Pular para o conteúdo

Resiliência hídrica: Moca ganha 1ª traço de crédito para melhorar gestão…

    Resiliencia hidrica Cafe ganha 1a linha de credito para melhorar

    Recurso chega a R$ 1,6 milhão e é o primeiro financiamento de impacto voltado para a resiliência hídrica da cafeicultura brasileira

    podcast

    Patrocinadores

    Resiliência hídrica: Moca ganha 1ª traço de crédito para melhorar gestão hídrica no Compacto Mineiro

    Dez cafeicultores do Compacto Mineiro terão chegada, a partir de agosto, a uma traço de crédito para enfrentar problemas de gestão hídrica na região. A traço, no valor de R$ 1,6 milhão, faz segmento de um projeto-piloto idealizado pela Rabo Foundation, braço do banco holandês RaboBank, pela Cofco International e pelo Consórcio Compacto das Águas (CCA), de Minas Gerais. Nascente é o primeiro financiamento de impacto focado na resiliência hídrica da cafeicultura brasileira.

    Patrocinadores

    Os produtores, com propriedades de até 160 hectares, poderão tomar empréstimos entre R$ 130 milénio e R$ 150 milénio, com juros de 9% ao ano. Em contrapartida, terão que executar indicadores estabelecidos pelo CCA de resiliência hídrica na propriedade e na bacia hidrográfica em que está localizada.

    Segundo a Instalação Rabo, a traço pró-água resiliência será implantada inicialmente na bacia hidrográfica do Rio Grande, no município de Serra do Salitre, onde há 171 fazendas de moca e 5.500 hectares plantados. Segundo diagnóstico realizado pelo Sebrae em 2020, 40% das APPs (Espaço de Preservação Permanente) da bacia precisam ser recuperadas.

    Entre os produtores que terão chegada à traço está Eduardo Lana, segunda geração de uma família que cultiva moca há 38 anos e produz na Serra do Salitre. Para ele, porquê o Compacto Mineiro é uma espaço marcada por um período pluviátil e sedento muito definido, o manejo dos recursos hídricos é exigência para a sobrevivência dos cafezais.

    Lana possui uma propriedade de 143 hectares com murado de 60% de nascentes dentro da herdade. “Fico de olho nas fontes. Temos dez hectares de moca em um terreno, onde já plantei uma mata para protegê-los”, conta.

    A traço de financiamento da resiliência hídrica terá duração de um ano-safra e repassará 85% do recurso aos produtores via Cédula de Resultado Rústico (CPR), título que garante a entrega da produção à Cofco, que é a fiadora da operação.

    Os outros 15% ficarão com o Consórcio para custear a orientação técnica ao longo do projeto estruturado pela consultoria Alimi Impact Ventures.

    Excremento virente e sementes

    Os produtores poderão usar os recursos para investir em economia de chuva com adubação virente, compra de sementes de vegetalidade para aspiração de chuva no solo e tecnologias de rega até o final do ano-safra (entre agosto e setembro de 2024).

    “O foco dessa traço de financiamento é o médio produtor que está espremido no meio, mas tem potencial de graduação para disseminar o impacto ambiental positivo ao pequeno produtor”, diz Angélica Rotondaro, sócia fundadora da Alimi.

    Segundo o responsável pela vinculação financeira, o projeto só foi provável devido à parceria das entidades, porque “uma vem com orientação técnica, outra com a compra e uma que avaliza o financiamento de cimalha impacto”.

    bom uso da chuva

    Lana, da Serra do Salitre, quer desenvolver ações para o bom uso da chuva, porquê a arborização e o uso de especiaria orgânico, já que “a produtividade cai por culpa das mudanças climáticas”. Com o recurso, ele pretende comprar sementes e produtos biológicos.

    Eder Serra, outro beneficiário, considera o crédito fundamental para reunir valor e conseguir melhorar os tratamentos do solo do moca e preservar a chuva. Ele pretende comprar sementes para cobertura do solo para tentar manter a vegetação nativa entre as fileiras de moca plantado.

    “A estratégia é manter a maior aspiração de chuva e não ter muita transpiração de calor do solo. Minha lavoura de moca arábica é de sequeiro e um gargalo que tivemos nos últimos três anos foi a falta de chuva, causando um grande déficit hídrico. Plantam demais”, explicou ao Valor o proprietário da herdade na Serra do Salitre.

    Outro libido é montar um sistema de rega para aproveitar as reservas de chuva na estação seca. Esse investimento, segundo ele, será pela segunda vez, caso o projeto seja renovado.

    Reconhecido porquê Denominação de Origem do moca, o Compacto Mineiro abrange 55 municípios, com produção média de seis milhões de sacas por safra. São 4.500 produtores espalhados por uma espaço de produção de 234 milénio hectares.

    Lygia Freire Cesar, gerente de programas da Instalação Rabo para a América Latina, afirma que, no Brasil, “o foco de atuação é o Compacto porque é um bioma ainda carente de investimentos de impacto e porque é fundamental do ponto de visão de fornecimento de chuva subterrânea e fornecimento de chuva”.

    Na opinião da Cofco International, o projeto acelerará a adoção de práticas de conservação pelos produtores de moca, tornando a cafeicultura mais resiliente no longo prazo. Para a secretária-executiva do CCA, Fabiane Sebaio, o projeto é uma forma de incentivar uma cultivação mais conservadora.

    Coração do Compacto Mineiro

    Nos municípios de Serra do Salitre e Patrocínio (MG), há características favoráveis ​​ao cultivo do moca devido ao clima, solo e altitude. A sazonalidade do clima contribui para o desenvolvimento de grãos de subida qualidade, com bom texto de açúcar e acidez equilibrada, porquê afirmam os produtores.

    A região é conhecida por adotar boas práticas agrícolas e por ter iniciado investimentos na implantação de sistemas de rega e na utilização de métodos de secagem de grãos mais sustentáveis. A produção de moca nessas duas cidades mineiras tem contribuído para a consolidação do Compacto Mineiro porquê região produtora de cafés especiais reconhecidos mundialmente.

    técnicas de gestão

    Rega: Devido às estações distintas, sistemas de rega um pluviátil e outro sedento, por gotejamento ou aspersão auxiliam no manejo da lavoura cafeeira

    Sementes de cobertura: A utilização de sementes de vegetalidade de cobertura, porquê rabanete e trigo-sarraceno, quando plantadas nas entrelinhas das lavouras de moca, ajuda a manter o solo nutritivo e, portanto, com eficiente aspiração de chuva.

    Árvores nativas: Florestas de espécies nativas podem ser plantadas ou mantidas para ajudar a manter as temperaturas do microclima gerado em uma lavoura de moca, contribuindo para a fixação de chuva e nutrientes no solo.

    Nascentes: A preservação de nascentes e matas ciliares é necessária para enfrentar variações e choques relacionados ao fornecimento de chuva e regulação do ciclo hidrológico.

    Socalcos: Além da cobertura vegetal, as técnicas de socalcos e as experiências compartilhadas entre os cafezais auxiliam na infiltração da chuva no solo e na recarga dos aquíferos.

    Fonte: Noticias Agricolas