentabilidade dos produtores. Destacam-se os aditivos CRINA® e RumiStarTM, ingredientes de alta tecnologia exclusivos da DSM que, aliados aos Minerais Tortuga, trazem uma série de benefícios para aumentar a produtividade. Destaca-se também o Hy-D®, aditivo que, quando incluído na dieta de bovinos, garante uma absorção mais rápida e eficiente de macrominerais, melhorando o rendimento de carcaça, a produção de leite e os índices reprodutivos, elevando os índices zootécnicos e gerando benefícios à saúde. bem-estar animal e segurança alimentar.

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    Para 2023, a DSM espera um ano de incertezas para o setor, mas com desenvolvimento e uso de tecnologias e maior concentração na produção agrícola. No segmento de lácteos, as perspectivas de demanda da empresa ainda são frágeis, com o La Niña afetando o primeiro trimestre e os custos do produtor ainda elevados. Já para bovinos de corte, a demanda externa continuará aquecida, com câmbio favorável. Apesar disso, a demanda doméstica continuará sendo impactada, com possível melhora no final do ano e ao longo do próximo. “Teremos uma maior oferta de animais, o que inclui mais abate de fêmeas. Isso vai refletir diretamente na produção, que vai aumentar a partir desse ano, mas se estendendo principalmente para 2023 e 2024”, explica Schuler.

    Aquisição da Prodap é um grande passo na jornada da DSM para 2022

    Além da tecnologia incluída na dieta dos animais, outro passo importante nos negócios de Ruminantes da DSM neste ano foi a aquisição da Prodap, concluída em setembro. Nesse sentido, vale ressaltar que o desenvolvimento de tecnologias e soluções digitais para a pecuária sempre foi uma das missões fundamentais da DSM e, nesse contexto, esse foi mais um importante passo da empresa em sua jornada rumo à precisão e personalização.

    Nesse mercado, a Prodap é uma empresa brasileira que combina tecnologia, consultoria e soluções nutricionais customizadas para gerar eficiência e sustentabilidade na pecuária. No negócio de ruminantes da DSM, a Prodap complementará a profunda especialização em nutrição animal e as capacidades de consultoria da DSM, permitindo um nível ainda mais alto de experiência do cliente. Ao apoiar uma produção rural mais eficiente, esta aquisição contribui para o compromisso da DSM de permitir uma redução de dois dígitos nas emissões de gado na fazenda até 2030.

    “Com a integração da operação da Prodap, passamos a fortalecer o desenvolvimento de soluções digitais para alcançar mais mercados globalmente e um maior número de espécies animais. Muitos clientes do negócio de Ruminantes da DSM já estão sendo atendidos com as tecnologias desenvolvidas e fabricadas pela empresa, com destaque para os serviços da Prodap. Tudo isso em uma mesma unidade de negócios, que já conta com a confiança dos produtores rurais brasileiros nas duas frentes, produtos DSM e serviços Prodap”, finaliza Schuler.

    Censo de Confinamento DSM registra 6,95 milhões de bovinos confinados em 2022

    Um volume de 6,95 milhões de bovinos confinados. Este foi o valor registrado pelo Censo de Confinamento DSM 2022, estruturado pelo Serviço de Inteligência de Mercado DSM e que mostra um aumento de 4% sobre os 6,69 milhões mapeados pela equipe DSM em 2021, o que mostra um ritmo frequente em que, como este também é um número 4% superior aos 6,4 milhões identificados em 2020. O rebanho de animais confinados neste ano também mostra um aumento significativo de 46% em relação ao primeiro levantamento, em 2015, que registrou 4,75 milhões de bovinos produzidos no sistema intensivo de produção.

    “A contenção é uma ferramenta estratégica e uma tendência que contribui para melhorar a produtividade do rebanho. Os pecuaristas brasileiros estão percebendo isso e se movimentando para adotar as altas tecnologias que temos disponíveis no mercado, ao mesmo tempo em que adaptam suas fazendas para receber essas soluções”, avalia Hugo Cunha, gerente técnico Latam de Confinamento da DSM.

    E para potencializar os resultados no confinamento, Hugo destaca a tecnologia como parceira do pecuarista. No caso dos ingredientes de alta tecnologia desenvolvidos pela DSM, por exemplo, o histórico de análises de campo mostra que suplementos da linha Fosbovi® Confinement com CRINA®, RumiStar™ e Hy-D® geram, em média, 1 arroba a mais por confinado animal, o que pode equivaler a um bovino adicional para cada 18 ruminantes confinados. Mas além do ganho de peso, essas tecnologias geram outros benefícios, como maior eficiência alimentar; taxas reduzidas de problemas gastrointestinais (diarréia ou inchaço); rápida adaptação do gado; taxa mais baixa e refugo no cocho; aumento do consumo de ração desde os primeiros dias de confinamento; eficiência da digestão; e menor incidência de animais com laminite e acidose. “São benefícios que começam na produção e se estendem pela indústria frigorífica e chegam até os consumidores”, explica o especialista da DSM.

    Mycofix® Plus 5.0: tecnologia que auxilia no combate às micotoxinas

    Seguindo o contexto de sempre levar tecnologia de ponta aos produtores e pecuaristas, a DSM lançou o Mycofix Plus 5.0, o primeiro da linha Mycofix, desenvolvido pela Biomin, empresa especializada em micotoxinas, que faz parte do Grupo Erber, adquirida pela DSM em 2020 A solução, segundo a DSM, já é considerada referência no mercado, pois é capaz de destruir as micotoxinas presentes na ração animal, que podem ser contaminadas por fungos que pioram o desempenho, além de causar prejuízos financeiros ao produtor.

    Bovaer®: aditivo DSM que reduz as emissões de metano de ruminantes

    A sustentabilidade é um dos pilares que sustentam as atividades da DSM. Um grande avanço nesse sentido é a plena aprovação regulatória pelas autoridades brasileiras para a comercialização do Bovaer®, novo aditivo da empresa que reduz o metano emitido por ruminantes e que vem ganhando destaque nos mercados internacional e nacional. Sobre a eficiência do Bovaer® no Brasil, um teste realizado na Universidade Estadual Paulista (Unesp) em 2016-17, por exemplo, mostra uma redução de até 55% na emissão de metano entérico, que é o metano produzido na digestão de ruminantes e eliminados por eructação (arrotos). Com esse resultado, o ingrediente se mostra uma potente tecnologia para reduzir a pegada de carbono da pecuária bovina e leiteira.

    Com efeito instantâneo, a inclusão diária de apenas um quarto de colher de chá de Bovaer® por dia na ração do gado é suficiente para suprimir a enzima que ativa a produção de metano no estômago dos ruminantes. O produto se decompõe com segurança no aparelho digestivo do animal e não deixa resíduos na carne ou no leite; se o uso for interrompido, a produção total de metano é retomada, sem efeitos duradouros no corpo do animal. “O Bovaer chega para ser um excelente aliado da pecuária moderna, que une produção e respeito ao meio ambiente. E os números comprovam a redução das emissões, pois a inclusão desse aditivo na dieta de três bovinos, por exemplo, equivale a tirar um automóvel de passeio da estrada, enquanto sua inclusão na dieta de 1 milhão de bovinos equivale a plantar um floresta. com 45 milhões de árvores”, comenta Schuler.

    A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa.



    Fonte: Agro