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Seminário explora índices bioeconômicos no melhoramento genético Angus.

    A utilização de índices bioeconômicos para o melhoramento genético da raça Angus é debatida em seminário

    Desenvolvimento de índices bioeconômicos para seleção de animais no melhoramento genético da raça Angus

    Introdução

    Em um seminário realizado recentemente, foi discutido o desenvolvimento e a utilização de índices bioeconômicos para a seleção de animais no melhoramento genético da raça Angus. O evento foi promovido pela Embrapa Pecuária Sul, Associação Brasileira de Angus e Universidade Federal do Pampa (Unipampa), contando com a participação presencial na sede da Embrapa em Bagé (RS) e, também, de forma virtual por meio dos canais da Embrapa e da Angus no Youtube.

    O papel dos índices econômicos na seleção de animais

    O renomado pesquisador norte-americano Michel MacNeil foi o responsável pela primeira apresentação do seminário. Ele trouxe dados exemplificando como a utilização de indicadores possibilitou o aumento da produtividade nos Estados Unidos. Segundo MacNeil, o objetivo da seleção de animais por meio de índices econômicos é aumentar a renda dos produtores, sendo que cada característica melhorada tem um impacto diferente no resultado obtido pela propriedade.

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    A parceria entre MacNeil, Embrapa e Angus tem como objetivo a incorporação de novos índices no programa de melhoramento genético da raça no Brasil. Dentre esses índices, destaca-se o desenvolvimento de um índice bioeconômico que impactará a seleção dos reprodutores. Esse índice levará em consideração fatores como contagem de carrapatos, valores de carcaça, requerimentos nutricionais dos rebanhos, eficiência alimentar e emissão de metano. Sua disponibilização será realizada em forma de DEPs (Diferença Esperada na Progênie), que serão agregados aos sumários da raça, aumentando, assim, o leque de ferramentas oferecido aos produtores para a seleção adequada dos animais.

    A avaliação comparativa de propriedades de pecuária no Rio Grande do Sul

    O professor Ricardo Oaigen, da Unipampa, apresentou o trabalho desenvolvido por ele e sua equipe, que visa a avaliação comparativa de propriedades de pecuária no estado do Rio Grande do Sul. Esse trabalho é realizado pelo Grupo de Trabalho Pecuária do Amanhã (GPTA), que utiliza ferramentas de benchmarketing para disponibilizar aos produtores informações que contribuam para a melhoria da gestão e lucratividade das propriedades.

    Patrocinadores

    Atualmente, o GPTA trabalha com 20 propriedades e coleta dados de 34 indicadores agrupados em quatro grupos: reprodução, sistemas de produção, recursos humanos e financeiros. O benchmarketing permite a comparação entre empresas do mesmo ramo, e, por meio da coleta de informações ao longo do tempo, o GPTA possui um banco de dados robusto que contribui para a profissionalização dos empreendimentos rurais de pecuária.

    A seleção para eficiência de produção de bovinos com auxílio da genômica

    O pesquisador Gabriel Campos, diretor da BioData, apresentou a última palestra do seminário, abordando a seleção para a eficiência de produção de bovinos com auxílio da genômica. Ele destacou que a genômica pode contribuir para acelerar os ganhos genéticos em características como a eficiência alimentar dos animais.

    A eficiência alimentar é uma característica complexa, com diversos processos biológicos envolvidos e uma base genética complexa. Nesse sentido, o uso da genômica e de marcadores moleculares pode acelerar o ganho genético e obter maior acurácia no processo. Campos ainda mencionou um novo projeto em que está envolvido, que visa à avaliação genética para longevidade.

    Conclusão

    Após as palestras, foi realizada uma mesa redonda mediada pelo chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso. O debate foi considerado importante para avaliar novas características a serem consideradas na seleção de animais no programa de melhoramento genético da raça Angus. A utilização de mais índices para essa seleção é tida como um passo importante para o progresso genético da raça como um todo, segundo Mateus Pivato, gerente de fomento da Angus.

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    Sumário

    1. Desenvolvimento e utilização de índices bioeconômicos

    1.1 Apresentação do pesquisador Michel MacNeil

    1.2 Objetivo da seleção de animais a partir de índices econômicos

    1.3 Índice bioeconômicos em desenvolvimento

    2. Avaliação comparativa de propriedades de pecuária

    2.1 Apresentação do professor Ricardo Oaigen

    2.2 Utilização de ferramentas de benchmarketing

    3. Seleção para a eficiência de produção de bovinos com auxílio da genômica

    3.1 Palestra do pesquisador Gabriel Campos

    3.2 Importância da eficiência alimentar dos animais

    3.3 Projeto de avaliação genética para longevidade

    4. Mesa redonda e considerações finais

    4.1 Debates sobre novas características de seleção de animais

    4.2 Utilização de mais índices para o progresso genético da raça Angus

    Em seminário realizado nesta quarta-feira (01/11), foi discutido o desenvolvimento e a utilização de índices bioeconômicos visando a seleção de animais para o melhoramento genético da raça Angus. O evento, promovido pela Embrapa Pecuária Sul, Associação Brasileira de Angus e Universidade Federal do Pampa (Unipampa), foi realizado de forma híbrida, sendo a parte presencial na sede da Embrapa em Bagé (RS) e virtual por meio dos canais da Embrapa e da Angus no Youtube. A primeira apresentação foi feita pelo pesquisador norte-americano Michel MacNeil, considerado um dos maiores especialistas do mundo em melhoramento genético de bovinos. O pesquisador apresentou dados exemplificando como a utilização de indicadores possibilitaram o aumento da produtividade nos Estados Unidos. Segundo MacNeil, o objetivo da seleção de animais a partir de índices econômicos é aumentar a renda do produtor e cada característica melhorada tem um impacto diferente no resultado obtido pela propriedade. O pesquisador também falou do trabalho que está realizando no Brasil, em conjunto com a Embrapa e a Angus, e que visa a incorporação de novos índices no programa de melhoramento genético da raça no país. Nesse sentido está sendo desenvolvido um índice bioeconômicos que poderá ter impacto econômico na seleção dos reprodutores, como contagem de carrapatos, valores de carcaça, requerimentos nutricionais dos rebanhos, eficiência alimentar e emissão de metano. O objetivo é disponibilizar esse índice em forma de DEPs (Diferença Esperada na Progênie) que será agregado aos sumários da raça, aumentando o número de ferramentas para a seleção da raça oferecida ao produtor. Já o professor da Unipampa, Ricardo Oaigen falou sobre o trabalho que ele e equipe realizam visando a avaliação comparativa de propriedades de pecuária no estado do Rio Grande do Sul. Segundo o professor, o Grupo de Trabalho Pecuária do Amanhã (GPTA), criado há oito anos, utiliza ferramentas de benchmarketing para disponibilizar aos produtores informações que contribuam para a melhoria da gestão da propriedade e também da lucratividade com a atividade. Segundo ele, fazem parte desse trabalho 20 propriedades e são coletados dados de 34 indicadores agrupados em quatro grupos: reprodução, sistemas de produção, recursos humanos e financeiros. “O benchmarketing possibilita a comparação de empresas de um mesmo ramo, e como estamos coletando informações há bastante tempo, já temos um banco de dados robusto para contribuir com a profissionalização dos empreendimentos rurais de pecuária”, ressaltou. A última palestra do seminário foi apresentada pelo pesquisador Gabriel Campos, diretor da BioData, que abordou a seleção para a eficiência de produção de bovinos com auxílio da genômica. De acordo com ele, uma das características em que a genômica pode contribuir para acelerar os ganhos genéticos é a eficiência alimentar dos animais. “A eficiência alimentar é uma característica que tem muitos processos biológicos envolvidos e com uma base genética complexa”. Nesse sentido, o uso da genômica e de marcadores moleculares pode ser uma forma de acelerar o ganho genético e obter maior acurácia no processo. Campos falou ainda de um novo projeto que está envolvido e que visa a avaliação genética para longevidade. Após a palestra, foi realizada uma mesa redonda, mediada pelo chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso. Para o pesquisador, o debate é importante para a avaliação de novas características para a seleção de animais no programa de melhoramento genético da raça. Já Mateus Pivato, gerente de fomento da Angus, destacou que a utilização de mais índices para a seleção de animais é um passo importante para o progresso genético da raça como um todo.

    ​Em seminário realizado nesta quarta-feira (01/11), foi discutido o desenvolvimento e a utilização de índices bioeconômicos visando a seleção de animais para o melhoramento genético da raça Angus. O evento, promovido pela Embrapa Pecuária Sul, Associação Brasileira de Angus e Universidade Federal do Pampa (Unipampa), foi realizado de forma híbrida, sendo a parte presencial na sede da Embrapa em Bagé (RS) e virtual por meio dos canais da Embrapa e da Angus no Youtube.

    ​A primeira apresentação foi feita pelo pesquisador norte-americano Michel MacNeil, considerado um dos maiores especialistas do mundo em melhoramento genético de bovinos. O pesquisador apresentou dados exemplificando como a utilização de indicadores possibilitaram o aumento da produtividade nos Estados Unidos.

    Segundo MacNeil, o objetivo da seleção de animais a partir de índices econômicos é aumentar a renda do produtor e cada característica melhorada tem um impacto diferente no resultado obtido pela propriedade. ​O pesquisador também falou do trabalho que está realizando no Brasil, em conjunto com a Embrapa e a Angus, e que visa a incorporação de novos índices no programa de melhoramento genético da raça no país.

    Nesse sentido está sendo desenvolvido um índice bioeconômicos que poderá ter impacto econômico na seleção dos reprodutores, como contagem de carrapatos, valores de carcaça, requerimentos nutricionais dos rebanhos, eficiência alimentar e emissão de metano. O objetivo é disponibilizar esse índice em forma de DEPs (Diferença Esperada na Progênie) que será agregado aos sumários da raça, aumentando o número de ferramentas para a seleção da raça oferecida ao produtor.

    ​Já o professor da Unipampa, Ricardo Oaigen falou sobre o trabalho que ele e equipe realizam visando a avaliação comparativa de propriedades de pecuária no estado do Rio Grande do Sul. Segundo o professor, o Grupo de Trabalho Pecuária do Amanhã (GPTA), criado há oito anos, utiliza ferramentas de benchmarketing para disponibilizar aos produtores informações que contribuam para a melhoria da gestão da propriedade e também da lucratividade com a atividade.

    Segundo ele, fazem parte desse trabalho 20 propriedades e são coletados dados de 34 indicadores agrupados em quatro grupos: reprodução, sistemas de produção, recursos humanos e financeiros. “O benchmarketing possibilita a comparação de empresas de um mesmo ramo, e como estamos coletando informações há bastante tempo, já temos um banco de dados robusto para contribuir com a profissionalização dos empreendimentos rurais de pecuária”, ressaltou.

    ​A última palestra do seminário foi apresentada pelo pesquisador Gabriel Campos, diretor da BioData, que abordou a seleção para a eficiência de produção de bovinos com auxílio da genômica. De acordo com ele, uma das características em que a genômica pode contribuir para acelerar os ganhos genéticos é a eficiência alimentar dos animais.

    “A eficiência alimentar é uma característica que tem muitos processos biológicos envolvidos e com uma base genética complexa”. Nesse sentido, o uso da genômica e de marcadores moleculares pode ser uma forma de acelerar o ganho genético e obter maior acurácia no processo. Campos falou ainda de um novo projeto que está envolvido e que visa a avaliação genética para longevidade.

    ​Após a palestra, foi realizada uma mesa redonda, mediada pelo chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso. Para o pesquisador, o debate é importante para a avaliação de novas características para a seleção de animais no programa de melhoramento genético da raça. Já Mateus Pivato, gerente de fomento da Angus, destacou que a utilização de mais índices para a seleção de animais é um passo importante para o progresso genético da raça como um todo.

    Em seminário realizado no dia 1º de novembro, foi discutido o desenvolvimento e a utilização de índices bioeconômicos visando a seleção de animais para o melhoramento genético da raça Angus. O evento foi promovido pela Embrapa Pecuária Sul, Associação Brasileira de Angus e Universidade Federal do Pampa (Unipampa) de forma híbrida, com parte presencial na sede da Embrapa em Bagé (RS) e parte virtual através dos canais da Embrapa e da Angus no Youtube.

    A primeira apresentação foi feita pelo pesquisador norte-americano Michel MacNeil, considerado um dos maiores especialistas em melhoramento genético de bovinos. MacNeil apresentou dados que exemplificaram como a utilização de indicadores possibilitou o aumento da produtividade nos Estados Unidos. Segundo ele, o objetivo da seleção de animais a partir de índices econômicos é aumentar a renda do produtor, e cada característica melhorada tem um impacto diferente no resultado obtido pela propriedade. MacNeil também falou sobre o trabalho que está sendo realizado no Brasil em colaboração com a Embrapa e a Angus, que tem como objetivo incorporar novos índices no programa de melhoramento genético da raça.

    Dentre os índices bioeconômicos em desenvolvimento que poderão impactar na seleção dos reprodutores, destacam-se a contagem de carrapatos, valores de carcaça, requerimentos nutricionais dos rebanhos, eficiência alimentar e emissão de metano. A intenção é disponibilizar esses índices em forma de DEPs (Diferença Esperada na Progênie), que serão agregados aos sumários da raça, aumentando assim as ferramentas disponíveis para a seleção dos animais oferecida ao produtor.

    Em seguida, o professor da Unipampa, Ricardo Oaigen, falou sobre o trabalho que ele e sua equipe realizam com a avaliação comparativa de propriedades de pecuária no estado do Rio Grande do Sul. O Grupo de Trabalho Pecuária do Amanhã (GPTA), criado há oito anos, utiliza ferramentas de benchmarketing para fornecer aos produtores informações que contribuam para a melhoria da gestão das propriedades e para aumentar a lucratividade com a atividade. Esse trabalho envolve 20 propriedades e a coleta de dados de 34 indicadores agrupados em quatro grupos: reprodução, sistemas de produção, recursos humanos e financeiros. O benchmarketing possibilita a comparação de empresas do mesmo ramo, e, como eles coletam informações há bastante tempo, já possuem um banco de dados robusto que contribui para a profissionalização dos empreendimentos rurais de pecuária.

    Gabriel Campos, diretor da BioData, foi responsável pela última palestra do seminário. Ele abordou a seleção para a eficiência de produção de bovinos com auxílio da genômica. Segundo Campos, a genômica pode contribuir para acelerar os ganhos genéticos, principalmente em relação à eficiência alimentar dos animais, que possui processos biológicos complexos e uma base genética complexa. O uso da genômica e de marcadores moleculares pode ser uma forma de acelerar o ganho genético e obter uma maior acurácia no processo. Campos também mencionou um novo projeto que está envolvido, que visa a avaliação genética para longevidade.

    Após as apresentações, foi realizada uma mesa redonda, mediada pelo chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso. O debate foi considerado importante para a avaliação de novas características de seleção de animais no programa de melhoramento genético da raça. Mateus Pivato, gerente de fomento da Angus, destacou que a utilização de mais índices para a seleção de animais é um passo importante para o progresso genético da raça como um todo.

    Neste seminário, foi discutido o desenvolvimento e a utilização de índices bioeconômicos para a seleção de animais da raça Angus visando o melhoramento genético. O evento aconteceu de forma híbrida, com parte presencial e parte virtual, e contou com a participação de especialistas renomados na área.

    O pesquisador norte-americano Michel MacNeil apresentou dados que comprovaram como a utilização de indicadores ajudou a aumentar a produtividade nos Estados Unidos. Ele ressaltou que a seleção de animais com base em índices econômicos tem o objetivo de aumentar a renda do produtor, sendo que cada característica melhorada gera um impacto distinto nos resultados da propriedade. MacNeil também mencionou o trabalho que está sendo feito no Brasil em parceria com a Embrapa e a Angus, com o intuito de incorporar novos índices ao programa de melhoramento genético da raça.

    Dentre os índices bioeconômicos em desenvolvimento, destacam-se a contagem de carrapatos, valores de carcaça, requerimentos nutricionais dos rebanhos, eficiência alimentar e emissão de metano. A ideia é disponibilizar esses índices como Diferenças Esperadas na Progênie (DEPs), que serão agregados aos sumários da raça, proporcionando mais ferramentas para a seleção de animais oferecida ao produtor.

    O professor Ricardo Oaigen, da Unipampa, apresentou o trabalho do Grupo de Trabalho Pecuária do Amanhã (GPTA), que utiliza ferramentas de benchmarketing para fornecer aos produtores informações que auxiliem na gestão das propriedades e na lucratividade da atividade pecuária. Esse trabalho envolve a comparação de 20 propriedades e a coleta de dados de 34 indicadores agrupados em quatro grupos: reprodução, sistemas de produção, recursos humanos e financeiros. O objetivo é contribuir para a profissionalização dos empreendimentos rurais de pecuária por meio de um banco de dados robusto e informações de qualidade.

    Na última palestra do seminário, Gabriel Campos, diretor da BioData, abordou a seleção para a eficiência de produção de bovinos com a ajuda da genômica. Ele explicou que a eficiência alimentar é uma característica complexa, com vários processos biológicos envolvidos e uma base genética complexa. A genômica e os marcadores moleculares podem acelerar o ganho genético e proporcionar maior acurácia no processo. Campos também mencionou um novo projeto em andamento, que tem como objetivo a avaliação genética para longevidade.

    Após as palestras, foi realizada uma mesa redonda, moderada por Fernando Cardoso, chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul. O debate teve como objetivo avaliar novas características para a seleção de animais no programa de melhoramento genético da raça. Mateus Pivato, gerente de fomento da Angus, ressaltou a importância de utilizar mais índices para a seleção de animais, visando o progresso genético da raça como um todo.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Em um seminário realizado nesta quarta-feira (01/11), foram discutidos o desenvolvimento e a utilização de índices bioeconômicos para a seleção de animais visando o melhoramento genético da raça Angus. O evento, promovido pela Embrapa Pecuária Sul, Associação Brasileira de Angus e Universidade Federal do Pampa (Unipampa), ocorreu de forma híbrida, com parte presencial e parte virtual.

    A primeira apresentação do seminário foi feita pelo pesquisador norte-americano Michel MacNeil, um dos maiores especialistas do mundo em melhoramento genético de bovinos. Ele apresentou dados que exemplificaram como a utilização de indicadores possibilitou o aumento da produtividade nos Estados Unidos.

    Segundo MacNeil, o objetivo da seleção de animais baseada em índices econômicos é aumentar a renda do produtor, sendo que cada característica melhorada tem um impacto diferente no resultado obtido pela propriedade. Ele também falou do trabalho que está realizando no Brasil, em parceria com a Embrapa e a Angus, para a incorporação de novos índices no programa de melhoramento genético da raça.

    Um dos índices sendo desenvolvido é o bioeconômico, que poderá ter impacto na seleção dos reprodutores. Esse índice leva em consideração características como contagem de carrapatos, valores de carcaça, requerimentos nutricionais dos rebanhos, eficiência alimentar e emissão de metano. O objetivo é disponibilizar esse índice em forma de DEPs (Diferença Esperada na Progênie), que serão agregados aos sumários da raça, aumentando as ferramentas disponíveis para a seleção oferecida ao produtor.

    O professor da Unipampa, Ricardo Oaigen, também apresentou seu trabalho no seminário. Ele e sua equipe trabalham na avaliação comparativa de propriedades de pecuária no estado do Rio Grande do Sul. Utilizando ferramentas de benchmarketing, eles disponibilizam informações para os produtores que contribuam para a melhoria da gestão da propriedade e da lucratividade com a atividade. Esse trabalho inclui a coleta de dados de 34 indicadores agrupados em quatro grupos: reprodução, sistemas de produção, recursos humanos e financeiros.

    A última palestra do seminário foi realizada pelo pesquisador Gabriel Campos, diretor da BioData, que abordou a seleção para a eficiência de produção de bovinos com auxílio da genômica. Segundo ele, a genômica pode contribuir para acelerar os ganhos genéticos em características como a eficiência alimentar dos animais. O uso de marcadores moleculares pode ser uma forma de acelerar o ganho genético e obter maior precisão no processo. Campos também falou sobre um novo projeto que visa a avaliação genética para longevidade.

    Após as palestras, foi realizada uma mesa redonda, mediada pelo chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso. Para o pesquisador, o debate é importante para avaliar novas características para a seleção de animais no programa de melhoramento genético da raça. Já Mateus Pivato, gerente de fomento da Angus, destacou a importância da utilização de mais índices para a seleção de animais no progresso genético da raça como um todo.

    Perguntas e Respostas

    1. Qual foi a primeira apresentação do seminário?

    A primeira apresentação foi feita pelo pesquisador norte-americano Michel MacNeil.

    2. O que foi discutido durante o seminário?

    O seminário discutiu o desenvolvimento e a utilização de índices bioeconômicos para a seleção de animais visando o melhoramento genético da raça Angus.

    3. Quais são as características levadas em consideração no índice bioeconômico?

    No índice bioeconômico, são levadas em consideração características como contagem de carrapatos, valores de carcaça, requerimentos nutricionais dos rebanhos, eficiência alimentar e emissão de metano.

    4. O que é benchmarketing?

    Benchmarketing é a comparação de empresas de um mesmo ramo, com o objetivo de melhorar a gestão e a lucratividade da propriedade.

    5. Como a genômica pode contribuir para acelerar os ganhos genéticos em bovinos?

    A genômica pode contribuir acelerando os ganhos genéticos em características como a eficiência alimentar dos animais por meio do uso de marcadores moleculares e do estudo de processos biológicos complexos.

    Em seminário realizado nesta quarta-feira (01/11), foi discutido o desenvolvimento e a utilização de índices bioeconômicos visando a seleção de animais para o melhoramento genético da raça Angus. O evento, promovido pela Embrapa Pecuária Sul, Associação Brasileira de Angus e Universidade Federal do Pampa (Unipampa), foi realizado de forma híbrida, sendo a parte presencial na sede da Embrapa em Bagé (RS) e virtual por meio dos canais da Embrapa e da Angus no Youtube. A primeira apresentação foi feita pelo pesquisador norte-americano Michel MacNeil, considerado um dos maiores especialistas do mundo em melhoramento genético de bovinos. O pesquisador apresentou dados exemplificando como a utilização de indicadores possibilitaram o aumento da produtividade nos Estados Unidos. Segundo MacNeil, o objetivo da seleção de animais a partir de índices econômicos é aumentar a renda do produtor e cada característica melhorada tem um impacto diferente no resultado obtido pela propriedade. O pesquisador também falou do trabalho que está realizando no Brasil, em conjunto com a Embrapa e a Angus, e que visa a incorporação de novos índices no programa de melhoramento genético da raça no país. Nesse sentido está sendo desenvolvido um índice bioeconômicos que poderá ter impacto econômico na seleção dos reprodutores, como contagem de carrapatos, valores de carcaça, requerimentos nutricionais dos rebanhos, eficiência alimentar e emissão de metano. O objetivo é disponibilizar esse índice em forma de DEPs (Diferença Esperada na Progênie) que será agregado aos sumários da raça, aumentando o número de ferramentas para a seleção da raça oferecida ao produtor. Já o professor da Unipampa, Ricardo Oaigen falou sobre o trabalho que ele e equipe realizam visando a avaliação comparativa de propriedades de pecuária no estado do Rio Grande do Sul. Segundo o professor, o Grupo de Trabalho Pecuária do Amanhã (GPTA), criado há oito anos, utiliza ferramentas de benchmarketing para disponibilizar aos produtores informações que contribuam para a melhoria da gestão da propriedade e também da lucratividade com a atividade. Segundo ele, fazem parte desse trabalho 20 propriedades e são coletados dados de 34 indicadores agrupados em quatro grupos: reprodução, sistemas de produção, recursos humanos e financeiros. “O benchmarketing possibilita a comparação de empresas de um mesmo ramo, e como estamos coletando informações há bastante tempo, já temos um banco de dados robusto para contribuir com a profissionalização dos empreendimentos rurais de pecuária”, ressaltou. A última palestra do seminário foi apresentada pelo pesquisador Gabriel Campos, diretor da BioData, que abordou a seleção para a eficiência de produção de bovinos com auxílio da genômica. De acordo com ele, uma das características em que a genômica pode contribuir para acelerar os ganhos genéticos é a eficiência alimentar dos animais. “A eficiência alimentar é uma característica que tem muitos processos biológicos envolvidos e com uma base genética complexa”. Nesse sentido, o uso

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