O Sistema Famato esteve presente no fórum “Pontes Pantaneiras: Conectando pessoas, cultura, biodiversidade e sustentabilidade”, realizado entre os dias 16 e 18 de agosto, em Campo Grande (MS).
O objetivo do encontro foi promover um espaço de diálogo sobre desenvolvimento econômico, conservação, cultura e educação, destacando casos de sucesso no uso sustentável do ecossistema.
Na ocasião, o Sistema Famato foi representado pelo analista de Pecuária da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Marcos Carvalho; supervisor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), Marcelo Nogueira; e pela diretora do Sindicato Rural de Poconé, Daniela Campos Preza.
Em sua apresentação, Marcos Carvalho abordou o projeto piloto da Fazenda Pantaneira Sustentável (FPS). O programa é coordenado pelo Sistema Famato em conjunto com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e a Embrapa Pantanal, e visa ajudar os produtores rurais do bioma Pantanal Mato-grossense a se desenvolverem economicamente na região de forma sustentável.
O projeto teve início em 2018 e está presente em cinco municípios, 15 propriedades que, juntas, totalizam 96,5 mil hectares e 53,3 mil cabeças de gado.
Entre os principais objetivos estão: promover a regularização dos imóveis; aumentar a eficiência e rentabilidade através da gestão financeira; melhorar os índices zootécnicos, produtivos e sanitários; melhorar a qualidade de vida do pantaneiro; prevenir acidentes de trabalho por meio da capacitação de produtores e funcionários; promover o manejo eficiente de pastagens nativas e poder utilizar pastagens cultivadas/adaptadas.
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O analista também discutiu os desafios enfrentados no início do projeto, etapas de execução, casos de sucesso e metas pendentes, como: avançar em políticas públicas voltadas para o Pantanal e comprovar o serviço ambiental que a pecuária de corte presta à região.
“Temos know-how para prestar assistência técnica no Pantanal. Cinco anos de experiência com processos bem estabelecidos. Temos 60 imóveis querendo aderir ao projeto. O que falta são recursos diante do desafio de trazer assistência técnica para a região”marcou.
Daniela Campos Preza aproveitou para apresentar a iniciativa Guardiões do Pantanal, entidade sem fins lucrativos ligada ao Sindicato Rural de Poconé (MT).
O objetivo é dar voz aos produtores do Pantanal, valorizar a atividade rural da região, desconstruir a imagem negativa sobre o assunto e buscar políticas públicas e meios de regulamentação do tripé da sustentabilidade.
“Guardiões do Pantanal surge no mesmo momento das queimadas de 2020, quando buscamos dar voz ao produtor rural nas redes sociais, até mesmo para tirar o estigma de que foi o produtor rural que colocou fogo no Pantanal. Pelo contrário, lutamos para dizer que estamos aí há 300 anos cuidando desse bioma, que tem gente lá que mantém esse território conservado”apontou Daniela.
Para saber mais sobre o projeto FPS, acesse o blog AQUI
Fonte: Ascom Famato
Jornal do campo
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