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Prêmio Fundação Bunge divulga vencedores de 2022

    Premio Fundacao Bunge divulga vencedores de 2022

    O Prêmio Fundação Bunge, um dos mais importantes reconhecimentos de mérito científico, literário e artístico do país, anuncia os vencedores em sua 66ª edição. São eles: em Crédito de Carbono e Agricultura Regenerativa, Mariangela Hungria da Cunha, pesquisadora da Embrapa, professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e membro da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, que desenvolveu diversas pesquisas sobre biodiversidade microbiana, microbiologia do solo e fixação biológica de nitrogênio. Na categoria “Juventude” (até 35 anos), o Prêmio reconhecerá Maurício Roberto Cherubin, Professor do Departamento de Ciências do Solo da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq-USP), por suas investigações sobre os impactos da terra e das práticas de manejo na qualidade do solo, dinâmica do carbono e prestação de serviços ecossistêmicos em sistemas agrícolas.

    Na área de Inteligência Artificial e Uso da Água e do Solo Carlos Alexandre Costa Crusciol, Professor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp – Botucatu), será premiado na categoria “Vida e Obra”, por seu experiência na área. da Agropecuária, com ênfase em sistemas de produção agrícola, manejo da fertilidade do solo, nutrição de plantas e fisiologia vegetal aplicada, atuando em culturas anuais de grãos e cana-de-açúcar, utilizando Inteligência Artificial. Na categoria “Juventude”, Bernardo Moreira Cândido, professor do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), será premiado por seu trabalho de pesquisa sobre os processos de mudança da superfície da Terra, com ênfase na erosão do solo, usando inteligência artificial, aprendizado de máquina e drones para identificar padrões de mudanças na superfície do solo.

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    Cerimônia

    A cerimônia de premiação será realizada no dia 10 de novembro, em São Paulo. Além do reconhecimento público, os premiados na categoria Vida e Obra receberão medalha de ouro no valor de R$ 150 mil e os da categoria Juventude receberão medalha de prata e R$ 60 mil.

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    Sobre o Prêmio

    O Prêmio Fundação Bunge foi criado em 1955 para incentivar a inovação e a disseminação do conhecimento, reconhecer os profissionais que contribuem para o desenvolvimento da cultura e da ciência no Brasil, além de incentivar novos talentos. Desde a sua criação, mais de 200 personalidades já foram premiadas, incluindo os escritores Erico Veríssimo Daniel Munduruku, Hilda Hilst, Jorge Amado, Lygia Fagundes Telles, Manuel Bandeira, Rachel de Queiroz e Ruth Rocha, os arquitetos Oscar Niemeyer e Lucio Costa, o médico e pesquisadores Carlos Chagas Filho, os artistas plásticos Emiliano Di Cavalcanti, Maria Bonomi e Regina Silveira, o sociólogo Gilberto Freyre, o jurista Miguel Reale, o físico Cesare Lattes, os educadores Anísio Teixeira e Paulo Freire, o crítico literário Antonio Candido, o filólogo Antônio Houaiss, o geógrafo Aziz Nacib Ab’Saber, o agrônomo Eurípedes Malavolta e os cientistas políticos Celso Lafer e Fernando Abrucio

    Sobre a Fundação Bunge

    A Fundação Bunge, entidade social da Bunge no Brasil, atua em diferentes frentes há mais de 60 anos com o compromisso de valorizar pessoas e agregar talentos para construir novos caminhos. Suas ações estabelecem uma relação entre passado, presente e futuro e são colocadas em prática por meio da preservação da memória corporativa (Centro de Memória Bunge), incentivo à leitura (Semear Leitores), voluntariado empresarial (Comunidade Educacional), desenvolvimento territorial (Comunidade Integrada) e incentivo à ciência, literatura e artes (Prêmio Fundação Bunge).

    Veja abaixo detalhes sobre sua trajetória profissional:

    • Crédito de Carbono e Área de Agricultura Regenerativa

    – Categoria Juvenil – Maurício Roberto Cherubin: Professor do Departamento de Ciência do Solo da ESALQ-USP, área de Gestão e Qualidade do Solo. Mestre em Agronomia (PPG em Agronomia: Agricultura e Meio Ambiente – UFSM, 2011-2013), Doutor em Ciências, área de concentração em Solos e Nutrição de Plantas (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/Universidade de São Paulo – ESALQ/USP, 2013-2016) e pós-doutorado (2016-2018) no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/USP) – Laboratório de Biogeoquímica Ambiental. Atuou como pesquisador visitante (2015) no United States Department of Agriculture (USDA)-National Laboratory for Agriculture and the Environment (NLAE), Ames-IA, onde estudou a aplicação de diferentes abordagens e ferramentas para avaliação da qualidade do solo em solos. tropical. Coordena o Soil Health & Management Research Group-SOHMA. Já viajou para 22 países, e tem participado ativamente de redes de cooperação científica (projetos e/ou publicações) com pesquisadores de diversas instituições brasileiras (ex: CNPEM, UFRGS, UFRPE, UEM, UFSM, UNICAMP, Embrapa) e no exterior, incluindo países como como Estados Unidos, Reino Unido, Suíça, Colômbia e Japão. É pesquisador do Centro de Pesquisa em Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCG2I) (FAPESP-Shell) e vice-diretor do programa Nature Based Solutions (NBS). Bolsista de Produtividade em Pesquisa – CNPq. Tem um índice H de 25, o que é extremamente relevante para um jovem cientista.

    Café com leite: https://lattes.cnpq.br/5804627494380130

    – Categoria Vida e Trabalho – Mariangela Hungria da Cunha: pesquisadora da Embrapa, professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e membro da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. Possui doutorado em Agronomia (Ciência do Solo) pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) (1985), pós-doutorado na Cornell University, (NY, EUA) (1989), University of California (Davis, EUA) (1991). ), Universidade de Sevilha (Sevilha, Espanha) (1998). Experiência na área de Agronomia, com ênfase em Biotecnologia do Solo, principalmente nos seguintes temas: fixação biológica de nitrogênio; biodiversidade microbiana; taxonomia e filogenia de procariontes; ecologia microbiana; microbiologia do solo; bactérias promotoras de crescimento de plantas; Fisiologia vegetal; produção de inoculantes; tecnologias de inoculação; Ciência; coleções de culturas de microrganismos; bioindicadores de qualidade do solo. Possui mais de 500 artigos científicos, livros, capítulos de livros e publicações técnicas e mais de 600 resumos apresentados em congressos/reuniões/workshops nestas linhas de pesquisa e lançou mais de 20 tecnologias. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (2001-2003), participa do comitê editorial e é revisora ​​de mais de 20 periódicos nacionais e internacionais. Representante da área ambiental e de solos da Sociedade Brasileira de Microbiologia por 20 anos e em redes ibero-americanas de biofertilizantes. Vice-Presidente e Presidente da RELARE (Reunião da Rede de Laboratórios para Recomendação, Padronização e Difusão de Inoculantes Microbianos de Tecnologia de Interesse Agropecuário), 2010-2016. Participa do comitê coordenador de projetos da Fundação Bill & Melinda Gates, N2Africa e projetos de Capacitação Humana, além de projetos com Argentina, México e Peru e tem projetos em colaboração com Espanha, Austrália e França. É pesquisadora do CNPq desde 1992, 1A desde 1998. Título de Comendadora da Ordem Nacional do Mérito Científico da Presidência da República (2008) e na classe Gra-Cruz, área de Ciências Agrárias (2018). Glaci Zancan Women of Science Trophy do Paraná (2009), Cientista Honorária e Assessora em Tecnologia Verde Agrícola da Administração de Desenvolvimento Rural (RDA, Coréia) (2009). Lista dos cientistas mais influentes do mundo (Stanford) (2019, 2021), Personagem Soja Brasil do Canal Rural (2021), Membro da Academia Mundial de Ciências (2022).

    Café com leite: https://lattes.cnpq.br/7355162785040506

    • Área Inteligência Artificial e Uso da Água e do Solo, em Ciências Exatas e Tecnológicas

    – Categoria Juvenil – Bernardo Moreira Cândido: atua no Instituto Agronômico – IAC, desde 2019, em nível de pós-doutorado, no Projeto Uso de imagens multiespectrais obtidas por VANTs na agricultura (Fapesp até 28/02/2022). Participa do projeto Preservação do potencial produtivo das áreas produtoras de algodão no Mali – Cotton Solos (África), financiado pela ONU. Seus projetos envolvem a aplicação de algoritmos de aprendizado de máquina a imagens aéreas obtidas por drone. Ele é um pesquisador colaborador em um grande projeto do Global Challenge Research Fund (financiamento do Reino Unido), que testou com sucesso o uso sem precedentes de UAVs para monitorar a erosão do saprólito com maior resolução espacial e temporal do que os métodos convencionais. Ele está atualmente desenvolvendo um projeto usando UAVs para monitorar e medir a erosão do solo em todo o País de Gales / Reino Unido.

    Café com leite: https://lattes.cnpq.br/3077302995460306

    – Categoria Vida e Trabalho – Carlos Alexandre Costa Crusciol: professor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp – Botucatu), possui pós-doutorado pela University of Florida (2011/2012). Foi Diretor da Fundação de Estudos e Pesquisas Agropecuárias (FEPAF), coordenador do Programa de Pós-Graduação (FCA/UNESP) em Agronomia-Agricultura (Triênio: 2007-2009 e Quadrienal: 2013-2016) e Chefe do Departamento de Produção e Melhoramento de Plantas (Triênio: 2017-2019). Professor Titular (desde 2010) da FCA/UNESP em Botucatu, Membro do Conselho Editorial do European Journal of Agronomy (Jornal Oficial da Sociedade Europeia de Agronomia) e Membro da Rede Integrada de Sistemas Lavoura-Pecuária do GRA Croplands Research Group (USDA/EUA)). Tem experiência na área de Agropecuária, com ênfase em sistemas de produção agrícola, manejo da fertilidade do solo, nutrição de plantas e fisiologia vegetal aplicada, atuando em culturas anuais de grãos e cultivo de cana-de-açúcar. É autor de 357 artigos científicos, 4 livros e 23 capítulos de livros.

    Café com leite: https://lattes.cnpq.br/9281484833327774



    Fonte: Noticias Agricolas