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“Sem o Brasil, o mundo vai passar fome”, diz Bolsonaro

    CompreRural.com

    O presidente também destacou a importância do produtor rural: “Seu trabalho, de domingo a domingo, de sol a sol, nos dá orgulho”. Confira abaixo!

    O presidente Jair Bolsonaro esteve na cidade de Santa Rosa, no interior do Rio Grande do Sul, onde participou da Feira Nacional da Soja (Fenasoja). Bolsonaro foi recebido por um motociclista de simpatizantes do município e, durante o evento, destacou a importância do trabalho do homem rural para o desenvolvimento do país.

    Maior feira multissetorial do RS, a Fenasoja é vista como um dos principais agentes de desenvolvimento da região, pois desempenha um papel preponderante na promoção de negócios, pesquisa e inovação. A feira também é uma importante porta de entrada para empresas que querem trazer seus empreendimentos e produtos para o noroeste do estado.

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    “A Fenasoja, berço da soja brasileira, é uma exposição de voluntários que mostra ao Brasil e ao mundo a força do homem do campo”, declarou. “Seu trabalho, de domingo a domingo, do nascer ao pôr do sol, nos enche de orgulho”.

    No discurso, o presidente também falou sobre a resiliência do agronegócio gaúcho, “que enfrentou obstáculos como a pandemia, a crise econômica e uma guerra do outro lado do mundo. Isso sem falar nos desafios locais, como seca e geada. Um exemplo disso é o trabalho que foi feito aqui no Berço Nacional da Soja”, acrescentou.

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    Na Fenasoja, Bolsonaro elogia produtores, fala sobre o MST e ataca Petrobras

    Outro destaque da fala de Bolsonaro foi o desembarque de 25 navios no país com milhares de toneladas de fertilizantes para abastecer a agricultura nacional. Segundo ele, o presidente da Organização Mundial do Comércio (OMC), o nigeriano Ngozi Okonjo-Iweal, reconheceu o papel do Brasil na segurança alimentar mundial. “Segundo ela, sem nosso país, o mundo passará fome”, disse ela.

    O presidente continuou seu discurso, falando da importância que o governo federal dá ao agronegócio. “Naquela época, buscávamos cada vez mais a titulação de terras no Brasil para evitar invasões do MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra]. Na titulação, trazemos para o nosso lado os humildes do interior que, no passado, fizeram parte do MST. Cada vez mais são cidadãos e trabalham lado a lado com os agricultores em suas propriedades”, diz.

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    O presidente também voltou a atacar a política de preços da Petrobras. “Eles sabem [a Petrobras] que o Brasil não pode mais tolerar um reajuste de combustível em uma empresa que fatura dezenas de bilhões de reais por ano às custas do nosso povo brasileiro”.

    Ainda durante sua permanência no parque, Jair Bolsonaro participou do ato simbólico do encerramento nacional da safra de soja, sendo Santa Rosa reconhecida como Berço Nacional do grão.

    Por fim, Bolsonaro também declarou sua intenção de continuar com a política de armas de seu governo. “A força de uma nação depende das Forças Armadas e também do conhecimento da população. Pessoas armadas nunca serão escravizadas”, concluiu.

    Após o discurso, o presidente visitou as colheitadeiras utilizadas nos campos. A região noroeste do estado é pioneira na fabricação desse equipamento, sendo responsável por 60% de toda a produção do país.

    Estátua em homenagem ao presidente Bolsonaro

    No monumento, o chefe do executivo federal aparece montado em um cavalo. A obra é do artista Arsênio John, de São Martinho (RS), e já está instalada no centro de exposições

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    Segundo a organização do evento, é um presente do artista, que se identifica com os valores de Bolsonaro. Segundo o presidente da Fenasoja, Elias Dallalba, o evento não recebe um presidente da República há 41 anos e, por isso, também presta essa homenagem.

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    A Fenasoja recebeu, em nove dias de evento, mais de 200 mil visitantes e espera mais 80 mil pessoas até o encerramento, neste domingo (8). A expectativa é um faturamento de R$ 1 bilhão em negócios, incluindo contratos que podem ser fechados mesmo quando a feira acabar.

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    Importante polo do agronegócio brasileiro, Santa Rosa foi a primeira cidade do país a cultivar soja comercialmente, em 1924.

    O evento também marcou o fim da safra de soja em todo o país. Para o presidente da Fenasoja, Elias Dallalba, o desempenho da safra foi satisfatório. “Até a nossa região do Rio Grande do Sul teve uma seca muito forte, perdemos quase 95% da nossa produção de soja, o restante do país ficou com números altos. O Brasil voltará a ter recorde de produção, superaremos o ano passado e novamente o Brasil será o maior produtor de soja do mundo”, declarou.

    Segundo Dellalba, a Fenasoja surgiu em 1966 e tornou-se referência no agronegócio, principalmente pelas características da região, com agricultura voltada para pequenas e médias propriedades. A área média por família não passa de 18 hectares no noroeste do estado.

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    Fonte: Noticias Agricolas