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Sorgo: alternativa para alimentar gado leiteiro no inverno seco

    Sorgo vira alternativa para alimentar gado leiteiro no inverno em regiões secas do Estado

    Investindo no Cultivo do Sorgo Forrageiro para Silagem

    Oportunidade de Investimento em Culturas Alternativas

    Transformando Desafios em Oportunidades

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    Sumário

    1. Introdução

    2. Cultivo do sorgo forrageiro para silagem

    2.1 Tolerância à seca

    2.2 Facilidade de cultivo

    2.3 Rendimento e produção

    3. Vantagens do sorgo forrageiro

    3.1 Baixo custo

    4. Experiências de produtores na região de Iretama

    Produtores de leite assistidos pelo IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) em Iretama, no Centro do Estado, estão investindo no cultivo do sorgo forrageiro para silagem (método de conservação de forragem para alimentação animal) durante a safrinha. A cultura é mais tolerante a períodos secos e exige menor investimento durante sua implantação quando comparada às culturas tradicionais.

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    Em locais onde a pluviosidade é regular, o mais recomendado para a silagem é o milho, uma cultura amplamente difundida e com técnicas culturais avançadas, segundo o IDR. Porém, o sorgo pode ser uma alternativa para áreas com restrições hídricas.

    A cultura de sorgo tem sido utilizada para a silagem principalmente por sua facilidade de cultivo, altos rendimentos, tolerância à seca e capacidade de explorar grande volume de solo. De acordo com o extensionista Jorge André, do IDR-Paraná de Iretama, a planta também apresenta raízes abundantes e profundas e permite cultivar a rebrota. “Isso é possível quando a cultura é submetida a manejo adequado e, especialmente, pela qualidade da silagem produzida, sem uso de aditivo para estimular a fermentação”, afirmou.

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    O sorgo é uma planta de porte alto, acima de 2,70 metros de altura, o que confere a essas cultivares um alto potencial de produção de massa verde. A produção pode variar de 50 a 70 t/ha no primeiro corte, colhendo-se de 30% a 70% desse volume no segundo corte, dependendo da temperatura, da disponibilidade de água, da fertilidade do solo e da adubação. 

    Segundo André, a maior vantagem do sorgo forrageiro tradicional é o baixo custo. “Em geral, os sorgos forrageiros de porte alto comercializados no Brasil apresentam colmos suculentos, com alto teor de açúcares, pois são derivados de materiais genéticos chamados de sorgo sacarino. Ao utilizar essas cultivares, o produtor deve atentar para o fato de na colheita as plantas apresentarem 30% de matéria seca para obter bom padrão de fermentação e, consequentemente, uma silagem de boa qualidade”, ressaltou. 

    Emerson Rodrigues, produtor de Iretama, implantou o sorgo forrageiro em sua propriedade. “Numa visita que o Jorge André do IDR-Paraná fez aqui na propriedade, a gente debateu e planejou cultivar o sorgo precoce agora na safrinha, para baixar os custos. As sementes de milho estavam muito caras, e o preço do leite está bem baixo”, afirmou Rodrigues.

    O baixo custo de implantação do sorgo foi o maior ganho para Messias Eulampio, também da região. “Tive um pouco de perda por causa da lagarta, mas os custos compensaram. Pretendo fazer o plantio também no verão”, disse.

    André informou que na propriedade de Messias Eulampio, por exemplo, foram implantados três hectares com sorgo. A economia de custos com a compra de sementes e outros insumos ficou em R$ 1.000 por hectare.

    Cultivo de Sorgo Forrageiro para Silagem na Safrinha

    Investimento em Novas Culturas

    Produtores de leite assistidos pelo IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) em Iretama, no Centro do Estado, estão investindo no cultivo do sorgo forrageiro para silagem durante a safrinha. A cultura é mais tolerante a períodos secos e exige menor investimento durante sua implantação quando comparada às culturas tradicionais.

    Alternativa para Restrições Hídricas

    O sorgo forrageiro tem se destacado como uma alternativa para áreas com restrições hídricas. Em locais onde a pluviosidade é regular, o milho é mais recomendado para a silagem, mas o sorgo tem se mostrado uma opção viável em áreas com escassez de água. De acordo com o IDR, o sorgo é mais tolerante à seca e pode ser uma solução para regiões com essas restrições.

    Benefícios do Cultivo do Sorgo

    A cultura de sorgo tem sido utilizada para a silagem principalmente por sua facilidade de cultivo, altos rendimentos, tolerância à seca e capacidade de explorar grande volume de solo. O sorgo apresenta raízes abundantes e profundas, o que possibilita o cultivo da rebrota, desde que submetido a manejo adequado. Além disso, a qualidade da silagem produzida a partir do sorgo é alta, sem a necessidade de aditivos para estimular a fermentação, de acordo com o extensionista Jorge André, do IDR-Paraná de Iretama.

    Potencial de Produção do Sorgo

    O sorgo é uma planta de porte alto, acima de 2,70 metros de altura, conferindo a essas cultivares um alto potencial de produção de massa verde. A produção pode variar de 50 a 70 t/ha no primeiro corte, com a possibilidade de um segundo corte, dependendo de fatores como temperatura, disponibilidade de água, fertilidade do solo e adubação.

    Vantagens do Sorgo Forrageiro Tradicional

    A maior vantagem do sorgo forrageiro tradicional é o baixo custo. Os sorgos forrageiros de porte alto comercializados no Brasil apresentam colmos suculentos, com alto teor de açúcares, o que os torna uma opção econômica para os produtores. Com 30% de matéria seca na colheita, é possível obter uma silagem de boa qualidade. É por esses motivos que produtores da região, como Emerson Rodrigues e Messias Eulampio, optaram por investir no cultivo do sorgo em suas propriedades.

    Impacto do Cultivo de Sorgo na Economia Local

    O baixo custo de implantação do sorgo foi o maior ganho para Messias Eulampio, que viu uma economia de custos significativa com a compra de sementes e outros insumos. A mesma situação foi relatada por Emerson Rodrigues, que optou pelo cultivo do sorgo como forma de reduzir os custos, principalmente diante do cenário de preços baixos do leite no mercado.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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