O Uso Monitorado do Fogo para Práticas Agrícolas e Florestais em Goiás
No estado de Goiás, o prazo para solicitar autorização de queima controlada para manejo agrícola e florestal está aberto até 30 de junho, trazendo à tona a importância dessa prática para diversas atividades do setor. Neste post, vamos explorar os detalhes desse processo, suas aplicações e regulamentações, fornecendo insights essenciais para produtores rurais e interessados no tema.
Detalhes da Autorização de Queima Controlada em Goiás
A solicitação de autorização de queima controlada em Goiás abrange não apenas a agricultura, mas também a pesquisa científica e tecnológica, sendo um recurso essencial para diferentes segmentos. Entender os requisitos e procedimentos é fundamental para garantir a segurança e eficácia dessa prática.
Aplicações e Impactos da Queima Controlada
A importância da formação de aceiros e a prevenção de incêndios
A formação de aceiros em plantações agrícolas, em especial de cana de açúcar, é uma das principais atividades que requerem autorização de queima controlada em Goiás. Esse processo é essencial para prevenir a propagação de incêndios e proteger áreas rurais e florestais, tornando-se indispensável para a segurança e produtividade no campo.
Regulamentação e Sustentabilidade
Normas e orientações para o uso responsável do fogo
A regulamentação da queima controlada em Goiás está estabelecida na Instrução Normativa 11/2021, que define os parâmetros e restrições para a prática. É essencial seguir as diretrizes estabelecidas para garantir a preservação do meio ambiente e a segurança das operações envolvendo o fogo.
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Práticas de manejo agrícola e florestal
A queima controlada é uma prática fundamental para o manejo agrícola e florestal, proporcionando benefícios como a renovação de pastagens e a formação de aceiros. Essa técnica é amplamente utilizada em diversas regiões, inclusive em Goiás, onde a solicitação de autorização para queima controlada é um processo essencial para os agricultores.
Instrumento de manejo agrícola
O uso do fogo controlado para a formação de aceiros em plantações agrícolas, principalmente em culturas como a cana de açúcar, é uma das principais atividades solicitadas nas autorizações de queima controlada. Essa prática é crucial para evitar a propagação de incêndios e proteger as propriedades rurais.
Prevenção de incêndios florestais
Além do manejo agrícola, a queima controlada também desempenha um papel fundamental na prevenção de incêndios florestais. As normas estabelecidas na Instrução Normativa 11/2021 são essenciais para garantir que essa prática seja realizada de forma segura e responsável.
Importância da conscientização
É fundamental que os agricultores recebam treinamento adequado sobre as melhores práticas de queima controlada, incluindo técnicas de segurança e medidas preventivas. Além disso, promover alternativas sustentáveis, como a compostagem de resíduos agrícolas, é essencial para garantir a preservação do meio ambiente.
Colaboração e sustentabilidade
O trabalho conjunto entre agricultores, autoridades e especialistas é fundamental para encontrar soluções sustentáveis que atendam às necessidades da agricultura e garantam a preservação dos recursos naturais. A autorização de queima controlada na agricultura deve ser cuidadosamente gerenciada para evitar danos ao meio ambiente e promover a sustentabilidade a longo prazo.
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Conclusão
Em resumo, a solicitação de autorização de queima controlada na agricultura e em outros setores é uma prática importante para o manejo adequado da vegetação e do solo, especialmente em regiões propensas a incêndios. O uso monitorado do fogo, quando realizado de forma responsável e dentro dos parâmetros estabelecidos, pode trazer benefícios significativos para a renovação de ecossistemas, controle de pragas e doenças, e preparo do solo para novas culturas.
Porém, é fundamental que tanto os agricultores quanto as autoridades ambientais atuem em conjunto para garantir que a queima controlada seja realizada de maneira segura e sustentável, visando a preservação dos recursos naturais e a redução dos impactos negativos para o meio ambiente. O treinamento adequado dos profissionais envolvidos, juntamente com a busca por alternativas mais sustentáveis, são passos essenciais para minimizar os danos causados pela prática.
Portanto, a regulamentação e implementação responsável da queima controlada são essenciais para conciliar as necessidades da agricultura com a preservação do meio ambiente, garantindo a sustentabilidade das atividades agrícolas e a proteção dos recursos naturais para as gerações futuras.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do CampoUso do Fogo Controlado em Goiás: Autorização e Regulamentação
O uso monitorado do fogo é uma prática comum em Goiás, principalmente para manejo agrícola e florestal, renovação de pastagens e formação de aceiros. A autorização para queima controlada está aberta até 30 de junho e deve ser solicitada via sistema Ipê da Semad.
FAQs sobre a Autorização de Queima Controlada em Goiás
1. Quais são as principais atividades que requerem autorização de queima controlada em Goiás?
A formação de aceiros em plantações agrícolas, especialmente de cana de açúcar, é a principal atividade solicitada nos últimos anos. Isso é feito para prevenir a propagação de incêndios e proteger as propriedades rurais.
2. Qual é a importância do fogo controlado na prevenção de incêndios florestais?
O fogo controlado é fundamental na criação de aceiros e na prevenção de incêndios florestais. Quando realizado corretamente, pode ajudar na redução de resíduos agrícolas, controle de pragas e preparação do solo para novas culturas.
3. Quais são as restrições para o uso do fogo controlado em Goiás?
A Instrução Normativa 11/2021 estabelece que a queima não pode ocorrer a menos de 1 km da área urbana consolidada, 100 metros de subestações de energia elétrica, no entorno de unidades de conservação, entre outras restrições.
4. Qual é o papel dos agricultores na solicitação da queima controlada?
Os agricultores devem solicitar autorização para queima controlada e seguir as diretrizes estabelecidas pela Semad. Além disso, é importante receber treinamento adequado sobre as melhores práticas e medidas preventivas.
5. Qual é o período indicado para realizar a queima controlada?
A Semad recomenda que a queima ocorra preferencialmente quando a umidade relativa do ar estiver acima de 20%, no período noturno e evitando os períodos de temperatura mais elevada. A janela de solicitação é até o final de junho para evitar períodos mais secos.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do CampoVerifique a Fonte Aqui
Uso monitorado do fogo é utilizado principalmente para práticas de manejo agrícola e florestal, renovação de pastagens e formação de aceiros
Postado em: 20-04-2024 às 09h00
Por: Ronilma Pinheiro
O prazo para solicitação de autorização de queima controlada na agricultura e também para pesquisa científica e tecnológica em Goiás, aberto desde o dia 1º de fevereiro, segue aberto até o dia 30 de junho. O pedido deve ser feito diretamente no sistema Ipê, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
A principal atividade requerida nas autorizações de queima controlada nos últimos anos, em Goiás, é a formação de aceiros em plantações agrícolas (majoritariamente de cana de açúcar). Queimam-se talhões na lavoura para se evitar que focos de incêndio se espalhem, ou para impedir que as chamas atinjam determinada propriedade rural depois de se alastrarem pela margem de uma rodovia, por exemplo.
O uso do fogo controlado para criação de aceiros é também um instrumento fundamental na prevenção contra incêndios florestais. Todas as normas que regulamentam essa prática estão na Instrução Normativa 11/2021.
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Segundo o ambientalista Edgar Aparecido Ramos, a autorização de queima controlada é uma ferramenta crucial para os agricultores, especialmente em áreas onde a colheita é seguida pela necessidade de limpar a terra para o próximo ciclo de plantio. “Quando realizada de forma adequada e monitorada, a queima controlada pode ajudar a reduzir resíduos agrícolas, controlar pragas e doenças, e preparar o solo para novas culturas”, pontuou.
Quando mal realizada, essa queima de vegetação pode causar poluição do ar, contribuindo negativamente para o aquecimento global e prejudicando a biodiversidade. No entanto, quando feita dentro de parâmetros adequados, pode até mesmo promover a renovação de ecossistemas e favorecer a regeneração de certas espécies.
A instrução normativa de Goiás veda o uso do fogo em distâncias inferiores a 1 km da área urbana consolidada; a menos de 100 metros de subestações de energia elétrica; no entorno de unidades de conservação; estações de telecomunicação; linhas de transmissão, e a menos de 15 metros de ferrovias ou rodovias. Os vizinhos e o Corpo de Bombeiros devem ser avisados com antecedência sobre o procedimento. Vale lembrar que, para a ação, é obrigatório que o proprietário providencie pessoal treinado e com equipamentos apropriados para atuar no trabalho.
A autorização de queima controlada na agricultura pode ser uma ferramenta valiosa, mas seu uso deve ser cuidadosamente gerenciado para evitar danos ao meio ambiente. “É essencial que agricultores, autoridades e especialistas trabalhem juntos para encontrar soluções sustentáveis que conciliem as necessidades da agricultura com a preservação dos recursos naturais”, destacou Edgar.
De acordo com a Semad, a queima deve ocorrer, de preferência, quando a umidade relativa do ar estiver acima de 20%, no período noturno e evitando-se os períodos de temperatura mais elevada. O fechamento da janela é feito no final de junho justamente para evitar o período de maior seca e impossibilitar essa ação durante um momento com mais riscos de incêndios no estado.
Na visão do ambientalista, a solicitação dessa queima é mais que uma ferramenta de lei, porém ele acredita que ‘os agricultores também devem receber treinamento adequado sobre as melhores práticas de queima controlada, incluindo técnicas de segurança e medidas preventivas’. Além disso, é importante promover alternativas sustentáveis, como a compostagem de resíduos agrícolas, sempre que possível.
Vale destacar ainda que, segundo a Semad, nas Unidades de Conservação vinculadas ao Estado em que se admita o domínio privado, inclusive em Áreas de Proteção Ambiental (APAs), o uso de fogo em vegetação deve ser requerido pelos interessados e autorizado pela Semad, em conformidade com o que estiver estabelecido no plano de manejo da unidade.
