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Revitalize seu solo com Crotalária!

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Maximize a produtividade do seu canavial com o plantio de crotalárias

Benefícios agronômicos imbatíveis

Descubra como a crotalária pode revolucionar a renovação de canaviais

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

Sumário

1. Introdução à crotalária

2. Plantio da crotalária

3. Manejo de plantas daninhas

4. Manejo químico e mecânico

5. Incorporação da crotalária no solo


A crotalária tem capacidade de fixação de nitrogênio no solo que pode chegar a até 300 quilos por hectare, além de controlar nematoides

As crotalárias estão entre as principais culturas rotacionais utilizadas nas áreas de renovação de canaviais. Não oferecem ganhos econômicos como a soja e o amendoim, mas seus ganhos agronômicos são imbatíveis, têm capacidade de fixação de nitrogênio no solo que pode chegar a até 300 quilos por hectare, além de controlar nematoides.

O ideal é que o plantio da Crotalária ocorra entre outubro e novembro. O preparo de solo é o mesmo realizado para receber os toletes de cana. O plantio da semente pode ser em linha, feito com a máquina, ou a lanço, sendo que, nesse caso, é necessário que depois se incorpore a semente de forma leve e superficial.

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Com relação ao manejo de plantas daninhas, cada espécie tem suas particularidades. No caso da Crotalária. juncea, o uso de trifluralina é opcional, mas recomendável para as áreas com histórico de pastagens e de grande potencial de folhas estreitas. Já a Crotalária. spectabilis, por contar com uma fase inicial lenta, requer obrigatoriamente que a trifluralina seja utilizada para o controle de folhas estreitas.

Para o manejo, existem duas práticas usuais: o químico, voltado para as espécies C. ochroleuca e C. spectabilis; e o mecânico, com maior eficiência na C. juncea. Lembrando que, em qualquer um dos casos, esse processo deve ser feito sempre no pleno florescimento da planta.

O manejo químico consiste na dessecação da área com uso de herbicidas, sendo este o método com maior rendimento operacional e menor custo. Nas usinas, essa prática é feita com uso de uniportes, ou seja, equipamentos de grande porte, com barras de pulverização largas e que alcançam alta velocidade, proporcionando um grande rendimento para a aplicação. O manejo químico numa área de 2,5 mil ha, por exemplo, pode ser feito em poucos dias. Apesar dos custos do manejo químico ser um pouco mais elevados que os do manejo mecânico, é viável que as Crotalárias sejam utilizadas na renovação dos canaviais.

Já o manejo mecânico é realizado com outros tipos de equipamentos, como rolo faca, roçadeira, triturador (triton), grades niveladoras e tronco de madeira. Essa prática é indicada apenas para a Crotalária juncea, pois ela apresenta resistência ao controle químico. Isso acaba limitando o cultivo desta espécie, que dá bons resultados em áreas menores, devido ao baixo rendimento do manejo mecânico.

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Sobre a incorporação, ou não, dessa planta no solo após seu manejo, o pesquisar Denizart Bolonhezi, pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, explica que esse ato poderá fazer com que haja falhas na brotação da cana-de-açúcar. “A Crotalária pode chegar a 20 toneladas de matéria seca, sendo que incorporar isso numa camada de 30 cm de solo fará com que muito do material não se decomponha. Dessa forma, existe o risco de as gemas da cana entrarem em contato com bolsões de ar formados pelo resíduo vegetal, que acabarão impedindo a brotação.”

O pesquisador recomenda que o produtor ou usina conviva com esse material na entrelinha da cana, que inclusive ajudará a segurar umidade no solo.

Capacidade de fixação de nitrogênio da crotalária

A crotalária tem uma impressionante capacidade de fixação de nitrogênio no solo, podendo chegar a até 300 quilos por hectare. Além disso, essa cultura possui a habilidade de controlar nematoides, o que a torna uma opção agronômica imbatível em áreas de renovação de canaviais. Embora não traga os mesmos ganhos econômicos que a soja ou o amendoim, as vantagens agronômicas da crotalária a tornam uma escolha valiosa para os agricultores.

Época ideal para o plantio

O plantio da crotalária é mais indicado entre outubro e novembro, e o preparo do solo deve seguir os mesmos passos necessários para a plantação de cana. As sementes podem ser plantadas em linha, utilizando maquinaria, ou a lanço, embora neste caso seja importante incorporar levemente e superficialmente as sementes ao solo.

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Manejo de plantas daninhas

O manejo de plantas daninhas na crotalária requer atenção às particularidades de cada espécie. No caso da crotalária juncea, o uso de trifluralina pode ser opcional, porém é recomendável em áreas com histórico de pastagens e com alto potencial para o crescimento de folhas estreitas. Já a crotalária spectabilis, devido à sua fase inicial lenta, necessita do uso obrigatório de trifluralina para controlar folhas estreitas.

Práticas de manejo e dessecação

O manejo da crotalária pode ser realizado de duas maneiras principais: química ou mecânica, dependendo da espécie. Enquanto a dessecação química é eficaz para espécies como C. ochroleuca e C. spectabilis, a prática mecânica se mostra mais eficiente para a C. juncea. Independentemente do método escolhido, é fundamental realizar o manejo durante o pleno florescimento da planta.

A dessecação química envolve o uso de herbicidas e é o método com maior rendimento operacional e menor custo. Nas usinas, esta prática é realizada utilizando uniportes, máquinas de grande porte com barras de pulverização largas, alta velocidade e, portanto, ótimo rendimento na aplicação. Enquanto isso, o manejo mecânico é realizado com equipamentos como rolo faca, roçadeira, triturador (triton), grades niveladoras e tronco de madeira, sendo mais adequado para a Crotalária juncea.

Incorporação da crotalária no solo

Quanto à incorporação da crotalária no solo após o manejo, Denizart Bolonhezi, pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), aconselha a não realização desse ato, explicando que a grande quantidade de matéria seca da crotalária não se decompõe completamente quando incorporada a uma camada de 30 cm de solo. Isso pode resultar em falhas na brotação da cana-de-açúcar, já que as gemas da cana podem entrar em contato com bolsões de ar formados pelo resíduo vegetal, impedindo o processo de brotação. Por esse motivo, é recomendado que o produtor ou usina conviva com a matéria seca na entrelinha da cana, o que ajudará a reter a umidade no solo.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Perguntas e Respostas sobre Cultivo da Crotalária

Quais são os principais benefícios da crotalária no cultivo de cana-de-açúcar?

A crotalária tem a capacidade de fixação de nitrogênio no solo, chegando a 300 quilos por hectare, além de controlar nematoides.

Qual é o período ideal para o plantio da crotalária?

O plantio da crotalária deve ocorrer entre outubro e novembro.

Quais são as práticas de manejo mais comuns para a crotalária?

As práticas de manejo químico e mecânico são comuns, variando de acordo com a espécie de crotalária utilizada.

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Quais são as implicações de incorporar a crotalária no solo após seu manejo?

Incorporar a crotalária no solo pode impedir a brotação da cana-de-açúcar devido à decomposição incompleta do material vegetal.

Quais as recomendações para conviver com o material da crotalária na entrelinha da cana?

Recomenda-se que o produtor ou usina conviva com esse material na entrelinha da cana, o qual ajudará a segurar a umidade no solo.

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