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O que é a COVID-19: Sintomas e tratamento.

    o que é, principais sintomas e tratamento

    O avanço da pecuária e os desafios sanitários

    O avanço da pecuária e a grande corrida pelo aumento das margens de lucro na atividade inevitavelmente é acompanhada por grandes desafios. Dentre esses desafios, os sanitários requerem atenção, pois podem comprometer a saúde e o desempenho dos animais. Além dos impactos econômicos diretos causados pela perda devido à morte de animais, o impacto econômico nos sistemas é significativo, causado pela queda no desempenho e produtividade de animais acometidos, apresentando ou não sintomatologia por diversas doenças.

    A importância da atenção aos problemas sanitários

    O aumento da densidade dos animais dentro dos sistemas de produção, associado à baixa qualidade das fontes de água fornecida a esses animais, implica em grandes desafios e podem ser o “estopim” para a demonstração de uma série de doenças dentro das fazendas. Um desses problemas, que se destaca na produção pecuária, principalmente em sistemas de cria, é a eimeriose ou coccidiose.

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    O que é coccidiose bovina?

    A coccidiose bovina é uma parasitose causada por um protozoário do gênero Eimeria, um dos mais importantes gêneros causadores de problemas gastrointestinais em bovinos de todo o mundo. O principal desafio relacionado à coccidiose nos sistemas de produção está relacionado a bezerros de até um ano de idade. Entretanto, em ambientes de alta densidade populacional, podem acometer animais adultos.

    Como ocorre a infecção pela coccidiose?

    Sistemas mais intensivos, com grande densidade de animais, geram ambientes mais contaminados, úmidos, com grande acúmulo de matéria orgânica, predispondo a contaminação dos animais. A contaminação dos animais pela Eimeria ocorre quando há a ingestão de oocistos esporulados da Eimeria ao ingerirem água, alimentos ou até mesmo lambendo outros animais, onde bezerros ingerem junto os oocistos esporulados advindos de animais infectados

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    Por sua vez, os animais infectados irão eliminar nas fezes novos oocistos, que se tornam esporulados e ficam viáveis por um longo período de tempo no ambiente. Temperaturas superiores a 35°C, baixa umidade e exposição à luz solar tornam esses oocistos inviáveis. Por esses motivos, manter ambientes limpos e secos é de grande auxílio contra a infecção por eimeria.

    Quais os sintomas da coccidiose bovina?

    Grande parte dos animais infectados pela coccidiose não apresentam quadro clínico da doença. Entretanto, podem ter seu desempenho comprometido pelo protozoário. Alguns fatores, como estresse, condição nutricional, eficiência da resposta imune e o volume do oocisto ingerido, podem interferir na demonstração clínica da doença. Os animais acometidos apresentam principalmente uma diarreia sanguinolenta, falta de apetite, emagrecimento e fraqueza.

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    Sumário

    1. O avanço da pecuária e os desafios sanitários

    1.1. Impacto econômico da coccidiose bovina

    1.2. Aumento da densidade dos animais e qualidade da água

    1.3. Eimeriose ou coccidiose em sistemas de cria

    2. O que é coccidiose bovina?

    3. Infecção e contaminação pela coccidiose

    4. Sintomas da coccidiose bovina

    5. Diagnóstico da coccidiose bovina

    6. Tratamento da coccidiose bovina

    7. Controle da coccidiose bovina

    8. Conclusão

    9. Recursos extras

    9.1. Download do artigo em PDF

    9.2. Curso Gestão na Pecuária de Corte do Rehagro

    O avanço da pecuária e a grande corrida pelo aumento das margens de lucro na atividade, é inevitavelmente acompanhada por grandes desafios. Dentre esses desafios, os sanitários requerem atenção, pois podem e irão comprometer a saúde e o desempenho dos animais.

    Além dos impactos econômicos diretos, causados pela perda devido à morte de animais, o impacto econômico nos sistemas é significativo, causado pela queda no desempenho e produtividade de animais acometidos, apresentando ou não sintomatologia por diversas doenças.

    O aumento da densidade dos animais dentro dos sistemas de produção, associado a baixa qualidade das fontes de água fornecida a esses animais, implica em grandes desafios e podem ser o “estopim” para a demonstração de uma série de doenças dentro das fazendas.

    Um desses problemas, que se destaca na produção pecuária, principalmente em sistemas de cria, é a eimeriose ou coccidiose.

    O que é coccidiose bovina?

    A coccidiose bovina é uma parasitose causada por um protozoário do gênero Eimeria, um dos mais importantes gêneros causadores de problemas gastrointestinais em bovinos de todo o mundo.

    O principal desafio relacionado a coccidiose nos sistemas de produção, está relacionado a bezerros de até um ano de idade. Entretanto, em ambientes de alta densidade populacional, podem acometer animais adultos.

     

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    Como ocorre a infecção pela coccidiose?

    Sistemas mais intensivos, com grande densidade de animais, geram em sumo, ambientes mais contaminados, úmidos, com grande acúmulo de matéria orgânica. Também em bebedouros, predispondo a contaminação dos animais.

    A contaminação dos animais pela Eimeria ocorre quando há a ingestão de oocistos esporulados da Eimeria, ao ingerirem água, alimentos ou até mesmo lambendo outros animais, onde bezerros ingerem junto os oocistos esporulados advindos de animais infectados.

    Por sua vez, os animais infectados irão eliminar nas fezes novos oocistos, que se tornam esporulados e ficam viáveis por um longo período de tempo no ambiente. Temperaturas superiores a 35oC, baixa umidade e exposição a luz solar, tornam esses oocistos inviáveis.

    Por esses motivos, manter ambientes, limpos e secos, são um grande auxílio contra a infecção por eimeria.

    Quais os sintomas da coccidiose bovina

    Grande parte dos animais infectados pela coccidiose, não apresentam quadro clínico da doença. Entretanto, podem e provavelmente terão seu desempenho comprometidos pelo protozoário.

    Alguns fatores, como estresse, condição nutricional, e eficiência da resposta imune e principalmente o volume do oocisto ingerido podem interferir na demonstração clínica da doença.

    A destruição de células intestinais acometidas, além de prejudicar funções do órgão, podem causar rompimento de vasos sanguíneos levando ao principal sintoma da doença. Os animais acometidos, que apresentam o quadro clínico, apresentam principalmente uma diarreia sanguinolenta, característica mais marcante no quadro da doença.

    Fezes com sangueFonte: Dr. Jose Zambrano, consultor sanitarista do Rehagro.

    Além da diarreia sanguinolenta, os animais acometidos, podem apresentar falta de apetite (comum também em animais que não apresentam o quadro clínico), emagrecimento e fraqueza.

    Animais com coccidioseFonte: Dr. José Zambrano, consultor sanitarista do Rehagro.

    Diagnóstico da coccidiose bovina

    O primeiro passo para um controle correto e eficiente da coccidiose nas propriedades, é justamente o diagnóstico para confirmar a infecção. Isso permite ações precisas e assertivas, levando ao sucesso do controle.

    O diagnóstico deve passar primeiramente por uma anamnese sistemática e profunda. Entender as características do sistema de produção onde o problema ocorre, avaliar as estruturas de fornecimento de água e alimento dos animais, além é claro, de avaliar a sintomatologia dos animais, é fundamental para se chegar ao diagnóstico correto.

    Além da anamnese para confirmar a suspeita de coccidiose, é necessário fazer um levantamento epidemiológico na fazenda.

    Para esse levantamento, selecionamos amostras de animais em cada faixa etária. Por exemplo, em uma propriedade de cria, apresentando problemas com bezerros mamando selecionamos bezerros com 30 dias de idade, com 60, 90, 120, 150 e 180 dias, e de maneira aleatória faz-se a coleta de fezes desses animais.

    As fezes coletadas devem ser armazenadas em resfriadas, em uma caixa com gelo, por exemplo, e enviadas ao laboratório, quando não for possível realizar a análise na própria fazenda.

    No laboratório, próprio ou terceiro, será realizado o exame de contagem de ovos por grama de fezes OPG (o OPG é realizado para aproveitar a amostra de fezes coletadas) e contagem de oocistos por grama de fezes OOPG. Esse último, específico para coccídeo, onde identificaremos e confirmaremos a suspeita de infecção por coccidiose.

    No resultado de OOPG, podemos encontrar animais com negativos, animais apresentando contagens de oocistos entre 0 e 200, onde já identificamos a presença da eimeria na propriedade, animais com resultado entre 200 e 800, onde já ligamos a alerta para o problema e animais que realmente apresentam problemas com contagens superiores a 800 oocistos por grama de fezes.

    Com resultado dessas amostras conseguimos identificar alguns pontos importantes, por exemplo, quais os retiros mais acometidos, qual a faixa etária de idade de animais mais acometidos e qual o lote de maior desafio, por exemplo.

    Tratamento da coccidiose bovina

    Após a identificação e a confirmação do diagnóstico por coccidiose na propriedade, vamos então focar na resolução do problema.

    O primeiro ponto diz respeito ao tratamento e recuperação dos animais doentes, aqueles animais apresentando sintomatologia, diarreia sanguinolenta e os animais que apresentarem no OOPG em grande volume de contagem de oocisto por grama de fezes podem vir a óbito pela doença e devem ser tratados individualmente.

    No mercado nacional, hoje, temos duas bases de medicamentos que podem ser utilizados no combate da coccidiose, a sulfa e o toltrazuril.

    Uma importante limitação na utilização da sulfa está ligado a possível resistência a essas bases e outra limitação está ligado a frequência de administração das doses indicadas, sendo necessário várias aplicações para obtenção de resultados satisfatórios.

    Os medicamentos, a base de toltrazuril, são drogas ministradas via oral. Entretanto, animais tratados apresentam ótimas respostas com apenas uma dose administrada. Ele se torna um medicamento de maior facilidade, principalmente pensando na praticidade em propriedades com grandes volumes de bezerros.

    Controle da coccidiose bovina

    Além do tratamento de animais doentes, é de suma importância que as propriedades, façam o controle da doença. Isso evitará o aparecimento de novos animais doentes, também mitigando a infecção dos demais animais.

    O controle deve ser inicialmente voltado ao fornecimento de água de boa qualidade, de preferência em bebedouros artificiais, a manutenção e a conservação dos bebedouros também deve ser realizada com frequência.

    A limpeza das praças de alimentação, dos cochos e a utilização de pastagens mais baixas em maternidades e pastos voltados aos bezerros, também deve auxiliar no controle.

    Além das ferramentas de manejo e conservação dos ambientes de criação dos animais, supracitados, outros dois pontos importantes podem ser utilizados auxiliando no controle da doença. Aditivos como monensina e salinomicina, por exemplo, são excelentes coccidiostáticos.

    A utilização desses aditivos fornecidos no creep-feeding dos bezerros, será uma boa alternativa em propriedades com grandes desafios. Sabe-se que bezerros muito jovens, 2 a 3 meses de idade, consomem pouco creep, mas a medida que vão crescendo e adaptam-se com o creep, essa técnica auxilia muito.

    Por fim, a suplementação mineral das matrizes, apesar de raramente causar problemas em adultos, a utilização de aditivos no mineral das fêmeas diminui a carga parasitária e por consequência diminuem a contaminação da coccidiose do ambiente.

    Conclusão

    A coccidiose bovina é um desafio real, principalmente em propriedades de cria. A perda de animais e principalmente a diminuição do desempenho e da capacidade produtiva desses animais durante toda a vida, representa um impacto significativo ao sistema como um todo.

    Várias são as estratégias de controle. Avaliar as possibilidades e escolher a que melhor se adeque a cada realidade é um passo importante para o sucesso da atividade.

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    O avanço da pecuária e a busca por melhores margens de lucro na atividade têm trazido desafios significativos, especialmente no que diz respeito aos aspectos sanitários. A saúde e o desempenho dos animais podem ser comprometidos por problemas relacionados à saúde, o que gera impactos econômicos diretos e também afeta a produtividade dos animais. A densidade populacional de animais nos sistemas de produção e a qualidade da água fornecida são fatores que contribuem para o surgimento de diversas doenças nas fazendas. Um desses problemas é a coccidiose, uma parasitose causada pelo protozoário Eimeria, que afeta o trato gastrointestinal dos bovinos.

    A coccidiose bovina é um desafio particularmente importante em bezerros com até um ano de idade, mas em situações de alta densidade populacional, pode afetar também animais adultos. A contaminação ocorre quando os animais ingerem os oocistos esporulados da Eimeria ao consumir água, alimentos ou ao lamber outros animais infectados. Os animais infectados eliminam novos oocistos nas fezes, que se tornam esporulados e permanecem viáveis no ambiente por um longo período de tempo. No entanto, altas temperaturas e exposição à luz solar tornam esses oocistos inviáveis. Portanto, a manutenção de ambientes limpos e secos é fundamental para prevenir a infecção por Eimeria.

    Os sintomas da coccidiose bovina podem variar, mas muitos animais infectados não apresentam sinais clínicos da doença. No entanto, seu desempenho pode ser afetado pelo protozoário. Fatores como estresse, condição nutricional, eficiência da resposta imune e volume de oocistos ingeridos podem influenciar a manifestação clínica da doença. A destruição das células intestinais afeta o funcionamento do órgão e pode levar a ruptura de vasos sanguíneos, resultando em diarreia sanguinolenta, que é o principal sintoma da doença. Além disso, os animais afetados podem apresentar falta de apetite, perda de peso e fraqueza.

    Para realizar o diagnóstico correto da coccidiose bovina, é necessário realizar uma anamnese detalhada, avaliar as características do sistema de produção, fornecimento de água e alimento, e observar a sintomatologia dos animais. Além disso, é importante fazer uma análise epidemiológica na fazenda, com a coleta de fezes de diferentes faixas etárias de animais. As fezes coletadas devem ser enviadas a um laboratório para a contagem de ovos por grama de fezes (OPG) e contagem de oocistos por grama de fezes (OOPG), que confirmarão a presença da Eimeria e a gravidade da infecção.

    Após o diagnóstico, é necessário realizar o tratamento dos animais doentes, que podem ser tratados individualmente. No mercado nacional, existem medicamentos à base de sulfa e toltrazuril que podem ser utilizados no combate à coccidiose. A sulfa apresenta limitações devido à possível resistência e à necessidade de múltiplas doses, enquanto o toltrazuril é administrado em dose única e é mais prático para propriedades com muitos bezerros.

    Além do tratamento, é fundamental realizar um controle efetivo da coccidiose na propriedade. Isso envolve fornecer água de qualidade, manter a limpeza dos bebedouros, praças de alimentação e cochos, utilizar pastagens mais baixas em maternidades e pastos para bezerros, e utilizar aditivos coccidiostáticos, como monensina e salinomicina, que podem ser fornecidos no creep-feeding dos bezerros. A suplementação mineral das matrizes também pode ajudar a reduzir a carga parasitária e a contaminação ambiental pela Eimeria.

    Em resumo, a coccidiose bovina é um desafio real na pecuária, especialmente na criação de animais jovens. O controle adequado da doença é essencial para evitar perdas econômicas e melhorar a produtividade dos animais ao longo da vida. Existem diversas estratégias disponíveis, e é importante avaliar cada situação e escolher a abordagem mais adequada para o sucesso da atividade pecuária.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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    Perguntas com respostas:

    1. O que é coccidiose bovina?
    R: A coccidiose bovina é uma parasitose causada por um protozoário do gênero Eimeria, que afeta principalmente os bezerros.

    2. Como ocorre a infecção pela coccidiose?
    R: A infecção ocorre quando os animais ingerem oocistos esporulados da Eimeria, presentes na água, alimentos ou ao lamber outros animais infectados.

    3. Quais são os sintomas da coccidiose bovina?
    R: Os sintomas incluem diarreia sanguinolenta, falta de apetite, emagrecimento e fraqueza nos animais infectados.

    4. Como é feito o diagnóstico da coccidiose bovina?
    R: O diagnóstico é feito por meio de anamnese, levantamento epidemiológico e exame de contagem de ovos e oocistos por grama de fezes.

    5. Como tratar a coccidiose bovina?
    R: O tratamento pode ser feito com medicamentos à base de sulfa ou toltrazuril, sendo necessária a administração de várias doses no caso da sulfa, enquanto uma única dose de toltrazuril costuma ser eficaz. Além disso, o controle ambiental e a suplementação mineral também são importantes no combate à doença.

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